27 de fevereiro de 2009

A NOVA ORDEM MUNDIAL - JESUITAS ESTÃO A DOMINAR OS ESTADOS UNIDOS

O poder que está por detrás do Gabinete de Obama e que é confirmado no livro Codeword Barbelon de P.D. Stuart, não é outro senão o dos Jesuítas/Vaticano isto também é confirmado por Henry Kissinger num Vídeo que está alojado no Youtube. Este poder é a Nova Ordem Mundial. O livro também revela provas que Obama foi preparado pelos Jesuítas.

Sabia que:
O mentor de Obama em Chicago foi "Gregory Galluzzo - um sacerdote "reformado" Jesuíta - o chefe do Gabinete de Obama que está relacionado com Speechwriter, Jon Favreau, foi estudante-Jesuita (Holy Cross Jesuit University).

O Director de Comunicaçoes enquanto Obama foi Deputado, era Dan Pfeiffer, foi estudante da Ordem dos Jesuitas. O Conselheiro para a Segurança é o General James L. Jones (Comandate reformado da US Marine Corps) foi também da Ordem dos Jesuitas, não há dúvida que as pessoas mais próximas e de maior confiança de Barack Obama vem da Santa Clara Univerity.

O Secretário da Defesa é Robert Gates, um confirmado Freemason, e da Illuminati, ele foi estudante em Georgetown University. O Secretario da Saúde e Serviços Humanos é Tom Daschle, outro Freemason e um RC, é Professor Residente na própria Universidade de Georgetown e Jesuíta.

Agora repare nisto, Obama elegeu o Jesuita Schooled Leon Panetta como Chefe da CIA!!(FOX News, 5 de Janeiro, 2009). Panetta é professor de Direito na famosa Universidade (JESUITA)Santa Clara University. Que mais quer? Então eu respondo: O Vaticano tem agora completo acesso a intelligence, se isto não chegasse, então, bastaria dizer que já tinha este acesso no tempo de Bush e Clinton, isto de acordo com o livro de Codeword Barbelon (baseado en fonte fidedignas), não há segredos para os agentes secretos Jesuitas.

Pensa que toda esta multidão treinada nas Universidades Jesuitas é uma mera coincidência? Pensa mesmo!
Porque razão Obama esolheu tantos Jesuitas (filhos de Loyola) e Jesuitas Alumni para estarem à cabeça da sua Adminitração? Pode ser influencia do seu mentor Jesuita, Father Gregory Galluzzo?? Eu lembro-lhe as palavras de P.D. Stuart no seu livro Codeword Barbelon:
"o único objectivo dos Jesuitas, de acordo com um dos seus antigos pupilos, é assegurar ao nível mais elevado do Estado homens que estejam cheios das suas máximas ou pensamentos" (citação, Jean Lacouture, Jesuits: A Multibiography, p. 340. Note: Jean Lacouture foi ele próprio um antigo aluno Jesuita).

À luz da declaração/revelação de Jean Lacouture, não é assim tão dificil de compreender estas decisões de Obama, tendo ele próprio sido educado por um sacerdote Jesuita de Chicago, percebe-se a influência que terão ao longo do tempo exercido para colocar "ao mais alto nível nos escritórios do Estado". Pode dizer-se (não mencionamos todos os casos) que o conseguiram ao nivel de todos os Departamentos do Estado.

E porque através da sua longa história, os Jesuitas tem olhado o Mundo como uma Sociedade que obedece a bem ou a medo, de outro modo está condenada.

O professor Morse disse: "Eles tem um ouvido, deixem-nos ouvir". Referindo-se aos Jesuitas.

Uma outra coisa que se deve ponderar são as declarações de Henry Kissinger: "Obama tudo fará para criar uma 'New World Order'. Declaração deste guru que anseia por "esta grande oportunidade".

21 de fevereiro de 2009

0S 2.300 DIAS PROFÉTICOS DE DANIEL 8:14


Existe base bíblica para a interpretação das 2.300 “tardes e manhãs” (Dan. 8:14) como 2.300 anos?

Estudos históricos bem abalizados demonstram que, até meados do século 19, a grande maioria dos comentaristas bíblicos protestantes interpretava as 2.300 “tardes e manhãs” como 2.300 anos (veja os citados por LeRoy E. Froom, The Prophetic Faith of Our Fathers, pp. 204-268; ou Alberto R. Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas [Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 2000], pp. 21-25).

