Antes de mais, temos que compreender a relação que existe entre Daniel 11.45 de Daniel 12.1. Assim, - Daniel 11.45 – faz referência a duas etapas, a saber: 1ª- quando o rei do Norte arma as tendas do seu palácio entre o mar Mediterrâneo e o monte santo e glorioso, ou seja, a mesma coisa que: a) O vale de Meguido; b) O vale de Hamom-Gogue; c) O vale de Jeosafá; O vale de Jizreel. Todos estes lugares são importantes, mas no cumprimento da profecia, o importante é o significado dos nomes, visto que os acontecimentos finais serão de amplitude mundial. Na verdade, tal como refere o texto do livro do Apocalipse: - “E os congregaram no lugar que, em hebreu, se chama Armagedom” – Apocalipse 16.16. A ênfase é o significado do nome em hebreu e não o lugar em si mesmo: HAR (monte) - MAGEDON (Meguido).
Não existe, geograficamente falando, este monte, visto que – Meguido – ao contrário do que é afirmado, é um vale! Mas, como os filhos de Deus estão no monte de Sião – que representa o governo de Deus – de igual modo, o Seu opositor – Babilónia – deverá ser representado por um monte – Monte de Meguido. Assim sendo, temos por analogia: Monte de Sião = Monte de Salvação e Monte de Meguido = Monte do corte, abate. 2ª- quando este poder – o rei do Norte - chega ao seu fim sem ter ninguém para o ajudar.
Na progressão do texto, apercebemo-nos que Daniel 12.1 também tem duas etapas: 1ª- “E naquele tempo se levantará Miguel (…)”. E, em que tempo acontecerá isto? Esta frase corresponde à primeira ou à segunda fase do versículo anterior – Daniel 11.45? Quando Miguel se levanta Babilónia ainda não caiu. A seguir ao levantamento de Miguel vem o período conhecido como – Tempo de Angústia. E o que o caracterizará? Este tempo será motivado pelo comportamento do rei do Norte, visto que este irá estender o seu palácio até Jerusalém com o intento de a destruir, espiritualmente falando. Assim sendo, o – levantamento de Miguel – corresponde ao tempo em que o rei do Norte estender as tendas do seu palácio, pronto a atacar Jerusalém. 2ª- “mas, naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro” – Daniel 12.1b – corresponde à segunda fase do versículo anterior, ou seja, que o povo de Deus será libertado, quando para o rei do Norte - “virá o seu fim (…)” – Daniel 11.45b. Isto quer dizer que a libertação do povo de Deus coincide com o final do reinado desta personagem sinistra – o rei do Norte.
Como vimos – Daniel 11.45 – mostra-nos dois períodos da existência do rei do Norte. E Daniel 12.1, de igual modo, mostra-nos as mesmas duas fases, ou seja quando o rei do Norte se preparar para montar as suas tendas, Miguel levanta-se para dizer que o reinado deste terminou; que Ele reinaria a seguir. De seguida, vem - o Tempo de Angústia – e, à medida que este se vai concluindo, nas últimas pragas (a 6ª e a 7ª), vai-se aproximando, para o rei do Norte o seu fim, sem que ninguém o possa ajudar, pois: 1- os “reis da terra” o abandonarão (Babilónia/a prostituta (Apocalipse 17.16); 2- os comerciantes a abandonarão (Apocalipse 18.11); 3- as águas levantam-se contra ela (Apocalipse 16.12). E quando tudo isto acontecer, o povo de Deus é, finalmente, libertado deste poder opressivo.
- V.1a- “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve; (…)” .
