26 de novembro de 2009

A QUARTA PRAGA DO APOCALIPSE

“O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.” Ap. 16:8-9

A quarta praga agrava o mau estar causado pela praga precedente. A falta de água acrescida por um sol abrasador torna-se insuportável. O céu está sem nuvens. Não há esperança. A seca espiritual que aflige esta fase é tanto mais insuportável.
Nesta praga, igualmente, o castigo está em relação à iniquidade segundo o principio da reciprocidade. Esta lição é dada através da mensagem transmitida pela quarta trombeta. Como a quarta trombeta, a quarta taça concerne o sol (Ap. 16:8). Mas enquanto que no capítulo 8 segue-se um abaixamento da temperatura e consequentemente a temperatura torna-se suportável, aqui, ao contrário, a força do sol traz mais sofrimento e morte.
Os homens são vítimas da sua própria idolatria. O sol que eles divinizaram tornou-se a causa das suas dores e decepção.
A esta altura muitos se perguntarão: “São as pragas literais ou simbólicas?”
A linguagem do Apocalipse é geralmente simbólica e, muitas vezes, impressionante. Assim, a linguagem que descreve as pragas bem que poderia ser não-literal. No entanto, ela perde pouco da sua força, se tomada ao pé da letra. “Úlceras malignas e perniciosas”, “sangue como de morto”, “os homens remordiam as línguas por causa da dor que sentiam”, “grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento”, são expressões suficientemente sérias se consideradas como literais. A “escuridão” do “trono da besta” e os “espíritos imundos semelhantes a rãs” que saem da boca do “dragão”, da “besta” e do “falso profeta”, requerem alguma interpretação, mas, a esta altura do nosso estudo do Apocalipse, dificilmente poderão eles ser considerados como misteriosos.
O quadro prenuncia um mau agouro quando as palavras são tomadas no seu sentido literal. Por outro lado, se se considera a linguagem como figurada. Podemos pensar, por exemplo, nas águas transformadas em sangue como um prenúncio de uma carnificina convulsiva e global, o mundo sendo banhado em sangue, levado num remoinho de maldade.
As úlceras – quando consideradas figurativamente – fazem-nos lembrar (segundo Donal Grey Barnhouse) que, “clinicamente falando, a úlcera é uma manifestação externa de algumas corrupção íntima e assim, portanto, poder-se-ia considerar apropriadamente que a corrupção dos corações desses rebeldes será abertamente manifestada perante todos os homens”. “Aqui, sob a primeira taça, de ira, …todos revelarão exteriormente aquilo que efectivamente são no íntimo.” (Donal Grey Barnhouse, Revelation (Grand Rapids, Mich.: Zondervan Publishing House, ps. 289,290).
“Tais são os juízos que caem sobre Babilónia, no dia da ira de Deus. Ela encheu a medida da sua iniquidade; veio o seu tempo; está madura para a destruição.
Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro do Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. Enquanto perdurou o tempo da graça, estiveram cegos pelos enganos de Satanás, e desculpavam a sua conduta de pecado. …” (O Grande Conflito p. 523, E.G.White)
Fica claramente evidente que estas pragas são:
1) Literais.
2) Caem depois que termina o tempo da Graça.

Estamos neste tempo convulsivo em termos políticos, sociais, económicos e morais. É porem, o tempo da graça, o tempo emprestado por Deus, para que aqueles que reconhecendo os seus corações rebeldes vão a Jesus para os transformar, os tornar novas criaturas. Ele está pronto a fazê-lo, fez isso com Nicodemos, Pedro…e tantos outros ao longo do tempo, Ele pode transformar ainda o seu coração, aceite Jesus e a Sua Palavra e verá Jesus dizer: “Vinde benditos de meu Pai, possui por herança o reino que vos está preparado…”, foi Jesus que disse: “Vou preparar-vos lugar”. Eu creio e aceito o Seu convite e a Sua promessa e você?

24 de novembro de 2009

A QUINTA PRAGA DO APOCALIPSE

“O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas. E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.” (Ap. 16:10,11)

A quinta praga atinge de forma directa o coração do mal. O trono da besta não é poupado. As trevas invadem o cenário. Já na quinta trombeta, as trevas provindas do profundo do abismo, o tehom (o nada) os que negam Deus representado pelo humanismo laico e que deu causa à Revolução francesa, esta por sua vez ataca a sede do que se assenta como se fosse deus (Ap. 9:1,2). Nesta altura, as trevas só ocupavam um terço do espaço (Ap. 8:12); agora, elas cobrem todo o espaço (Ap. 16:10 - logo trombetas e pragas não podem ser a mesma coisa como defendem alguns). Na época, esta negação de Deus era um poder estrangeiro anti-religioso. Presentemente, o centro “blasfemaram de Deus”, faz parte integrante da religião.
Este julgamento deriva directamente da iniquidade. É porque a besta é adorada enquanto sentada no trono das trevas e porque todos os homens estão contaminados com as trevas que daí se originam (doutrinas pagãs, conselhos humanistas, todo o mundo recebe aprovação que dimana deste trono), todos estão contaminados com uma religião morta.
A praga faz lembrar igualmente a nona praga do Egipto, a penúltima praga, aquela que precede a intervenção final e mortífera que vem da parte de Deus contra os primogénitos do Egipto. Da mesma sorte, a quinta taça contém todos os males de todas as pragas precedentes. Sofre-se de úlceras tal como na primeira taça, tal como se sofre as dores que acompanham todas as taças, só a intensidade atinge o seu máximo. O sentimento de Deus desenvolve-se com o mal que este poder fez sofrer os inocentes e as blasfémias que continuamente foram acumuladas. Passou-se da idolatria da primeira praga (Ap. 16:2) à blasfémia contra “o Deus do céu” (Ap. 16:11), o Deus absoluto do Universo. Estas pragas pelo seu contexto são progressivas, mas tal como as pragas do Egipto, num período curto no tempo.
Há claramente tempo suficiente para que os seres humanos realizem o facto de terem sido enganados. Mas há também clara evidência que a sua revolta não é contra estes mas contra Deus. o seu comportamento é em tudo semelhante ao de Faraó no Egipto. Acossado pelas pragas como evidência do poder de Deus, reforça a sua posição e torna-se cada vez mais agressivo contra Deus.
Será este confronto inevitável?
Terão tido os homens tempo suficiente para reconhecerem a misericórdia de Deus?
Terá o coração endurecido ao ponto da revolta contra Deus ser a normalidade?
Bom, evidentemente, que as pragas ainda não começaram a cair, homens, mulheres, jovens e crianças ainda são sensíveis ao apelo e ao amor de Jesus. É este o seu caso? Oro por si. Já não falta muito!
"Bem-aventurado aquele que lê", declara o Senhor, e "os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." Apoc. 1:1 e 3. "Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho." Apoc. 22:18-20. (Atos dos Apóstolos 584, E.G.White)