Essa mesma interpretação continuou sendo aceita nos círculos protestantes pelo menos até ao final do século 19.

Existem várias razões que nos levam a aplicar o princípio “dia – ano” de interpretação profética às 2.300 tardes e manhãs. Uma delas é o relacionamento entre as 2.300 tardes e manhãs e as 70 semanas de Daniel 9:24-27. A visão sobre as 70 semanas foi dada a Daniel como explicação adicional à visão das 2.300 tardes e manhãs (ver Dan. 8:14, 26 e 27; 9:20-27). Nessa explicação, o único ponto de partida mencionado, que deve ser comum a ambos os períodos proféticos, é a expressão “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25). Essa ordem entrou em vigor em 457 a.C. (ver Esdras 7:13). E não há como fazer com que as 70 semanas se estendam “até ao Ungido, ao Príncipe” (Dan. 7:25), entre 27 e 34 d.C., sem que este período seja considerado como 70 semanas de anos, ou seja 490 anos. Agora, se aplicamos o princípio dia – ano às 70 semanas, como grande parte dos comentadores bíblicos o fazem, também devemos aplicá-lo as 2.300 tardes e manhãs.

Outra razão é o próprio contexto histórico. A visão das 2.300 tardes e manhãs foi dada “no terceiro ano do reinado do rei Belsazar” (Dan. 8:1), rei de Babilónia. O cumprimento deveria ocorrer, segundo a própria visão, em “dias ainda mui distantes” (Dan. 8:26), estendendo-se “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dan. 9:25), ou seja de 457 a.C., até o “tempo do fim”, o “último tempo da ira” e o “tempo determinado do fim” (Dan. 8:17 e 19). Se interpretarmos as 2.300 tardes e manhãs como 1.150 dias literais (3 anos e meio) ou mesmo como 2.300 dias literais (7anos), esse período não chegaria ao final do domínio persa, e muito menos ao tempo do fim.

Uma terceira razão é o princípio da “simbolismo em miniatura”, assim denominado em 1843 por
George Bush, professor de Hebraico e Literatura Oriental da New York City University. De acordo com esse princípio, sempre que a entidade envolvida numa profecia bíblica aparece
“profecia em miniatura” o tempo profético envolvido foi igualmente em miniatura, e deve ser interpretado com base no princípio dia - ano. Por exemplo, em Números 14, assim como os doze espias simbolizavam doze tribos, os 40 dias representavam 40 anos (verso 34). De modo
semelhante, em Daniel 8, assim como o carneiro e o bode simbolizam dois reinos (Medo -Pérsia e Grécia), as 2.300 tardes e manhãs representam 2.300 anos.

Portanto, devemos interpretar as 2.300 tardes e manhãs como 2.300 anos.

17 de fevereiro de 2009

A BESTA


Foram divulgadas as primeiras imagens da nova limusine blindada oficial do presidente Barack Obama pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos.

Conhecido como The Beast (”O Animal”, em tradução livre), o novo Cadillac fez a sua estréia no desfile do dia 20, quando Obama tomaou posse.

O Serviço Secreto americano afirmou que a limusine dará ao novo ocupante o nível mais alto de protecção.

15 de fevereiro de 2009

NOVA MENTALIDADE, NOVOS CAMINHOS E NOVOS DEUSES


"O conceito da existência de Deus está a produzir o maior despertar espiritual na história da igreja... Reinvente-se para o século 21 ou morra." (1) pastor Leonard Sweet, Soul Tsunami.
"Uma nova civilização está a emergir no nosso tempo, mas indivíduos sem visão em toda a parte estão tentando suprimi-la. Essa nova civilização traz consigo novos estilos de família, uma transformação nos modos de trabalhar, de amar e de viver, uma nova economia, novos conflitos políticos e, acima de tudo, uma consciência alterada..." (2) Alvin e Heidi Tofler, Creating a New Civilization.
"Mudando deliberadamente a imagem interna da realidade, as pessoas podem modificar o mundo." (3, pg 157) Dr. Willis Harman, Global Mind Change.
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MUDANÇA! Por mais clássicas que sejam estas promessas, estão a entrar neste ideal, nesta visão – se quiserem – milhões de pessoas. Os mais diversos qiadrantes políticos, pastores, gerentes da área empresarial e mestres da mídia parecem concordar em um ponto: Mudança é essencial para o se próprio sucesso.
"É para mudar!", proclamava o ex-candidato Obama no seu site na Internet, Obama for Change.