Aqui é referido que “se levantará Miguel”. A palavra “levantar” corresponde à palavra hebraica “Amad”.343 Esta palavra encontramo-la, anteriormente, neste mesmo livro, e esta comporta a conotação de um rei que anula um outro, para que, por sua vez, possa reinar. Numa palavra - um rei que substitui o anterior – cf. Daniel 8.22,23,25; 11.2,3,14,20,21. E onde podemos ver a aplicação desta palavra de uma forma enfática, é no texto de Daniel 11.2: - “(…): Eis que se levantarão três reis na Pérsia (…)”. O significado da palavra aqui empregue – “levantarão” – é o de “governarão três reis”. Portanto – levantar-se – é o mesmo que dizer: começar a reinar. Quando se fechar a - Porta da Graça - na verdade, como estará este pobre mundo governado por Satanás? Segundo a Palavra de Deus, este estará um verdadeiro caos de perseguição ao povo remanescente de Deus. Mas, quando Miguel se levantar, este gesto significa que Satanás será destituído do seu trono, do seu governo sobre este pobre e sinistro mundo que vai de mal a pior, onde se engana e se é enganado. Miguel assumirá todo o controlo, no cumprimento da Sua promessa – João 14.1-3 – para restaurar todas as coisas. Pois todos compreenderão e aceitarão que foi um tremendo erro pensar que Satanás implementaria uma forma melhor de governo do que a de Deus. No Tempo de Angústia ver-se-á, claramente, que tipo de governo que teria sido se Satanás continuasse a governar. Poder-se-á imaginar todo o Universo governado por semelhante criatura?! É por esta razão que Deus permite que o mal continue para que possamos ver os seus resultados. Para que não caiamos, de novo, na tentação de um outro alguém que diga: - se fosse eu governaria melhor do que Deus. As minhas leis seriam mais justas, haveria mais liberdade. Assim, o Universo ficará, para sempre, vacinado.
Ouve-se falar de uma hipotética – Nova Ordem Mundial. Como veremos mais a baixo, que mais não é do que uma desilusão assente em falsas premissas meramente humanas, falíveis e efémeras. Esta tentativa, não é mais do que uma derradeira tentativa para ressuscitar a – Velha Desordem Mundial. Este
anseio, tão antigo, foi originado no episódio bíblico conhecido por – Torre de Babel – Génesis 11.1-9. Poder-se-á imaginar todo o Universo governado por semelhante criatura?! É por esta razão que Deus ainda permite que o Mal continue para que a humanidade, todo o Universo, o possa ver em toda a sua plenitude, assim como o cortejo de miséria e dor a ele associado – a morte. Tal como a Palavra de Deus claramente o indica, a determinado momento, ainda no futuro não muito longínquo, cumprir-se-á muita coisa, entre as quais – a morte definitiva da morte: - (v.54)- “(…), então cumprir-se-á a palavra que está escrita:344 Tragada foi a morte na vitória. (55)- Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte a tua vitória?” – I Coríntios 15. Na verdade, a vitória está alcançada na cruz do Calvário – “(…) para que, pela morte (de Cristo) aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo” – Hebreus 4.14. 345 Nesta fase da história deste planeta, todos reconhecerão a equidade do governo de Deus – o Criador.
A seguir, encontramos a palavra - “príncipe”. Este levantar-se-á “pelos filhos do teu povo”, ou melhor, levantar-se-á “em favor de”. Quer dizer que, antes, todos estavam contra o Seu povo. Agora, Deus levanta-se em favor de todos os Seus para fazer justiça. A seguir encontramos a expressão “filhos do teu povo”. A quem está Deus a falar? Claro, a Daniel. Deus lhe estava a assegurar que protegeria os filhos do povo de Daniel, ou seja, o Israel carnal e não o espiritual, pois em Daniel 9.24 fala de Israel literal. Mas agora temos um grande problema: - é que nós não somos israelitas! Mas, afinal, quem é Israel? Mas, é preciso que saibamos, neste contexto profético, quem é, verdadeiramente o Israel de Deus. Será o povo carnal e circunscrito à Palestina? Continuamos a pensar que não. Mas, este povo, o verdadeiro povo de Deus – o Israel espiritual – é aquele que é constituído por toda a Igreja de Deus ao redor do mundo. Se dúvidas existirem, vejamos o que escreve S. Paulo: 1º- na carta aos Romanos: - (v.28)- Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que ó é exteriormente, na carne. (29)- Mas, é judeu o que o é no interior; e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” – Romanos 2; 2º- e ainda: - (v.6)- “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; (7)- Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas, em Isaque será chamada será chamada a tua descendência. (8)- Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendentes” – Romanos 9. 3º- na carta aos Gálatas: - (v.27)- “Porque, todos quantos fostes baptizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. (28)- Nisto não há judeu, nem grego, não há servo, nem livre; não há macho, nem fêmea porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (29)- E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa” – Gálatas 3. Na verdade, S. Paulo não podia ser mais claro. Por outro lado, como é que Israel carnal poderia obter as promessas centralizadas em Cristo se, não acredita n’Ele nem O aceita!? Seria um
verdadeiro absurdo, convenhamos. Assim, como estes acontecimentos aqui descritos no livro do profeta Daniel apontam para o final da história desta terra, tudo isto está relacionado, obviamente, com o Israel espiritual – a Igreja de Cristo – e nunca com o carnal. Por outro lado, ser o povo de Deus é uma conquista, uma mudança de vida, uma aceitação de Cristo e nunca devido a um nascimento meramente geográfico – nascido em Israel – tal como o disse, magistralmente, S. Paulo!
