27 de janeiro de 2012

PERCURSO PRFÉTICO DE BABILÓNIA AO TRIBUNAL DIVINO

Daniel capítulo 7 contém uma impressionante profecia relativa à História do mundo e será de inestimável valor entendê-la melhor. Uma análise cuidadosa do sonho do rei Nabucodonosor registado em Daniel 2 seria de grande auxílio no exame dessa profecia, visto ser Daniel 7 uma ampliação daquele capítulo, tratando basicamente do mesmo período histórico, porém com uma abundância maior de informações. Por isso, aconselhamos o leitor a consultar a primeira lição desta série para um melhor aproveitamento do presente estudo.

Como ponto de partida em nossa análise, vejamos a sequência dos poderios mundiais apresentada em Daniel 2:

Tendo isso em mente, deixemos que Daniel dê início à sua narrativa e, à medida em que for apresentando detalhes importantes, tentemos, juntos, localizar os fatos históricos indicados: "No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho, e visões ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas." Daniel 7:1. Observe, prezado leitor, que Daniel recebeu essa revelação no reinado do último dos governantes da Caldéia, Belsazar, que era co-regente do Império com seu pai, Nabonido. Isso faz da profecia algo realmente extraordinário, pois ela já descrevia com séculos de antecedência toda a História Mundial.

"Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o Grande Mar. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar." Daniel 7:2 e 3. Para alcançarmos o devido entendimento desses misteriosos símbolos, seria interessante recorrermos a outras porções do Livro Sagrado. Leiamos o seguinte trecho do livro de Jeremias: "Trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro ângulos do céu, e os espalharei na direção de todos estes ventos; e não haverá país aonde não venham os fugitivos de Elão. Farei tremer a Elão diante de seus inimigos e diante dos que procuram a sua morte; farei vir sobre os elamitas o mal, o brasume da Minha ira, diz o Senhor; e enviarei após eles a espada, até que venha a consumi-los." Jeremias 49:36 e 37. Não nos interessa, por agora, conhecer maiores detalhes sobre Elão. O que se deve notar é a aplicação feita pelo profeta em relação aos quatro ventos. Do texto transcrito, infere-se que ventos representam guerras, comoções políticas, desordens entre as nações. Mas, e quanto ao Grande Mar? Qual o seu significado? A referência aqui não é ao Mar Mediterrâneo, visto se tratar de uma profecia altamente simbólica. Uma interpretação autorizada desse símbolo pode ser encontrada em Apocalipse 17:15: "Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas." Por essa citação, fica evidente que as águas são empregadas na Bíblia como um símbolo das nações. Mas, e o que dizer dos quatro animais? São de fácil interpretação, pois um anjo explicou o sentido desse símbolo para o próprio Daniel: "Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra." Daniel 7:17. Note, contudo, caro leitor, que não são apenas reis, mas sim reinos, pois em Daniel 7:23 encontramos o seguinte: "Então ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços." Ora, se o quarto animal será um quarto reino na terra, logicamente, o terceiro animal será um terceiro reino na terra; o segundo animal, um segundo reino; e o primeiro animal, um primeiro reino. Em suma, em textos proféticos, animais representam reinos, países, poderios. Após essa análise, você já está apto para decodificar o restante do capítulo. Ele está tratando de quatro grandes impérios que haveriam de emergir dentre os povos quando esses lutassem entre si.
PRIMEIRO ANIMAL - BABILÓNIA.
"O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra, e posto em dois pés como homem; e lhe foi dada mente de homem." Daniel 7:4.
Esse primeiro animal equivale à cabeça de ouro da imagem de Daniel 2 e representa, logicamente, o Império Babilónico. O profeta Jeremias usa a mesma figura de um leão para descrever a investida do Império do Eufrates: "Já um leão subiu da sua ramada, um destruidor das nações; ele já partiu, já deixou o seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e ninguém as habite." Jeremias 4:7. As asas parecem indicar a velocidade das conquistas babilónicas: "Eis aí que sobe o destruidor como nuvens; os seus carros como tempestade; os seus cavalos são mais ligeiros do que as águias. Ai de nós! Estamos arruinados!" Jeremias 4:13. "Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha pela largura da terra, para apoderar-se de moradas não suas. Ela é pavorosa e terrível, cria ela mesma o seu direito e a sua dignidade. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos ao anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda terra; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar." Habacuque 1:6-8. Quanto ao significado preciso do arrancar das asas, do ser levantado da terra, do ser posto sobre dois pés e do ser-lhe dada mente de homem, há bastante discussão entre os expositores. Não há certeza sobre o assunto, mas a menção de ser o animal

26 de janeiro de 2012

NOVA ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL?