"Não se trata apenas de mudança", diz Frank Luntz, que trabalha na área das sondagens de opinião, “É um novo começo”

"Este não é o mundo de ontem; este mundo é o agora – e o agora acaba de mudar!", (5) declara o site Rethink na Internet. Tendo oradores de diversas áreas culturais, reuniram os pastores Robert Schuller e Erwin McManus, o ex-presidente americano George H. W. Bush, Larry King, Kay Warren (esposa do pastor Rick Warren), Rupert Murdoch e muitos outros em diálogos colectivos que projectam o futuro e propõem a mudança "necessária".

"Você precisa mudar sua vida?" pergunta Oprah Winfrey. Você se sente emperrado? Está infeliz com sua vida? Os ouvintes no auditório respondem "Sim" - e Oprah orienta-os no caminho da mudança. Uma das suas soluções é o aclamado livro O Segredo.
Como a maioria das pessoas está insatisfeita com alguma coisa – com as guerras, com as suas finanças, com o problema da migração ou com a globalização - a mudança parece boa. E se as massas ainda não estiverem suficientemente insatisfeitas para seguirem a agenda da transformação, os agentes da “mudança” facilmente encontram uma outra crise que leve as pessoas a crerem mudar. O livro A Conspiração Aquariana já advertia em 1980, o apoio popular está a crescer:
"Uma rede sem liderança, porém poderosa, está a trabalhar para produzir mudanças radicais nos Estados Unidos. Mais ampla do que uma reforma, mais profunda do que uma revolução, essa conspiração benigna para uma nova agenda humana deu origem ao mais rápido realinhamento cultural da história. O grande estremecimento, a mudança irrevogável que já está instalada é um novo sistema político, religioso ou filosófico. É uma nova mente..."

"Os conspiradores são a legião. Eles estão nas grandes empresas, nos hospitais, nas faculdades das universidades públicas, nas fábricas, nos consultórios médicos, nas agências estatais e federais, nas câmaras de vereadores, na equipa de funcionários da Casa Branca, nas organizações voluntárias, e possivelmente é transversal a toda a sociedade do país (Estados Unidos) e do Mundo…”.

Mas que implica esta mudança? Para onde estamos a dirigir-nos? Quais são os custos sociais e pessoais?
Uma descrição mais reveladora encontra-se em Spiritual Politics: Changing the World from the Inside Out (Política Espiritual: Transformando o Mundo de Dentro Para Fora). Escrito pela a líder da teosofia Corinne McLaughlin. Esta senhora é frequentemente a apresentar conferencias nos maiores fóruns do Mundo como por exemplo a ONU.

É co-fundadora do Centro para a Liderança Visionária em Washington, ela ensinou estratégias de meditação no Pentágono, no Departamento de Educação e a EPA. Durante o governo Clinton, ela chefiou um grupo de trabalho nacional para o Conselho de Desenvolvimento Sustentável do presidente. E, como Robert Pastor, (chamado de "Pai da União da América do Norte") ela ensinou Política na Universidade Americana.
"À medida que trabalhávamos juntos [nos nossos grupos], começamos a pensar como um sistema completo", e acrescenta. "Perguntávamos, 'Qual é o bem maior para todos nós?'... Também aprendemos o modo de contar o tempo usado pelos índios nativos americanos e pelos tibetanos... aguardando o tempo correcto."

O livro que ela escreveu o prefácio é do Dr. Willis Harman, ex-diretor de Pesquisa Política no Instituto de Pesquisa de Stanford, fundador do Instituto de Ciências Noéticas e consultor para algumas das grandes empresas da lista Fortune 500. Embora imerso em metafísica mística evolucionária, ele foi convidado a falar na Consulta Evangélica Sobre o Futuro, patrocinada pelo Centro Billy Graham. Ali, ele partilhou as suas visões da Nova Era com alguns dos líderes mais influentes das igrejas norte-americanas.

Agora, ao ler exemplos de McLaughlin do novo pensamento colectivo, lembre-se que essas mentalidades transformadas já permeiam as igrejas, as escolas, os governos e as grandes empresas em todo o mundo.

1. Pensamento Separatista / Pensamento Comunitário
"Ver-nos a nós mesmos como separados é o problema central no nosso pensamento político", disse o vice-presidente americano Al Gore durante uma conferência Comunitária em 1991.