O Tempo de Angústia
Este tema faz-nos mergulhar no livro do Génesis 32.1-32, visto tratar-se de um capítulo que aborda a tempo da Angústia de Jacob. Quando Esaú, seu irmão vinha para destruí-lo, aniquilá-lo. Jacob irá lutar com uma entidade celeste. É o mesmo retrato do Tempo de Angústia, lutando com Cristo, dizendo como Jacob: - “Não te deixarei ir, se me não abençoares” – v.26. – até que tenhamos a certeza que nos protegerás totalmente dos nossos inimigos.
Ao longo do desenvolvimento do texto - Génesis 32.1-32 – encontramos a luta de Jacob com uma personagem celeste que lhe aparece (v. 24-29), quando, naquela noite, antes do encontro com o seu irmão, Jacob encontra-se, finalmente, consigo mesmo (v.24a). É nesta luta com aquela personagem divina, celeste (v.24b), que o patriarca, segundo o texto, sai vencedor – v. 28! Jacob, depois de ter vencido, eis que recebe um bonito prémio, ou seja: - (v.27)- “E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacob. (28)- Então disse: Não se chamará mais o teu nome Jacob, mas Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste” – Génesis 32. Jacob receberá, depois de ter vencido – um novo nome. Receberá, de igual forma, o remanescente, um novo nome? Para sabermos a resposta, basta para o efeito ver o que o profeta Isaías nos dá a conhecer: - “(…); e a seus servos chamará por outro nome” – Isaías 65.15. O mesmo se passará com o remanescente no final da história desta terra. Este apegar-se-á, lutará com Deus até ter a certeza, tal como Jacob, de que o Senhor o abençoará.346 O profeta Jeremias faz menção deste episódio catapultando-o para o futuro, o tempo que nos ocupa no contexto de Daniel: - “Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacob; ele, porém, será livrado dela” – Jeremias 30.7: aqui o profeta aplica o episódio de Jacob aos últimos dias desta Terra.
Neste - Tempo de Angústia - tudo estará em verdadeira convulsão. No livro dos Salmos aborda o tema Jerusalém – refúgio, segurança - em oposição à tempestade que se passa no seu exterior: - (v.1)- “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. (2)- Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. (3)- Ainda que as águas rujam e se perturbem; ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (4)- Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. (5)- Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã. (6)- As nações se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu. (7)- O Senhor dos Exércitos está connosco; o Deus de Jacob é o nosso refúgio. (8)- Vinde, contemplai as obras do Senhor; que desolações tem feito na terra! (9)- Ele faz César as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo. (10)- Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações; serei exaltado sobre a terra” – Salmo 46.
Na verdade, segundo o texto, da grande cidade fluem rios cristalinos – v. 4. Nos três primeiros versículos há guerra contra Jerusalém; de repente, nos versos seguintes fala-nos, em contraste, da paz existente dentro da cidade de Deus. Aqui mostra-nos a grande diferença entre a paz que existe entre os que estão do lado de dentro da cidade, e os que estão do lado de fora. Textos tais como: - Salmo 50.15,16; 91.15; 138.7; Habacuque 3.16 – abordam a mesma problemática – o Tempo de Angústia e 2ª vinda de Cristo. Daniel 11.45 deu-nos a conhecer que, para o rei do Norte – “virá ao seu fim, e não haverá quem o socorra”. Esta última frase encontramo-la, por exemplo no profeta Isaías, para descrever o fim de Babilónia: - “Assim serão para contigo aqueles com quem trabalhaste, os teus negociantes desde a tua mocidade; cada qual irá vagueando pelo seu caminho; ninguém te salvará” – Isaías 47.15. Aqui, o texto refere-se, como dissemos a Babilónia que, por analogia, é representada pelo rei do Norte, pois lhe é atribuída a mesma expressão.
- V.1b- “(..) mas, naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro”.