Para a abordagem deste tema teremos como base o capítulo 11 do livro do Génesis. À medida que avançarmos, no desenvolvimento do tema, compará-lo-emos com os capítulos 16 e 17 do livro do Apocalipse. Na verdade, este primeiro livro da Palavra de Deus comporta muito mais do que, à primeira vista parece, porque aqui, ao longo dos seus capítulos podemos perceber todo o Plano da Redenção.
Na verdade, aqui e ali se ouve falar acerca da necessidade de uma Nova Ordem Mundial, ou seja, uma nova forma de governo onde todas as vontades estejam galvanizadas a um poder centralizador e coordenador. Mas, uma vez mais, tal como a Palavra de Deus o diz: - “(…) nada há novo debaixo do sol” – Eclesiastes 1.9. Uma nova tentativa sob um velho e ineficaz sonho. Na verdade, para que possamos compreender o futuro, é necessário que não façamos tábua rasa do que foi feito ou tentado fazer, no passado. Existe, na verdade, este propósito no presente que, mais não é, nunca será demais repeti-lo, que se baseia no efémero episódio relatado no livro de Génesis, sob o nome de: - Torre de Babel.
1- Antigo Testamento - A Torre de Babel- Génesis 11
Pouco tempo, depois do Dilúvio, podemos constatar uma preocupação, a todos os níveis, estranha. A Terra tinha, de certa forma, readquirido vida após aquele grande cataclismo que fez com que – (v.22)- “tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em seus narizes, tudo o que havia no seco, morreu (…). (23) (…) desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus foram extintos da terra” – Génesis 7.
Onde ficava situada, geograficamente, a “terra de Sinar”? Onde se aglomeraram as populações que construíram esta torre? Esta “terra de Sinar” ou Babilónia, era banhada por um rio da antiguidade, muito conhecido. Os construtores desta torre decidiram construí-la nas margens do rio Eufrates. Este rio desempenha um papel tremendamente importante, em termos simbólicos, no livro do Apocalipse, nos acontecimentos directamente relacionados com o tempo do fim da história desta Terra. Na Palavra de Deus, este rio e Babel ou Babilónio são inseparáveis – o rio e a cidade = Babilónia. Desta forma, esta população de construtores se une para construir uma cidade na terra de Sinar. Este lugar o iremos encontrar, posteriormente, ligado ao famoso rei de Babilónia – Nabucodonosor – Daniel 1.2. Aqui ele irá erigir um colossal monumento para enaltecer o seu poder – a famosa estátua em honra de si mesmo – Daniel 3. Vejamos o texto de Génesis 11:
-V.1- “E era toda a terra duma mesma língua e duma mesma língua e duma mesma fala. (2)- E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar e habitaram ali”.
Aqui encontramos a informação que “partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar”. Note-se que estes saíram do “oriente” na direcção ao Sul “terra de Sinar”. Como já vimos, a referência a esta direcção geográfica é muito significativa. O Norte, o Oriente são os quadrantes inerentes à divindade – a Deus. O Oeste e o Sul são os de Satanás, lugares associados às trevas – ausência de Deus – “terra de Sinar”. Portanto, desde já, está denunciado um claro abandono dos caminhos de Deus por muitos destas populações.
Não deixa de ser interessante a descrição que o Espírito de Profecia faz acerca deste êxodo humano, mostrando, exactamente, esta dicotomia – luz/trevas. Eis como é descrita não só a razão que motivou que muitos se separassem do todo, como também a razão de ser deste êxodo: - “durante algum tempo, os descendentes de Noé continuaram a habitar entre as montanhas onde a arca tinha repousado. Mas, como o seu número aumentava, em breve a apostasia levou à divisão. Aqueles que desejavam esquecer-se do seu Criador e afastar-se das restrições da Sua lei, sentiam um incómodo constante com o ensino e o exemplo dos seus companheiros tementes a Deus. E, ao fim de algum tempo, resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Como consequência, deslocaram-se para a planície de Sinear, junto às margens do rio Eufrates. Eram atraídos pela beleza do local e pela fertilidade do solo e decidiram estabelecer a sua residência nessa planície”.
-V.3- “E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra e o betume por cal”.
Quem foi o que esteve à frente de toda esta massa humana para a conduzir até a este lugar? Para que possamos responder, em segurança, a esta pergunta, iremos abrir aqui um breve parêntesis. Assim, é necessário examinarmos o capítulo anterior, deste livro, o capítulo 10. Vejamos o que ali é dito a este propósito: - (v.8)- “e Cusi gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. (9)- E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. (10)- E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade, Calné, na terra de Sinar” – Génesis 10.
Pelo quanto a Palavra de Deus nos revela, ficamos a saber que aquele que liderou todo este processo foi a personagem conhecida pelo nome de Ninrode. Não esqueçamos que os nomes bíblicos são de importância capital para entendermos a razão de ser de muitas atitudes. Assim, contrariamente ao que acontece nos nossos dias, os nomes servem unicamente para diferenciar uma pessoa da outra, nos tempos bíblicos os nomes tinham muita importância, visto que estes estavam directamente relacionados com o carácter do indivíduo que o possuia: Adão, quer significa (o terroso, o que veio da terra); Eva (aquela que dá vida); Caim (significa: posse, aquisição – visto que, Eva, sua mãe, dissera que: - “tinha do Senhor um varão”; Abel (Hèbèl373 – que significa: - o que é um sopro passageiro, fútil e vão); para entendermos o que esta palavra quer dizer, é como soprarmos para a nossa palma da mão; sentimos o impacto deste sopro, não só não o vemos como, de repente, deixou de existir! etc, etc.
Agora, sob este contexto compreendemos melhor a razão pela qual, o rei de Babilónia, Nabucodonosor, após ter submetido Jerusalém e ter feito alguns prisioneiros, a Palavra de Deus dá-nos a conhecer que este levou para cativeiro, para a corte de Babilónia, quatro jovens, o futuro profeta

25 de janeiro de 2012

JESUS O CORDEIRO DE DEUS NO CONTEXTO PROFÉTICO

O maior de todos os romances, ou histórias de amor não é Romeu e Julieta, nem Love Story, nem mesmo E o Vento Tudo Levou, ou o Taj Mahal, ou ainda o Titanic.

A maior história de amor está descrita em João 3:16, onde lemos que “Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigénito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”.
O capítulo oito do livro de Atos conta a história de um eunuco que lia esta grande história de amor no livro do profeta Isaías.

Vejamos o que está escrito em Isaías 53:4-7. (Ler o texto).
Falar de Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, enche nosso coração de emoção, emoção que vem da presença do próprio Deus.
Na quinta-feira à noite, Jesus comeu a Páscoa com os discípulos, isto é: A Santa Ceia.
Logo após, no Jardim do Getsémani Judas o traidor O entregou.
Ele foi negado por Pedro, julgado injustamente e depois de cuspido batido, ele foi açoitado violentamente.
Não bastasse tudo isto, o coroaram com uma coroa de espinhos, e então o crucificaram entre dois ladrões.

Siga de perto o desenrolar dos acontecimentos daquela noite.
Primeiro Jesus foi traído por Judas, depois negado por Pedro, então julgado, açoitado, cuspido, batido, coroado com espinhos, e finalmente levou a cruz para o Calvário, onde o crucificaram entre dois ladrões. De um lado o ladrão impenitente e de outro lado o ladrão arrependido.
Ele sofreu sozinho, foi abandonado por todos e pensava até, ter sido abandonado pelo próprio Deus, o Pai.
Todos o abandonaram. Mas Ele permaneceu inabalável.
Que emocionante a declaração de Isaías aproximadamente sete séculos antes dizendo que Jesus foi levado como um cordeiro para o matadouro e como ovelha muda ele não abriu a sua boca. Isaías 53:7.

O Servo Sofredor:
Durante toda sua vida Cristo soube o que era ser odiado, desprezado e rejeitado.
Quando tomou sobre si a forma de homem, Jesus assimilou em sua própria carne a dor, a tristeza e os desenganos que o homem conhece. Por meio da humanidade de Jesus, a Divindade experimentou tudo o que o homem havia herdado.
A Jesus tocou a sorte de sofrer todos os maus tratos e as maldades que os homens ímpios e os anjos caídos puderam causar-lhe. E isto culminou com a crucifixão.
Em vez de partilhar a aflição de Cristo, os homens se apartaram dele com amargura e desprezo. Não se apiedaram dele, senão que o reprovaram por sua desdita e sorte. (Mateus 26: 29-31; 27: 39-44). Até seus discípulos o abandonaram e fugiram. (Mateus 26: 56).

