31 de julho de 2012

Terceira Bem-aventurança do Apocalipse - Apoc 16:15


Apocalipse 16:15. “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha”.
Ver cap. 15 e 17.
Apocalipse 3:15-18.
Lucas 18:8
As dez virgens.
2ª Tim. 3:1-5

Apocalipse 16:15
O contexto fala da última grande união ímpia para destruir o povo de Deus pouco tempo antes da Volta de Jesus.

Apresenta uma coligação muito poderosa, a maior que este planeta já viu.

Espíritos de demónios que saem da boca do dragão, da besta e do falso profeta.

A missão destes espíritos enganadores é reunir os reis do mundo inteiro para uma batalha contra o Deus Todo-Poderoso, conhecida como a batalha do Armagedom. É a batalha final.

O dia do todo-poderoso virá como ladrão.

Bem-aventurado aquele que vigia...

Se não estivermos apercebidos, seremos apanhados de surpresa.

Para estarmos prontos e preparados, Jesus deu-nos a receita.

Vigiar e orar é a receita prescrita por Jesus para quem não quer entrar em tentação. Mateus 26:41.

Manter os olhos abertos. Evitar a aproximação do inimigo. “O inimigo anda bramando como leão”. I Pedro 5:8.

Viver uma vida de constante oração.

Bem-aventurado o que vigia e guarda as suas vestes...

Manter as vestes. Mantê-las limpas.

Guardar as vestes faz parte do cuidado com a nossa vida religiosa. Não permitir que as vestes fiquem sujas com as coisas desta vida.

Querendo ou não deixamos uma marca por onde passamos. Ou a nossa vida é um cheiro de vida para a vida ou lamentavelmente é um cheiro de morte para a morte.

As nossas palavras, os nossos gestos, o nosso exemplo.

Não andar nu significa estar vestido com a veste da justiça de Cristo. “O Senhor, justiça nossa”. Jeremias 23:6.

Não ficará nu e não será vista a sua vergonha.

Talvez neste exacto momento estejam a pensar assim: como vou viver à altura deste ideal?

Se dependermos de nós próprio, não vamos viver este ideal de Deus nunca. Mas podemos depender de Jesus, que disse: “Sem mim, nada podeis fazer”. João 15:5.

Confiar que Deus supre as nossas necessidades é um segredo que só os filhos de Deus conhecem.

Vejamos o que Deus nos promete através de Paulo em Filipenses 4:19. “E o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há-de suprir, através de Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.

Por favor, confie nas promessas de Deus. Ele ajudará cada um a ter uma vida de acordo com a Sua vontade.

Apocalipse 16:15. “Eis que venho como o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para não andar nu, e não se veja a sua vergonha.”

O contexto fala da Volta de Jesus. O dia do todo-poderoso virá como ladrão. É um texto paralelo ao que Jesus mencionou cerca de 60 anos antes: Mateus 24:42-43. “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.”

Jesus virá de repente, mas não de maneira inesperada. Afinal, nós todos esperamos que Ele volte. Os sinais estão aí. Só não sabemos o dia. Inesperado é o que não sabemos o que vai acontecer. Mas o que esperamos não pode ser chamado de inesperado. Mas pode acontecer de repente. Embora saibamos que vai acontecer, mesmo assim pode surpreender-nos. Pode acontecer a qualquer um de nós num momento. Num segundo a vida muda.

Eu nunca vi chover sem nuvens, vi no entanto, começar a chover repentinamente.

Mateus 26:41. Vigiar e orar é a receita prescrita por Jesus para não entrarmos em tentação.

Apocalipse 16:14. O contexto do tema de hoje, refere que, quando Jesus estiver p/ voltar, Satanás intensificará as fraudes... Daí a exortação de Jesus ao Seu povo, através da epístola de Pedro “O inimigo anda bramando como leão”. I Pedro 5:8.

Viver uma vida de constante oração. Manter os olhos abertos. Evitar a aproximação do inimigo. Vigiar. Quem vigia identifica a aproximação do inimigo. Talvez esse seja o nosso principal problema, não perceber a aproximação do inimigo.

O que é andar nu?

30 de julho de 2012

Derradeiros Acontecimentos

Apocalipse
Capítulo 14(6) "E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,(7) dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas."

Aqueles que viverem em conformidade com os mandamentos de Deus serão alvos de injúrias e perseguições. Essas perseguições se intensificarão a medida que nos aproximamos do 2ª vindo de Jesus.

Apocalipse
Capítulo 12(17) "E o dragão (Satanás) irou-se contra a mulher (Igreja), e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. [12:18] E o dragão parou sobre a areia do mar."

A verdade expressa nas 3 mensagens angélicas é proclamada em todo o planeta pela igreja perseguida do verso 12 descrito acima.

Apocalipse
Capítulo 14(6) "E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,(7) dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.(8) Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.(9) Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão,(10) também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.(11) A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, nem aquele que recebe o sinal do seu nome.(12) Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus."

Quais são essas mensagens angelicais? E qual o seu significado?

Primeiro anjo - Apoc. 14:6 - "E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo..."

