Estudar o livro de Daniel é excitante e foca a nossa atenção
para o tempo do fim. Para sobreviver aos problemáticos últimos dias, o povo de
Deus deve ter vibrante relacionamento com Jesus e deve se sentir dependente do
que Jesus lhes proveu na cruz. Daniel também dá uma das mais claras previsões
da cruz do que qualquer profeta do Antigo Testamento.
A CENTRALIDADE DA CRUZ
1. Que profecia
Daniel deu sobre o Messias e o que aconteceu a Ele nesta profecia?
Rª: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar,
e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e
sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos
angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas
não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o
santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra;
estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma
semana; e na metade da semana fará
cessar o sacrifício
e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso
até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel
9:25-27)
Nota: Daniel
previu a vinda de Jesus e o fim do sistema de sacrifícios pela morte de Jesus
na cruz. A profecia aparece no meio do livro de Daniel e indica a centralidade
da cruz de Cristo.
2. Quão central foi a
cruz para os escritores do Novo Testamento?
Rª: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de
nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu
para o mundo.” (Gálatas 6:14)
Nota: A cruz foi
o centro do pensamento dos escritores do Novo Testamento. Nos tempos bíblicos a
cruz era o meio usado para punir os criminosos de morte. Por que glorificar a
cruz? Porque a cruz foi a maneira escolhida por Deus para dar a redenção a
humanidade perdida. Hoje, a cruz é um objeto venerado em muitas partes do
mundo. Muitas vezes esquecemos o seu lado feio, mas a cruz ainda deve ser o
centro de nosso pensamento.
AS DOUTRINAS QUE CONFIRMAM A CRUZ
O inimigo sabe quão importante é a cruz para a fé cristã;
portanto, ele nunca atacaria a cruz abertamente. Ele trabalha incansavelmente
na introdução de teorias e doutrinas que se aceitas anulariam a suficiência do
sacrifício de Jesus na cruz e gostaria que pensássemos que não podemos ir ao
céu parecendo estar separados de Jesus. Enquanto isso, a mensagem de Deus para
os últimos dias, restaura a verdade de que ela confirma a cruz de Jesus,
mostrando que o homem não pode ser salvo por si mesmo, mas precisa de Jesus. No
sistema de Satanás, o foco é a exaltação própria e a santificação pelas obras
do homem. No sistema de Deus, o foco é cristocêntrico e salvação pela graça, e
a santificação pela graça como um presente de Deus.
3. Qual destas
doutrinas confirma a cruz de Jesus: A Teoria da Evolução ou da Criação?
Rª: A teoria da evolução ensina que toda a vida começou com
um organismo unicelular, se desenvolveu para duas células, quatro células,
etc., e evoluiu em milhões de anos até que os seres humanos vieram a existir.
Isto é um princípio da progressão da humanidade separada de Deus. Se as pessoas
evoluíram naturalmente, não precisam da cruz de Jesus, então essas pessoas
podem se deixar levar por si mesmas e resolver seus próprios problemas.
A teoria da criação ensina que surgimos da mão do Criador
perfeito, nos humilhando e desesperadamente precisando da cruz e do
relacionamento com Jesus para afastar-nos do pecado e restaurar-nos de um
estado perdido. As pessoas precisam de Jesus, isto é salvação pela graça.
Ensina que fomos criados de uma nobre herança a imagem de Deus e que nosso
futuro está nas mãos de um amável Salvador e que podemos ter uma vida correta
agora.
4. Qual destas
doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma vida independente de Deus ou uma vida
somente pelo relacionamento com Jesus?
Rª A vida independente de Deus coloca o homem em pecaminosa
rebelião negando a existência de Deus, Sua soberania e Seu poder. Ao negar que
Deus existe, que nos criou, e que nossos desejos estão acima de tudo, criamos
uma lei para nós, nos tornamos nosso
próprio “deus” e juiz. O inimigo está feliz por ignorarmos Deus, Seu
clamor e poder para mudar nossa vida que está pronto para nos ser dado livre e
generosamente. Ignorando isso, nos tornamos escravizados pelas paixões do
mundo, resultando em nossa destruição (I João 2:15-17).