23 de novembro de 2009

GRÁFICO DA 6ª E 7ª PRAGA

Estes dois assuntos serão apresentados a seguir, para faciliatar - assim o esperamos - apresentaremos em mini-séries. Sinto-me constrangido a dar uma explicação a todos os meus apreciados leitores e é a seguinte; entendo que as trombetas antecedem as pragas, estas são os castigos, as trombetas são os avisos de Deus a prevenir os Seus fiéis a estarem atentos afim de serem tanto quanto possível poupados. A sexta e a sétima praga (taças) são sobremaneira terríveis, já as trombetas estão relacionadas com um tempo de aviso, anúncio do Evangelho Eterno. Estaremos nesse tempo de proclamação? É minha profunda convicção que sim! Só tem uma forma de escapar dos juízos e esta é aceitar a Jesus e viver sob a Sua protecção. Eu não sei quando Ele virá, sei que já não falta muito tempo, logo Ele vem, aceite-O agora.
Para melhor entendimento veja CRONOGRAMA DOS EVENTOS PROFÉTICOS (CLIQUE)

22 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A 6ª TAÇA SOBRE O RIO EUFRANTES

"O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas as água se secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente." (Ap. 16:12, cf. 13:14). Esta evocação é muito concreta. "... Preparasse o caminho dos reis que vêm do Oriente" (16:12).
No contexto bíblico, a seca do rio Eufrates está associada à tomada de assalto a Babilónia por Ciro em 539 aC. "Que digo ao abismo: Seca-te, eu secarei os teus rios; que digo de Ciro: Ele é meu pastor, e cumprira tudo o que me apraz;" (cf Is 44:27,28;. Jer. 50: 38 ).
Esta associação de ideias explica-se pela estratégia da batalha e é explicada no texto do historiador Heródoto (484-425 aC). "Ciro colocou o grosso das suas tropas do lado em que o Rio entrava na Cidade (...); colocou outros homens ao longo, e também do outro lado da cidade, como ele comandava as suas tropas. A sua Estratégia foi desviar o leito do rio, para isso ele mandou cavar Valas que rodeavam a cidade, uma altura Determinada a água foi desviada por essas e Valas de tropas sob as suas ordens entraram na cidade pelo rio Eufrates, seco (...) Por este caminho entraram em Babilónia. "(Herodote, I, 190, 191).
A referência aos "reis que vem do Oriente" (Ap. 16:12) É uma alusão um Ciro que veio Segundo as memórias de Israel como salvação de Deus vindo do Oriente, "Eu o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei ; ele edificará uma minha cidade, e libertará os meus cativos, não por preço nem por presentes, diz o Senhor dos Exércitos. "(Isaías 45:13).
É Necessário dizer que o acontecimento da queda de Babilónia é de Grande Importância na história de Israel. O livro de Daniel faz desta história o argumento fundamental da estrutura do seu texto (Daniel 1:21, 6:28, 10:1). Igualmente significativo é facto do livro de 2 ª Crônicas fazer referência ao mesmo contexto (2ªCrón. 36:22,23), refere o rei Ciro. Porque é graças a Ciro, o rei vindo do Oriente, que as portas são abertas aos exilados, e o povo judeu PODERÁ voltar para as suas casas e reconstruir uma nova Jerusalém (esta tinha foi completamente destruída) e com isso, retomar a identidade perdida.
O retorno do exílio é vivido como uma criação. O profeta Isaías neste contexto chega a evocar o acto da Criação: "Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e uma terra espraiei (quem estava comigo?); que desfaço os sinais dos profetas falsos, e torno loucos os adivinhos, que faço voltar para trás os sábios, e converter loucura a sua ciência, sou eu que confirmo a palavra do meu servo, e cumpro O conselho dos meus mensageiros; que digo de Jerusalém: Ela será habitada; e das cidades de Judá: Elas Serão edificadas, e eu levantarei as suas ruínas; que digo ao abismo: Seca-te, eu secarei os teus rios; que digo de Ciro: Ele é meu pastor, e cumprira tudo o que me apraz, de modo que ele também diga de Jerusalém: Ela será edificada, eo fundamento do templo será lançado. "(Isaías 44:24-28, cf. 45:18; 43: 15).
É com esta recordação de Ciro e o regresso do exílio e a retrospectiva da reconstrução de Jerusalém que o profeta do Apocalipse se apoia para anunciar o acontecimento da sexta Taça. Aqui também, a queda de Babilónia mística e da batalha que está em curso preparam o livramento final da criação de Deus que se concretiza na Nova Jerusalém.
Dois lados da contenda, um contra o outro. De um lado, estão "os reis da terra vindos do Oriente, representando" as Forças que salvam, do Deus de Jerusalém. Do outro lado, os que se posicionam como Forças do mal "os reis da terra" (Ap. 16:14) as forças de Babilónia. Neste último caso, todos os poderes inimigos de Deus estão mobilizados, e especialmente os poderes demoníacos que o profeta vê sob forma de rãs. A assim a sexta taça evoca a segunda praga do Êxodo (Ex 8:2-11). As rãs, no Egipto adoradas como deusas da fertilidade (Hiqit), invadem de repente os lugares mais privados, os quartos de dormir, os leitos (Ex 7:28). Aqui também, o julgamento de Deus faz sobressair a inutilidade da idolatria egípcia. O deus que era suposto promover a fertilidade, agora, é escarnecido pelo facto de se multiplicarem como que desobedecendo aos deuses que elas representam.
É de facto, uma situação caricata realçada pelos mágicos que repetem sem cessar e com o propósito de demonstrarem o seu poder, é, em definitivo o que agrava a praga.
No judaísmo da época de João, associava-se como uma Ras Um Magia e aos espíritos, concentrados Geralmente em lugares onde havia água. Como poderes sobrenaturais REPRESENTAM ras. O Apocalipse de identificação de forma explicita os "espíritos dos Demônios" (Ap. 16:14) que saem da boca das três bestas inimigas de Deus:
1 - O dragão que representa o diabo (Ap. 12)
2 - A besta do mar que representa uma Babel Instituição (Ap. 13:1-10
3 - A besta que sobe da terra é identificada como o "falso profeta". Bestas Das três, esta última, recebe um nome novo, com uma conotação religiosa. Antes, era vista uma besta na perspectiva fundamentalmente política. No contexto do Armagedom, ela é vista na perspectiva religiosa. Posiciona-se sob os traços do "falso profeta", quer dizer como um profeta que funcionaria ao serviço da Instituição, em por oposição ao serviço de Deus (Jeremias 5:30,31; 23:14), um profeta da paz "Quando Deus exorta à consagração principios Aos Seus (Jeremias 6:14, 8:11); um profeta que dá uma aparência de inspiração do Espírito (ruah) mas que não leva a Palavra (davar) a sério (Jeremias 5:13, 23: 16).
O falso profeta representa os Estados Unidos na sua acção politica e religiosa como suporte ao poder de Babel. É por outro lado, todo o esforço feito para "unir" todos os movimentos cristãos no mesmo programa. De alguma maneira, trate-se de uma acção politica, eclesiástica ou de culto, é sempre o mesmo objectivo que se tem por propósito: conduzir "os habitantes da terra a adorar a primeira besta" (Ap. 13:12). Os métodos tem um caracter "magico" ou seja, sobrenatural, como aqueles "espíritos de demónios". A mesma palavra é utilizada para os caracterizar. Porque seduzem com "prodígios" (Ap. 13:14, cf. 16:14).

