29 de outubro de 2014

Pode O Sábado Ser Mudado?

Daniel previu que a igreja, em apostasia, tentaria fazer o impensável, mudar a lei de Deus. Já vimos que os dez mandamentos são a eterna reflexo do caráter de Deus. por essa razão não se pode alterar a lei, sem mudar Deus, porque Deus é imutável !

1.      O que o poder do chifre pequeno tentaria mudar?
Rª: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” (Daniel 7:25)

2.      Qual dos mandamentos da lei trata algo sobre tempo
Rª: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou. (Êxodo 20:8-11)
Nota: Somente o 4° mandamento trata de algo sobre tempo. O propósito do Sábado é dar à Deus e Seu povo tempo para estarem mais próximos. O quarto mandamento nos  dá  tempo  para  edificarmos  nosso relacionamento  com  Deus, para a contemplação de Suas bênçãos para nós. Se alguém obedece o quarto mandamento como Deus deseja existirão poucas dúvidas sobre esta pessoa guardar o restante dos mandamentos. Não é surpresa então, que Satanás tem atacado este mandamento. Ele bem sabe que se puder destruir o relacionamento pessoal com Deus, as pessoas vão terminar servindo a Satanás. Não é de admirar que Deus tem lutado contra este poder que cuidaria em mudar os tempos na lei.

O SÉTIMO DIA

3.      Qual dia Deus especificou para separarmos como dia especial no qual Deus e Seu povo edificam um sólido relacionamento junto?
Rª: “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.” (Êxodo 20:10)
Nota: Deus separou o 7° dia como um tempo especial para conseguir estar próximo ao Seu povo.  Para descobrir qual é o 7° dia, temos somente que dar uma olhada no calendário para ver que o 7° dia é o Sábado e não o domingo.

4. Houve qualquer mudança na qual foi afetado o ciclo semanal?
Nota: Desde o tempo de Jesus, houve somente uma grande mudança que aconteceu no calendário Juliano para o Gregoriano em 1582. O calendário Juliano permitiu um grande salto nos anos. Como resultado, o calendário foi sincronizado com o ano solar, sendo assim, dez dias foram tirados do calendário em outubro de 1582, mas o ciclo semanal não foi mudado. A ordem dos dias da semana permaneceu a mesma. Somente a numeração mudou.
5. Que outras evidências existem que o dia da semana chamado sábado é o mesmo sétimo dia bíblico?
a. Mais de 105 línguas usam o sábado como uma palavra que vem da raiz “Sabbath." Por exemplo: Grego = Sabbaton; Russo = Subbota; Italiano = Sabbato; Espanhol: Sábado;
b. A história dos judeus, que tomou o sábado do Êxodo, e que ainda toma o Sabbath sobre o sábado hoje, indica claramente que este é o sétimo dia.
c. Durante o Êxodo, por 40 anos, Deus pelo milagre do maná revelou qual era o sétimo dia. Existia sempre em quantidade suficiente para cada dia, mas qualquer pessoa que o colhesse para o próximo dia, o maná sempre estragava. Contudo, no sexto dia uma dupla porção de maná caia do céu e as pessoas colhiam o suficiente para dois dias sem que o maná estragasse. Aos sábados, o maná não caia do céu.

6. Que mais evidências bíblicas existem que o sétimo dia é sábado?
a.  Jesus morreu numa sexta feira. O dia em que Ele morreu é chamado na escritura de dia de preparação.” Em Marcos 15:42, nós lemos: “Ao cair da tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado

b. O próximo dia foi sábado. Os discípulos descansaram no sétimo dia, em obediência ao mandamento. Veja em Lucas 23:56: “E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.”
c. Seguindo ao sábado veio o domingo. Jesus ressuscitou no domingo, o primeiro dia da semana. Veja Marcos:16, 1, 2, 9: “E, PASSADO o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol... E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios.”

Nota: A Bíblia indica que o sábado era o dia entre a sexta feira e domingo. Desde que o sábado é o único dia entre eles, a conclusão inescapável é que o sétimo dia bíblico é o sábado.