Esta informação - “livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro” – é inerente a vivos, não a mortos. E como podemos ter a certeza que assim é? Se virmos bem, o próprio texto mostra-nos que assim é, pela simples palavra que nele se encontra, que é – “livrar-se-á”. Nós temos que reconhecer que – os mortos – não precisam de libertação. Segundo o texto, será que é necessário livrar, libertar os mortos da fúria, do ímpeto do rei do Norte? Continuamos a pensar que não. Aqui trata-se de libertação de vivos, todos aqueles que viveram a 5ª praga. Nas primeiras quatro o povo de Deus está em perigo. Cada uma delas fará aumentar a ira dos inimigos do povo de Deus; a sua fúria irá em crescendo, ao ponto desta ira ser tão forte que estes, os maus, mal podem esperar pelo – Decreto de Morte -347 que será emitido, a seu tempo, contra o povo de Deus. Estes precipitar-se-ão sobre os filhos de Deus. Para os aniquilar, destruir.
Mas, quando estiverem, quase, a cumprir este malévolo propósito - “(…), eis um denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai sobre a Terra”. E de que praga estamos a falar? Sem dúvida, da quinta – cf. Apocalipse 16.10 - (trevas). De seguida acontece algo extraordinário: - “Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de Deus, atravessa os céus, e parece cercar cada um dos grupos em oração. As multidões iradas, subitamente, se detêm”. A que praga corresponderá esta fase? Claro, à seguinte, à sexta. Na verdade, esta está intimamente ligada à “secagem das águas do rio Eufrates” – Apocalipse 16.12 – a 6ª praga. Na continuação da leitura da descrição, a este propósito, o Espírito de Profecia, cita alguns versículos inerentes à 7ª praga: - “É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o Livramento do seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem, com solene alegria, os sinais350 do seu livramento. Tudo na Natureza parece desviado do seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Nos céus agitados, acha-se um espaço claro da glória indescritível, donde vem a voz de Deus, como o som de muitas águas, dizendo: ”.351 Aqui cita – Apocalipse 16.17.
O texto continua a descrever as consequências desta voz que se faz ouvir: - “Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terramoto, , estabelecendo a abominação desoladora”. Na primeira parte do texto, o papado usufruirá da ajuda do poder político-militar. Depois fala que “tirará o contínuo e colocará a abominação desoladora”. Tudo isto se refere ao período da supremacia papal, ou seja, o dos 1260 anos. A ferida mortal encontra-se no v. 40, quando o rei do Sul luta contra o rei do Norte. Assim sendo, o que vem antes, deverá referir-se ao período da supremacia papal. Desta forma – “tirar o contínuo e colocará a abominação desoladora” – tem que ver com toda a actuação, deste poder, ao longo do período medieval.
No profeta Amós, como vimos, é dito que não encontrariam a Palavra de Deus. No entanto, em Apocalipse 10, é dito que o livro selado se irá abrir. Voltemos ao v.6: - “E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e o mar e o que nele há, que o tempo não será mais” – (sublinhado nosso). De que tempo se trata aqui? Quando se faz este anúncio - ano de 1844 – este é a última meta profética de tempo; para lá desta data não existe qualquer profecia anunciada. Apesar desta advertência haverá a tentação de manipular as profecias de tempo ao aplicar os períodos – 1290 (Daniel 12.11) e 1335 (Daniel 12.12) – com o intuito de encontrar e estabelecer datas proféticas para períodos como: 1- Fecho da Porta da Graça; 2- Estabelecimento da Lei Dominical; 3- Derramamento da Chuva Serôdia - - tais práticas não têm qualquer fundamentação bíblica. Na verdade, a última data profética que os textos proféticos apontam é, efectivamente, o ano de 1844. A partir daqui tudo pode acontecer a qualquer momento do quanto está profeticamente descrito – os Sinais dos Tempos. Assim, este tempo do qual acabámos de falar ele é parte integrante da profecia maior - das 2300 tardes e manhãs.
- V.9– “E fui ao anjo, dizendo-lhe: dá-me o livrinho. E ele me disse: Toma-o e come-o; e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel”.