Não podemos deixar de destacar a natureza vicária dos sofrimentos e da morte de Cristo. O ato de que sofreria e morreria por nós, e não por causa de si mesmo, é repetido nove vezes nos versos de Isaías 53. Sofreu em nosso lugar. Tomou sobre si a dor, a humilhação e o maltrato que nós merecíamos.
Digno de nota também é o fato de que Jesus não protestou, nem se queixou para defender-se. O silêncio foi a evidência de uma submissão total e incondicional. (ver Mat. 26: 39-44). O que o Messias fez, o fez voluntariamente e com alegria, a fim de que o pecador condenado pudesse ser salvo.
O servo piedoso foi morto como pecador, não como santo.

Deus não se alegrou de que o seu servo, o Messias, tivera que sofrer; mas por causa do bem estar eterno dos homens e segurança do universo. Deve entender-se por esta frase que tal foi a vontade de Deus. Unicamente assim teria êxito o plano de salvação. Os sofrimentos de Cristo eram parte do plano eterno.
Por causa do pecado, o homem perdeu sua inocência, a capacidade de amar e obedecer a Deus, seu lar, seu domínio sobre a terra e a própria vida. Cristo veio para restaurar todas estas cosas de forma permanente.
A morte do servo de Deus proporcionou uma expiação aceitável e efectiva do pecado que havia ocasionado a perdição. Esse sacrifício era essencial para e redenção e a restauração do homem.

Tudo o que se perdeu por causa do pecado será restaurado. Cristo se converteu no herdeiro de todas as coisas, e compartilha sua herança com os que resgatou das mãos do inimigo. Eles compartilharão seu triunfo, não como vassalos e nem como escravos, senão como homens e mulheres redimidos pelo sangue de Cristo, e destinados a reinar com Ele para sempre.

O Cordeiro do Calvário:
O Cordeiro das Profecias é o Cordeiro do Calvário. É Jesus, nosso Redentor.
A Inspiração nos convida a olhar para o Homem do Calvário. Olhai para Aquele cuja cabeça foi coroada com a coroa de espinhos, que suportou a cruz da ignomínia, que desceu passo a passo o caminho da humilhação. Olhai para Aquele que foi um homem de dores e que sabia o que é padecer, que foi desprezado e rejeitado pelos homens.
Devemos olhar para o Calvário até que o nosso coração se enterneça diante do maravilhoso amor do Filho de Deus. Ele não deixou nada por fazer para que o homem caído pudesse ser elevado e purificado. O cordeiro das Profecias levou sobre si a nossa culpa.
Mesmo a maneira de Sua morte foi prefigurada. Como a serpente de bronze foi levantada no deserto, assim devia ser levantado o Redentor por vir, “para que todo aquele que n´Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.
“E se alguém Lhe disser: Que feridas são essas nas Tuas mãos? Dirá Ele: São as feridas com que fui ferido em casa dos Meus amigos”. Zacarias 13:6.
“E puseram a Sua sepultura com os ímpios, e com o rico na Sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na Sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-Lo, fazendo-O enfermar”. Isa. 53:9 e 10.

Mas Aquele que havia de sofrer a morte às mãos de homens vis, devia ressurgir como conquistador sobre o pecado e sobre a sepultura. Sob a inspiração do Todo-poderoso, o suave cantor de Israel tinha testemunha as glórias da manhã da ressurreição. “Também a minha carne, proclamou jubiloso, repousará segura. Pois não deixarás a Minha alma no inferno [a sepultura], nem permitirás que o Teu Santo veja corrupção”. Salmo 16:9 e 10.
Poderia haver detido os passos da morte e recusado ficar sob seu domínio; mas voluntariamente entregou a vida, a fim de poder trazer à luz a vida e a imortalidade. Suportou o pecado do mundo, sofreu-lhe a maldição, entregou a vida em sacrifício, para que o homem não morresse eternamente.

Que maravilhoso pensamento este, de que Jesus tudo sabe acerca das dores e aflições que sofremos! Em todas as nossas aflições foi Ele afligido. Alguns dentre nossos amigos nada sabem da miséria humana e da dor física. Nunca ficam doentes e, portanto não podem penetrar plenamente nos sentimentos daqueles que se acham doentes. Jesus, porém, Se comove com o sentimento de nossa enfermidade. Ele é o grande missionário médico. Tomou sobre Si a humanidade e colocou-Se à cabeceira de uma nova dispensação, a fim de que possa reconciliar justiça e compaixão.

Caso queiramos afinal ser salvos, cumpre-nos aprender todos, ao pé da cruz, a lição de penitência e de fé. Cristo sofreu humilhação a fim de salvar-nos da vergonha eterna.
Consentiu em receber escárnios e zombarias e maus tratos, para que nos pudesse proteger. Foi nossa transgressão que Lhe adensou em torno da divina alma o véu da escuridão, e arrancou-Lhe um brado como de pessoa ferida e abandonada por Deus. Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades; e as nossas dores levou sobre Si, por causa de nossos pecados. Fez-Se oferta pelo pecado a fim de que, por meio dEle, pudéssemos ser justificados perante Deus. Tudo quanto é nobre e generoso no homem despertará em correspondência à contemplação de Cristo crucificado.

Foi para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um Varão de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das alegrias eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade, viesse de um mundo de indescritível glória para outro mareado e corrupto pelo pecado e obscurecido pela sombra da morte e da maldição. Consentiu em que Ele deixasse Seu amoroso seio e a adoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a injúria, a humilhação, o ódio e a morte.
Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito.
Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertence.
Pela Sua vida e morte, Cristo operou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era o intuito de Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém, chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos pecado. Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade

O Cordeiro Vitorioso:
Jesus via sempre diante Si o resultado da Sua missão. Sua vida terrena, tão cheia de trabalhos e sacrifícios, era iluminada pelo pensamento de que não seria em vão todo o Seu trabalho. Dando a vida pela vida dos homens, restauraria na humanidade a imagem de Deus. E havia de nos levantar do pó, reformar o carácter segundo o modelo de Seu próprio carácter, e torná-lo belo com Sua própria glória.