A MUDANÇA DO SÁBADO

Desde que a Escritura é muito clara sobre o Sábado Bíblico, o sétimo dia da semana, pode muito bem ser perguntado, “Por que a maioria dos cristãos hoje observa o domingo, o primeiro dia da semana?” Em algum tempo, em algum lugar, a mudança ocorreu. Deus diz que Ele nunca muda, e Sua lei nunca muda. Ele perpetuou o sétimo dia em Sua lei sagrada.

7. Quem Daniel declara que pensaria em mudar os tempos e a lei?
Rª: “E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” (Daniel 7:24-25)

Nota: A Bíblia previu que o chifre pequeno tentaria mudar os tempos e a lei. O Sábado é o único mandamento na lei que trata com o tempo. Uma tentativa de mudança de tempo tem sido feita do sábado para o domingo.

A ORIGEM DO SÁBADO

8. Quando o sábado foi criado quais foram as 3 coisas que Deus fez?
Rª: “ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” (Génesis 2:1-3)
Nota: Antes de serem dados os dez mandamentos por Deus, a origem do sábado é claramente identificada no jardim do Éden antes do que aconteceu no Monte Sinai. Deus deu a nós o exemplo por Ele próprio ter descansado. Ele abençoou este dia como nenhum outro dia. Deus não abençoou o ATO de descansar, Ele abençoou um DIA específico. Os motivos da criação do Sábado; que Deus nele descansou, abençoou e o santificou. As pessoas não têm autoridade para mudar o que Deus santificou. As pessoas sentem que não faz diferença que dia deve ser guardado, assim como elas devam então guardar um dia em sete de uma semana. O Sábado é uma lembrança da criação, vindo a nós do jardim do Éden antes que Adão e Eva pecassem. Na cruz Jesus tratou com o pecado. Assim o sábado existiu antes do pecado, não havia em absoluto, maneira alguma pela qual ele pudesse sem alterado pela cruz.

9. Com que palavra Deus inicia o mandamento do sábado?
Rª: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.” (Êxodo 20:8)
NOTA: Deus escolheu a palavra “lembra-te” para iniciar o mandamento do sábado. A palavra “lembra-te” denota três possibilidades:

I. Você não pode lembrar alguma coisa, se nunca a ouviu antes. Portanto, a origem do sábado ocorreu antes do Sinai, e não no Sinai.

II. A palavra "Lembra-te" é geralmente usada para indicar coisas que são de especial importância. Deus escolheu a palavra para reintroduzir o Sábado no Sinai.

III. A palavra “lembra-te” indica que o homem desprezaria o fluxo da história e Deus viu que este seria o único mandamento que o mundo esqueceria. E então Ele nos fala para lembrar dele, e não esquecer este mandamento. Deus sabia que nunca esqueceríamos os outros mandamentos se nós lembrássemos do mandamento do sábado, porque este nos ajudaria a desenvolver um relacionamento com Deus.

10. O Sábado foi dado aos judeus somente?
Rª: “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27)
Nota: O Sábado existiu muito antes de existir um judeu. Tanto é verdade que eles guardam o Sábado, pois foram o povo escolhido de Deus. O sábado foi feito para toda a raça humana.

A PERPETUIDADE DO SÁBADO

11. A raça humana ainda guardará o Sábado na nova terra?
Rª: “Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei-de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há-de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR.” (Isaías 66:22, 23)
Nota: Na nova terra recriada por Deus, depois do pecado ser removido, as pessoas ainda vão estar guardando o santo e sagrado sábado de Deus. Que prazer e que alegria será para o povo entrar no Sábado com os remanescentes de Deus na nova terra onde poderão ficar e conhecer melhor a Deus do que O conhecem aqui.

12. De quem o Sábado é um sinal?
Rª: “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” (Ezequiel 20:12)
Nota: O Sábado é um grande sinal de santificação. A santificação descreve o processo pelo qual Deus vive Sua vida no cristão, transformando o cristão conforme a Sua divina imagem e que ele está reservando tempo para construir uma sólida relação com Deus.

