16 de setembro de 2013

A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO - Apocalipse 14:6, 7

"Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Apoc. 14:6, 7).

A expressão "outro anjo" (v. 6) conecta este mensageiro com o anjo anterior que aparece no Apocalipse, o "anjo forte" do capítulo 10. A tríplice mensagem de Apocalipse 14 ao que parece funciona como a expansão da missão do "anjo forte" durante a sexta trombeta (Apoc. 10:5-7). Em ambos os capítulos, o 10 e o 14, a advertência do tempo do fim do céu tem o propósito de alcançar toda a terra. O anjo "voando pelo meio do céu" (o zênite do céu) em Apocalipse 14 simboliza o alcance universal de sua mensagem, assim como o anjo forte tinha posto seu pé tanto sobre o mar como sobre a terra. Esta esfera de ação universal se recalca pela ênfase: "Tendo o evangelho eterno para pregar aos moradores [literalmente, 'se sentam'] da terra, a toda nação, tribo, língua e povo" (v. 6). Esta proclamação do "evangelho eterno" de Deus é a verdadeira mensagem de reavivamento para o fim. Desenvolve a promessa anterior de Cristo:

"E este evangelho do reino será pregado em todo mundo, para testemunho a todas as nações; e então virá o fim" (Mat. 24:14).
O adjetivo "eterno " [em gr., aiónion] aplicado ao "evangelho" em Apocalipse 14:6 leva consigo um significado especial. Afirma que o evangelho do tempo do fim é o evangelho inalterado dos apóstolos de Jesus. O evangelho do tempo do fim não é um evangelho diferente, mas sim o evangelho como foi exposto por Paulo em suas cartas aos romanos e a outras igrejas. A estrutura delicada do evangelho da soberana graça de Deus (ver Ef. 2:4-10) não pode ser alterado nunca, nem sequer por um anjo ou por um apóstolo. Uma inovação tal cairia sob a maldição de Deus (ver Gál. 1:6-9).

O evangelho eterno chega a ser cada vez mais relevante quando é contemplado em seu marco de Apocalipse 13, onde o anticristo demanda a lealdade à sua falsificação ou "evangelho diferente" (cf. 2 Cor. 11:4). Referindo-se aos decretos do concílio do Trento (1545-1563), o bispo Chr. Wordsworth comentou:

"Porém, apesar desse anátema apostólico repetido duas vezes [no Gál. 1:6-9], os que aderem à besta pronunciaram seu anátema sobre todos os que não recebem as novas doutrinas que acrescentaram ao evangelho de Deus".1

Alguns comentadores modernos tomaram a posição de que a frase "evangelho eterno" de Apocalipse 14:6 não quer dizer o evangelho apostólico mas sim as novas de que o juízo final é iminente (v. 7). Outros assinalaram que o juízo foi uma parte essencial do evangelho desde sua iniciação (veja-se Mat. 7:22, 23; 16:27; 25:41; Rom. 2:15, 16). A vinda do justo juízo de Deus sempre significa boas novas de resgate e vindicação para seu povo do pacto (ver Sal. 96) e um dia de ajuste de contas para seus perseguidores (Jer. 50, 51).

Jesus predisse que o evangelho do reino seria pregado como testemunho (legal) a todos os que moram na terra até o próprio fim (Mat. 24:14; Mar. 13:10). Portanto, podemos aceitar Apocalipse 10 e 14:6-12 como a aplicação para o tempo do fim da predição de Jesus em Mateus 24.

Como Jesus fez em Mateus 24, o Apocalipse faz da proclamação mundial do evangelho o sinal preeminente dos tempos. G. C. Berkouwer assinalou um engano popular quanto a isto:

"Com muita frequência, a reflexão sobre os sinais foi separar-se do reino, que é seu ponto de concentração. Os resultados sempre são desconcertantes. Mas o assunto fundamental é a propagação universal do evangelho de Jesus Cristo (Mar. 13:10)... Geralmente os que catalogaram os sinais dos tempos incluíram isto, mas com frequência se viu simplesmente como outro elemento no 'relatório da narração'... Nos últimos dias a pregação do evangelho é o ponto focal de todos os sinais. Nela podem e devem ser entendidos todos os sinais".2

Deve respeitar-se o significado fundamental do evangelho eterno. Não é um exagero deduzir que uma compreensão nova do evangelho apostólico em seu marco do tempo do fim de Apocalipse 10 e 14, cria um novo povo remanescente! Estão comissionados como mensageiros a pregar o evangelho em seu marco apocalíptico de Apocalipse 13 e 14. Devido a este convite final à humanidade antes do juízo, todo mundo estará amadurecido para esse juízo. Isso não quer dizer que se possa calcular a data do fim que se aproxima. O reavivamento do evangelho sem adulteração é básico para o plano determinado de Deus (Mar. 13:10). É uma "parte do atuar de Deus no tempo do fim".3 Proclamar a tríplice mensagem de Apocalipse 14 é a missão final da igreja! O cumprimento desta missão é o maior sinal de todos os que indicam que começou o tempo do fim!