"... há realmente somente um pecado - o separatismo", escreveu McLaughlin. "... a persistência da guerra mais provavelmente advém do desmedido nacionalismo, do etnocentrismo e do fundamentalismo religioso intolerante - todas as atitudes extremas e separatistas... A razão principal do sofrimento da Terra é que a humanidade está presa na ilusão da separação... O que é necessário é uma cura para o separatismo e um profundo sentido de comunidade... O falso sentido de separatismo é a raiz de todos os nossos temores."

Para eliminar o separatismo, um conjunto crescente de "leis contra o ódio" estão espalhando medo por toda a Europa. Até mesmo no Canadá, os factos e verdades que poderiam ofender "grupos minoritários" poderosos como os muçulmanos ou os homossexuais estão proibidos pela lei. Num artigo intitulado "O Direito de Não Ser Ofendido", o conhecido autor Mark Steyn ilustra a ameaça.

As igrejas parecem igualmente dispostas a banir as verdades ofensivas. Muitas estão a adoptar novas regras sociais que sugerem ocultar a "ofensa da cruz" e negar o chamado de Deus para a separação bíblica! O verdadeiro evangelho é demasiado "divisionista"!

"Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou." [João 15:19-21]

2. Pensamento Linear / Pensamento Holístico
Ao contrário "do paradigma linear predominante, o Novo Paradigma vê tudo como interligado e interdependente por meio de padrões complexos de relacionamentos, fluxos, e vias de interacção", escreveu McLaughlin. "... há muito tempo que os hindus e budistas usam as mandalas circulares para ensinar sobre totalidade."
Apontando para a "ciência" contemporânea, ela tenta apoiar a sua visão holística mística:
"... o prestigiado Clube de Roma, bem como estudos realizados pelo Instituto de Pesquisas de Stanford, concluíram que os muitos problemas que constituem a crise planetária hoje são de facto um vasto problema de sistemas..."

Este "prestigiado Clube" - um centro globalizante de estudos e debates fundado pelos Rockefellers - promove o pensamento do sistema holístico. Assim, quando preparou o seu relatório de 1991 intitulado "A Primeira Revolução Global", ele usou publicidade explícita para ganhar as massas para a sua causa:
"Na busca por um novo inimigo que nos unisse, tivemos a ideia que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a escassez da água, a fome e outras coisas parecidas, seriam apropriadas..."

A estratégia funcionou! Trocando o pensamento linear e factual por pensamento visionário holístico, esses "conspiradores" mudaram a consciência do público. Com a ajuda dos meios de Comunicação, que essencialmente tem a mesma visão, a população foi logo imersa em novos "factos" e imagens memoráveis. Em pouco tempo, a nova visão da "realidade" parecia mais normal do que a verdadeira realidade.

O professor de Stanford, Stephen Schneider ajudou a acelerar esse processo. Como membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, ele partilhou o Prémio Nobel da Paz de 2007 com Al Gore e ganhou a admiração em todo o mundo. Mas em 1989, ele descreveu sem qualquer hesitação a manipulação que estava por trás do "pensamento do sistema" e da mudança social:
"... precisamos obter algum suporte numa base muito ampla, para captar a imaginação das pessoas... Portanto, temos de oferecer cenários atemorizadores, fazer declarações simplificadas, dramáticas e raramente mencionar as dúvidas... Cada um de nós tem de decidir que o equilíbrio correcto é entre ser eficaz e ser honesto."

O mundo consiste de sistemas complexos! Todo o cosmos, bem como uma única folha caída no chão, ilustram a vastidão do universo interligado que Deus criou. Mas para compreender essas complexidades, precisamos usar o pensamento factual, lógico e linear – não o pensamento subjectivo, circular e holístico, que rejeita os factos indesejáveis, silencia os opositores e constrói o consenso social no terreno instável da "ciência" imaginada.

3. Pensamento Polarizado / Pensamento Unificador
"As verdades mais profundas contêm sempre os opostos a uma unidade mais elevada", escreveu McLaughlin, lembrando-nos do conceito de Yin/Yang do antigo taoísmo. "Os antigos conheciam a importante qualidade catalisadora deste elemento caótico e oposto na criação de um padrão de totalidade e uma abertura para a transformação de modo a impedir a cristalização."

Ela está a referir-se ao processo dialéctico! Semana após semana, grupos pequenos em toda a parte usam esse processo para combinar os opostos numa nova síntese sempre em evolução. Cada nova síntese torna-se a "verdade" para o dia de amanhã, que precisa imediatamente ser fundida com novas "informações" para ser moldada na próxima "verdade" unificadora, ou síntese. O processo continua indefinidamente.
Cristalização – Aderir a uma verdade imutável fundamental – é incompatível com esse processo dialéctico. Esta é uma razão por que os agentes de transformação nas igrejas em toda a parte estão a reescrever ou ignorar grandes porções da imutável Palavra de Deus.