13. Do que mais o Sábado é um sinal?
Rª: “E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR vosso Deus.” (Ezequiel 20:20)
Nota: Que clareza a Bíblia dá ao significado do Sábado. Ele é um sinal especial no qual o povo conhece Deus. É um sinal que o povo tem um relacionamento com Deus. Para o cristão, se tornou um dia de prazer e alegria no Senhor. A Bíblias não requer uma guarda moral do sábado, mas reservá-lo para construir um relacionamento com Deus. Os cristãos ficam animados no Sábado, porque ele é uma bênção em meio aos problemas do mundo. O Sábado é muito importante nestes últimos dias e Daniel nos adverte contra o poder que cuidaria em mudar o dia que Deus nos reserva para um relacionamento com Ele. Se existiu sempre um tempo na história da terra quando o povo precisará do sábado, este tempo é hoje. Utilizamos este tempo especial para construir uma sólida relação com Jesus, para que possamos estar preparados para as terríveis cenas da história da terra tão breve aconteçam.

MINHA DECISÃO: Senhor Deus, eu quero ter um relacionamento especial contigo, guardando e obedecendo ao Vosso quarto mandamento o Sábado.

José Carlos Costa, pastor

13 de outubro de 2014

Encerramento do Ministério de Cristo no Santuário Celestial

A pregação de um tempo definido para o juízo, na proclamação da primeira mensagem, foi ordenada por Deus. O cômputo dos períodos proféticos nos quais se baseava aquela mensagem, localizando o final dos 2.300 dias no outono de 1844, paira acima de qualquer contestação. — O Grande Conflito, 457.
“Eu continuei olhando”, diz o profeta Daniel, “até que foram postos uns tronos, e um Ancião de dias Se assentou: o Seu vestido era branco como a neve, e o cabelo de Sua cabeça como a limpa lã; o Seu trono chamas de fogo, e as rodas dele fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, e milhões de milhões estavam diante d´Ele: assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” Daniel 7:9, 10.
Assim foi apresentado à visão do profeta o grande e solene dia em que o caráter e vida dos homens passariam em revista perante o Juiz de toda a Terra, e cada homem seria recompensado “segundo as suas obras”. O Ancião de dias é Deus, o Pai. Diz o salmista: “Antes que os montes nascessem, ou que Tu formasses a Terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, Tu és Deus.” Salmos 90:2. É Ele, fonte de todo ser e de toda lei, que deve presidir ao juízo. E santos anjos, como ministros e testemunhas, em número de “milhares de milhares, e milhões de milhões”, assistem a esse grande tribunal. {CS 109.3}
“E, eis que vinha nas nuvens do céu Um como o Filho do homem: e dirigiu-Se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele. E foi-Lhe dado o domínio e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas O servissem: O Seu domínio é um domínio eterno, que não passará.” Daniel 7:13, 14. A vinda de Cristo aqui descrita não é a Sua segunda vinda à Terra. Ele vem ao Ancião de dias, no Céu, para receber o domínio, a honra, e o reino, os quais Lhe serão dados no final de Sua obra de mediador. É esta vinda, e não o Seu segundo advento à Terra, que foi predita na profecia como devendo ocorrer ao terminarem os 2.300 dias, em 1844. Assistido por anjos celestiais, nosso grande Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali comparece à presença de Deus a fim de Se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol do homem, a saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os que se verificarem com direito aos benefícios da mesma.{CS 110.1}
Que únicos casos são considerados?
No cerimonial típico, somente os que tinham vindo perante Deus com confissão e arrependimento, e cujos pecados, por meio do sangue da oferta para o pecado, eram transferidos para o santuário, é que tinham parte na cerimónia do dia da expiação. Assim, no grande dia da expiação final e do juízo de investigação, os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus. O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior. “É tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho?” 1 Pedro 4:17.{CS 110.2}
Os livros de registro no Céu, nos quais estão relatados os nomes e ações dos homens, devem determinar a decisão do juízo. Diz o profeta Daniel: “Assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” O escritor do Apocalipse, descrevendo a mesma cena, acrescenta: “Abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” Apocalipse 20:12.{CS 110.3}