Aqui, João prepara-se para ir buscar o livrinho. Na verdade, o que está em causa são os capítulos de Daniel 8 ao 12, que caracterizam este pequeno livro. Daniel 8 comporta, de uma forma especial, a profecia das 2300 tardes e manhãs. Aqui é dito: - “Toma-o e come-o”. O que significa esta frase? Simplesmente quer dizer que a mensagem foi totalmente absorvida dos capítulos 8 ao 12 - a profecia das 2300 tardes e manhãs. E qual era a esperança de todos aqueles que proclamaram esta mensagem? Claro, indubitavelmente, a gloriosa vinda de Jesus. Será que haverá algo mais doce para a cristandade do que a esperança da 2ª vinda de Cristo? Claro que não. Mas, de seguida, algo acontece. O texto refere que este livro, a sua mensagem, “fará amargo o teu ventre”; mas, uma sensação totalmente oposta à da boca quando esta estava a ser aqui saboreada, pois ela era “doce como mel”. Foi, na verdade doce para aqueles que proclamaram a mensagem: - “(…) vinda é a hora do seu juízo (…)”. Este capítulo 10 do Apocalipse justifica a existência da Igreja Adventista.
Porque a profecia diz que a Igreja Adventista iria começar por um desapontamento, como vimos, visto que o anunciado, o acariciado não se cumpriu! A este respeito, a mensageira do Senhor, diz que o Senhor ocultou este erro na pregação dos Mileritas para que a fé deste grupo fosse provada.359 Na verdade, após este desapontamento e respectiva sacudidura por ele provocada, nada mais ficou a não ser um pequeno grupo. Este pequeno grupo, aparentemente, proclamou e aguardava a 2ª vinda de Cristo. Mas, estava este grupo preparado para acompanhar Cristo, caso a Sua vinda tivesse acontecido? Pelo resultado obtido, mostra-nos a evidência negativa da resposta. Porque é que Deus permite a existência da fase – Tempo de Angústia – antes da glória final? Claro, para que este possa ser provado, testado, saber quem é quem e o que é que o anima, quem O serve “por pão e por peixe” – João 6.26 – ou, ao contrário, quem O segue porque, simplesmente, O ama sem quaisquer interesses, como o demonstra magistralmente o livro de Job – “Ainda que ele me mate, nele esperarei (…)“; Job 1.9,11. Foi este desapontamento bem amargo para este grupo? Claro que sim, pois: 1º- porque Cristo, afinal, não veio; 2º- A Igreja, na sua grande maioria abandonou este grupo.
- V.10- “E tomei o livrinho da mão do anjo e comi-o; e na minha boca era doce como mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo”.
- V.11- “E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, nações, línguas e reis”.
O texto indica claramente, como vimos, que como consequência do que aconteceu, a Igreja é obrigada a profetizar “outra vez a muitos povos, nações, línguas e reis” – portanto, ainda dentro do Tempo da Graça. É por esta razão que a Igreja existe. E de onde devemos pregar a mensagem? Claro, de toda a Palavra de Deus e, em particular: - Daniel e Apocalipse. Será que é possível
profetizar uma segunda vez se não existiu uma primeira? Claro que não. Esta é a mensagem que deverá ser pregada neste tempo do fim, a que consta nestes dois livros. Fechando o parêntesis.
Retomando Daniel 12: - Já vimos a interligação entre os 1260 dias com as 2300 tardes e manhãs. Será que, a exemplo do que acabámos de afirmar, haverá também uma estreita ligação entre os 1290 dias e os 1335 dias – Daniel 12.11,12? Então, se os 1290 estão relacionados com os 1260 será normal concluir-se que os 1335 estão relacionados com os 2300, pois são os dois únicos períodos de tempo que se mencionam em Daniel: – 1260 e 2300 – fora dos períodos de tempo mencionados em Daniel 12. Recordemos o cenário de Daniel 8.13,14. Aqui encontrámos um santo que falava a outro. Um deles perguntou: - “Até quando”? Será que aqui, em Daniel 12 encontramos o mesmo cenário, ambiência? Vejamos:
- V.5- “E eu, Daniel, olhei, e eis que estavam outros dois, um desta banda, à beira do rio; o outro da outra banda, à beira do rio”.
- V.6- “E ele disse ao homem vestido de linho que estava sobre as águas do rio: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas?”