ARMAGEDOM; OS PODERES DAS TREVAS

Em hebraico Har Meghíd·dóhn: Monte de Megido. Em grego αρμαγεδδων: armagedom ou reunião de tropas.
Na actualidade, os acontecimentos dão cada vez mais razão aos prognósticos da profecia. É verdade, o cenário perspectivado pelo Apocalipse parece longe de nós. Mas os milagres que proliferam nos meios espiritualistas e explorados pela Igreja tradicional e tão investigados por especialistas nos Estados Unidos e não só, o número crescente de fenómenos sobre o sobrenatural, as aparições da Virgem e de defuntos, sãos sintomas que revelam uma tendência claramente definida. Mesmo se o acontecimento anunciado parecem desafiar os espíritos mais racionais, as notícias sobre estes temas são cada vez mais frequentes nos jornais e na abertura dos Telejornais, mostram que o diagnóstico do Apocalipse é perfeitamente plausível e razoável.
Independentemente da entidade das rãs e do poder que elas representam, uma coisa é indiscutível, a sua representatividade é de carácter sobrenatural onde entram artifícios de carácter político e retóricos como a sua própria origem sugere (elas saem da boca das três bestas) e o seu zelo de pregar (coaxam), o objectivo visado é o mesmo: seduzir e ter protagonismo “os reis de toda a terra” (Ap. 16:14) para resistir à Vinda e intervenção de Deus que virá do Céu.
O plano não é novo. É um plano que remonta aos tempos antigos da torre de Babel: “Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” (Gén. 11:4).
E, desde então, é sempre a mesma ambição que de forma frenética entusiástica tem motivado os discípulos de Babel: a unir-se para se elevarem até ao céu, a “porta de Deus” (Babel) e tomar o lugar de Deus o Seu governo, não tanto o governo do Céu, mas tomar o lugar de Deus no governo da Terra. Pela primeira vez, no entanto, desde que Babel se tornou um empreendimento, a preocupação tem tomado proporções mundiais. Ainda neste ponto, é “toda a terra” que está implicada neste projecto de usurpação da autoridade divina.
O livro de Daniel tinha anunciado uma tal união, no final do grande conflito, o profeta viu levantar-se de um só lado todos os poderes da terra, o Norte e o Sul, contra “o glorioso e santo monte” (Dan. 11:45) que é o monte de Sião, a Jerusalém do céu.
É a última guerra mundial, e desta vez, ela não opõem os homens entre si, pelo contrário, ela une todos os homens da terra no mesmo combate cósmico conta a sagrada montanha.
O Apocalipse dá um nome em hebreu a esta última batalha: “Armagedom” (Ap. 16:16).