Como Julian Huxley, irmão do escritor Aldous Huxley, autor de Admirável Mundo Novo, e o primeiro director-geral da UNESCO explicou bem no seu livro de 1947, UNESCO: Its Purpose and its Philosophy (UNESCO: O Seu Propósito e a Sua Filosofia). A filosofia socialista que lançou os fundamentos para os sistemas educacionais do mundo hoje:
"A tarefa diante da UNESCO... é ajudar no aparecimento de uma única cultura mundial... Você pode avaliar as duas filosofias como... individualismo versus colectivismo... ou como capitalismo versus comunismo, ou como cristianismo versus marxismo. Podem esses opostos serem reconciliados, essa antítese ser resolvida em uma síntese mais elevada?... por meio da inexorável dialéctica da evolução, ela precisa acontecer..."

"... precisamos evitar [silenciar] o dogma... O Oriente e o Ocidente não concordarão numa base de futuro se eles se lançarem um contra o outro as ideias fixas do passado. É para isto que servem os dogmas – a cristalização de algum sistema dominante do pensamento... Para que possamos alcançar o progresso, precisamos aprender a dessacralizar os nossos dogmas."

O comunismo vê a humanidade como uma vasta colectividade a ser manipulada. Mas Deus nos vê como seres humanos individuais e responsáveis. Se O conhecermos, confiarmos Nele e O seguirmos, estaremos unidos com Ele. Ele nos chama para amar e servir uns aos outros – e para resistirmos à contemporização. Ele nos adverte: "Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." [Romanos 12:9b]

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

4. Pensamento Cristalizado / Pensamento Expandido
A conferência Rethink, mencionada anteriormente, encaixa-se perfeitamente neste plano. O seu Site na Internet afirma:
"Repensar... é sobre estar na dianteira das ideias sobre o nosso mundo sempre em transformação... Participe dos estudos e debates, onde esses líderes proeminentes do pensamento [Chuck Colson, Robert Schuller, Rupert Murdoch, Rick Warren, Lee Strobel, Larry King, George Barna, Erwin McManus, George H. W. Bush, etc.] se tornam os seus parceiros de pensamento. Você processará aquilo que aprendeu e discutirá com grupos pequenos liderados por apresentadores e outros facilitadores. Lute com os temas, dialogue sobre eles, concorde ou discorde deles – então leve-os um passo à frente e faça-os serem seus. Determine como isso se aplica a você – ao seu trabalho, ao seu ministério e à sua vida."

Esse diálogo transformacional mistura as das visões "cristãs" de pastores liberais com as visões seculares de Larry King e outros. Irão esses "líderes do pensamento" modificar as suas convicções de modo a construir relacionamentos mais poderosos? Irão eles concordar para poderem seguir juntos? Em caso afirmativo, essa síntese certamente "expandirá" o pensamento deles!

Essa contemporização é paralela com a ideologia da apresentadora de televisão Oprah Winfrey. Não só Oprah escreveu o livro O Segredo e o tranformou num fenómeno de vendas, ela agora está submersa no mundo focado em si mesmo nos ensinos ocultistas de Um Curso em Milagres. Se há alguma coisa que possa desacreditar as antigas verdades bíblicas, são as sedutoras sugestões teosóficas desse curso! Canalizadas por meio de Helen Schucman a partir do seu espírito-guia demoníaco, que afirma ser "Jesus", a mensagem "positiva" desse livro distorce cada verdade bíblica e a transforma numa mentira.

Essa "revelação" ocultista nega a necessidade da cruz e de um Salvador, pois "não existe pecado". O narrador afirma ser "Jesus" – uma tentadora falsificação imoral do nosso Senhor. Como Warren Smith aponta no seu texto "Actualização sobre Oprah Winfrey, Marianne Williamson e Um Curso em Milagres":
"À medida que Marianne Williamson usar em 2008 Um Curso em Milagres para ensinar os seus ouvintes no programa Oprah & Friends como sistematicamente desmantelar a visão do cristianismo bíblico, que supostamente está baseada no medo, a grande questão é: "Os líderes cristãos irão pelejar pela sua fé de forma tão apaixonada como Marianne Williamson, Oprah Winfrey e os outros líderes da Nova Era o estarão a defender as suas crenças?"