Cristo viu os resultados do trabalho de Sua alma e ficou satisfeito. Olhou através da eternidade, e viu a felicidade daqueles que pela Sua humilhação haviam de receber o perdão e a vida eterna.
Enquanto Jesus pendia no Calvário, todo o Céu atentava com profundo interesse para a cena. O glorioso Redentor de um mundo perdido, sofria a pena da transgressão do homem contra a lei do Pai. Ele estava prestes a redimir Seu povo com o próprio sangue. Estava pagando as justas reivindicações da santa lei de Deus. Era o meio pelo qual se poria, enfim, termo ao pecado e a Satanás, e sua hoste seria vencida.
Será que já houve acaso sofrimento e dor iguais àqueles que foram suportados pelo moribundo Salvador?
Não, realmente não. Foi o senso do desagrado do Pai que Lhe tornou o cálice tão amargo. Não foi o sofrimento físico que pôs tão rápido fim à vida de Cristo na cruz. Foi o peso esmagador dos pecados do mundo, e o senso da ira de Seu Pai. A glória de Seu Pai, Sua mantenedora presença, haviam-nO abandonado, e o desespero fazia sentir sobre Ele o peso esmagador da treva, arrancando-Lhe dos pálidos e trémulos lábios o angustioso grito: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” Mateus 27:46.

Jesus unira-Se ao Pai na criação do mundo. Por entre os angustiosos sofrimentos do Filho de Deus, unicamente os homens cegos e iludidos permaneciam insensíveis. Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos ofendiam o querido Filho de Deus em Suas ânsias de morte. Todavia a natureza inanimada geme em simpatia com Seu ensanguentado e moribundo Autor. A Terra treme. O Sol recusa-se a contemplar a cena. O céu se enegrece. Os anjos assistiram à cena de sofrimento até que não mais puderam contemplá-la, e ocultaram o rosto da horrenda visão. Cristo está morrendo! Está como que sem esperança! É retirado o sorriso aprovador do Pai, e aos anjos não é permitido aclarar as sombras da hora terrível. Não podiam senão olhar em assombro a seu amado Comandante, a Majestade do Céu, a sofrer o castigo da transgressão do homem à lei do Pai.
Foi o amor pelos pecadores que levou Cristo a pagar o preço da redenção.

Conclusão:
Os frutos do sacrifício de Jesus só serão conhecidos realmente em toda a sua intensidade, quando estivermos na eternidade.
Nesta vida nossa mente não tem capacidade para alcançar plenamente os resultados do grande sacrifício de Jesus por nós na cruz do Calvário.

A única coisa que podemos fazer além de aceitar a salvação provida na cruz, é dizer: Louvado seja o Senhor nosso Deus por tão grande amor.
Pessoalmente cada um deve dizer: Senhor, eu aceito o Cordeiro de Deus nas profecias, o Cordeiro do Calvário e seu sacrifício em meu favor.

23 de janeiro de 2012

666 E OS DOIS ANIMAIS NA PROFECIA

Recebi outro dia uma carta dramática de uma garota que durante anos desperdiçou a vida afundada no mundo das drogas e da promiscuidade. Os pais dela sofriam muito. Choravam e suplicavam a Deus que operasse um milagre na vida da filha. Com apenas 16 anos, ela fugira de casa à procura de novos horizontes. Cinco anos mais tarde, estava completamente prisioneira de uma série de circunstâncias. Irreversíveis, do ponto de vista humano.

Era noite fria do mês de junho, em São Paulo. As luzes de néon piscavam, iluminando os nomes das boates e clubes noturnos de uma parte da cidade denominada “boca do lixo”. Ali estava ela, parada numa esquina, tentando vender o corpo para comprar um pouco de droga. O inferno de sentimentos, lembranças e revoltas queimavam-lhe o peito. Sentia-se injustiçada pela vida. Sozinha e esquecida por todo mundo.

→ Às vezes, Deus nos permite correr e correr, até cair exaustos em alguma esquina da vida. Às vezes, esta é a única maneira de lembrar que Deus existe: quando tudo falha; depois de ter destruído a família, os sonhos e os ideais. Quando só nos restam os cacos e os farrapos de um presente sem perspectivas. No lixo da vida, a quem clamar, senão a Deus?

Foi isso o que a garota de nossa história fez. Do fundo de um coração cheio de rancor e angústia, clamou e foi ouvida. A história de sua conversão poderia ser relata como mais um milagre de Jesus, no fim do século XX. Mas a carta relatava outro incidente, capaz de chocar qualquer pessoa. Depois de meses estudando as Escrituras, ela descobriu o plano que Deus tinha para sua vida. Aceitou a Jesus como Salvador e batizou-se como orienta a Bíblia.

Era véspera de Natal, quando decidiu retornar para casa e oferecer para mãe o maior presente que qualquer filha poderia oferecer: abraçá-la e dizer: “Mãe, Deus operou um milagre na minha vida. Você não terá que passar mais noites de lágrimas e sofrimento pela filha extraviada. Jesus mudou minha vida, e hoje estou aqui de volta ao lar.”

Viajou 1500 quilómetros até chegar à pequena cidade que a vira nascer. Mas quando a mãe soube que ela havia sido batizada numa igreja diferente da sua, quase gritou: “Você desonrou a nossa família vivendo uma vida perdida. Trouxe opróbrio e vergonha e, agora, como se tudo isso fosse pouco, você ainda me diz que traiu a religião dos seus pais? Você renegou a tradição de sua família? Preferia antes ver você drogada e prostituída do que ‘crente’.” “Mãe” – disse a garota – “você não compreende? Eu não estou falando apenas de religião. Estou falando de vida. Eu era uma pobre drogada e Jesus mudou a minha vida! Você compreende?”
A mãe não compreendeu, e esse foi o motivo da carta. A garota sentia-se incompreendida, e, dessa vez, não foi ela quem fugiu de casa. Foram os pais que a expulsaram. Mas o que tem tudo isso a ver com o Apocalipse? Muito, porque no capítulo 13 encontramos uma profecia que tem que ver com intolerância religiosa. Fala-se da perseguição que os filhos de Deus sofrerão nos dias antecedentes à volta de Cristo.

As duas grandes bestas.
Nesse capítulo, encontramos descritas duas grandes bestas. A primeira sai do mar (Apocalipse 13:1); a segunda, da terra (Apocalipse 13:11). À primeira, foi-lhe dado poder para pelejar “contra os santos e os vencer” (Apocalipse 13:7). E a segunda proíbe que alguém possa comprar ou vender se não tiver a marca da besta. (Apocalipse 13:17). Para você compreender melhor, veja como João descreve a primeira besta:

“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e, sobre os chifres, dez diademas, e sobre as cabeças, nomes de blasfémias. A besta que vi era semelhante ao leopardo, com os pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: quem é semelhante à besta?