ARMAGEDOM; O LUGAR DAS BATALHAS

Esta preocupação de ordem linguística e semântica, está na linha de estilo dos nomes próprios do Pentateuco, a intenção é revelar pelo nome o sentido profundo deste confronto.
“Armagedom” significa “montanha de Meguiddon”. O paralelo entre a palavra profética de Daniel e esta do Apocalipse sugere uma relação entre esta montanha de Megiddom e Jerusalém, “a gloriosa e santa cidade”.
A única passagem da Bíblia onde encontramos todos estes motivos (montanha, Megiddom, Jerusalém) estão associadas, encontra-se no livro do profeta Zacarias. É também a única passagem onde o monte de Megiddon é empregue sob a forma (com a terminação em “on”): “Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megidom.” (Zac. 12:11).
Duas razões principais explicam esta forma excepcional de “Meguiddon”, no lugar de “Megidom” ou “Megido”.
1- Uma razão de ordem poética: a intenção de rimar “Meguiddon” com “Hadadrimmon”, um uso vulgar na onomástica bíblica (Josué 12:21; 17:11; 5:19; 1ª Reis 4:12; 2 Reis 9:27, etc.).
2- Outra razão de ordem retórica: a intenção de utilizar a forma antiga “Meguiddon” (antes que a forma mais recente “Megido” ) para melhor evocar o acontecimento memorável do passado exarado na tradição (Daniel 1:2).
O profeta do Apocalipse associa no mesmo destino a montanha (har) santa, Jerusalém, e o vale de Megido, e para este efeito faz a combinação Har Meguiddon que significa montanha de Megido. A montanha santa é designada como uma recordação identificada ao vale de Megido. A forma desta expressão é típica na sintaxe hebraica no genitivo de qualidade (complemento do nome). A sua função corresponde ao nosso adjectivo qualificativo. Deste modo, “montanha santa” ou “santo monte” diz-se literalmente em hebraico “montanha de santidade” (Deut. 11:45); do mesmo modo se diz “balança de justa” se dirá “balança de justiça” (Lev. 19:36), etc.
A expressão do Apocalipse “Armagedom” fica ligada aos termos de Zacarias “Hadarimmon” e “Meguiddon” para combinar a sonoridade próxima (paronomásia), uma figura de associação muito frequente nos nomes próprios da Bíblia (deste modo Jizreel é composto de zara (semente) e de El (Deus) para dizer que através deste nome Deus dará da sua semente (Oseias 2:22,23):

A expressão “monte de Megido” (Armagedom) indica por si só o lugar da batalha. Este lugar porém, não pode ser um vale. A referencia a Megido não significa que seja necessário situar o evento neste lugar, no vale de Jizreel, tendo como causa todas as associações que este lugar representa: a batalha de Baraque contra Sísera (Juízes 5:19) ou a de Jeú contra Acazias (2ª Reis 9:27).
Se Megido está aqui apresentado como “montanha” (har) quando de facto se trata de um vale, também não é para fazer alusão ao Carmelo e evocar o confronto entre Elias e os profetas de Baal (2ª Reis 18:20-40); o monte Carmelo encontra-se a mais de dez quilómetros de Megido.
O profeta fala da “montanha” de Megido (Armagedom) porque ele se refere especificamente a Jerusalém. O lugar da batalha não é o vale de Jizreel, mas sim como o profeta Daniel viu, o “glorioso monte santo” (Dan. 11:45). Todos os reis da terra, todos os poderes serão aqui reunidos, visando um só objectivo: o controlo de Jerusalém.
Não se trata da Jerusalém do moderno Estado de Israel. No contexto particular do Apocalipse onde a linguagem é impregnada de simbolismo, a Jerusalém da qual se trata é de ordem espiritual. No livro de Daniel, o “glorioso monte santo” representa Sião o reino celestial, o reino de Deus. no capítulo 2, no final dos reinos humanos que paulatinamente desaparecem, o profeta vê o Reino de Deus sob a forma de uma montanha (Daniel 2:35,44,45). De igual modo, no fim do capítulo 11, o horizonte da esperança abre-se sob a forma do “glorioso monte santo” (Dan. 11:45).
Amigo/a, não se esqueça que vou postar alguns temas mais sobre o Armagedom, é longo este estudo por essa razão o estamos a dividir em pequenas partes, creio que deste modo facilita a leitura e a compreensão. Creia, que não encontrará nada melhor em termos de suporte bíblico ou teológico. Isto não quer dizer que não aceite as suas correcções ou reparos. Oro para que o Senhor do Monte Glorioso o/a abençoe.