A Escritura não estabelece que a segunda vinda de Cristo está condicionada ao êxito da pregação do evangelho, mas sim está condicionada à realidade da pregação mundial. A tríplice mensagem de Apocalipse 14 intensifica o apelo anterior de Jesus: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mat. 4:17).

O Conteúdo do Evangelho Eterno
Jesus mesmo andou "pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus" (Luc. 8:1), o que indicava a chegada do Messias prometido. Incluía seu nascimento (Luc. 2:10, 11, "novas de grande gozo"), sua vida (Mat. 11:5), sua morte expiatória (Mar. 10:45; Ef. 2:14-17; At. 10:36), e sua ressurreição e entronização no céu (At. 2:30-33). "Sua aparição, não simplesmente sua pregação, toda sua obra está indicada por 'pregando as boas novas [euanguelízesthai]' ".4 Portanto o evangelho apostólico se centralizava nas boas novas de que Jesus de Nazaré era o Messias da profecia (At. 5:42; 8:35; 17:3, 18). Por conseguinte, o evangelho também inclui as profecias messiânicas do Antigo Testamento (ver 1 Ped. 1:10, 11; Rom. 1:2; 16:25, 26).

Como rei de Israel, Cristo personifica o reino de Deus. Pregar o evangelho de Cristo significa uma proclamação eficaz no poder e a autoridade do Espírito Santo (ver Heb. 2:4). Tal pregação transmite

14 de setembro de 2013

Duas Preciosas Promessas no Apocalipse

Envoltos no drama angustiante do conflito entre o bem e o mal, Deus revela o bálsamo da Sua misericórdia através das dezenas de promessas espalhadas no Apocalipse. São promessas que expressam o amor, a providência, a compreensão e o poder restaurador do Todo-poderoso.
Incluindo algumas negativas, revelam as facetas mais ternas da graça divina. Muitas das
promessas estão relacionadas com a segunda vinda de Cristo, outras com fidelidade, e muitas com salvação e vida eterna.
Como a profecia das sete igrejas abrange a igreja desde sua fundação até a segunda vinda de Cristo, as promessas feitas a cada uma dessas sete etapas tem uma mensagem edificante para cada um de nós.
TODAS AS PROMESSAS SÃO PARA OS VENCEDORES
1.      Que dará o Senhor aos vencedores, quando vier?
Rª: “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apocalipse 22:12
Nota: Muitas das promessas do Apocalipse estão relacionadas com a segunda vinda de
Cristo (por exemplo: Apocalipse 1:7; 22:20). Nesse dia o Senhor destruirá os que destroem a Terra (Apocalipse 11:18) e dará a vida eterna aos Seus fiéis.

2. Que símbolo de vida eterna será permitido aos vencedores comerem?
Rª: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7
Nota: Aquele que tem as chaves da morte, que esteve morto mas vive pelos séculos dos
séculos (Apocalipse 1:18), que “Abre e ninguém fecha” (Apocalipse 3:5) promete restabelecer a vida eterna perdida quando entrou o pecado. A Árvore da Vida é mencionada 6 vezes na Bíblia.
·         Três vezes em Génesis e três vezes em Apocalipse. Para que o homem não vivesse eternamente como pecador, Deus não permitiu que comesse desta árvore (Génesis 3:22-25), mas agora, redimido pelo sangue de Jesus, é prometido que os vencedores comerão da dita árvore: receberão vida eterna. Por isso diz que eles não sofrerão dano da segunda morte (Apocalipse 2:11; 20:6). O paraíso está no terceiro Céu do qual fala São Paulo em II Coríntios 12:3, 4. As promessas aos vencedores que aparecem no fim das mensagens às igrejas restantes, também estão relacionadas com a vida eterna (Apocalipse 2:10, 11, 17; 3:5, 12, 21). Em outro estudo veremos como serão as condições de vida na eternidade.

3. Apesar de ser o Todo-poderoso, como revela Deus a Sua compreensão e ternura?
Rª: “E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último.” Apocalipse 1:17

O INIMIGO A QUEM DEVEMOS VENCER
4. Quem é o adversário que devemos vencer?
Rª: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” I São Pedro 5:8, 9
Nota: Na sua rebelião contra Deus, Satanás trata de danificar e destruir tudo o que pertence ao Criador, incluindo o mundo e as suas criaturas.

5. Que conduta introduziu o diabo na Terra a fim de destruir-nos?
Rª: “Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade. …Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” I São João 3:4,8.
Nota: O mesmo apóstolo São João, que desmascarou Satanás, diz: “Por isto Se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo” (I São João 3:8). Nosso Senhor Jesus disse que Ele não veio mudar a lei (São Mateus 5:17); que ninguém tem, nem terá autoridade para mudar a lei (São Mateus 5:18); apesar de que o anticristo intentaria fazê-lo (Daniel 7:25). Jesus demonstrou ante o Universo que é possível guardar a Santa Lei de Deus. Seus méritos (se O aceitamos) nos dão salvação (Romanos 5:19; 10:11). Uma vez redimido, o crente vive regido pela ética de Cristo.
Por isso São Paulo diz: “Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei” (Romanos 3:31).