Aqui, em primeiro lugar, nestes versículos, encontramos três personagens, a saber: 1ª- uma, desta banda do rio; 2ª- a outra, da outra banda do rio; 3ª- uma outra, que estava sobre o rio – vestido de linho. E quem é esta personagem vestida de linho? No antigo Israel, no serviço do santuário, o sacerdote tinha diferentes vestes de diferentes cores para ali oficiar ao longo do ano – cf. Êxodo 28.1-43. Mas, para oficiar no dia da festa especial para o povo de Israel, que acontecia, unicamente, uma vez no ano – o Dia das Expiações (Êxodo 30.10) – as suas vestes eram de um único tecido e cor – de linho – Levítico 16.4,32. Como aqui estamos em presença de um tempo profético, escatológico, ligado ao santuário celeste, o qual, segundo Daniel 8.13,14 seria “purificado” ou restaurado, no Céu, após desde o ano 1844, em que Cristo, na qualidade de Sumo-sacerdote exerceria a função de intercessão. À luz da carta aos Hebreus, o autor refere claramente que este Sumo-sacerdote é Jesus Cristo – cf. Hebreus 4.14; 8.1,2; 9.11,12,24,25. Assim sendo, esta terceira personagem é o Senhor Jesus Cristo.
Depois, em segundo lugar, é feita uma pergunta “ao homem vestido de linho” é a mesma que encontramos anteriormente em Daniel 8.13, ou seja: - “Até quando?” o santuário deveria esperar para ser “purificado”? Esta pergunta. Aponta para três medidas do mesmo tempo profético: 1ª – Já vista e analisada – o período da opressão do chifre pequeno: - “tempo de tempos e metade de um tempo” – Daniel 7.25 – e repetido em Daniel 12.7. Assim como veremos a seguir, para os dois períodos de tempo seguintes – 1290 e 1335 - estes apontam para o final do mesmo tempo profético, ou seja, o ano de 1844.
- V.7- “E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita, e a sua mão esquerda ao céu e jurou por aquele que vive eternamente que, depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas” .
Esta personagem também ”jura”. Há, portanto, aqui, um paralelo com o texto do Apocalipse 10.6. Assim sendo, teremos que fazer a correspondência de Apocalipse 10.6 com Daniel 12.7. De igual modo relacionar Daniel 12,5,6 com Daniel 8.13,14, visto o cenário ser o mesmo: 1- dois anjos que falam; 2- que utilizam a mesma pergunta: - “Até quando”.361 E a que tempo se refere o texto? Claro, ao período de tempo equivale a1260 anos. Agora, façamos uma pequena pergunta: - este tempo aqui mencionado, é literal ou simbólico? Claro, é simbólico. Então, por que razão deveremos pensar que as duas últimas referências a tempo – 1290 (v.11) e 1335 (v.12) – serão, como alguns creme e ensinam que são dias literais? Há um princípio de interpretação profética que é inquestionável. O princípio: - 1 dia = 1 ano (Números 14.34; Ezequiel 4.6). Assim, antes da 1ª vinda de Cristo, como homem a esta Terra, todos os períodos proféticos eram expressos literalmente, como por exemplo: 1- os 7 anos da loucura do rei Nabucodonosor (Daniel 4.25,28); 2- os 400 anos que Israel passaria no Egipto (Génesis 15.3); 3- os 70 anos de cativeiro em Babilónia (Jeremias 25.11,12); 4- A profecia das 70 semanas (de anos) (Daniel 9.24); 5- o jejum de Daniel durante 3 semanas completas (Daniel 10.2,3).362 Mas, os períodos proféticos inerentes à Igreja, portanto, antes da 2ª vinda de Cristo, expressam-se e se compreendem simbolicamente.
- V.8- “Eu, pois ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?”
Na verdade, o profeta não entendeu a explicação visto estar separado de muitos séculos de distância dos eventos que a revelação apontava; não eram precisas, efectivamente, mais explicações, como facilmente se compreenderá, a não ser o anúncio preciso do evento. Mas, mesmo assim a curiosidade de Daniel, atraiçoa-o e deseja saber mais para que, desta forma, possa compreender, o incompreensível, para a mente de um homem do séc. VI a.C, visto tratar-se de acontecimentos inerentes ao tempo do fim.
- V.9- “E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim”.
A parte final deste verso é a mesma que se encontra no v. 4. Assim, até quando estaria selado o livro de Daniel? Tal como é referido, “até ao tempo do fim”, quando terminar o tempo compreendido na expressão: - “tempo, de tempos e metade de um tempo” – ou seja, os 1260 anos.
- V.11- “E desde o tempo em que o contínuo for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias”.