ARMAGEDOM; OS ESCOLHIDOS PODEM PERDER DE VISTA O REINO

Torna-se necessário dizer que o tema de Jerusalém e do Monte Sião desempenham um papel predominante na formulação da Esperança Bíblica. Deste modo, a Sião da Esperança está situada para além duma montanha simples, ela está no céu (cf. Sal. 47:2. Is. 14:13), é a habitação de Deus (sal. 78:68; 132:13 ), esta cidade tem todas as características do Jardim do Éden (Ez 47:1,2; Joel 5:18; Zac. 13:1; Apoc. 22:1,2).
No Antigo Testamento como no Novo Testamento, Jerusalém é sinónimo da cidade do Céu (Gálatas 4:26), transportando toda a felicidade e esperanças do Soberano Deus (Hebreus 12:22).
É desta Jerusalém que as forças da terra querem tomar de assalto. Como os antigos construtores da Torre de Babel, enguias resultados obtêm para fazer com que a cidade terrena se torne o paraíso dos seus sonhos. A esperança é para ser concretizada aqui, sobre o Deus de Babel com uma exclusão do Deus do Alto.
Uma tal mentalidade não se Criou de um dia para o outro. Para aqui chegar, deliberada e à rejeição definitiva do Reino do Altíssimo, foi necessário, à semelhança de Faraó, diferentes camadas sobrepostas de incredulidade que cobriram o coração. Este é uma ameaça à qual todo o ser humano está sujeito, na medida, em que uma fraqueza do homem não é Reconhecida e subtilmente e de forma progressiva se deixa de ter uma esperança que vem do Alto.
Também o profeta de Patmos, de repente muda de tom. Da mensagem profética que anuncia o futuro, ele volta a lição existencial que nos toca viver aqui neste lugar que se chama Terra e diz: "Eis que venho como ladrão. Guarda e bem-aventurado aquele que vigia, com suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez. "(Ap. 16:15).
A todos quantos se instalam, a todos os burgueses de Babel que Tomaram como hábito de confiar na força do génio, como sendo o único deus. Ressoa ressoa também o aviso que não só para os ateus, materialistas, religiososos, ele no coração da comunidade dos "santos" Constituem Aqueles que "uma semente santa", a Igreja dos últimos tempos. E é extremamente significativa que uma bem-aventurança retoma o conselho dados tão particular aos cristãos de Laodicéia (Ap. 3:18). Até os que se caracterizam pela esperança da Proclamação e se identificam no anuncio da vinda de Jesus, mesmo estes não estão fora de perigo do sindroma de Babel. Germes Reconhecer SO: Cuidados pela Instituição, a estrutura ea Igreja, os números são mais valorizados do que o ministério que o Altíssimo faz em nós e por nós: quando a felicidade eo sucesso imediato substitui o ideal do Reino esperado, o futuro preparado por Deus Deixa de Esperança Ser e isto porque nos tornamos adoradores de outra "coisa". Trabalhando para o Senhor esquecemos o Senhor da Obra. Não devemos, nunca se DEVE excluir, que no meio da multidão apreçada de Babel, se encontram Fiéis de Laodicéia. A profecia interpela-nos directamente e fá-lo com uma certa ironia, por Serem pessoas que imaginam terem alcançado o pleno conhecimento e de nada terem falta "Necessidade de nada" (Ap. 3:17). O apelo da Profecia constrange ea um despertar uma consciência Tomar. Porque não há caso mais desesperado que aquele que adora o Deus de Babel dentro dos muros de Jerusalém. A idolatria Projecta-se aqui no conforto do sentimento da sua própria justiça e da Convicção tão Confortável de estar na verdade.
Através do nome Armagedom, o profeta não se contenta de situar o lugar da batalha, ele dá Igualmente o desfecho. Pela uma alusão Rimon Hadad, Armagedom perfila no Choro um horizonte O, mas choro extraordinário: "... e olharão para aquele a quem trespassaram, eo prantearão como quem pranteia por seu filho único, e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogénito. Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megidom. "(Zac. 12:10,11).
Zacarias anuncia ao seu povo que eles provarão um choro comparável ao de Hadade-Rimom. O profeta hebreu evoca aqui uma velha lenda Cananéia que era dos Israelitas bem conhecida do seu tempo, e que nos chegam Através das Pílulas de Ras Shamra (HHRowley, uma redescoberta do Testamente Velha, 1945, p. 49. Esta história do deus Hadad, deus dos Trovões que chora e se lamenta sobre a morte do seu Filho único, Aleyin, morto pela deusa Mout. No que diz respeito uma Rimom, é conhecido como o deus aramaico Deus (2 Reis 5:18). A sua associação ao Hadad cananeu explica-se pelas relações intensas entre estas duas culturas. Rimom origem Cuja raiz / rmm ao que é referido Trovão Semítica na literatura ocidental (Isaías 33:3) Um e Outro nome de Hadad.
O mito do deus Hadad (Rimom) era o pretexto ao contexto na antiga Palestina onde a morte do deus Baal, deus da vegetação, era Anualmente Chorado pelos Fiéis Cananeus.
Mas mais que esta alusão à mitologia pagã percebe-se no texto de Zacarias Uma outra evocação que se relaciona com uma tradição de Israel propriamente dita. É também no Vale de Megidom de facto que Israel passou por um dos maiores prantos da sua história. Foi aqui neste vale que o rei Josias foi morto pelo faraó Neco II no ano de 609 aC A passagem relata que este episódio encontra-se nos com livros das Crônicas (2 ª Crónicas 35.20-27), aqui se encontra uma série de episódios comuns O nosso texto de Zacarias. Ambos os textos concordam em mencionar um cf participação das mulheres neste choro (2 ª Crônicas 35:25,. Zac. 12:12-14); ligam ambos os textos o choro de Megidom ao de Jerusalém, é o mesmo choro (2 ª Cron. 35:24, cf. Zac. 12:11). São enfim, os únicos textos de toda a Bíblia (Antigo Testamento) um Empregar a expressão "no vale de Megido" (2 ª Cron. 35:22, cf. Zac. 12:11). Esta coincidência literária É um sinal evidente que eo Zacarias autor dos livros de Crônicas se referem ao mesmo evento da morte de Josias.
Devemos dizer ainda um bem de toda a verdade que uma personalidade do rei Josias se prestava a esta memória. É o rei que reina durante mais tempo entre todos os reis, e ao mesmo tempo o maior reformador da história de Israel. Acrescente-se ainda, ele é o único envolvido TER UM todo o País, do Norte ao Sul, numa purificação tão profunda do culto ao Deus do Céu. É uma purificação espiritual de culto, social, política e moral. Por fim e, segundo as Crónicas, O Último Rei uma "Ter feito o que era aos olhos do recto Eterno" (2 ª Reis 22:2). O seu fim trágico político anuncia o fim do reino de Judá.
Este acontecimento é de uma grande dimensão e torna-se compreensível uma comemoração e tal se tenha tornado um costume anual, "até este dia", comenta um século mais tarde o cronista (os livros da Crónicas, escrito no tempo de Esdras e de Artaxerxes , Data do século V aC,; o livro de Zacarias de dados do século VI aC
Se a "Planície de Megido" é de facto uma referência à morte de Josias, uma menção um Hadad-Rimon acentua ainda mais o carácter dramático deste choro. A lembrança de Josias é associada conscientemente ou não, o choro de Hadad-Rimon (Jerónimo de identificação este um nome uma cidade chamada não Maximianopolis seu tempo - em Zacharian, PL 24, col. 1515 - e que se uma situação cerca de 3 quilómetros ao Sul de Megido. Chama-se Presentemente Rummaneh), o "primogénito" do deus; não somente o rei mas também o povo de Israel ea sua esperança messiânica São choradas neste choro.
Amado leitor, estou consciente, que lhe devo dar os parabéns, você é apaixonado por história. São muitos os que lêem este Blog, poucos serão os que chegarão aqui para ler estas linhas finais, tenho pena, mas as coisas são assim! Devo-lhe uma explicação, trataremos o último tema não próximo capítulo, não seria claro e nem teria base para esse tema final sem esta abordagem Apresentar. Se você quiser escrever-me, terei imenso gosto em lhe responder. Deus o abençoe!