6. Que duas características têm o remanescente fiel a quem Satanás odeia e persegue?
Rª: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17
Nota: Satanás odeia a Deus e Sua santa lei, expressão de Seu caráter. Por isso é que quem vive segundo a carne em certa medida está reproduzindo a conduta de Satanás, “pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Romanos 8:7). Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (São João 14:15). Ao guardar os mandamentos, demonstramos nossa identificação com Cristo. Isto explica porque Satanás ataca o remanescente fiel que guarda Seus mandamentos. Fá-lo como uma prolongação da luta que iniciou no Céu contra Cristo (Apocalipse 12:7). Mas é na hora da perseguição que se torna mais agradável a promessa: “Se fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10).

COMO SE OBTÉM A VITÓRIA
7. Apocalipse 1:5 diz que Jesus “nos ama e pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados”. Que devemos fazer para que o Senhor nos lave com Seu sangue?

Rª: E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:37, 38 (cf. São Lucas 13:39
Nota: Até as promessas de castigo do Apocalipse, que alguns poderiam considerar
negativas, revelam o amor de Deus que nos quer conduzir ao arrependimento (Ex.: Apocalipse 2:5,16; 3:3). As repreensões e castigos prometidos por Deus têm como objetivo corrigir e curar; porque Ele nos ama (Apocalipse 3:18, 19) e sabe que sem arrependimento não pode haver perdão.

8. Que promessa demonstra que a salvação é gratuita e que é recebida pela fé em
Jesus?
Rª: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Apocalipse 22:17 (cf. Romanos 3:24, 25)
Nota: A justiça de Cristo dada de graça ao crente é representada nos símbolos do Apocalipse por roupa e vestimentas. (Ex.: Apocalipse 7:9, 13, 14). Os que acompanham a Cristo estão vestidos de roupas brancas, os quais lavaram suas roupas e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Há preciosas promessas de vida eterna para os que lavam suas roupas no sangue de Cristo (Apocalipse 22:14; 3:4, 5).

9. Que declaração inspirada por Deus demonstra que o arrependimento e a fé devem ser acompanhadas de uma mudança de vida?
Rª: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR.” Atos 3:19
Nota: A bondosa paciência de Deus tem limite. Se não há conversão terá de haver punição (Ex.: Apocalipse 2:21-23; 3:3). Apocalipse 9:20, 21 fala de pessoas que nem mesmo sob as pragas descritas na sexta trombeta, se arrependeram. Apocalipse 11:18 diz que Deus finalmente destruirá “os que destroem a Terra”. O pior será a segunda morte (Apocalipse 21:8; 22:15).

10. Que promessas demonstram que nosso Senhor quer que os redimidos sejam fiéis?
Rª: “Nada temas das coisas que hás-de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” Apocalipse 2:10, 11
Nota: Isto se harmoniza perfeitamente com o que Jesus disse àquele jovem que
professava crer n´Ele: “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (São Mateus 19:17). Apocalipse revela que o código moral que deve reger a conduta dos que foram salvos pela graça, é a Lei dos Dez Mandamentos (Apocalipse 14:12). Outra área de fidelidade da qual fala Apocalipse é a relação com a Palavra de Deus (Apocalipse 22:18, 19). Inclusive temos duas promessas com bem-aventuranças a respeito, uma no primeiro capítulo de Apocalipse (Apocalipse 1:3) e outra no último (Apocalipse 22:7).

Decido: Crer nas promessas do Senhor. Ele disse: “a quem tiver sede darei de graça da
fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e Eu lhe serei Deus e ele Me será filho” (Apocalipse 21:6, 7). Creio também no ensino de São Pedro, quando escreveu: “Como filhos da obediência não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (I São Pedro 1:14). Por isso decido firmar-me nas promessas de Deus e com a Sua ajuda serei Seu filho fiel e obediente.

José Carlos Costa, pastor


10 de setembro de 2013

O Mandamento de Lúcifer: Guardar Domingos e Festas

Deus criou o mundo em 6 dias e no Jardim do Éden, colocou uma bênção e santificou o dia sétimo, o sábado:
(Génesis 2:3) – E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Deus tornou SANTO, ou seja, santificou o dia SÉTIMO. Mais de 2 mil anos depois, colocou a santidade do Sétimo dia entre os 10 mandamentos. E disse o motivo de sua santidade em detalhes, formulando uma das leis mais detalhistas e extensas da Bíblia e talvez a MAIS EXTENSA entre os 10 mandamentos:
 (Êxodo 20:8-11) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

Mais de 1500 anos depois Jesus se declarou o Deus que formulou essa lei:
(Lucas 6:5) -  E Jesus dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.

Jesus ensinou-lhes que deveriam obedecer os fariseus em tudo, porque eles estavam sentados na cadeira de Moisés:
(Mateus 23:2) – Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;

Os fariseus eram um dos maiores guardadores do sábado. Seu erro era que “Dizem mas não fazem”. Ensinam a não matar e ajudaram a matar Jesus. Ensinavam a não roubar e roubavam a viúva pobre. Ensinavam a guardar o sábado, mas conspiravam contra o Senhor do sábado: Jesus.