O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram para o serviço de Deus. Jesus ordenou a Seus discípulos: “Alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos Céus.” Lucas 10:20. Paulo fala de seus fiéis cooperadores, “cujos nomes estão no livro da vida”. Filipenses 4:3. Daniel, olhando através dos séculos para um “tempo de angústia, qual nunca houve”, declara que se livrará o povo de Deus, “todo aquele que se achar escrito no livro.” E João, no Apocalipse, diz que apenas entrarão na cidade de Deus aqueles cujos nomes “estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” Daniel 12:1; Apocalipse 21:27.
“Há um memorial escrito diante” de Deus, no qual estão registradas as boas ações dos “que temem ao Senhor, e para os que se lembram do Seu nome.” Malaquias 3:16. Suas palavras de fé, seus atos de amor, acham-se registrados no Céu. Neemias a isto se refere quando diz: “Deus meu, lembra-Te de mim; e não risques as beneficências que eu fiz à casa de meu Deus.” Neemias 13:14. No livro memorial de Deus toda ação de justiça se acha imortalizada. Ali, toda tentação resistida, todo mal vencido, toda palavra de terna compaixão que se proferir, acham-se fielmente historiados. E todo ato de sacrifício, todo sofrimento e tristeza, suportado por amor a Cristo, encontra-se registrado. Diz o salmista: “Tu contaste as minhas vagueações: põe as minhas lágrimas no Teu odre: não estão elas no Teu livro?” Salmos 56:8.{CS 111.1}
Há também um relatório dos pecados dos homens. “Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja mau.” “De toda a palavra ociosa que os homens disserem hão-de dar conta no dia do juízo.” Disse o Salvador: “por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” Eclesiastes 12:14; Mateus 12:36, 37. Os propósitos e intuitos secretos aparecem no infalível registro; pois Deus “trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações.” 1 Coríntios 4:5. “Eis que está escrito diante de Mim: ... as vossas iniquidades, e juntamente as iniquidades de vossos pais, diz o Senhor.” Isaías 65:6, 7.
 A obra de cada homem passa em revista perante Deus, e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome, nos livros do Céu, estão escritos, com terrível exatidão, toda má palavra, todo ato egoísta, todo dever não cumprido, e todo pecado secreto, juntamente com toda artificiosa hipocrisia. Advertências ou admoestações enviadas pelo Céu, e que foram negligenciadas, momentos desperdiçados, oportunidades não aproveitadas, influência exercida para o bem ou para o mal, juntamente com seus resultados de vasto alcance, tudo é historiado pelo anjo relator. {CS 111.3}
A lei de Deus é a norma
A lei de Deus é a norma pela qual o caráter e vida dos homens serão aferidos no juízo. Diz o sábio: “Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos porque este é o dever de todo o homem. Porque Deus
há de trazer a juízo toda a obra.” Eclesiastes 12:13, 14. O apóstolo Tiago admoesta a Seus irmãos: “Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.” Tiago 2:12.
Os que no juízo forem “havidos por dignos”, terão parte na ressurreição dos justos. Disse Jesus: “Os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos, ... são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.” Lucas 20:35, 36. E novamente Ele declara que “os que fizerem o bem” sairão “para a ressurreição da vida”. João 5:29. Os justos mortos não ressuscitarão senão depois do juízo, no qual são havidos por dignos da “ressurreição da vida”. Consequentemente não estarão presentes em pessoa no tribunal em que seus registros são examinados e decidido seu caso.{CS 112.2}
Jesus, o advogado
Jesus aparecerá como seu Advogado, a fim de pleitear em favor deles perante Deus. “Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.” 1 João 2:1. “Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus.” “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Hebreus 9:24; 7:25.
Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais não houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro memorial de Deus. O Senhor declarou a Moisés: “Aquele que pecar contra Mim, a este riscarei Eu do Meu livro.” Êxodo 32:33. E diz o profeta Ezequiel: “Desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniquidade, ... de todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória.” Ezequiel 18:24.
Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do

10 de outubro de 2014

A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO


Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Apocalipse 1:1

O livro do Apocalipse é destinado a encorajar os cristãos de todas as épocas. Quando foi escrito, a igreja estava entrando em sua terceira geração. João era o último dos apóstolos. A igreja estava perseguida e ensanguentada pelos caprichosos imperadores romanos.