O verso 6 começa dizendo que João viu um anjo voar pelo meio do céu, esse é o primeiro anjo numa série de três. Os vôo do anjo pelo meio do céu, a grande voz com que é proferida a advertência, evidenciam a rapidez e extensão mundial em que esta mensagem seria levada a todos os povos, nação, tribo, língua e povo. O evangelho eterno não representa apenas a validade, autenticidade e a plenitude de toda a bíblia, mas também a boa notícia de que Jesus nos salva do pecado e nos restaura à comunhão com Deus. A cruz de Cristo é o ponto focal dessa boa notícia. Este primeiro anjo assim como os dois outros anjos, são representados pelos verdadeiros cristãos que proclamam a verdade pelo mundo. Não é difícil entender dessa maneira porque não são literalmente anjos que estão pregando o evangelho pelo mundo mas mensageiros humanos que foram comissionados por Cristo (Mateus 28:16-20). A palavra grega para "anjo" às vezes significa um mensageiro humano (S. Mateus 11:10; S. Lucas 9:52). Indubitavelmente, anjos do céu se acham intensamente envolvidos na mesma obra, mas a proclamação do evangelho foi confiada a cristãos comissionados por Cristo como descritos acima.

27 de julho de 2012

DANIEL E O TEMPO DO FIM

(Daniel Capítulo 1)

(1)“No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, reis da Babilónia, a Jerusalém e a sitiou.” (2) “E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus”

O terceiro ano do reinado de Jeoaquim durou, pelo calendário judeu, do outono de 606 até o outono de 605 a. C.. (SDABC, p. 91). A presença do rei Nabucodonosor na Palestina no princípio do verão de 605 a. C., segundo Daniel 1:1, é confirmado pelo historiador babilónico Berosus, cujo trabalho original perdeu-se, mas cujo testemunho pertinente a este acontecimento é citado por Josejo (Against apion i. 19). Berosus relata que Nabucodonosor foi incumbido por seu pai Nabopolassar de extinguir uma rebelião no Egito, Fenícia e Coele-Síria. Tendo completado sua missão, mas estando ainda no ocidente, recebeu a notícia da morte de seu pai. Deixando os cativos dentre os quais são mencionados judeus – nas mãos dos seus generais, regressou apressadamente para a Babilónia pela curta rota do deserto o mais rápido possível. Esta pressa era sem dúvida devido ao desejo de evitar que algum usurpador ocupasse o trono.


No entanto, dentre os cativos de Nabucodonosor, provavelmente estava ali presente Daniel e OS seus amigos. A afirmação de Daniel 1:1 e 2 e a do historiador Berosus são coniventes entre si ao fazer a menção da campanha do rei. Isto indica que, de fato, o evento foi real e preciso tanto nos fatos quanto na cronologia. É aqui que começa todo o drama mais intenso, pois Daniel e seus amigos são levados, juntamente com muitos outros judeus, para um ambiente hostil e degradado espiritualmente por uma cultura e religião pagã. O principal deus babilónico era marduque, que, desde o tempo da primeira dinastia, mais de um milénio antes, era popularmente chamado de bêl, “senhor”. O seu principal templo chamado de esagila, em cujo pátio se achava a grande torre do templo, etemenanki, estava no coração de Babilónia (SDABC, v.4, p. 786).

Nabucodonosor, além de levar aprisionado os melhores homens de Judá, levou também os mais valiosos vasos do templo para o uso no serviço do seu deus marduque. Houve três ocasiões em que os caldeus levaram vasos sagrados para Babilónia. Na primeira vez, como registrado neste capítulo; na segunda vez quando Jerusalém foi tomada no término do reinado de Jeoaquim em 597 a. C. (II Reis 24:13); e na terceira vez no governo de Zedequias, em 586 a. C., depois de um longo cerco Jerusalém foi tomada e destruída (II Reis 25:8-15). As espoliações dos tesouros de Jerusalém pelas forças da Babilônia foi o cumprimento da profecia de Isaías pronunciada cerca de um século antes (Isaias 39:6).

Nabucodonosor pretendia diluir a fé judaica oprimindo os judeus e forçando-os a negarem seu Deus em favor dos deuses babilónicos. No verso 5, a palavra “determinou”, no hebraico minâ, é usada aqui para transmitir a ideia de ordenar em grau intensivo. A palavra é usada duas vezes em Daniel 1:5 e 10, e quatro vezes em Jonas 1:17; 2:1; 4:6-8, objetos – a comida de Daniel, o peixe de Jonas, a planta, o verme e o vento calmoso – e predizem que os tais estão debaixo do controle divino (HARRIS, p. 851). Em outras palavras, comumente este verbo é usado para designar a autoridade divina na ordem expressa, e uma vez que Daniel a usou para designar a autoridade de Nabucodonosor, provavelmente ele pretendia indicar que o rei estava se tronando no lugar de Deus.

Uma clara indicação desta verdade é o contraste entre a alimentação pura e limpa e oferecida por Deus em Génesis 1:29 reivindicada por Daniel no verso 12, e as exigências de Nabucodonosor no verso 5 para consumirem dos manjares imundos estabelecidos pelo rei.
Outro contraste bem evidente foi a troca dos nomes de Daniel e seus amigos. Daniel significa “Deus é meu juiz”, mas foi trocado para Beltesazar, uma possível abreviação de bel-balâtsu-usur, ou seja, “Bel proteja a vida do rei”. Lembrando que, bel é o nome popular do principal deus da Babilónia chamado Marduque.