20 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A BATALHA FINAL

7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.
8 Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga.
11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias:
15 Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando,
19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada.” (Ap. 18:7-8,11,15,19).

O nome Armagedom tem de forma intrínseca o anúncio do destino que espera os idólatras de Babel: um “pranto” sem precedentes. Um pouco mais adiante, no capítulo 18, o Apocalipse confirma este prognóstico. A queda de Babilónia é de facto, acompanhada de um pranto extraordinário. A palavra-chave, “pranto” é repetida nos textos apresentados no cabeçalho e que pode rever.
Os rituais tradicionais do pranto são observados: em lançando pó sobre a cabeça, choro, lamentos (Ap. 18:9,10,15,19).
No Antigo Testamento, e em particular Adad Rimmon que leva a notícia do choro sobre o primogénito, Armagedom relembra também a décima praga do Egipto (Êxodo 12:29-36). A coincidência é demasiado flagrante para não ser intencional. O choro pelos primogénitos que aflige o Egipto é retido como um acontecimento absolutamente único: “Pelo que haverá grande clamor em toda a terra do Egipto, como nunca houve nem haverá jamais.” (Êxodo 11:6).
Aqui encontramos uma outra lição sobre o nome de Armagedom (via Hadad Rimon); a queda de Babel causara um choro da mesma natureza e intensidade que aquela que afligiu os egípcios no Êxodo. Para os antigos egípcios, a morte dos primogénitos representavam muito mais que a simples perda do que eles tinham de melhor, ou mesmo a ameaça de ver o seu futuro comprometido, pois não haveria mais ninguém para suceder aos pais e aos mestres do reino. Um tal choro significava fundamentalmente o fim da religião, e isto porque no Egipto o primogénito era considerado como a incarnação dos deuses. De forma significativa, o texto do Êxodo interpreta esta praga como o “julgamento contra todos os deuses do Egipto” (Êxodo 12:12).
No contexto da Bíblia, onde a noção do primogénito se aplica ao sacerdote (Num. 3:11-13,40ss; 8:14-18), a Israel (Êxodo 4:22; Jeremias 31.9), ao rei Messias (Salmo 89:27), este choro toma o sentido ainda mais dramático. Ele significa a morte da esperança.
Por um lado, esta evocação da última praga no Egipto é portadora da esperança. É a Pascoa do povo de Deus. Israel, o primogénito de Deus, é poupado. Estão todos de pé, os lombos cingidos, o cajado na mão (Êxodo 12:11). É o dia onde o “dia em que o Senhor tirou os filhos de Israel da terra do Egipto, segundo os seus exércitos.” (Êxodo 12:51). A décima praga significa para o povo de Deus o fim da miséria e a vitória sobre o inimigo, ao mesmo tempo ela sugere num horizonte próximo a terra prometida.
A batalha do Armagedom eclode na sétima praga. Pela primeira vez, o castigo vem do alto, e o seu efeito é definitivo. A voz que proclama vem do templo celeste. É a voz de Deus: “Está feito” (Apoc. 16:17). A expressão é idiomática. É reencontrada no capítulo 21:6, associada ao Deus do começo e do fim, o “Alfa e o Ómega”. O endurecimento dos inimigos de Deus chegou ao seu estado de “plenitude” do mal. Pela primeira vez, os que estão do lado de Babel declaram-se abertamente contra Deus.
As blasfémias contra Deus atingem aqui o ponto máximo, o paroxismo. A quarta praga, os homens blasfemaram contra “o nome de Deus” (Apoc. 16:9), na quinta praga contra “o Deus do céu” (Apoc. 16:11), a progressão na referência a Deus toma uma precisão e uma dimensão cada vez mais universal e absoluta. Passa-se do “nome de Deus”, uma simples abstracção, a Sua reputação, ao “Deus do céus”, do reino distante, de outro espaço, a “Deus”.
Pela primeira vez, a praga afecta a totalidade do universo e não só os homens. A natureza na sua totalidade é convulsionada. Não haverá mais ilhas, nem montanhas (Apoc. 16:20). Podemos ainda reparar num detalhe muito importante, percebemos uma alusão às pragas do Egipto cuja a extensão era também de ordem universal. A quinta era caracterizada pela violência incrível a “saraivada” (Apoc. 16:21; cf. Êxodo 9:22ss). Por duas vezes, o texto do Êxodo sublinha que cai “sobre os homens, os animais e sobre toda a erva” (Êxodo 9:22,25).
A taça da ira de Deus que até agora só se tinha anunciado (Apoc. 14:8,10) para o futuro está agora no seu presente de forma cabal: “e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilónia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.” (Apoc. 16:19).
Como no texto da torre de Babel, Deus desce e é a confusão sobre os todos estes construtores que ofendiam Deus. a unidade sobre a qual eles se fundavam é como que deslocada “e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram.” (Ap. 16:19) as três forças directoras que se tinham unido na mesma visão e sob a mesma bandeira, o dragão (os poderes ocultos), a besta (o cristianismo oficial), e o falso profeta (os Estados Unidos), estão agora em implosão.
Deste rebentamento dos três poderes resulta a queda das nações (Apoc. 16:19). O acontecimento corresponde ao cenário da sexta trombeta quando os três poderes onde os três poderes eram vistos com os três reis da terra (Apoc. 16:13,14).
Esta confusão é o sinal da queda de Babel. Estará longe esse tempo? Esta é uma questão pertinente!Ninguém pode dizer exactamente “o dia ou a hora”, por outras palavras; o tempo exacto. Mas os sinais são cada vez mais, Deus apela ao ser humano a definir a sua posição, e ao seu coração apela para que se coloque do Seu lado, Ele é fiel e justo e estará com todos quantos com Ele façam uma aliança de fidelidade. Já a fez? Faça-a! Procure uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, vai sentir a presença do Espírito Santo aquecer o seu coração e a dar-lhe a paz que vem de Cristo. Amem.