Jesus ensinou que seus discípulos deveriam ORAR para que a perseguição não viesse nos dias duros do inverno ou no sagrado dia de sábado:
(Mateus 24:20) -  E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;

O Apóstolo Paulo repetidamente guardou o sábado:
(Atos 13:42) – E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
 (Atos 13:44) – E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.

(Atos 16:13) – E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
(Atos 17:2) – E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,
(Atos 18:3) – E, [Paulo] como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas. (de primeira a sexta feira)
 (Atos 18:4) – E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.

Paulo fazia tendas e no único dia que deixava seu trabalho de sustento e ia exclusivamente pregar era no dia de sábado.

O físico Isaac Newton em sua obra “As profecias do Apocalipse” declarou que a Igreja Católica é a culpada de alterar a lei de Deus. É criminosa, impostora:



Isaac Newton não foi qualquer pessoa. Muito estudioso, de nome renomado até hoje, em reconhecimento recebeu o título de SIR, da Monarquia da Inglaterra.

O primeiro dia da semana não se tornou sagrado porque Jesus ressuscitou nele. Isso não existe na Bíblia. É argumento da igreja do mal, saído da mente de Lúcifer.

Venha adorar o único Deus verdadeiro. Não o Senhor do Domingo, nem o Senhor do Islã e da Sexta Feira. Mas o SENHOR DO SÁBADO, o Deus Hebreu: JESUS CRISTO:

(I João 3:22) – E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.


(I João 5:20) – E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

4 de setembro de 2013

Estudo Geral das Profecias Bíblicas

1. Introdução

Apresentamos uma relação das profecias que se encontram nas Sagradas Escrituras, que serve para estudos ou para confirmação da Bíblia como a palavra verdadeira e fiel de Deus aos homens. As profecias estão relacionadas de forma sucinta, apenas mencionadas, sem comentário a seu respeito. O objetivo foi permitir em pouco espaço divulgar o conjunto profético que já se cumpriu, que se está a cumprir e que ainda se cumprirá. A todos os que desejam enriquecer a sua fé na Bíblia, principalmente com relação aos acontecimentos que ainda estão pela frente, este material, temos certeza, trará contribuições concretas.

Profecia é a capacidade de falar com autoridade de parte de Deus, ou em seu nome, já que serve para predizer acontecimentos futuros ou declarar a sua vontade para o presente (ver Êxodo 3:10, 14 e 15; Deut. 18:15 e 18; II Sam. 23:2; Mateus 11:9 e 10; II S. Pedro 1:21). A profecia é o meio escolhido por Deus para comunicar-se com o homem (ver Núm. 12:6; Amós 3:7). A Bíblia chegou aos homens por este dom (ver II Tim. 3:16; II S. Pedro 1:20 e 21). As escrituras testificam de Jesus, e o dom de profecia é apropriadamente chamado “o testemunho de Jesus” (Apoc. 19:10; João 5:39; Apoc. 12:17). O dom de profecia manifesta-se por meio de visões, sonhos ou inspiração especial que chega à mente (ver Núm. 12:6; Apoc. 1:1-3); e então o instrumento humano converte-se no porta-voz de Deus (ver II Sam. 23:2; Mateus 3:3; II S. Pedro 1:21). Deus tem o propósito de que este importante dom do Espírito estivesse com Sua igreja até o fim dos tempos (ver Joel 2:28 e 29; Apoc. 12:17; 19:10). Na realidade, deve ser o sinal para identificar a verdadeira igreja de Deus nos últimos dias (Apoc. 12:17; 19:10). Isto é muito razoável, porque Deus sempre tem usado este meio para revelar-se e transmitir suas mensagens ao mundo desde a queda de Adão.

Sobre a profecia em geral, registam-se os seguintes versículos:

É predição sobre acontecimentos futuros: Génesis 49:1; Números 24:14; Dan 2:45
Deus é seu autor: Isaías 44:7; 45:21;
Deus as dá, por meio de Cristo: Apocalipse 1:1;
Um dom de Cristo: Efésios 4:11; Apocalipse 11:3;
Um dom do Espírito Santo: I Cor. 12:10;
Não vem por vontade de homem: II Pedro 1:21;
Dadas desde o princípio: Lucas 1:70;
É uma palavra certa: II Pedro 1:19;
Deus cumpre-a: Isaías 44:26; Atos 3:18;
Cristo, o tema central: Atos 3:22-24; 10:43; I Pedro 1:10-11
Cumpridas em Cristo: Lucas 24:44;
O Seu dom prometido: Joel 2:28; Atos 2:16 e 17;
Para o benefício de outras gerações: I Pedro 1:12;
Uma luz em lugar escuro: I Pedro 1:19;

Não vem de particular elucidação: II Pedro 1:20;
Não a desprezemos: I Tessalonicenses 5:20;
Demos-lhe ouvidos: II Pedro 1:19;
A profecia a ser recebida com fé: II Coríntios 20:20; Lucas 24:25;
Bênção em ler, ouvir e observar: Apoc. 1:3; 22:7;
Cuidado com a pretensão de possuir o dom de profecia: Jeremias 14:14; 23:13 e 14; Ezequiel 13:2 e 3.