Hananias significa “Jeová é gracioso”. Agora trocado para Sadraque que alguns sugerem ser o nome do deus elamita shutruk.
Misael significa “quem pertence a Deus?”, e agora é trocado para Mesaque referindo-se a um outro deus

24 de julho de 2012

A união dos EUA com o Vaticano foi PROFETIZADA?

A QUARTA BEM-AVENTURANÇA DO APOCALIPSE

Apocalipse 19:9. “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”
Sobre a festa que Deus está a preparar para aqueles que o amam, só posso dizer o seguinte: “Os olhos nunca viram, os ouvidos nunca ouviram, e nem jamais subiu ao pensamento do homem, o que Deus está a preparar.” Coríntios 2:9.
Coisa nunca vista, nunca sonhada, será assim a ceia das bodas do Cordeiro.
O convite é para todos, mas nem todos querem. “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Mateus 22:14.
Aqui devemos entender que os bem-aventurados são os que aceitam o convite do Senhor Jesus.
Há no evangelho um episódio que explica isto. Em Lucas 14:15-24 está uma ilustração do que estou a tentar transmitir. Jesus mandou convidar muitas pessoas que não aceitaram o convite. Então Ele disse ao servo para sair pelos becos e lugares ermos e forçar os que fossem encontrados a entrar na festa. Trata-se do constrangimento pelo amor. O amor é tão grande que não pode ser recusado.
Saibamos de uma coisa. Todos os que forem impressionados por este grande amor, o amor de Deus, serão atraídos para a salvação e automaticamente para a festa.

1. Lucas 14: (13-14) 15 “bem-aventurados”.
2. Jesus estava na casa de um chefe dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando (Lucas 14:1-2), Estava diante d´Ele certo homem hidrópico. Jesus pergunta “é lícito curar um homem no sábado, ou não?” jesus cura o homem. Viu também como as pessoas (7ss) procuravam os primeiros lugares.

17 de julho de 2012

Quinta Bem-aventurança do Apocalipse

Apocalipse 20:6. “Bem-aventurado e santo (hágios, ver Rom. 1:7) é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos”.
* “santos” não quer necessariamente pessoas perfeitas na santidade (1ª Cor. 1:2, 1:11), mas pessoas que pela profissão de fé e baptismo podem considerar-se como separados do mundo e consagrados a Deus. (textos onde aparece o mesmo termo “hágios” santo, Atos 9:32,41; 26:10; Ef. 1:1; cf. 1ª Cor. 1:11).
* A ideia base de hágios (santo) é a de “separado do umo comum para o sagrado”. Neste sentido usava-se e aplicava-se no Antigo Testamento o termo hebraico equivalente “qódesh ou “qadesh” para referir-se, por exemplo, ao tabernáculo e os seus móbeis (Êx. 40:9). Usava-se para o povo judeu como nação (Êxod. 19:5-6; Deut. 7:6), não porque individualmente fosse perfeitos e santos, mas para se mantivessem separados das outras nações e separados para o serviço do Deus verdadeiro. Pois as outras nações dedicavam-se ao culto dos seus ídolos.
Hágios usa-se aqui em Apocalipse 20:6 e Rom. 1:7, para referir-se aos cristãos que tinham sido chamados a separar-se dos homens bem como da antiga forma de vida, a consagrar-se ao serviço de Deus.

Há uma pergunta que tenho ouvido algumas vezes: Apoc. 20:6, diz que os salvos “reinarão”. Sobre quem é que reinam os santos se todos os ímpios estão destruídos? Diz o texto que “reinam com Cristo”. Quando tocar a sétima trombeta, “os reinos do mundo” tornar-se-ão o reino de “nosso Senhor e de Cristo” (Apoc. 11:15). Daniel fala do reino do “reino e da majestade que é dada ao povo do Altíssimo” (7:27). Os santos estiveram sob a opressão de Satanás e dos reinos inspirados por ele, reinos que beberam do “vinho da prostituição” (Ap. 18:3); mas agora inverteram-se os papéis.
É verdade que os ímpios estão mortos (20:2), mas voltarão à vida no final do milénio (v.5). Quando os impios voltarem à vida, sofrerão derrota completa, receberão o castigo e serão aniquilados (14:10; 20:9). Depois que todas as coisas forem restauradas Cristo entrega o reino ao Pai e tudo voltará a ser como na Criação.

1. Parte na Primeira Ressurreição. (Dos justos)
2. Sobre este não tem poder a segunda morte. (A morte eterna)
3. Serão sacerdotes de Deus e de Cristo. (O sacerdócio de todos os santos)
4. Reinarão com Ele por mil anos. (Entre a ressurreição dos justos e a ressurreição dos ímpios)

A ressurreição é assunto tratado em toda a Bíblia, Antigo e Novo Testamentos.

Poderia citar os profetas Elias, Eliseu, o Senhor Jesus e o apóstolo Pedro, como agentes usados por Deus para o ato de trazer alguém de volta à vida pelo poder de Deus.