Quem pode pelejar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfémias e autoridade para agir quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfémia contra Deus, para Lhe difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no Céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.

Você percebe, pelo que acaba de ler, que essa besta tem as seguintes características:
1. É um poder religioso e recebe adoração dos homens. “Adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida”

2. Também é um poder político de alcance mundial. “Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação.”

3. Num momento da História, perdeu o poder. Mas hoje impõe respeito e admiração mundial. “Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada.”

4. Blasfema contra Deus. “Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfémias.”

22 de janeiro de 2012

O NOVO TESTAMENTO - BABEL NO APOCALIPSE

Nesta fase, iremos ver os reflexos deste episódio – Torre de Babel – nos textos do Novo Testamento, em particular, no último livro da Palavra de Deus – o Apocalipse.
Tudo isto é como um círculo que se fecha, muito embora, nesta última fase possamos ver, para este tempo do fim, ou seja, o nosso tempo, a miríade de acontecimentos, a todos os níveis que, gradualmente, conduzirão as políticas e os respectivos governos a esta mesma galvanização político-religiosa na pessoa de uma única entidade, totalmente contrária a Deus, a exemplo do passado. Tudo se passará, tudo se fará, desta vez, aparentemente, para enaltecer o nome de Deus e, ao mesmo tempo, dar cumprimento a certas palavras de Jesus relatadas nos evangelhos: - “(…) e haverá um rebanho e um pastor” – João 10.16.
Só que, como o tempo se encarregará de demonstrar, tudo isto não passará de uma mera aparência, pois falta-lhe algo de consistente para ser totalmente o cumprimento destas palavras do Senhor Jesus. Existirá coesão humana mas, a vivência demonstrará que este tipo de ecumenismo confirma, por seu lado, outra lamentação do próprio Jesus dirigida ao Seu pretenso povo: - “E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” – Lucas 6.46. Dir-se-á que Ele, Cristo, é o Senhor, amando-O, fazendo a Sua vontade; só que tudo isto tem um único senão! É que tudo é feito à maneira humana e não segundo as regras de Deus ou de Cristo. A liderança político-religiosa será, consequentemente, exercida sob uma vertente meramente humana e não assente na base firme de um – “Assim diz o Senhor”!
Iremos ver um texto do Apocalipse onde nos é mostrado, a exemplo do livro de Malachi Martin, que Babilónia também está unida em três partes, a saber: - “E a grande cidade fendeu-se em três partes; e as cidades das nações caíram; e da grande Babilónia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira” – Apocalipse 16.19. Este texto revela-nos que, a certa altura, Babilónia fende-se em três partes. Isto quer dizer, como facilmente se compreenderá, que antes estava unida, pois não se pode partir ou dividir o que não está unido. Babilónia tinha três partes, e quais eram elas? Iremos ver, a seguir, uns versículos para ali encontrarmos a resposta: - (V.13)- “E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos semelhantes a rãs. (14)- Porque são espíritos de demónios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso” – Apocalipse 16.

19 de janeiro de 2012

O RIO EUFRATES e BABEL

O que é o rio Eufrates ou o que ele representa? Para que possamos apreender todo o seu significado, iremos ver Apocalipse 17. Vejamos, desde já o v.1: - E veio um dos sete anjos que tinham as sete pragas; e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas. Aqui estão assinaladas duas realidades: 1ª- Uma grande prostituta; 2ª- Esta está sentada sobre muitas águas. Ora, o que representa, para já, uma mulher, na Bíblia? Claro, uma Igreja – cf. Isaías 54.5; Jeremias 6.2; 31.32; II Coríntios 11.2; Efésios 5.23,25. Esta, por sua vez, pode ser pura ou prostituta – que, neste caso, representa esta última designação; uma Igreja apóstata, adultera, que se corrompeu, que fornicava com os reis da Terra - Jeremias 3.6,20; Ezequiel 23.2,3,5,7,22. Na verdade, em lugar de permanecer fiel ao seu marido – Cristo – esta entrega-se aos reis e a quem passa. Em lugar de utilizar o nome do marido – Cristo – visando a conversão das pessoas, utiliza a força do Estado para que, coercivamente, as pessoas venham para a Igreja, para acatarem o que ela ensina.
Esta prostituta não é uma simples prostituta, pois é chamada – “grande prostituta”! Como é que se chama esta mulher? O texto bíblico o revela: - “E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilónia, a mãe das prostituições e abominações da terra” – Apocalipse 17.5. Afinal, esta tem um nome já nosso conhecido e muito familiar – “Babilónia, a mãe (…)”. Esta Babilónia é, segundo o texto “a mãe das prostituições e abominações da terra”. Não esqueçamos de algo elementar, mas de extrema importância, ou seja: - será que uma mulher poderá ser mãe sem ter tido filhos? A resposta é, como será de esperar, não. Para nos certificarmos de tal realidade bastará, para o efeito, ler estes textos: - (V.20)- “Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensina e engana os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. (21)- E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. (22)- Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras” – Apocalipse 2.
O início do capítulo 17 dá-nos a conhecer que esta mulher tem uma relação muito íntima com um elemento – a água. Aqui é dito que ela senta-se sobre “muitas águas”. Estas águas, na verdade, o que significarão? Babilónia antiga, como sabemos, repousava sobre o rio Eufrates literal. Segundo o texto bíblico estas “muitas águas” significam: “(…) povos, multidões, nações e línguas” – v. 15. Assim sendo, Babilónia espiritual, do tempo do fim está sentada, por analogia, sobre: “povos, multidões, nações e línguas”. Segundo Apocalipse 17 podemos ver as três partes que compõem esta Babilónia espiritual: 1ª- Os reis da Terra; 2ª- a Besta, ou seja, a mãe; 3ª- o Falso profeta, ou imagem da besta o, por outras palavras – as filhas. Todos estes elementos estarão unidos pelo espiritismo, em rebelião aberta contra Deus, contra a Sua Igreja, contra remanescente desta.
No passado, o criador de Babilónia e o impulsionador do projecto Babel foi, como vimos, Ninrode, que chegou a ser divinizado como deus-Sol, sendo ele próprio o elemento de união. No presente profético, na Babilónia espiritual, esta união será consolidada devido à existência de uma particularidade inerente a estes três poderes – o Domingo. O que irá impor esta coligação político-religiosa para atingir os seus objectivos? Claro, impor uma marca, um selo identificador e galvanizador das diferentes partes – a marca da besta – Apocalipse 13.16. E o que a representará? Sem sombra de dúvida, o dia do Sol – o Domingo. Este será o ponto central da rebelião da criatura em relação ao seu Criador. A exemplo de Ninrode, cujo nome significa: rebelião. Este, na qualidade de deus-Sol, unindo Babilónia para lutar contra Deus para que possa incutir na criatura uma solução totalmente humana para os seus pecados e alcançar, desta forma, o céu. Da mesma maneira, no tempo final, Babilónia unir-se-á em rebelião contra Deus pela imposição da sua marca como dia de repouso. Na verdade, o deus-Sol não é, de modo algum, o verdadeiro Deus. Que o dia do Sol não e, igualmente, o verdadeiro dia de guarda. Deus revelou que é no 7º dia da Criação – o Sábado – em que toda a criatura O deverá adorar, como Deus verdadeiro e Criador. Quem não aderir a este campo estará, por exclusão de partes, no lado do inimigo de Deus – em Babilónia – contra o qual os juízos de Deus serão terríveis – cf. Hebreus 10.31; 12.29.
A Babilónia dos últimos dias, a exemplo do passado, não só construirá também a sua torre, como também enganará quase todo o mundo. Na verdade, o que ensina Babilónia? Porque foi construída, no