Em Daniel 7, qual é o único período de tempo que encontramos? Encontramos a menção a 1260 dias, isto é, “tempo, tempos e metade de um tempo” – Daniel 7.25. Em Daniel 8, o único período de tempo que encontramos é: - “2300 dias” – Daniel 8.14. Estes são os dois períodos de tempo que são mencionados no livro de Daniel, antes do capítulo 12. E que outros dois são mencionados para
além destes? Eles são: 1º- “1290” dias (Daniel 12.11); 2º- “1335” dias (Daniel 12.12). Este 1º período (1290 dias) tem uma relação muito estreita com o período profético de 1260 dias; enquanto que o 2º período (1335 dias), por sua vez, está relacionado com os 2300 dias. Portanto, encontramos aqui os quatro períodos de tempo mencionados pelo profeta Daniel. Estes 2300 dias (Daniel 8.14) estão directamente relacionados com algo que aconteceu no Céu, em 1844. Mas, ao se concluírem os 1335 dias, aconteceu algo aqui na Terra, em 1844.
Na verdade, como sabemos que existe uma relação estreita entre Daniel 8 e Daniel 12? A razão é que, quer para um quer para outro, ambos têm a mesma data, como ponto de partida. Vejamos, para o entendermos – Daniel 8.13 – que diz: - “Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo , e da transgressão assoladora para que seja entregue o santuário, e o exército a fim de serem pisados?”. Onde é que se encontram estes santos? Claro, no Céu. Um fala ao outro e faz uma pergunta: - “Até quando durará a visão do contínuo , e da transgressão assoladora para que seja entregue o santuário, e o exército afim de serem pisados?” Até quando se passará tudo isto? Este poder, (o papado), perde o seu poderio em 1798, mas é achado em falta, no Céu, em 1844. Mas, vejamos bem a primeira parte da pergunta: - “: Até quando durará a visão do contínuo”? E com qual profecia está relacionado este “contínuo”? Com a que diz respeito aos 1260 dias (Daniel 7.25) ou à dos 2300 tardes e manhãs (Daniel 8.14)? Claro, com os 1260 anos. “ Até quando durará a visão do contínuo e da transgressão assoladora para que seja entregue o santuário, e o exército a fim de serem pisados?” Sabemos que, à luz de – Daniel 7.25 – que o período aqui mencionado é de 1260 anos. Mas, no verso a seguir, explicará que o seu poderio terminará em 1844. Este poder termina quando, afinal? Em 1798 ou em 1844? A visão do “contínuo” está incluída neste período longo das 2300 tardes e manhãs, só que termina antes do final deste período.
Na Terra, o poderio papal estender-se-á até 1798, mas ser-lhe-á tirado o poder, segundo Daniel 7.8: - “Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente”. Quanto tempo governa este chifre? Vejamos, uns versículos a baixo: - “(…). E eles serão entregues na sua mão por um tempo, e tempos e metade de um tempo” – v.25 – ou seja 1260 anos. Mas, ser-lhe-á tirado o poder, segundo a perspectiva de Deus – (v.9)- “Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos; e um ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve e o cabelo da sua cabeça como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo; e as rodas dele fogo ardente. (10)- Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo e abriram-se os livros” – Daniel 7. Aqui temos, claramente mencionado o juízo. Deus irá julgar, não somente o chifre pequeno como também todas as bestas, poderes, nações anteriores. Estes já tinham desaparecido. Vejamos o v. 11: - “Então estive olhando por causa da voz das grandes palavras que provinha da ponta (chifre pequeno); estive olhando até que o animal foi morto e o seu corpo
desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo”. Roma Imperial cai no ano 476. Só que, nesta data, os livros ainda não tinham sido abertos para que esta nação fosse julgada.
Vejamos os versículos: - (v.12)- “E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes dada prolongação de vida até certo espaço de tempo. (13)- Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem, e dirigiu-se ao ancião de dias e o fizeram chegar até ele. (14)- E foi-lhe dado o domínio e a honra, e o reino para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído”. Aqui é dito que “lhe dado o domínio e a honra, e o reino” – v. 14. E quando é que isto aconteceu? Obviamente, no momento do juízo. É feita esta declaração de doação do reino nas cortes celestiais, mas só depois, passado tempo, o tomará. Vemos que a mesma dinâmica repete-se: - (v.21)- “Eu olhava e eis que esta ponta fazia guerra contra os santos e os vencia. (22)- Até que veio o ancião de dias, e foi dado o juízo aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino”.
