Nabucodonosor não tinha necessidade de explicações suplementares da parte de Daniel para compreender o que representava a estátua de ouro. Estavam colocadas uma série de evidências que tornava fácil compreender o que a estátua representava. A ordem decrescente dos metais na medida que se descia da cabeça para os pés; os acontecimentos sucessivos que davam realce à destruição da estátua são uma clara progressão cronológica. Portanto, era-lhe possível deduzir que a cabeça representaria a primeira etapa, até pela palavra “cabeça” (resh) que significava “começo” ou “primeiro”, em hebraico e também em aramaico.
Pode acrescentar-se que o ouro era o metal favorito em Babilónia. Heródoto, historiador grego, tendo ido a Babilónia 90 anos depois deste episódio. Ficou maravilhado com a abundância de ouro nas construções como era o caso do templo e também do palácio real. Os muros, os objectos, as estátuas brilhavam com este precioso material, sinal do esplendor e da glória de Babilónia (Heródoto I, 181, 183; III, 1-7). Esta profusão de ouro que caracterizava Babilónia chamou a atenção do profeta Jeremias que compara Babilónia a uma taça de ouro (Jeremias 51:7). Esta interpretação está explicitada em Daniel:
“Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.” (Daniel 2:37-38).
O título tal como a função de responsabilidade indica a primazia de Babilónia. O título “rei dos reis” faz parte de uma linguagem de etiqueta usada na corte de Babilónia e foi aplicada a Nabucodonosor em Ezequiel 26:7. os reis babilónicos eram assim designados (em arcádio: Sar Sarrani, rei dos reis) marcando a diferença entre o rei de toda a Babilónia e os reis regionais; submetidos à jurisdição do rei de Babilónia.
Quando Daniel fala este título reveste-se de um significado particular, na medida em que aplicando-se profeticamente à cabeça, primeiro elemento da estátua, e ao ouro, o material precioso, Daniel refere-se ao rei supremo da época. Mais ainda, a ideia de que Deus confia a Nabucodonosor “ o domínio” de todos os animais, isto lembra-nos que este domínio foi dado a Adão, no território do Éden (Génesis 1:28). Nabucodonosor é aqui posto em relação com o primeiro homem, tal como Adão ele é rei da terra, e como Adão ele faz com que a história recomece.
Mas também, Nabucodonosor deve compreender uma lição importante. Ao sublinhar a primazia do rei, Daniel lembra-lhe ao mesmo tempo a sua responsabilidade e a sua dependência de Deus. o poder que ele detém implica a responsabilidade de gerir e proteger, mas é um poder recebido. Isto Nabucodonosor não pode esquecer! A sede pelo poder pode levar ao risco de se esquecer de Quem lhe confere tal poder e ultrapassar os limites. É importante que ele se lembre para não cair no erro de Babel antiga (Génesis 11:1-9).
Dito isto, a profecia vai para além da pessoa de Nabucodonosor e aplica-se ao reino de Babilónia no seu conjunto. Daniel pensa neste momento ao reino de Babilónia como um regime, mais que ao rei Nabucodonosor. A maneira como ele se refere aos seus sucessores é muito significativa: “Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.” (Daniel 2:39). Na mesma ordem de ideias vem a palavra “rei” é frequentemente usada como sinónimo de “reino” (Daniel 2:44; 7:17). A interpretação da profecia por Daniel leva-nos a identificar “a cabeça de ouro”, o primeiro reino, como o reino de Babilónia, aqui começa com Nabucodonosor em 605 a.C., até à queda de Babilónia em 539 a.C.
Há pois muito mais do que Nabucodonosor, muito mais do que este reino, há algo que não devemos nunca esquecer um Rei, que conhece a história dos reinos. Conhece a tua vida e a minha. Ele é o Rei da vida, gosto deste verso: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23). A vida de facto pertence a Cristo. Só a podemos gerir para Sua glória. Seja a sua experiência em Jesus. Amem.
Pode acrescentar-se que o ouro era o metal favorito em Babilónia. Heródoto, historiador grego, tendo ido a Babilónia 90 anos depois deste episódio. Ficou maravilhado com a abundância de ouro nas construções como era o caso do templo e também do palácio real. Os muros, os objectos, as estátuas brilhavam com este precioso material, sinal do esplendor e da glória de Babilónia (Heródoto I, 181, 183; III, 1-7). Esta profusão de ouro que caracterizava Babilónia chamou a atenção do profeta Jeremias que compara Babilónia a uma taça de ouro (Jeremias 51:7). Esta interpretação está explicitada em Daniel:
“Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.” (Daniel 2:37-38).
O título tal como a função de responsabilidade indica a primazia de Babilónia. O título “rei dos reis” faz parte de uma linguagem de etiqueta usada na corte de Babilónia e foi aplicada a Nabucodonosor em Ezequiel 26:7. os reis babilónicos eram assim designados (em arcádio: Sar Sarrani, rei dos reis) marcando a diferença entre o rei de toda a Babilónia e os reis regionais; submetidos à jurisdição do rei de Babilónia.
Quando Daniel fala este título reveste-se de um significado particular, na medida em que aplicando-se profeticamente à cabeça, primeiro elemento da estátua, e ao ouro, o material precioso, Daniel refere-se ao rei supremo da época. Mais ainda, a ideia de que Deus confia a Nabucodonosor “ o domínio” de todos os animais, isto lembra-nos que este domínio foi dado a Adão, no território do Éden (Génesis 1:28). Nabucodonosor é aqui posto em relação com o primeiro homem, tal como Adão ele é rei da terra, e como Adão ele faz com que a história recomece.
Mas também, Nabucodonosor deve compreender uma lição importante. Ao sublinhar a primazia do rei, Daniel lembra-lhe ao mesmo tempo a sua responsabilidade e a sua dependência de Deus. o poder que ele detém implica a responsabilidade de gerir e proteger, mas é um poder recebido. Isto Nabucodonosor não pode esquecer! A sede pelo poder pode levar ao risco de se esquecer de Quem lhe confere tal poder e ultrapassar os limites. É importante que ele se lembre para não cair no erro de Babel antiga (Génesis 11:1-9).
Dito isto, a profecia vai para além da pessoa de Nabucodonosor e aplica-se ao reino de Babilónia no seu conjunto. Daniel pensa neste momento ao reino de Babilónia como um regime, mais que ao rei Nabucodonosor. A maneira como ele se refere aos seus sucessores é muito significativa: “Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.” (Daniel 2:39). Na mesma ordem de ideias vem a palavra “rei” é frequentemente usada como sinónimo de “reino” (Daniel 2:44; 7:17). A interpretação da profecia por Daniel leva-nos a identificar “a cabeça de ouro”, o primeiro reino, como o reino de Babilónia, aqui começa com Nabucodonosor em 605 a.C., até à queda de Babilónia em 539 a.C.
Há pois muito mais do que Nabucodonosor, muito mais do que este reino, há algo que não devemos nunca esquecer um Rei, que conhece a história dos reinos. Conhece a tua vida e a minha. Ele é o Rei da vida, gosto deste verso: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23). A vida de facto pertence a Cristo. Só a podemos gerir para Sua glória. Seja a sua experiência em Jesus. Amem.
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