O assunto passa pelo campo pessoal como no caso do filho da viúva de Sarepta, Lázaro e Dorcas e alcança o seu apogeu ao tratar de grupos de ressurreições.

Embora a Bíblia trate com muita clareza da primeira ressurreição dos justos, e fale depois da ressurreição dos ímpios, após o milénio, deixa a clara ideia que se trata da segunda ressurreição, há dois outros grupos que não podemos esquecer.

Vou tratar então de quatro ressurreições sem grupos:
1. Mateus 27:51-53. Um grupo de santos ressuscitou no dia que Jesus Ressuscitou. (v.52) Foram pessoas objecto da ira de Satanás, tal como Cristo o foi, pessoas que lutaram contra o inimigo e as suas artimanhas.
Nota: eles saíram da tumba revestidos da imortalidade.
“Aqueles que haviam ressurgido foram apresentados ao universo celestial como troféus - amostras da ressurreição de todos os que recebem a Jesus Cristo e n´Ele crêem como seu Salvador pessoal. Eram o símbolo da ressurreição final dos justos. O mesmo poder que ergueu a Cristo dentre os mortos erguerá Sua igreja - como Sua noiva - e a glorificará, com Cristo, acima de todos os principados, acima de todas as potestades, acima de todo nome, não só neste mundo, mas nas cortes celestes, o mundo lá do alto. ...
Ao ascender Cristo durante o ato de abençoar os Seus discípulos, um exército de anjos O rodeia como uma

16 de julho de 2012

Profecias – Definições e Esclarecimentos

É a mensagem do profeta. Também dom espiritual – capacitação sobrenatural para edificação da família de Deus. Quem tinha esse dom anunciava verdades novas ao povo de Deus ou o desafiava com verdades escriturísticas (1Co 14.1-5)
O vocábulo profecia aparece 30 vezes na bíblia de 2 Crónicas à Apocalipse.

Profeta
É porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes. O vocábulo profeta aparece 469 vezes na bíblia de Génesis à Apocalipse. Deus fala com seus servos, os profetas (Amós 3:7), através de sonhos e visões.

Visões
Aos profetas Deus falou ‘de vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado sobrenatural das faculdades sensitivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quanto ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve. Por esta razão as predições proféticas se chamam muitas vezes ‘visões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – is 1.1 – ob 1 – Hc 2.2,3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3.16 – 17.1 a 9 – At 2.2,3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4.

Falsos Profetas
Quanto aos falsos profetas, Jesus disse em Mateus 7:15-20:

Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.

Observe a conduta de quem se diz profeta de acordo com as obras da carne mencionadas em Gálatas 5:19-21:

Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

Nem sempre Deus deu sonhos proféticos aos profetas. Outras pessoas que não tinha nenhuma ligação com profecias sonharam com o futuro, e precisaram que um servo de Deus para interpretar seus sonhos. Os mais conhecidos são: Faraó do Egito, nos dias de José, filho de Jacó e Nabucodonosor, com o sonho da estátua que não somente foi interpretado como foi também revelado por Daniel.

Profecias bíblica – mensagens de Deus
A profecia não foi originada pelo homem mas enviada por Deus. A Bíblia diz em 2 Pedro 1:21: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.”
A profecia diz-nos exatamente o que vai acontecer no futuro. A Bíblia diz em Isaías 42:9: “Eis que as primeiras coisas já se realizaram, e novas coisas eu vos anuncio; antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.”
Deus revelou os Seus planos aos profetas. A Bíblia diz em Amós 3:7: “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.”
por Luís Gonçalves

12 de julho de 2012

Apostasia: O Engano Final e Seu Antídoto

Nos bastidores do mundo espiritual estão forças que lutam contra as almas dos homens no grande conflito entre Cristo e Satanás [1] (Efésios 6:12). As Escrituras revelam o jogo e o contra jogo destas forças ao longo da história sagrada até ao retorno de Cristo e o estabelecimento do Seu reino (Daniel 2:44). É importante para nós sabermos onde estamos no esquema das coisas a fim de estarmos preparados para assumir uma posição do lado certo. Aqueles que não fazem nada, mas sentam-se em cima do muro, estão em perigo de serem arrastados pelas ilusões espiritualistas que estão para vir sobre o mundo, ou seja, que já estão a atuar no mundo (Mateus 24:24).

Deus deu- nos a luz da Sua Palavra, para guiar os nossos passos e iluminar o nosso caminho (Salmo 119:105). Os enganos e filosofias do espiritismo, cada vez mais se infiltram na igreja, assumindo o manto do sagrado (quantas meditações estilo Nova Era?), até que um dia a igreja se tornará um antro de demónios (Apocalipse 18:2!

Deus deu advertências na Sua Palavra para nos proteger e guiar, ninguém será enganado, sem primeiro ouvir e rejeitar a verdade (2 Tessalonicenses 2:11-12). Se nós sinceramente desejamos saber a verdade então, devemos conhecer a doutrina a fim de estarmos seguros (João 7:17).