6 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A BELA E O MONSTRO

“Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição.” (Ap. 17:1,2)
Neste contexto de caos, Deus por um instante, mostra a João o que vai suceder à grande prostituta “vem, mostrar-te-ei...”. Não é por acaso que o Seu porta voz é um anjo associado às sete taças (Ap. 17:1). A intenção da Sua revelação é precisamente de justificar o castigo que estas representam.
E este gesto do Grande Juiz é admirável! Deus não se comporta como déspota que “sabe o que faz” e que “tem as suas razões”. Ele ama e respeita suficientemente o ser humano que é Sua criação para lhe dar razões esclarecedoras porque teve que chegar aqui, a este ponto. Esta explicação vai ainda mais longe, ela pretende assegurar-se que os actos são compreendidos e têm a total aprovação dos Seus fiéis.
É a última cena no teatro desta terra. Até ao presente, as pausas entre as grandes cenas na história da salvação, relacionavam-se com os resgatados cuja a salvação ainda estava fora da história, permanecia na esperança (Ap. 7. 10:11-14; 15:1-5), enquanto que Babel fazia parte da história. Nesta terceira e última parte do Apocalipse (capítulos 15 a 22), a visão dos salvos é dada no percurso da história; enquanto as pausas ou intervalos sobre Babel são por sua vez de uma dimensão fora da realidade. O Apocalipse parte da esperança e do julgamento até ao ritmo da aniquilação das causas do pecado, dos que o praticam e das consequências do mesmo.
Neste contexto pode se pensar que Deus é implacável, mas é o acto final da sua misericórdia; a paz e a injustiça não podem conviver. Os ensino de Satanás e os de Deus são antagónicos. A morte e a vida não podem coexistir. As oportunidades foram dadas, cabe ao ser humano de decidir, só você pode decidir, é você que faz a diferença. Imagine uma balança com dois pratos, um representa Satanás o outro representa Deus, o peso está no prato que você se colocar, já tomou a sua decisão em que prato se vai colocar? Deus o abençe.

3 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A IGREJA PROSTITUTA.

"Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei uma Condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra, e os que Habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. "(Ap. 17:1-2)
Estamos num compasso em que Babilónia é apresentada com o perfil de uma mulher com traços que fazem lembrar a sua antónima, a mulher do capítulo 12 que representa o povo de Deus. Ambas Tem uma dimensão cósmica, ocupam o lugar central no Universo; ambas Associadas ao deserto (Ap. 17:3; cf. 12:6,14) e ao Dragão (Ap. 17:3,7; cf. 12:4, 13SS.).
O contraste entre as duas mulheres é de grande realce. A primeira mulher está vestida de "sol", rodeada de planetas celestes (Ap. 12:1), a segunda mulher está assentada sobre as "águas" e rodeada de réis imorais e descontrolados (Ap. 17:1,2). A primeira mulher foi perseguida e oprimida pelo dragão (Ap. 12:4,13-17); a segunda mulher está unida ao Dragão: "Então ele me levou em espírito um deserto um; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata , que estava cheia de nomes de blasfémia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. "(Ap. 17:3). E oprime o povo de Deus (Ap. 17:6). A primeira está refugiada mulher, escondida em Exílio (Ap. 17:4). A segunda está instalada sobre um trono e vestida como uma rainha (Ap. 17:4). A primeira sofre na solidão do deserto (Ap. 12:6,14), a segunda está em festa na cidade (Ap. 17:4). A primeira é alimentada por Deus (Ap. 12:6,14); uma segunda embriaga-se com o sangue dos santos (Ap. 17:2). A primeira é mãe do Messias (Ap. 12:8) e do "resto" de Israel (Ap. 12:17), a segunda é a mãe das prostitutas (Ap. 17:5). Torna-se claro que a mulher do capítulo 17 é a antítese perfeita da mulher do capítulo 12.
A lição desta Extrair uma comparação Compreende-se à luz da metáfora conjugal. No Antigo Testamento, como já temos realçado, Israel é um Frequentemente comparada uma mulher, esposa de Deus, ea sua infidelidade é assimilada ao adultério e à prostituição (Oseias 5:3; Isaias 1:21; Ezequiel 16:15; 23:1 , etc)
O Apocalipse fala a mesma linguagem. A identidade da prostituta do Apocalipse não bue a mínima dúvida. Não se trata de um poder pagão, nem de um poder político. Na Linha do simbolismo uma infidelidade do povo de Deus, e na perspectiva do Novo Testamento, é uma Igreja que se desviou e comprometeu-se com amantes da terra. Esta prostituição é aliás explicitamente identificada com o poder de Babel. O nome com que é designada, "um grande Babilónia" (Ap. 17:5), releva uma sua natureza religiosa, ao mesmo tempo não traída que seu orgulho e pela sua ambição Deseja tomar o lugar de Deus.
Uma tal revelação tem que nos surpreender. Tanto mais, que esta traição inicia-se nos Começos da era cristã, o profeta é completamente estupefacto "vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi, maravilhei-me com grande Admiração. "(Ap. 17:6).
Tal como a Bíblia em português traduz "Admiração" pode induzir em erro, o sentimento do profeta de Patmos é de tristeza ", nem quero crer".
Hoje, quando olhamos a história desta Igreja e Constatamos uma forma ligeira e irresponsável como Tratou a Palavra de Deus, abolindo, pondo de parte Princípios divinos, nós também ficamos num estado de admiração ". Sim, ela é prostituta! Por isso o chamado: "Sai dela povo meu!"