17 de janeiro de 2012

VITORIOSOS EM CRISTO

 Introdução: Temos a impressão que ainda agora começámos este Seminário sobre o Apocalipse, e já chegámos ao último tema.
O Apocalipse deixou de ser um livro enigmático, para se tornar um livro aberto à esperança e à certeza que Deus nos ama e que tem um plano maravilhoso para cada um de nós.
O assunto de hoje, trata da justificação pela fé, ou justificação por Jesus. Quando uma pessoa vive a experiência da justificação, transporta uma prece: “Ora vem, Senhor Jesus.” É meu sincero desejo que esta oração seja fervorosa no seu coração!
1- Como obter a justiça de Cristo?
Romanos 3:22.
2- Poderão as obras contribuir para a minha salvação?
Efésios 2:8-9.
3- Então o que realiza em mim a justificação em Cristo?
Romanos 3:24-25.
Nota explicativa: A salvação consiste em três partes: 1) a justificação, 2) a santificação e 3) a glorificação. A justificação limpa todos os pecados, o pecador é justificado pelos méritos de Cristo e visto por Deus como se nunca houvera pecado.
4- Que devo fazer para receber a justificação, ou o perdão dos meus pecados passados?
I São João 1:9.
Nota explicativa: Quando confesso os meus pecados, Deus perdoa todas as minhas transgressões passadas e me justifica de toda a iniquidade. Este milagre é instantâneo. Deus acolhe-me imediatamente no meio dos justos. A justificação liberta-me naquele preciso instante de todas as consequências dos meus pecados praticados.
5- Que outro nome é dado à justificação?
São João 3:3.
Nota explicativa: É chamado “novo nascimento”. Assim chamado, porque, depois da justificação, não tenho passado, como uma criança que nasce, inicia a experiência da vida. Do mesmo modo o

16 de janeiro de 2012

PROFECIAS BÍBLICAS

Muitos não gostam de estudar as profecias bíblicas por temerem o que elas revelam, por não entenderem ou porque simplesmente parece tudo muito complexo e distante de nossa realidade. Não é assim em relação à profecia da sucessão dos reinos dominantes do mundo, descrita no capítulo 2 do livro do profeta Daniel. Depois de orar a Deus e pedir sabedoria e entendimento, Daniel revelou ao rei babilónico Nabucodonosor o sonho da estátua que ele teve e sua fiel interpretação. O resultado é que, comparando a explicação de Daniel, com a história, é possível perceber um claro cumprimento profético exatamente da forma como Deus havia esclarecido ao temente homem de Deus.
"Tu, ó rei, estavas olhando e viste uma grande estátua. Esta estátua, que era grande e cujo resplendor era excelente, estava em pé diante de ti e a sua aparência era terrível. A cabeça da estátua era de ouro fino, o seu peito e seus braços de prata, o seu ventre e as suas coxas de bronze, as suas pernas de ferro, os seus pés em parte de ferro e em parte de barro. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou". Daniel 2:32-34. Bíblia Sagrada - Edição Contemporânea.
CABEÇA DE OURO (BABILÓNIA) - O chamado I Império Babilónico (que segundo historiadores unificou a região da Mesopotâmia - hoje Iraque e redondezas) teve início em 1792 a.C. sob o comando de Hamurabi e durou até 1513 a.C. com a destruição de Babilónia empreendida pelos hititas. A partir de 614 a.C., é restaurado o poderio babilónico através do II Império comandado por Nabucodonosor II que finda em 539 a.C. com a derrota para os medo-persas.
PEITO DE PRATA (IMPÉRIO MEDO-PERSA) - Em 539 a.C. conquistou os babilónicos sob comando de Ciro, chegaram a incorporar o Egito, mas sua força não foi como a de Babilónia. Ou seja, a prata é valiosa mas não tanto quanto o ouro. O Império Medo-Persa entrou em declínio no ano de 331 a.C.
VENTRE DE BRONZE (GRÉCIA) - A partir desta data a liderança de Alexandre, o Grande, o