Espiritismo é, essencialmente, rebelião contra Deus. As pessoas são atraídas porque ele é muito sedutor na filosofia, no conteúdo (o humanismo prevalece) com alguma promessa de riqueza material, fama, poder, felicidade ou conhecimento especial. Quando alguém se afasta de Deus, seguindo por esse caminho, acaba num estado de escuridão e (depressão). As forças espirituais por trás do espiritismo estão elas próprias acorrentadas nas trevas e na rebelião contra Deus (2 Pedro 2:4), então é natural que quem entre no seu território também fique acorrentado à escuridão.
Conheço pessoalmente, pessoas crentes que frequentam (ou frequentaram) sessões ou cultos de cariz espiritualista e isto por motivos diferentes, no entanto, o principal é a insuficiência do conhecimento da Palavra de Deus. Um grande número de crentes não tem mais que um conhecimento bíblico superficial.
Isto leva a um estado ilusório, onde as pessoas acreditam que o certo é errado e o errado é certo (Isaías 5:20); elas pensam que podem viver como querem e, ao mesmo tempo driblarem a morte e o julgamento final (Isaías 28:15-18). Mas a hora do juízo virá, e a Babilónia cairá de repente diante dos seus olhos e “elas vão também” (Apocalipse 18). Então, será demasiado tarde para se escapar da destruição, não haverá bálsamo para aqueles que por suas próprias ações se destruíram. Precisamos estudar com cuidado o que as Escrituras dizem sobre os enganos do tempo do fim para que não fiquemos presos na sua rede. Quaisquer que sejam as promessas que a estrada para Endor ofereça, ela termina em problemas, vazio, trevas e destruição. A estrada larga pode parecer atraente (Mateus 7:13-14), mas falta a companhia vital de Cristo, que deu a Sua vida e derramou o Seu sangue pelos pecadores. Ele trilhou o caminho estreito, que não promete riqueza, fama ou poder, mas, no entanto, leva a uma cidade eterna e a uma recompensa incalculável (Hebreus 11:10).

O salário do pecado é a morte mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna (Romanos 6:23), é isso que oferece o caminho estreito, companheirismo com Deus e uma existência eterna no paraíso (Apocalipse 21:3-4).

Na Sua Palavra, Deus traçou uma última mensagem de advertência ao mundo antes de aparecer o engano (Apocalipse 14:6-12). Esta mensagem (a mensagem dos três anjos) é o antídoto perfeito para os enganos espiritualistas do tempo do fim. Tudo o que uma nega a outra mensagem afirma como descrita nestes postes. A doutrina “sem lei” dos demónios é finalmente uma negação de Cristo como nosso Salvador (1 Timóteo 4:1, 1 João 2:22-23). Jesus é o verdadeiro Deus, o Salvador da humanidade, e o único nome debaixo do céu pelo qual os homens podem ser salvos (Atos 4:12).

Às vezes as pessoas são enredadas no espiritualismo sendo impossível escapar sem ajuda divina ou, em alguns casos, orações de intercessão de pessoa/s justa/s [2] (Tiago 5:16). Seria muito prudente não se envolver em tais coisas (Provérbios 28:26). Espero que este os postes que se seguem o ajude a orientar-se e a manter-se longe dos perigos e o torne conscientes das questões em jogo. Como diz o ditado, olhe antes de saltar!

Nós precisamos ser cuidadosos na forma de abordar o espiritismo; os nossos passos precisam ser guiados pela Palavra de Deus e oração; isso será cada vez mais importante à medida que nos aproximamos do fim dos tempos. Alguns cristãos têm perdido o seu caminho entrando em território inimigo, pensando que eles eram suficientemente fortes para combater as forças das trevas [3], eles correm para lugares onde anjos temem pisar. Quando nos movemos com Jesus ao nosso lado, não temos nada a temer, porque Ele venceu as forças das trevas:

“e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz” (Colossenses 2:15).

Referências:
[1] Ellen White, The Great Controversy, Conflict of the Ages Series, Volume 5 (Pacific Press Publishing Association, 1911) chapter 29 “The origin of evil” pp. 492-504
[2] Ellen White, Testimonies for the Church, Volume 1 (Pacific Press Publishing Association, 1855) p. 344
[3] Ibid., p. 428

11 de julho de 2012

O SELO DE DEUS E OS TEMPOS FINAIS

“Selo de Deus” e “Sinal da Besta” - É Tempo de Saber o Que Representam Esses Símbolos Bíblicos!
Urge “abrir o jogo” e dizer as coisas claramente. Neste artigo expomos de modo conciso o que a Bíblia aponta como acontecimentos finalíssimos da história mundial, envolvendo uma questão que a todos afeta e que estará ao centro do grande debate religioso-político-filosófico-económico-ecológico dos tempos finais.