1 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A BESTA E OS OITO REIS DO APOCALIPSE

"A besta que viste era e já não é, todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição, e sobre os que Habitam a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida Desde a fundação do mundo se admirarão, Quando era uma besta e virem que já não é, e que tornará a vir."(Ap. 17:8)

Para resolver o mistério que representa uma prostituta, e responder à perplexidade do profeta de Patmos, o anjo faz uma associação entre o mistério da besta ea mulher à qual está associada. A Fórmula do seu ser é dado como um enigma em quatro tempos:

A 1. A besta que tu viste,

2. Já não existe,

3. ela DEVE subir do abismo

4. DEVE ir para a perdição (Ap. 17:8).

Esta definição da besta é decalcada sobre a definição de que era Deus ", é que é e há-de vir" ( "Aquele que era, e que é, e que há de vir. "AP. 4:8, cf. 1:4,8). Esta coincidência confirma a identidade e ambição deste poder que se toma por" Deus ".

É a mesma besta que surge em Apocalipse 13, "uma besta que vem do mar" que, lembremo-nos, se fazia adorar como "Deus" (Ap.13: 4), ela é ali

Como, blasfemadora um "(Ap. 17:3; cf. 13:6). Ao mesmo tempo, esta" besta de escarlata "(Ap. 17:3) lembra o grande" Dragão Vermelho ", que representa Satanás (Ap. 12:3); ainda, como uma besta que sobe da terra, ela tem como características de um poder político terrestre Cuja uma Função Consiste um Essencialmente APOIAR OS OUTROS poderes de natureza religiosa ou sobrenatural, no caso uma mulher eo dragão (Ap. 17 : 2,12; cf. 13:11,12). Não há dúvida que o dragão uma "besta de seis chifres" do capítulo 12 se identifica também com uma besta que sobe do mar, com dez chifres ", do capítulo 13 , tal como a besta que subiu da terra, ambas falam uma linguagem do Dragão. Por outro lado, esta nova besta do capítulo 17 reagrupa todos os poderes maleficos e inimigos de Deus,

Uma verdadeira coligação.

O enigma do versículo 8 é retomado e precisa-se em duas vagas sucessivas e paralelas durante os versículos 10,11.

"10. São também sete reis: cinco já caíram, um existe, eo outro ainda não é vindo; E quando vier, POUCO TEMPO DEVE Permanecer. 11. A besta que era e já não é, também é o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição. "(Ap. 17:10,11).

A primeira vaga revela a mesma história em quatro tempos em relação de forma especial com os sete reis:

B 1. Reis "caídos Cinco,

2. um existe,

3. o outro ainda não veio

4. E quando ele vier permanecera por pouco tempo. "

(Apocalipse 17:10)

A segunda vaga Igualmente revela a mesma história em andamento quatro, mas desta vez em uma exposição é composta em uma besta geral Relacionando

(Ap. 17:8) E também são expostos os reis da terra (Ap. 17:11).

C 1. "E a besta que era,

2. que já não existe,

3. Também é o oitava rei,

4. e ela vai para a perdição "(Ap. 17:11).

Um quadro sintético de três paralelos (ABC) facilitará decifrar o enigma:

Para Descodificar uma história representada por esta besta, Convém-nos voltar à descrição que é feita no capítulo 13: A besta de dez chifres cobre o período da História anunciado na visão de Daniel 7. Como só não faz lembrar o quarto animal (a ver esse estudo Daniel 7:7) eo pequeno chifre eo seu comportamento arrogante e usurpador da divindade, Daniel 7:8, mas esta besta Possui Igualmente como características dos animais precedentes, o leopardo, o urso eo leão.

Uma besta dos dez chifres de Apocalipse 13 cobre os 5 períodos da história anunciada em Daniel 7, ou seja uma cronologia de Babilônia, dos Medos / Persas, Grécia e Roma eo chifre pequeno (Roma papal). Aqui estamos na primeira etapa: estes são os cinco reis que fala o Apocalipse 17:10.

A segunda etapa prevê um período de ausência que corresponde a uma ferida da besta (Ap. 17:17). É o tempo do sexto rei. O profeta observa o estado paradoxal deste rei que "existe" apesar da aparência de morte (Apoc. 17:10, cf. 13:3).

A terceira etapa anuncia uma ferida da Cura: uma sobre besta do abismo (Ap. 17:8; cf. 11:7). É o tempo do sétimo rei Cuja uma duração se estende até ao fim, e é a razão de ser qualificado como o oitavo rei (Ap. 17:11), porque o seu reino persegue Para além do ciclo dos Sete. O sétimo rei representa uma Igreja que se restabeleceu e que durará até ao fim.

A quarta etapa projecta uma visão para o tempo do fim com o sétimo oitavo rei () Rei que representa uma Igreja dos tempos do fim e que conhecerá uma "perdição" (Ap. 17:11). O reino do sétimo oitavo () Rei coincide com aquele dos dez Reis; os dois períodos estão Situados Da mesma maneira como um "ainda não" (Ap. 17:12, cf. 17:10) corresponde a "uma hora" dos dez Reis (Apoc. 17:12).

A linguagem é simbólica para significar um tempo muito curto. No capítulo 18, a rapidez do julgamento termina com que o reino de Babilónia é descrito da mesma maneira, "uma só hora" (Ap. 18:10,16,19; cf. 1Tes. 2:17).

Os dez reinos REPRESENTAM Os Últimos Poderes Apresentados em Apocalipse 16 No contexto do Armagedão (16:12); São Apresentados de novo no capítulo 18 e dentro do mesmo contexto que retoma o contexto da batalha do Armagedão (18:9).

Este é um estudo apaixonante! Mas deixe que Apele ao seu coração, não fique pelo intelectual, conhecimento esse conhecimento deixe deslizar para dentro do seu coração e aceite a Jesus como seu Rei e Senhor da sua vida. Se Ele tiver o primeiro lugar desfrutará da Sua presença eterna, mas aqui e agora sentirá o Seu paz e amor.