Neste último versículo apercebemo-nos de dois períodos de tempo: 1ª- “foi dado o juízo aos santos do Altíssimo”; 2ª- “chegou o tempo em que os santos possuíram o reino”. Isto quer dizer que, no momento em que a sentença fica lavrada com a outorga do reino, não é o mesmo tempo quando, na realidade, o recebe – cf. v. 23-26. Haverá uma relação entre os 1260 anos e as 2300 tardes e manhãs? Cremos que sim. O chifre pequeno cai por terra em 1798, mas quando Deus fizer juízo no Céu, aí sim, acertar-se-ão todas as contas pendentes nas cortes celestiais. Portanto, o papado dominará 1260 anos, recebe a sua ferida mortal em 1798, só que Deus examinará o seu caso a partir de 1844. É isto, cremos, que ensina Daniel 8. Assim, “Até quando durará a visão do contínuo , e da transgressão assoladora”? A resposta foi: - “(…): Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado” – Daniel 8.14. Quer o “contínuo” quer a “transgressão assoladora” durarão até 1844; só que o poderio temporal foi perdido em 1798, muito embora só lho seja retirado, definitivamente, o direito de reinar, no juízo Investigativo ou pré-advento.
Este versículo – Daniel 12.11 - faculta-nos um elemento precioso para servir de baliza para o início deste período de tempo. Aqui é dito: - “desde o tempo em que o contínuo for tirado e posta a abominação desoladora”. Assim, desde que aconteça a 1ª parte para se instalar a 2ª - o que se acaba de anunciar -, agora sim, poder-se-á contar os 1290 dias/anos, ou seja, desde o ano 508, que terminará, portanto, este 1º período profético, em 1798.364
- V.12- “Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias”.
Contrariamente ao versículo anterior, neste não existe qualquer baliza que permita iniciar a contagem deste segundo período de tempo. O que quer dizer, desde logo, é que este segundo período profético tem o mesmo ponto de partida e terminam, obviamente em datas diferentes. Este segundo período “é o prolongamento do primeiro”. E quando é que os 1335 acabam? Vejamos o v. 12: - “Bem-aventurado (…)”. Qual a razão para que aquele que esperar e chegar até ao final deste período será bem-aventurado? Vejamos o que refere o livro do Apocalipse no último versículo da mensagem dos 3 anjos, proclamada desde 1844, pelo Movimento Milerita e pela Igreja Adventista: - “E ouvi uma voz do céu que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. (…)” – Apocalipse 14.13 – (E no versículo a seguir - v.14 - fala da conclusão do juízo Investigativo).
No texto do profeta Daniel é dito, repetimos: - “Bem-aventurado o que espera e chega”, refere-se a que data? Claro, a 1844 – Apocalipse 10.6. Como vimos - Apocalipse 14.13 – é referido o seguinte: - “Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor”. Ou seja, o teor de Daniel 12.12 que é o mesmo de Apocalipse 14.13, só que dito por palavras diferentes, indicam claramente que este período de - 1335 dias – terminam, efectivamente, em 1844. Notemos este elemento importante: - como é que um morto pode ser tido e considerado como um “Bem-aventurado” - Apocalipse 14.13? Isto pressupõe e realça que, os que morreram “desde” este momento ou data 1844 -, terão algo de especial que os diferencia de todos aqueles que morreram antes desta data. E, qual a causa desta particularidade? O contexto claramente o revela, ou seja – todos estes, contrariamente aos restantes, morreram na mensagem do 3º anjo, a qual só foi proclamada a partir de 1844, nunca antes. Assim sendo, este facto os torna “bem-aventurados” e, nesta qualidade, farão parte de um momento especial anunciado na Palavra de Deus – a Ressurreição Especial ou parcial – Daniel 12. 2.
Quando é que terminam os 1335 dias? Como vimos, no ano 1844. Não esqueçamos que o texto não diz: - “Bem-aventurado o que espera e chega (ao final de) mil trezentos e trinta e cinco dias”, mas sim “Bem-aventurado o que espera e chega (até) mil trezentos e trinta e cinco dias” – ou seja, “(…) do número de anos que vão até 1844, isto é, 1843 anos”. Assim, o ponto de partida é o mesmo do tempo profético anterior, ou seja, o ano 508 = (1843 – 1335).
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