14 de janeiro de 2012

O VATICANO E O ISLAMISMO NO CONTEXTO PROFÉTICO

Vários leitores têm protestado fortemente contra a minha sugestão de que Obama poderia favorecer a expansão do Islão nos EUA. O seu raciocínio é que Obama é um cristão, não um muçulmano. Alguns chegam a afirmar que Obama nunca teve qualquer ligação com muçulmanos na sua vida e, consequentemente, ele não tem nenhuma razão ou desejo de facilitar a expansão do Islão na América. Essa alegação é negada por várias evidências a serem apresentadas em breve. Mas a questão na minha mente não é se Obama teve ligações muçulmanas no passado ou que tenha tendências muçulmanas hoje. Afinal a América é uma sociedade multi-cultural que pode legitimamente eleger um presidente muçulmano, judeu ou católico.
Será que Obama vai promover a expansão do Islão nos EUA?
De uma perspectiva profética, a nossa preocupação não é investigar a prática religiosa de Obama, por si só. Afinal Obama tem o direito de professar qualquer religião que escolher. Pelo contrário, a nossa preocupação é ver se durante os próximos quatro anos da administração Obama, a presença e poder muçulmano crescerá significativamente nos Estados Unidos, assim como a influência católica cresceu enormemente durante os últimos oito anos da administração Bush.
A Influência Católica durante o Governo Bush
No boletim 208 discuti longamente a expansão da influência da Igreja Católica durante a administração Bush. Escrevendo para o The Washington Post David Burke oferece este bom resumo: “Este presidente protestante [Bush] cercou-se de intelectuais católicos, escritores de discurso, professores, padres, bispos e políticos. Estes católicos – e a sua doutrina social católica – têm ao longo dos últimos oito anos moldado os discursos, políticas e legado de Bush, a um grau talvez sem precedentes na história dos EUA.
“Bush também colocou católicos em papéis proeminentes no governo federal, e contou com a tradição católica de fazer um caso público para tudo, de sua iniciativa com base na fé à legislação anti-aborto. Ele casou a intelectualidade católica com a experiente política evangélica para forjar uma poderosa coalizão eleitoral.” (The Washington Post, 13 de abril de 2008).
Para uma discussão e documentação do crescimento da influência da Igreja Católica durante a administração Bush, leia o boletim 208 (http://www.biblicalperspectives.com/endtimeissues/et_208.htm) “Será que o presidente Bush se converteu ao catolicismo?
Será que a besta semelhante a um cordeiro de Apocalipse 13 será habilitada tanto pelo Papado como pelo Islão?
Se Obama irá facilitar o crescimento da presença e poder dos muçulmanos na América, como Bush fez com o catolicismo, então podemos ver como a besta semelhante a um cordeiro do Apocalipse 13, que a Igreja Adventista identificou como a América, será habilitada, tanto pela Papado como pelo Islão a opor-se ao verdadeiro povo de Deus.
No devocional de 2008, O Evangelho de Patmos, o professor Jon Paulien escreve: “Há algo de cordeiro sobre o animal quando ele aparece pela primeira vez [EUA], mas a sua oposição ao dragão desaparece e com o tempo ele começa a falar como um dragão. A besta da terra passa a ser o articulador decisivo no cenário mundial, trazendo uma unidade mundial no fim dos tempos, em oposição ao verdadeiro povo de Deus (Ap 13:12-18).

12 de janeiro de 2012

OBAMA RELEMBRA O CHAMADO PARA ORAÇÃO ISLÂMICA

Obama relembra com carinho o chamado para a oração noturna. Numa entrevista de 2007 ao New York Times, intitulada “Obama, um homem do mundo”, Obama lembrou com carinho a chamada para a oração noturna islâmica como “Um dos sons mais bonitos na Terra do sol”. Segundo o artigo, “Obama passou a recitar as linhas iniciais com um perfeito sotaque árabe:”Allah é Supremo! Allah é Supremo! Allah é Supremo! Allah é Supremo! Eu testemunho que não há nenhum deus além de Allah! Eu testemunho que não há nenhum deus além de Allah! Eu testemunho que Maomé é seu profeta!”
É difícil compreender como um cristão genuíno poderia dizer: “Allah é supremo e não há nenhum deus além de Allah.” É evidente que Obama ainda encontra sentido na sua tradição religiosa islâmica. (http://www.christiannewswire.com/news/558288452.html)
A Declaração de Obama “A minha fé muçulmana”: Em 05 de setembro de 2008, numa entrevista ao vivo a rede de televisão ABC, com o comentarista político, George Stephanopoulos, Obama pronunciou a frase “Você está absolutamente certo de que John McCain não falou da minha fé muçulmana”. Apesar da frase “A minha fé muçulmana” ter sido explicada como um deslize verbal, talvez ela possa refletir uma persistente atração subconsciente de Obama pela herança muçulmana. http://sooshisoo.wordpress.com/2008/09/07/obama-on-abc-news-my-muslim-faith/)
Obama acredita que existem muitos caminhos para a Salvação. Os comentários mais extensos já oferecidos por Obama sobre a sua fé vieram na entrevista de 2004 ao Chicago Sun-Times. Quando perguntado sobre o que ele acredita, Obama disse: “Eu sou um cristão. Estou enraizado na tradição cristã. Eu acredito que existem muitos caminhos para o mesmo lugar, e isso é uma crença de que existe um poder maior, uma crença de que estamos ligados como um povo. Que existem valores que transcendem raça ou cultura, e que nos movem para a frente, e há uma obrigação de todos nós, tanto individualmente como coletivamente de assumir a responsabilidade de tornar tais valores vividos. “(http://www.wnd.com/index.php?pageId=78757)
A crença de Obama de que existem muitos caminhos para o mesmo lugar, é contrária às afirmações bíblicas, como a encontrada em João 14:6: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida: ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
A campanha de Obama tinha um Diretor de Divulgação para os muçulmanos. Eu nunca ouvi a mídia dizer que Obama designou um Diretor de Divulgação para os muçulmanos. No entanto, segundo Jim

A PARCERIA ENTRE O VATICANO E O ISLÃO

Neste ponto a questão que precisamos considerar é a seguinte: o Papado e o Islão desenvolverão uma parceria que irá capacitar os Estados Unidos, a besta semelhante a um cordeiro de Apocalipse 13 a opôr-se ao povo de Deus? À primeira vista, este parece ser um cenário impossível, porque, historicamente, o Islão e o Papado foram inimigos violentos que lutaram pelo controlo dos territórios do império romano. O Islão engoliu a maioria dos países cristãos, incluindo a ala oriental do Império Romano, restringindo a influência do papado a alguns países ocidentais.
Na época da Reforma, os muçulmanos estavam mais dispostos a empunhar a espada contra os católicos do que contra os protestantes, porque os católicos veneravam as imagens de Jesus, dos santos e de Maria – uma prática abominável, especialmente para os muçulmanos. A veneração das imagens católicas permaneceu a mesma, mas a sua política em relação ao Islão mudou radicalmente nos últimos anos.
O entendimento de Lutero e Calvino sobre o Islão e o Papado
A compreensão de Lutero e Calvino, sobre o islamismo e o Papado como sendo os dois aspectos do poder do Anticristo predito em Daniel e Apocalipse. Foi defendida até mesmo por Jonathan Edwards, o primeiro presidente da Universidade de Princeton e um dos mais respeitados teólogos norte-americanos.
No seu livro A História da Obra da Redenção, Edwards escreveu: “As duas grandes obras do diabo que operavam contra o Reino de Cristo eram…Seus reinos anti-cristãos (Romano ou papal) e maometano (muçulmano ou islâmico), que foram e ainda são, dois reinos de grande extensão e força. Os dois juntos engoliram o antigo Império Romano, o reino (papal) do Anticristo engoliu o Império do

11 de janeiro de 2012

É o Deus do Alcorão o mesmo Deus da Bíblia?