Serão castigados os que:
1.      Não lhe derem ouvidos: Neemias 9:30
2.      Adicionarem ou subtraírem algo: Apoc. 22:18 e 19;
3.      Fingir possuir o dom: Deut. 18:20; Jeremias 14:15 e 23:15;
4.      Fingir estar convertidos: Números 24:2-9; I Sam. 19:20-23; Mateus 7:22; João 11:49-51; I Cor. 13:2;


Como deve ser testada: Deut. 13:1-3; 18:22.

1 de setembro de 2013

2 – Profecias que já se cumpriram

- Do cativeiro dos judeus
A sua predição: Deut.: 28:36; I Reis 14:15; Isaías 39:7; Jeremias 13:19; 25:8 a 12; Amós 7:11; Lucas 21:24.
* Seu Cumprimento: II Reis 15:29; 17:6; 18:11; 24:14; 25:11; II Crón. 28:5. O cativeiro durou de 606 a 538 aC.

- Da conversão dos gentios
* Passagens em que foi profetizada: Gén. 22:18; Salmos 22:27; 86:9; Isaías 9:2; 49:6; 60:3; Daniel 7:14; Oseias 2:23; Efésios 3:6.
- Exemplos do cumprimento: Atos 2:41; 2:47; 4:4; 5:14; 6:7; 9:31; 11:1, 21 e 24; 13:12 e 48; 14:1; 15:7; 16:5 e 33-34; 17:4; 18:6 e 8; 28:28; Apoc. 11:15
- Da destruição de Babilónia

Profecias: Salmo 137:8; Isaias 13:19; 14:22; 21:9; 43:14; 47:1; 48:14; Jeremias 25:12; 50:1, 51:1; Daniel 2:37 a 39; 5:26 a 28.
Babilónia foi conquistada pelos Medo Persas em 539 aC, sendo destruída em parte por Xerxes mais tarde, estando em completa ruína na época de 20 aC. Conforme a profecia, nunca mais foi reconstruída.
A mesma profecia refere-se também à babilónia espiritual, o grande poder religioso no fim dos tempos, como se pode ver em Apoc. cap 18 e 19.

- Da destruição de Jerusalém
Isaías 3:1; Jeremias 9:11; 19:8; 21:10; 25:18; Amós 2:5; Miqueias 3:12; Mateus 23:37 e 38; 24:15 a 21; Lucas 19:43 e 44; 21:24.

Jerusalém foi destruída em 70 dC.
- O grande período profético dos 2.300 anos de 457 aC a 1844.

*Foi profetizado através de Daniel, que haveria um período de 2.300 anos, que se iniciaria no ano 457 aC, com o decreto da reconstrução de Jerusalém (Dan. 9:25) e concluiria com o início do juízo investigativo no céu, em 1844. Dan 8:14. Este grande período divide-se em subperíodos.

* Primeiro subperíodo, de 490 anos, que se inicia em 457 aC e termina em 34 da nossa era. Foi destinado ao povo judeu para que aceitasse a Jesus Cristo (Atos 8:1 a 3 e 26:9 a 12), que como se sabe, com o apedrejamento de Estevão, em 34, rejeitaram de vez o evangelho. Nesse ano inicia-se outro subperíodo de 1810 anos, até 1844, de pregação do evangelho aos gentios (não judeus) (Atos 13:46 e Dan 8:14). O primeiro subperíodo divide-se em outros períodos menores, como, os 49 anos, de 457 aC até 408 aC, para a reconstrução dos muros de Jerusalém (Esdras 6:14; 7:6-26; Dan 9:25. Mais outros 434 anos se passaram até a unção de Jesus Cristo (Dan 9:25 e 26), até o ano 34. Para o final deste último período, Daniel profetizou um pequeno período de uma semana profética, 7 anos literais, do ano 27 a 34 dC. No ano 27 Jesus foi ungido (S. Mateus 3:13, 17 e Atos 10:38. Na metade da semana, foi crucificado, em 31, (Dan 9:26,27) e no ano 34 Estevão foi apedrejado (Atos 7:59-60; 6:8-15 e 8:1).

* O terceiro subperíodo, que se cumpriu fielmente, durou 1260 anos de perseguição aos que seguiam a Bíblia integralmente (Apoc. 11:2 e 3; 12:6 e 14; 13:5, e Dan. 7:25 e 12:7; Dan 9:22 – 27), que durou de 538, com o estabelecimento firme do papado, até 1798, com a deposição do Papa Pio VI pelo general francês Bertier, em 10/02/1798. Nesta data iniciou-se o tempo de fim (Dan. 12:9 e 4). Nesta data também terminou a grande perseguição (fogueiras, inquisição, arena de leões, gladiadores, leis dominicais, união da igreja com o estado, etc.) O que aconteceu durante os 1260 anos denomina-se o período da idade escura da humanidade, onde os maiores horrores aconteceram e que degradou espiritualmente o mundo, levando a desconfiança sobre a verdadeira intenção dos religiosos. Foram denominados “ópio do povo”, por líderes que não conheciam o verdadeiro evangelho.