AO LONGO DA HISTÓRIA vemos como há uma “agenda” de carácter religioso sendo cumprida. Mas essa “agenda” não é de nenhuma Igreja ou organização religiosa, e sim daquele ser que sempre fez de tudo para afastar o povo de Deus da genuína adoração. Quantas e quantas vezes na história de Israel o povo e até seus reis não foram afastados de Deus mediante a idolatria. Quem estava por detrás disso senão Satanás? Ele criou até uma “rainha do céu” a quem o povo queimava incenso (Jer. 44:18). E hoje, não temos uma “rainha do céu” revisada, com até campanhas para torná-la “co-Redentora”?
Estaria o diabo menos ativo agora? Não se empenharia ele com igual vigor para afastar as pessoas da genuína adoração, e até, se possível, diminuir a glória do Salvador, como sempre buscou fazer? Não recorreu ao apelo para ser adorado, em lugar de Deus, pelo próprio Cristo a fim de derrotá-Lo no deserto da tentação?
Uma Mensagem Final Para Advertir Todo o Mundo
Outro dia vi por uma estação evangélica da TV americana um pregador dizendo, com base em Apocalipse 14:6-14, que no final da história, três anjos vão passar pelo meio do céu pregando o evangelho para os judeus! Quando ouvi isso, pensei comigo, “Mamma mia, como pode um pregador do evangelho dizer um disparate tão grande desses?!” Amigos e irmãos, a missão de pregar o evangelho foi atribuída a HOMENS, não a anjos. Nós que somos da Igreja de Jesus Cristo é que temos essa tarefa (Mat. 28:19, 20), e não seres sobrenaturais.

Aliás, por essa interpretação fantasiosa temos um Deus que discrimina judeu contra judeu. Pois se Ele vai mandar anjos pregarem o evangelho à última geração de judeus, por que as gerações anteriores não puderam ter o mesmo privilégio? E quem iria jamais resistir à pregação sabendo ser de um anjo? Todos se converteriam “na marra”, pela força do próprio aspecto sobrenatural de tal pregação. Esses anjos apenas representam os mensageiros humanos com tal tarefa a cumprir. O sentido da palavra anjo é exatamente, “mensageiro”.

Ideias falsas surgem quando se perde o rumo do sentido real da mensagem do “evangelho eterno”, a se pregar a todas as nações (não só aos judeus), como lemos em Mateus 24:14 e Apocalipse 14:6-14. Nesta última passagem identificamos uma mensagem final de advertência a ser dada ao mundo. E à luz do capítulo 13 do mesmo Apocalipse vemos mais uma vez que o conflito final se dará em torno de genuína versus falsa adoração.

As Três Mensagens e o Que Significam

A mensagem de Apocalipse 14 centraliza-se na genuína adoração a Deus como Criador “do céu, da Terra, do mar e das fontes das águas” em contraste com a denúncia da falsa adoração. O salmista Davi declarou:

“Grandes são as obras do Senhor, e para serem estudadas por todos os que nelas se comprazem. Glória e majestade há em Sua obra; e a Sua justiça permanece para sempre. Ele fez memoráveis as Suas maravilhas; compassivo e misericordioso é o Senhor” (Sal. 111:2-4).

A pregação final do “evangelho eterno” se preocupa em despertar o mundo a esse aspecto da genuína adoração a Deus como Criador de obras “memoráveis”, um aspecto da mensagem cristã que foi deturpado pela Igreja dominante na Idade Média e que a Reforma Protestante falhou em corrigir.

Por influência da negligência em corrigir pontos falhos no entendimento da mensagem bíblica, da parte dos

10 de julho de 2012

A Natureza do Engano nos Tempos Finais

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios” (1 Timóteo 4:1).

Na primeira carta de Paulo a Timóteo, ele alerta para uma futura apostasia nos últimos dias. Seus preceitos já estavam sendo manifestados nos ensinamentos dos gnósticos. Eles estavam proibindo seus seguidores de se casarem ou de comerem determinados tipos de alimentos que Deus havia dado aos homens para comer (1 Timóteo 4:3). A filosofia gnóstica originou-se com a crença pagã de que o mundo material era inferior [1]. Quando misturada com o cristianismo, ela rebaixou Cristo de Sua divindade e de Seu papel como nosso único Salvador. A salvação segundo os gnósticos era para ser alcançada através da intercessão e adoração dos anjos (Colossenses 2:18), Cristo era visto apenas como um desses mediadores. Paulo deixou claro que havia um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem (1 Timóteo 2:5). Os gnósticos viam Jesus como santo demais para ser material e ainda não suficientemente santo para ser igual ao pai. Eles acreditavam que Deus, o Pai era muito puro para se envolver na criação de um mundo material [2], ao contrário do que é registrado nas Escrituras (Génesis 1:1). Para contrariar esta filosofia, Paulo teve de enfatizar que, em Jesus habitava a plenitude da divindade (Colossenses 2:9). Jesus é plenamente Deus, mas também um ser humano real. O ensinamento gnóstico atacou quem Jesus realmente é, e Seu papel central na expiação. Com efeito, isso foi uma negação de Jesus e, como tal, também foi uma negação do Pai (1 João 2:22), este é o espírito do anticristo. Hoje, é popular dizer que há muitos caminhos para Deus, mas as Escrituras reconhecem apenas um nome pelo qual os homens podem ser salvos (Atos 4:12).
Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo expande sobre a natureza da apostasia:
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses” (2 Timóteo 3:1-5).
Essa apostasia levaria os cristãos a ter uma forma externa de piedade, mas sem o poder de viver uma vida piedosa, que só pode vir de um relacionamento com Jesus, o Filho do Deus vivo. Por rebaixarem o estatuto de Jesus, alguns cortam a si mesmos da fonte da vida eterna (João 15:1-8). A ênfase colocada no conhecimento intelectual em vez de na piedade prática, faz com que eles estejam sempre aprendendo, mas nunca chegando ao conhecimento da verdade (2 Timóteo 3:7). A única maneira de se proteger contra tais ensinos falsos é estar familiarizado com as Escrituras (2 Timóteo 3:16-17).
Podemos esperar que um tipo de ensino similar surgirá no fim dos tempos, antes da volta de Cristo:
“e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos” (2 Tessalonicenses 2:8-10).
Desta vez, porém os falsos mestres contarão com a ajuda dos poderes das trevas e serão capazes de realizar sinais e milagres para enganar as pessoas. Com efeito, será a última forma de gnosticismo. Este evento está relacionado com o retorno de Cristo, que põe fim a esses falsos mestres e ao anticristo.
A razão pela qual estes enganos serão tão eficientes é que o diabo pode aparecer como um anjo de luz (2 Coríntios 11:14-15), ele ainda tem ministros que aparecem com uma aparência santa, mas estão sob o poder do diabo. As pessoas esperam que o diabo apareça como um monstro horrível, mas na realidade ele se disfarça como um anjo de luz.
O Apóstolo Paulo foi uma vez perturbado por uma escrava possuída por um demónio, que continuou gritando e perturbando seu ministério:

