29 de março de 2009

WALL STREET

Alex Jones produziu este documentário (11 partes legendadas no YouTube) onde demonstra que o principal problema dos EUA (e do mundo) actualmente são os donos de Wall Street, que querem dominar não apenas o dinheiro do mundo, mas as próprias pessoas (as liberdades e garantias). Não é uma simples questão de Direita versus Esquerda, uma vez que os donos de Wall Street podem usar ambos os lados (ideologias) para atingir o seu plano final: uma Nova Ordem Mundial. Faltou apenas Jones abordar o aspecto espiritual: entre os donos de Wall Street há um grupo de ocultistas que deseja estabelecer a adoração luciferiana (adoração do sol) mediante a guarda do Domingo.

10 de março de 2009

TERÁ OBAMA PAPEL A DESEMPENHAR NUM FUTURO PRÓXIMO?

Barack Hussein Obama II, de 47 anos, foi eleito presidente dos Estados Unidos no dia 4 de novembro. Obama é filho de um economista queniano e de uma antropóloga americana. Após o divórcio dos pais, a mãe de Obama casou-se com um indonésio. Em 1967, Obama mudou-se com a família para Jacarta, onde estudou até os 10 anos de idade.
O senador democrata pelo Estado de Illinois é casado desde 1992 com Michelle Obama, com que tem duas filhas, Malia Ann e Natasha “Sasha”. Obama é graduado em Ciências Públicas pela Universidade de Columbia e em Direito pela Universidade de Harvard. Facto interessante é que Obama estudou em colégios católicos, é filho de pai muçulmano e professa a fé evangélica. A tónica da campanha do 44º presidente dos Estados Unidos, que deve assumiu no dia 20 de Janeiro, foi a palavra “mudança”.
Em 1963, o pastor baptista Martin Luther King profetizou: “Tenho um sonho que meus quatro filhos viverão, um dia, num país onde não sejam julgados pela cor da sua pele, e sim pelo seu carácter”. Este dia chegou. “Sei que o meu pai estaria orgulhoso dos Estados Unidos”, declarou a filha do activista, morto no dia 4 de Abril de 1968, Bernice, em entrevista à TV, segundo a agência France Press.
Após um breve e necessário histórico da vida do novo presidente dos Estados Unidos, vamos falar sobre o papel de Obama na profecia bíblica. Apocalipse (Revelação de Jesus Cristo) 13 fala de duas bestas que, em profecia, significam poderes.
Nos primeiros 10 versículos, a Bíblia faz menção à Igreja Católica. O texto: “e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses” (Apocalipse 13: 5) significa o domínio da Igreja Romana por 1260 dias (42 meses vezes 30 dias) proféticos ou 1260 anos. Em profecia, um dia equivale a um ano (ver Números 14:34 e Ezequiel 4:6).
Os 1260 anos referem-se ao período de 538 a 1798 de nossa era, quando o papado “dominou” o mundo. No livro O Grande Conflito, Ellen White relata que em 1798 “um exército francês entrou em Roma e prendeu o papa, que morreu no exílio. Posto que logo depois fosse eleito novo papa, a hierarquia papal nunca pôde, desde então, exercer o poder que antes possuíra”.
O poder do Vaticano era superior ao dos reis e reinados e colocava-se no lugar de Deus atraindo para si mesmo a adoração, intercessão e perdão de pecados, atributos que só pertencem a Deus. Venda da salvação por meio de indulgências e mistura da pura religião de Jesus com os ritos pagãos do Império Romano (observância do domingo, adoração a imagens, conceder carácter divino ao papa – antes era ao imperador vigente) foram outros erros cometidos pelo poder mencionado em Apocalipse 13.
A outra besta ou poder são os Estados Unidos. Apocalipse 13:12 diz que os Estados Unidos exercem “todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”. A chaga mortal de 1798 foi curada quando, em 1929, Benito Mussolini assinou um tratado de devolução das terras e neste enquadramento foi criado o Estado do Vaticano em Roma, dentro do Estado Italiano.
Com relação aos Estados Unidos como besta, vemos em Apocalipse 13:1 “E tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro”. Os chifres semelhantes aos do cordeiro indicam juventude, inocência e brandura, o que apropriadamente representa o carácter dos Estados Unidos, quando apresentados ao profeta como estando a “subir” em 1798. Entre os exilados cristãos que primeiro fugiram para a América do Norte e buscaram asilo contra a opressão real e a intolerância dos sacerdotes, muitos havia que se decidiram a estabelecer um governo sobre o amplo fundamento da liberdade civil e religiosa. As suas ideias foram lavradas na Declaração da Independência, que estabeleceu a grande verdade de que “todos os homens são criados iguais”, e dotados de inalienável direito à “vida, liberdade, e procura de felicidade”.
Os textos utilizados até agora serviram como base para abordar o papel de Barack Obama na profecia. O novo Presidente dos Estados Unidos é a esperança de um mundo melhor, esperança de paz e de mudanças.
Obama venceu porque todos esperam que ele realize mudanças radicais na política e na economia nacional e mundial. Um leitor da Folha On-line (Brasil) comentou assim a vitória do democrata: “A esperança nasce em todo Planeta… A esperança de um mundo suficiente, sem racismo, sem violência e sem a guerra do Iraque que envergonhou os Estados Unidos e consternou o mundo.” É esquecido que a única esperança é Jesus, “o Caminho, a Verdade e a Vida”!