Este grande período de Daniel 8:14 pode ser melhor estudado num diagrama preparado para tal fim, disponível aos que o desejarem.

Em síntese, as profecias de Daniel envolvem 16 cenários futuros:
1) Babilónia perderia a hegemonia
2) Seria substituída pela Medo-persa
3)  Este reino seria inferior em glória e riqueza à Babilónia, e assim sucessivamente, cada reino inferior ao seu precedente
4)  A Medo-Pérsia seria substituída pela Grécia
5)  A Grécia seria substituída por Roma
6)  Roma seria dividida em 10 reinos
7)  Roma seria forte e fraca ao mesmo tempo
8)  Haveria tentativas de implantar um reino mundial
9)  Haveria alianças com semente humana
10)    Estas tentativas de união não atingiriam seu objetivo
11)    A figura apoteótica de Cristo sobre as nações
12)    Sua segunda vinda – pedra cortada sem mãos
pedra abarcaria o mundo todo
14)    Não haveria mais impérios locais
15)    Desmoronamento total da babilónia e de suas riquezas
16)    Implantação do Reino de CRISTO

Pelo cálculo da probabilidade, as profecias de Daniel tem apenas uma possibilidade em 437.893.890.380.859.375 tentativas para dar certo integralmente, nessa ordem. Só DEUS conhece o fim desde o princípio.

- A grande profecia de Daniel 2:31-45, sobre a estátua que representa os reinos desde o império babilónico até os últimos dias. Todos os versículos referem-se a Daniel cap. 2.

Cabeça de ouro (32, 37 e 38): Reino babilónico – de 606 a 538 aC;
Peito de prata (32 e 39): Medo-Pércia – de 538 a 331 aC;
Ventre e coxas de bronze (32 e 39): Grécia – de 331 a 168 aC;
Pernas de ferro (33 e 40): Roma – de 168 aC a 476 dC;
Pés em barro e ferro: Divisão o reino de Roma em dez reinos, que jamais formariam um império mundial;

Não haverá mais império mundial: (43) – houveram casamentos entre nobres na Europa, porém não mais se uniram os reinos divididos;
A pedra que destruiu a estátua: (44 e 45) – é a profecia da segunda vinda de Jesus a este mundo.

- A grande profecia de Daniel 7 – os 4 animais. Todos os ca­pítulos e versículos referem-se ao livro de Daniel.

Leão com asas de águia (7:4): Reino da Babilónia, de 606 a 538 aC;
Urso, que trazia entre os dentes três costelas (7:5): Império Medo-Persa, de 538 a 331. As três costelas simbolizam os principais poderes deste reino, ou seja, a Lídia, Babilónia e Egito.

Leopardo, com quatro asas e quatro cabeças (7:6): Impé­rio grego de Alexandre o Grande, de 331 a 163. As quatro asas sig­nificam um reino muito veloz, como realmente foi, conquistou o mundo em menos de uma década, um feito sem precedentes. As quatro cabeças representam os quatro reinos em que se dividiu este império em 301 aC, que foram dominados por Ptolomeu, Cassandro, Seleuco e Lisímaco.

Animal terrível e espantoso (Daniel não comparou com animais conhecidos), forte, com dentes de ferro e dez chifres e mais um chifre pequeno (7:7 e 8): Trata-se do império romano, de 168 aC a 476 dC. Os dentes de ferro representam a força destrui­dora deste reino; os dez chifres representam dez reinos bárbaros que sucederam Roma, ou seja os Ostrogodos, Visigodos, Francos, Vândalos, Suevos, Alamanos, Anglo-saxões, Hérulos, Lombardos e Burgúndios. O chifre pequeno representa Roma Papal, pequena no início mas que cresceu e superou os demais em poder.

Profecias relacionadas ao capítulo 7 de Daniel:
- O animal foi morto (v. 11) refere-se a destruição de poder romano por ocasião da segunda vinda de Cristo, ainda a ocorrer;
- Foi tirado o domínio dos outros animais anteriores (v. 12) refere-se aos reinos anteriores que perderam o poder, porém os seus habitantes não foram exterminados, como será no caso do quarto animal, quando da segunda vinda de Cristo;

- Segunda vinda de cristo (v.13 e 14), refere-se a retorno de Cristo, ainda a ocorrer;
- O capítulo 7 de Daniel contém outras profecias que são de­talhes da grande profecia acima mencionada. Estas profecias foram omitidas aqui para não tornar a relação profética muito extensa.