“Ela, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: São servos do Deus Altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação” (Atos 16:17).

Isso mostra que os demónios podem falar a verdade, a fim de enganar as pessoas. No livro do Apocalipse somos informados de que os espíritos maus executam milagres para que possam reunir os reis da terra para a batalha final (Apocalipse 16:14). Tal será o poder desses milagreiros que eles serão capazes de trazer fogo do céu (Apocalipse 13:13), como Elias no Monte Carmelo, mas seu objetivo não é salvar, mas enganar as pessoas. Muitos falsos milagres e sinais abundarão e a única maneira de discernir a verdade do erro será um conhecimento das Escrituras e a orientação do Espírito Santo. Jesus advertiu àqueles que dizem “Senhor, Senhor”, que realizam milagres, e expulsam os demónios que eles não iriam entrar no reino de Deus se praticassem a iniquidade (Mateus 7:21-23). Isto implica que a fonte de seus milagres não era Cristo, mas algum outro poder. Antes do retorno do verdadeiro Cristo muitos falsos cristos e falsos profetas surgirão para enganar, se possível até os escolhidos (Mateus 24:24). O fato de que pessoas possam fazer milagres, ou pareçam ser um anjo de luz não confirma que sejam o que dizem ser. A pista principal é dada em Mateus 7:23, elas são praticantes da iniquidade (grego – anomia). Embora afirmando serem de Deus, elas realmente quebram e ensinam a outros a violarem as leis de Deus! Todo o reino tem leis que governam os seus súbditos, os quais mostram fidelidade ao rei, guardando as suas leis.
As leis de Deus não são pesadas, pois elas existem para nossa própria felicidade e segurança (1 João 5:3). Aqueles que violam as leis do nosso Rei celestial, mostram, assim, que não são verdadeiros cidadãos do céu.

A referência aos espíritos em 1 Timóteo 4 sugere que a apostasia final está ligada ao espiritismo. As antigas religiões pagãs procuravam descobrir o futuro, ou saber a vontade dos deuses através de diferentes métodos incluindo a astrologia, análise de partes de animais, presságios, sorteio e comunicação com os espíritos dos mortos [3]. Hoje temos a contrapartida moderna com os adivinhos, astrólogos, médiuns, curandeiros [4], bem como aqueles que usam cartas de tarô e bolas de cristal. Não importa como as formas modernas do espiritismo estão vestidas, ainda são uma forma de bruxaria, e são uma abominação de acordo com a Bíblia:
“Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Deuteronómio 18:10-12).
Os espíritos que se comunicavam com os antigos são os mesmos de hoje, e são identificados como demónios

8 de julho de 2012

A Rebelião contra Deus

A verdadeira natureza do espiritismo é a rebelião contra Deus. Isso é claramente visto na queda de Saul. Embora escolhido por Deus para ser rei, começou a rejeitar a orientação que o Senhor lhe tinha dado através do profeta Samuel. Quando ordenado a esperar pelo profeta, por sete dias (1 Samuel 10:8), tornou-se impaciente com o crescente número de filisteus que se reuniram para atacar Israel e com as deserções de suas próprias forças. Então, decidiu ele mesmo oferecer o holocausto, em vez de esperar por instruções (1 Samuel 13:11-14). Essa disposição para seguir sua própria vontade contrária aos mandamentos do Senhor, continuou quando Saul foi convidado a matar os ímpios amalequitas e não trazer prisioneiros ou gado como despojos de guerra (1 Samuel 15:1-3). A sentença sobre os amalequitas tinha sido adiada durante 400 anos para dar-lhes tempo para se arrependerem, mas sua idolatria degradante, seu desafio à Deus e o fato de que eles foram os primeiros a atacar Israel os tinha feito maduros para o julgamento [10] (Deuteronómio 25:19). Ao contrário do comando dado, Saul decidiu manter o melhor do gado, e desculpou-se dizendo que estava indo sacrificá-los ao Senhor. O Senhor estava descontente e o profeta Samuel repreendeu Saul dizendo:

“Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (1 Samuel 15:22-23).