Encontrava-se estremecida por heresias que ameaçavam a integridade e pureza de sua mensagem. Precisava de uma nova visão de Jesus. O Apocalipse, ou “Revelação”, abre as cortinas do santuário celestial aos aturdidos cristãos para garantir que Ele não os havia abandonado. Ainda dirigia seu destino.

O Apocalipse fala, em símbolos, de animais misteriosos, dragão, chifres, ventos, trombetas, selos, águia, cavalos, gafanhotos, escorpiões. O número sete aparece muitas vezes: sete castiçais, sete selos, sete trombetas, sete pragas, etc. É um livro de contrastes. Fala da igreja de Cristo e da sinagoga de Satanás. Fala do fruto da árvore da vida e do vinho da ira de Deus. Do mar de vidro e do lago de fogo. Dos selados triunfantes e da multidão dos perdidos. Do selo de Deus e da marca da besta. Fala da ceia das bodas do Cordeiro e da ceia das aves dos céus.

O livro foi escrito numa época de contrastes para os contrastes de nosso tempo. Contrastes religiosos, sociais e morais. Jesus Cristo é o Revelador do Apocalipse e também o seu grande tema. O perfil da igreja é visto no fundo do quadro. João utiliza números exatos nas referências ao Senhor. Ele usa sete vezes o termo Cristo. O termo Jesus, coincidentemente, é citado o dobro de vezes. As menções cristológicas do livro ressaltam a pessoa de Jesus Cristo em três aspectos distintos: (1) Jesus como o Cordeiro, o Salvador, o antítipo dos holocaustos do Antigo Testamento; (2) Sua assistência constante à igreja ao longo do tempo; e (3) Cristo como vencedor, o vitorioso Rei vindouro. Assim, propositadamente, A Revelação de Jesus Cristo ressalta os três aspectos de Sua obra em favor do homem: o Salvador; o Mantenedor, a mão que ampara a igreja; e Cristo como o Vencedor final.

Você está desencantado com a igreja, preocupado com seu destino final? Não fique. Cristo está em meio aos castiçais. Ele é a Rocha na qual a igreja se ergue. Homens falham, mas Sua igreja permanecerá. Porque Ele não falha.

Fonte: Meditação Diária 2014 - CPB

3 de outubro de 2014

Deus e a Hostilidade Humana.

Nos capítulos 10 e 11de Daniel nos conduz outra vez a uma sequência para a sucessão de nações pela última vez. A cada sucessão profética são revelados maiores detalhes, podemos esperar descobrir novas e excitantes informações sobre o tempo do fim em Daniel 11.

PROBLEMAS EM DANIEL 10

Este estudo rapidamente nos mostrará que o contexto de Daniel 10 está no contexto de Daniel 11. Daniel 10 revela o grande conflito acontecendo nos eventos da história do mundo.

1.      Que fez Daniel por três semanas?
Rª: “NO terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome era Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e tinha entendimento da visão. Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas. Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com unguento, até que se cumpriram as três semanas. (Daniel 10:1-3)

2.      Quem apareceu a Daniel no final das três semanas?
Rª: “E no dia vinte e quatro do primeiro mês eu estava à borda do grande rio Hidequel; E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz; E o seu corpo era como berilo, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como a voz de uma multidão. E só eu, Daniel, tive aquela visão. Os homens que estavam comigo não a viram; contudo caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se. Fiquei, pois, eu só, a contemplar esta grande visão, e não ficou força em mim; transmudou-se o meu semblante em corrupção, e não tive força alguma. Contudo ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo o som das suas palavras, eu caí sobre o meu rosto num profundo sono, com o meu rosto em terra. E eis que certa mão me tocou, e fez com que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.” (Daniel 10:4-10)
 Nota: Uma comparação do homem desta visão é aquela que está em Apocalipse 1, mostra que esta pessoa que apareceu a Daniel não é nenhum outro senão o Próprio Jesus.

3.      Por que Jesus não veio ajudar Daniel logo que ele começou a orar?
Rª: “E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a ti sou enviado. E, falando ele comigo esta palavra, levantei-me tremendo.