A grande profecia de Daniel capítulo 8, especificamente sobre os tempos finais. Em síntese, os elementos da profecia são:
- Um carneiro com dois chifres (reis da Média e da Pérsia);
- Surgiu um bode com um chifre notável entre os olhos (A Gré­cia, e o chifre, o seu primeiro rei) e destruiu o reino Medo-Persa;
- O chifre notável foi quebrado e em seu lugar vieram quatro chifres, significando os quatro reis que sucederam a Alexandre o Grande, com força inferior;
- De um dos quatro chifres saiu um chifre pequeno, que se tornou muito forte, para o oriente e para a terra gloriosa, cres­ceu até os céus (…) engrandeceu-se etc. Refere-se a Roma como império e a Roma papal, esta tornando-se um poder mundial, muito forte no período da Idade Média, perseguindo os cristãos que queriam obedecer fielmente os princípios bíblicos. Roma papal havia gradativamente alterado estes princípios, dando cumprimento à profecia. Há muitos detalhes a mais nesta profecia que merecem melhor atenção, em estudo particular.
- A profecia das sete igrejas, que se refere a história da igreja de Deus antecipadamente descrita. Apocalipse cap. 2 e 3.

Esta profecia encontra-se em Apocalipse capítulo 2 e 3. Apresentamos apenas as informações mais importantes a respeito. Esta profecia pode ser melhor estudada em diagrama que está disponível aos interessados.
- A profecia dos sete selos, que se refere à natureza da luta em que se envolvem as respectivas igrejas.

Esta profecia encontra-se em Apocalipse capítulo 6. Como a anterior, serão apresentadas apenas informações importantes. Também pode ser melhor estudado no diagrama acima mencionado.

Primeiro selo – cavalo branco: de 34 a 100 – pureza;
Segundo selo – cavalo vermelho: de 100 a 313 – perseguição;
Terceiro selo – cavalo preto: de 313 a 538 – apostasia;
Quarto selo – cavalo amarelo: de 538 a 1517 – trevas espirituais;
Quinto selo – reforma espiritual: de 1517 a 1755 – almas em baixo do altar;
Sexto selo – mensagem do advento: de 1755 a … – sinais do fim;
Sétimo selo -  Apoc 8:1 – é a segunda vinda de Jesus Cristo, que não se cumpriu ainda, como sabemos.

As sete trombetas, que se refere as guerras de natureza política mas com consequências no mundo religioso. Igualmente apenas faremos referência. Pode ser estudado em diagrama. Apoc. 8: 6-13; 9:1-21; 10:15-19.

Primeira trombeta: Invasão da Europa pelos Godos comandados por Alarico (Apoc. 8:6-7), com destruição de Roma.

Segunda trombeta: Invasão pelos Vândalos de Genserico, vindo pelo mar e destruindo Roma em 455, saquendo-a por 14 dias e posterior destruição da esquadra naval com morte de 1/3 do exército romano, cerca de 30.000 soldados.

Terceira trombeta: Invasão pelos Hunos de Átila, que em 452, na batalha às margens do Marne, eliminou 150.000 soldados romanos.

Quarta trombeta: Invasão dos Érulos de Odoacro, que destruiu definitivamente o Império Romano Ocidental, em 476, sendo deposto Rómulo, o último dos Césares.

Quinta trombeta: Período de muitas guerras, onde se distinguiram as conquistas dos Sarracenos, Maomé e os Otomanos, e que culminou com a Queda de Constantinopla, em 1453, e o fim do Império Romano Oriental. Terminou de todo o império romano.

Sexta trombeta: Foi o período de supremacia turca e árabe, e que terminou em 11 de agosto de 1840 com o fim da supremacia turca e a queda do império otomano.

Sétima trombeta: Está em vigor, com nações iradas e preparo para o fim do mundo e segunda volta de Cristo.

- O escurecimento do Sol e da Lua e a chuva de meteoritos
Marcos 13:24 e 25; Isaías 13:10; Ezequiel 32:7; Joel 2:10; 11 e 30 a 32; Apoc 6;12 a 14; Lucas 21:25. Isto se cumpriu, quanto em 19/05/1780 ocorreu o escurecimento do Sol e a noite a Lua ficou como saco de silício, e em 13/11/1833 ocorreu a chuva de meteoritos, na América do Norte.
- O movimento religioso do séc. XIX, previsto no cap. 10 de Apocalipse.
- As duas testemunhas (velho e novo testamentos) oprimidas pelo papado, Apoc. 11:3-6.
- As duas testemunhas mortas pela França, Apoc. 11:7-14.

As profecias de Apocalipse 12
Apenas apresentamos os tópicos mais relevantes:
- A vitória de Cristo contra Satanás na Terra, (v. 1-5).
- A Igreja no deserto perseguida pelo papado, (v. 6-15).
- A reforma do séc. XVI (v. 16).
- Dragão vermelho (v. 3 – 4): representa o Império Romano e Satanás;
* tinha 7 cabeças (3 – 4): os fortes poderes romanos;
* dez chifres (3 – 4): divisão do império romano em 10 reinos, formando a Europa;
* cauda de dragão (3 – 4): representa a força do poder romano;
* parou diante da mulher (3 – 4): representa Herodes que quis matar Jesus;
* deu luz a um filho (5): Maria gerou a Jesus;
* a mulher fugiu para o deserto (6): Maria, com José, fugiram para o Egito escapando de Herodes;