A diferença entre o ensino do Alcorão e da Bíblia não se limita à doutrina da salvação, mas inclui a própria compreensão de Deus. Na verdade, todas as crenças e práticas distintas do Islão e do Cristianismo, derivam de seus respectivos entendimentos a respeito de Deus. Notamos que o papa está tentando construir uma nova parceria com os muçulmanos afirmando que eles adoram o mesmo Deus de Abraão adorado pelos católicos.
Na minha leitura, descobri que esta visão é abraçada por inúmeros líderes e estudiosos de diferentes credos. Por exemplo, os secretários do episcopado europeu reuniram-se em Istambul, na Turquia, durante cinco dias em junho de 2002 para discutirem a relação entre o Islão e o cristianismo. A suposição é que, reconhecendo a Deus, o Deus retratado no Corão, como sendo essencialmente o mesmo que Elohim / Yaweth, o Deus revelado na Bíblia, é possível desenvolver uma relação de compreensão e aceitação mútua entre o Islão e o cristianismo.
Está esta suposição correta? Uma comparação cuidadosa entre o Deus do Alcorão e o Deus da Bíblia, mostra claramente que os dois deuses são radicalmente diferentes. Apesar do nome árabe Allah

10 de janeiro de 2012

O SONHO DE NABUCODONOSOR - DANIEL 2

(Daniel 2:28 a 35)
Foi mostrada a Nabucodonosor uma estátua, grande e resplandecente, cujo aspecto era terrível. A cabeça era de ouro, os peitos e braços de prata, o ventre de cobre, as pernas de ferro e os pés eram bastante frágeis, pois eram em parte de barro e ferro.
Estando ainda o rei olhando com espanto, uma pedra deslocada sem o auxílio de mãos chocou-se contra os pés da estátua e a esmiuçou reduzindo-a a pó. Veio então um forte vento e espalhou a poeira. A pedra cresceu e encheu toda a terra.
A Interpretação do Sonho

(Daniel 2:36 a 45)
CABEÇA DE OURO
Simbolizava o reino de Babilónia, com o seu rei Nabucodonosor. O reino da Babilónia permaneceu como um império mundial de 605 a.C. até 539 a.C.
Heródoto informa sobre o esplendor áureo da Babilónia de Nabucodonosor: No templo de Babilónia existe um segundo santuário abaixo, no qual está a grande imagem de Bel, toda de ouro em um trono dourado, sobre uma base de ouro e com uma mesa de ouro ao seu lado. Se dizia entre os caldeus que para fazer tudo isso se utilizaram mais de vinte e duas toneladas de ouro. Citado no livro Daniel, The Seer of Babylon, pág. 27.
PEITO E BRAÇOS DE PRATA
Simbolizava o império Medo-Persa, que teve como imperador a Ciro. Este império permaneceu de 539 a.C até 331 a.C.
A prata mencionada pela profecia representando a Medo-Pérsia, bem pode assinalar o facto de que esta nação usou este metal como valor no seu sistema tributário. Seus sátrapas pagavam em talentos de prata os seus tributos, com excepção dos hindus, que o faziam

8 de janeiro de 2012

O BEM E O MAL EM APOCALIPSE 12

As profecias de Daniel e de Apocalipse complementam-se. A base de todas as profecias é, como já referimos, a profecia de Daniel 2 – a estátua – onde é revelada a sucessão dos impérios no tempo longo. Na verdade, através desta profecia, sabemos onde encaixar as restantes profecias no tempo histórico. As de Apocalipse têm, de igual modo, que se enquadrar ou, se quisermos, encaixar, nas 7 diferentes partes do esquema da estátua de Daniel 2 que acima analisámos.

Neste capítulo encontramos, de uma forma esquemática o conflito entre o Bem e o Mal. No livro do profeta Daniel temos toda a panorâmica desde os dias do profeta até à 2ª vinda de Cristo. Aqui, neste capítulo, encontramos todas as fases desta – Grande Controvérsia – entre estas duas mesmas entidades – o Mal e o Bem – desde o seu início, no Céu, até ao tempo da guerra final contra a verdadeira Igreja de Deus nos últimos tempos. Assim, em Apocalipse 12, qual é a primeira parte, ou fase, deste conflito entre o Bem e o Mal? Vejamos: - “Houve batalha no céu (…)” – v.7. Afinal, onde começou esta guerra? No Céu. E quem foi o vencedor? Claro, Cristo. Assim, se Jesus foi vitorioso, desde o princípio, certamente que também será no tempo do fim. Perante esta realidade, o que é que o ser humano terá que fazer? Sem dúvida que, para sermos vencedores, basta unir-nos ao vencedor, não ao vencido. Portanto, a nossa opção é tremendamente fácil, pois esta não depende de ninguém a não ser de nós próprios.
Continuemos a examinar o texto deste capítulo – (v.7)- “Houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhava o dragão e os seus anjos. (8)- Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. (9)- E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” – Apocalipse 12. Qual é a primeira grande etapa desta Grande Controvérsia? É, como já dissemos, a que teve lugar, no princípio, no Céu. E onde será, neste contexto, a seguinte etapa? Vejamos o v.1: - “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”. Ela terá lugar nesta Terra, com a Igreja verdadeira de Deus, como iremos ver. O que representa, biblicamente falando, uma mulher? Claro, representa uma Igreja. A nossa informação, como sempre, é a própria Palavra de Deus, pois ela interpreta-se a si mesma o confirma, quer no Antigo Testamento, quer no Novo Testamento – II Coríntios 11.2; Efésios 5.21-23.
Esta mulher estava “vestida do sol”. Mas, o que poderá representar este “sol”? Este representa, sem dúvida, a pessoa de Jesus Cristo, ou o Novo Testamento, porque Cristo é “(…) o sol da justiça (…)” – Malaquias 4.2. Por esta razão é que o povo de Deus constitui os “filhos da luz” – Lucas 16.8; I Tessalonicenses 5.5. O texto continua dizendo que tem “a lua debaixo dos seus pés”. O que é que dá testemunho de Jesus, que é, na verdade, o Seu reflexo? A Sua Palavra – a Bíblia – pois desta disse