Aqui vemos que a rebelião está ligada à feitiçaria, porque está efectivamente relacionada no se afastar de Deus e fazer a própria vontade. Isto é ilustrado na batalha final de Saul com os filisteus, quando em desespero, ele procurou a bruxa de Endor (1 Samuel 28:7). Este foi seu último ato de rebelião contra o Senhor, pelo qual ele perdeu a sua vida (1 Crônicas 10:13-14). Tivesse Saul verdadeiramente se arrependido, o Senhor o teria perdoado, mas ele foi além do conselho. Ele ficou obcecado em perseguir o homem escolhido por Deus para ser seu sucessor [11]. Ele se tornou paranóico, matando os sacerdotes do Senhor quando suspeitou que estivessem em aliança com Davi (1 Samuel 22:13-19). Em sua perseguição a Davi ele imprudentemente deixou o reino desprotegido e os filisteus o invadiram em grande número. Em desespero, Saul foi consultar a feiticeira de Endor e isso selou seu próprio destino, ele havia escolhido Satanás ao invés do Senhor.

Outro exemplo de rebelião foi quando os filhos de Israel estavam na fronteira da Terra Prometida (Número 22:01, 25). Eles foram levados para um festival pagão pelos moabitas e midianitas em que sacrifícios eram oferecidos aos mortos “(Salmo 106:28), os quais são na verdade seres demoníacos (1 Coríntios 10:20). O povo foi levado à imoralidade e idolatria, quando deveriam estar se preparando para entrar na Terra Prometida, orando e recitando as escrituras sagradas. Essa apostasia é um aviso para nós (Israel espiritual) hoje, (1 Coríntios 10:11, Romanos 9:6; 11:25) que também estamos nas fronteiras de nossa Terra Prometida

3 de julho de 2012

O Engano Final e Seu Antídoto: A Desilusão

Quando as pessoas são seduzidas pelo espiritismo, talvez na esperança de obterem a felicidade, fama ou fortuna, elas acabam em um estado de ilusão. Paulo descreveu a condição delas como tendo a consciência cauterizada por um ferro quente (1 Timóteo 4:2). Elas já não podem discernir entre a verdade e o erro e acreditam que o que é mau seja bom (Isaías 5:20-21). Talvez, de alguma forma suas almas também estejam marcadas pelos poderes do mal [1]. Quando você passa o ferro e queima alguma coisa, é óbvio; que você pode ver a queimadura e sentir seu cheiro. Jesus disse que, pelos seus frutos os conhecereis “(Mateus 7:20). Ninguém precisa ser enganado ao se deparar com o caráter destes falsos mestres que alegam serem santos, mas vivem uma vida imoral e são ávidos de ganho.

É uma coisa terrível quando as pessoas acreditam que o bem é mal e o mal é bem. Em seu estado ilusório, elas inevitavelmente pensam que aqueles que defendem as leis de Deus são a causa de seus problemas. Quando Acabe conheceu o profeta Isaías, Ele o acusou de ser o perturbador de Israel (1 Reis 18:17), embora tenha sido sua idolatria que causou o problema (1 Reis 18:18). É frequentemente o caso que quando os ímpios trazem calamidade sobre uma nação, eles procuram culpar aqueles que os repreenderam por suas ações. Tal foi o caso de Jeremias, que foi acusado de ser um traidor, mesmo que fosse a idolatria nacional que lhes trouxe a ruína “(Jeremias 38:4), Jeremias só estava dando o aviso enviado por Deus para evitarem o desastre. Infelizmente o povo preferiu ouvir os seus falsos profetas, que amenizavam os seus medos, sem necessidade de qualquer mudança em seu comportamento (Jeremias 27:9).

Às vezes as pessoas podem se tornar tão rebeldes que nenhuma mensagem irá despertá-las, a Escritura fala daqueles que se juntam aos seus ídolos (Oseias 4:17). Se as pessoas continuam a pecar e resistir ao Espírito Santo, uma hora, elas vão se endurecer para qualquer argumento para a mudança (Efésios 4:30, Mateus 12:31). Tal foi o caso de Coré e seus seguidores que se rebelaram contra a liderança de Moisés designada por Deus (Número 16:1-3). Mesmo após o julgamento de Deus cair sobre Coré e os líderes da rebelião, seus seguidores estavam tão iludidos que culparam a Moisés, acusando-o de matar o povo do Senhor (Número 16:41)! Quando as pessoas resistem teimosamente ao Espírito Santo, elas podem chegar a um ponto onde nenhuma quantia de milagres ou Escrituras irá convencê-las de que estão erradas (Lucas 16:31). Alguns dos fariseus e saduceus finalmente chegaram a esse ponto, porque eles continuaram se opondo a Cristo e atribuindo Seus milagres às forças demoníacas (Mateus 12:10-37). A verdade dos ensinamentos de Jesus, em harmonia com as Escrituras, e o cumprimento das profecias messiânicas fornecia provas suficientes de que seu ministério era de Deus (João 5:39). Os fariseus eram orgulhosos demais para se arrependerem ou admitirem que estavam errados.