- Outra vez a mulher foi sustentada no deserto, por 1 tempo (1 ano profético), tempos (2 anos proféticos) e metade de um tempo (meio ano profético) perfazendo 1260 anos literais: Trata-se da grande perseguição que a Igreja católica empreendeu contra os seguidores da Bíblia, por 1260 anos, Idade Média, de 538 a 1798. Em 538, o Edito de Justiniano punia com pena de morte aos que não obedecessem o Bispo de Roma. Neste ano (538) foi estabelecido o Papa em Roma. Durante o Séc. V, aplica-se com todo o rigor a guarda do Domingo, até então muitos católicos ainda observavam o Sábado. Em 787, o Concílio de Nicéia estabelece o culto às imagens. Em 800, a lei dominical de Carlos Magno proíbe trabalho no Domingo. Em 1229 estabeleceu-se o tribunal da inquisição, que durou 500 anos. No Séc XII surgem os reformadores, movimento que culminou com o Protesto de Spira em 19/04/1529 e com a pregação das 95 teses de Lutero, em 31/10/1517, contra Roma. Em 1773, ocorreu o fim da grande perseguição (aqueles dias foram abreviados) e em 1798 cai o Papa pela espada de Napoleão.

- O dragão irou-se (outra vez) contra a mulher (igreja) (17): novamente, no fim da história, a igreja do Papa promoverá perseguição aos que guardam a Bíblia.

As profecias de Apocalipse 13
A primeira besta ou o papado na Idade Média, Apoc. 13:1-10.

- A besta que saiu do mar (Europa, onde tem muita gente), que tinha 7 cabeças e 10 chifres (v.7): Interpretação idem a Apoc 7:3 a 4.

- A besta é ferida de morte (3 a 4): Em 10/02/1798, Napoleão Bonaparte depos o Papa, que morreu em 29/08/1799.

- A chaga mortal foi curada (3 e 4): Em 14/03/1800 foi eleito novo Papa, Pio VII;

- E toda a terra se maravilhou após a besta (3 a 4): O mundo todo, cada vez mais, admira o papa, desde o seu reestabelecimento.

- Fez guerra contra os santos (5 – 10): Novamente referindo-se a grande perseguição já mencionada anteriormente, por 1260 anos, de 538 a 1798.

A segunda besta ou os Estados Unidos, Apoc. 13:11.
- A besta que subiu da terra (11): Veio da terra, onde haviam na época poucos habitantes, ou seja, a América do Norte. Trata-se dos Estados Unidos da América, cuja independência foi proclamada em 04/07/1776, firmando-se como a nação mais poderosa do mundo.

- Tinha dois chifres de cordeiro (11): Representa a liberdade civil e religiosa nos EUA, garantidas pela constituição.

- Falava como o dragão (Satanás) (11): Por fim, os EUA falarão do mesmo modo como o papado, unindo-se a ele. É a atual união do protestantismo com a Igreja Católica, em breve com o apoio formal do estado americano. Os EUA darão força ao papado.

- Exercerá o poder da primeira besta (12): Fará o que o papado fez durante os 1260 anos. (é futuro próximo)

- Para adorar a primeira (papado) besta (12): Confirma a aliança dos EUA com o Vaticano. (é futuro próximo)

- Grandes sinais (13): Trata-se das maravilhas e prodígios realizados pelo espiritismo, que também se une ao catolicismo. Isto já é uma realidade hoje.

- Engana os que habitam na terra (14): Novamente voltarão os protestantes a seguir os preceitos da Igreja Católica, o que aliás já ocorre a tempo. O protestantismo (dos reformadores) foi esquecido pelos protestantes. É o atual ecumenismo ou união das igrejas, unindo catolicismo, protestantismo e espiritismo.

- Morte aos que não adorassem a imagem da besta (15): O protestantismo é a imagem (semelhança) da besta (papado), que unido ao estado (assim se concede vida a imagem da besta, que recebe poder formal), repetirá o que ocorreu na grande perseguição dos 1260 anos.

- Impondo o sinal da besta (16 e 17): O sinal da besta é a guarda do Domingo, não bíblico, instituído pelo Edito de Constantino, em 07/03/321, como o dia do Sol, que o papado sancionou mais tarde como o “dia do Senhor”. Foi adotado pelo protestantismo no século 17. Os EUA decretarão a imposição da guarda do Domingo.

- Número da besta (18) – 666: refere-se ao Papa, identificado na inscrição constante em sua coroa, comparada com os números romanos, ou seja: V (5); I (1); C (100); A: R: I (1); V (5); S; F; I (1); L (50); I (1); I (1); D (500); E; I (1); PERFAZENDO 666 DE APOC 13:18.

- A grande Babilónia do Apocalipse, cap. 17.
A maior parte destas profecias já se cumpriu ou está em pleno cumprimento. Pouco delas está pela frente.

- Sobre os oponentes de Deus e seu povo – Em Apocalipse
Roma e as nações modernas: Caps. 8; 9 e 11:15;
O Papado, na idade média e futuro: Caps. 13; 12; 11:3-6;
A revolução francesa inimiga da Bíblia: Cap. 11
O protestantismo norte-americano: Cap. 13:11-18

A grande Babilónia: Caps. 14:8; 18:1-4; 17; 16:13.
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