Voltemos a Apocalipse 13, o versículo 12 diz que os Estados Unidos farão com que “a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta”, que segundo já vimos é o papado. Mais adiante, a Bíblia diz que ninguém poderá comprar ou vender senão os que tiverem a marca da besta.
Ellen White profetiza: “Os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia. Mas nesta homenagem ao papado os Estados Unidos não estarão sós. A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio está ainda longe de ser destruída.”
De acordo com a embaixadora do Brasil no Vaticano, Vera Machado, o Vaticano tem acordos assinados para a regulamentação da Igreja Católica em mais de 100 países. Regulamentar significa tornar a Igreja como religião oficial do Estado. O governo Lula não aceitou o pedido de Bento XVI e optou “preservar e consolidar o país como Estado laico”, ou seja, sem religião oficial.
Os Estados Unidos cumprirão os propósitos de Roma, e esta, daquele. A nação mais poderosa do mundo tem poder cultural, exercido através de filmes e séries que “impõem” o seu estilo de vida e ideologia, poder militar e financeiro. O Vaticano tem poder social; durante todos estes anos, conseguiu introduzir conselheiros nos governos mais poderosos. Religioso; a definição religiosa é tão abrangente que ateus, pagãos, filosofias da Nova Era e religiões de carácter evangélico, todos se podem sentar à mesma mesa com os dirigentes católicos sem que se perceba conflito doutrinário. E financeiro; pois acumulou riquezas inimagináveis durante 1260 anos.
Os Estados Unidos precisam de dinheiro para tapar os buracos de uma economia que viveu anos à mercê de especuladores e do consumismo dos seus cidadãos. O papado necessita de poder, se necessário político, para impor a adoração a um falso dia de descanso.
O jesuíta Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, expressou o desejo do Vaticano de que Barack Obama sirva “eficazmente à justiça por meio das vias adequadas para promover a paz no mundo”.
Na sua visita aos Estados Unidos, em Abril de 2008. O papa Bento XVI foi tratado com estatuto de estrela de cinema, chefe de Estado ou outro que atraia multidões. Milhares de jovens utilizavam camisolas com a frase: “I belong to Pope” (Eu pertenço ao Papa). Os americanos baptizaram o avião do Papa de “Shepherd One” (Pastor Um ou Pastor Principal).
Nem no Brasil, considerado o país com o maior número de católicos no mundo, Bento XVI teve tanto sucesso. Na missa feita na cidade de Aparecida, interior de São Paulo, no dia 13 de Maio de 2007, participaram 150 mil pessoas das 500 mil esperadas.
Em Junho de 2008, George W. Bush foi recebido no Vaticano. Bento XVI quebrou o protocolo e levou-o a passear pelos Jardins do Vaticano.
Em Setembro de 2008, ao inaugurar a 63º sessão da ONU, em Nova Iorque, o secretario geral do organismo, Ban Ki-Moon, advertiu que o mundo enfrenta um “desafio de liderança” para lidar com a tormenta financeira, que se soma a uma crise energética e alimentar.
Na ocasião, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, ex-padre, manifestou apoio ao fortalecimento da ONU e à recuperação das funções da Assembleia como órgão de maior representatividade e fez um apelo a que esta se converta em parlamento mundial. Parlamento é onde se fazem leis.
Biblicamente, os Estados Unidos e o Vaticano unem-se nestes últimos dias para impor uma lei dominical mundial. Convém dizer que no dia 7 de Maio de 2009, está na Agenda da Comunidade Europeia a discussão sobre a possibilidade de se dar orientações aos Estados membros de legislarem no sentido de “tornar o Domingo dia da Família” obrigatório. Os que adorarem a imagem da besta (domingo) estarão em clara oposição ao quarto mandamento de Deus (ler Êxodo 20:8-11), que O exalta como Criador.
A eleição presidencial norte-americana evidencia que a nação tem tradições que favorecem a observância do domingo. A data da votação, a primeira terça-feira de Novembro, é um exemplo disto. Como antigamente os Estados Unidos era uma nação agrícola, o início de Novembro era uma data que intermediava entre o fim da colheita e o início do Inverno, e era escolhida para que os votantes camponeses pudessem participar com tranquilidade. A terça-feira era designada em virtude de que, no domingo, os agricultores assistiam aos cultos nas suas igrejas e viajavam na segunda.
O mundo quer mudanças e necessita de um líder para efectuá-las. A Bíblia não apresenta um período de paz para os nossos dias, em que a depravação moral e o amor de muitos se esfria mais e mais.
Barack Obama é carismático, inteligente, perito em leis. O mundo espera muito dele, assim como do papa Bento XVI. As palavras de ambos poderão ressoar doces aos ouvidos. Contudo, analise se as mesmas não estão em desacordo com a Palavra de Deus.
Atenção, muita atenção, pois a Bíblia diz que “quando disserem: Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (I Tessalonicenses 5:3).
O mundo caminha para as cenas finais. Alegremo-nos, regozijemo-nos, alcemos os nossos olhos e, principalmente, preparemo-nos, pois a nossa geração verá Jesus voltar! A Bíblia caracteriza o povo que estará preparado para encontrar com Cristo nos ares. Eles são “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).