A não ser que a resposta seja "Sim", não estamos preparados para as batalhas espirituais que estão diante de nós. A Bíblia diz que "o mundo jaz no Maligno" [1 João 5:19]. Escolheremos resistir ao engano, ou simplesmente seguiremos com a multidão e a cultura?

"Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; e estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência." [2 Coríntios 10:3-6]

5. Compreensão Incorrecta dos Tempos / Tempo Certo
McLaughlin diz que "o ideal comunista de partilhar todos os recursos era admirável, um ideal que a humanidade talvez venha a alcançar algum dia, mas a maioria das pessoas no nosso actual nível de evolução não está pronta para fazer de forma voluntária... Uma apreciação do princípio de tempo permitiria uma educação gradual em níveis ainda maiores de partilha voluntária entre as pessoas em toda a parte."
Para o ex-presidente Clinton, esse momento "certo" ocorreu em 1998. Enquanto a população americana estava focada em notícias mais explosivas, Clinton sub-repticiamente assinou uma nova Ordem Executiva intitulada "Implementação dos Tratados dos Direitos Humanos". Os Meios de Comunicação nem sequer reparou nisto porque estava distraída com “faits divers”.

O tempo foi perfeito. Um ataque ao Iraque tinha sido planeado. Após o processo de Impeachment em Dezembro, o Congresso entrou em recessão no período de Natal e fim de ano. Sem a objecção do Congresso, a Ordem Executiva entrou em vigor. Poucos observaram a sua ameaça às liberdades. Afinal, o seu documento de fundamento - a Declaração Universal dos Direitos Humanos - parecia ser tão boa. O Artigo 18 prometia "o direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião..." O Artigo 19 afirmava o "direito de liberdade de opinião e de expressão."
Mas o Artigo 29 diz que "esses direitos e liberdades de modo algum poderão ser exercidos de forma contrária aos propósitos e princípios das Nações Unidas." As liberdades prometidas não se aplicam àqueles que criticam os passos para a Nova Ordem Internacional.

A Verdade Imutável de Deus
A verdadeira liberdade e unidade vêm unicamente por meio de Jesus Cristo. Mas não é isto que os líderes de hoje e os seus seguidores querem ouvir! Buscam "verdades" convenientes que confirmem as suas convicções, eles evitam a cruz, os Dez Mandamentos estão paulatinamente a tornar-se letra morta, em especial o Sábado. Há muito tempo declarou pelo profeta Isaías e Jeremias:
"Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado." Isaías 30:1

"Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, ainda que não fossem deuses? Todavia o meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito. Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o SENHOR. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas." Jeremias 2:11-13

"Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança estaria a vossa força, mas não quisestes." Isaías 30:15

13 de fevereiro de 2009

MEMBROS DO PARLAMEMNTO EUROPEU QUEREM CONSAGRAR O DOMINGO COMO DIA DE DESCANSO

O Secretariado da COMECE - Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia, as Igrejas alemãs protestantes e a Igreja de Inglaterra saudou a iniciativa de vários membros do Parlamento Europeu, que solicitam o pronunciamento dos restantes membros sobre a Declaração escrita acerca da “protecção do Domingo livre como pilar essencial do Modelo Social Europeu e como parte da herança cultural da Europa”.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os bispos da UE indicam que tal declaração “pode constituir um importante compromisso para a «Europa social». Seria agora importante encontrar a maioria necessária para esta resolução para além partidos subscritores”.

A Declaração para a protecção do Domingo foi lançada pelos parlamentares europeus Anna Záborská, Martin Kastler, Jean Louis Cottigny, Patrizia Toia, Konrad Szymański, de diferentes partidos políticos, a 2 de Fevereiro.

Os bispos da UE afirma que “a crise económica e financeira tornou-nos mais conscientes de que nem todos os aspectos da vida podem ser sujeitos a forças de mercado” e indicam que “homem e mulher, que trabalham ao Domingo, estão a ser colocados em desvantagem nas suas relações sociais: na família, no desenvolvimento e até a saúde estão comprovadamente afectadas”.

A COMECE sublinha ainda que o Domingo livre “faz parte da herança cultural da Europa e advém de uma longa tradição”.

“O Domingo livre de trabalho é um factor decisivo no equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar. É de fundamental importância para as relações familiares, mas também para a vida social e cultural, salvaguardar uma das poucas ocasiões em que pais e crianças se podem encontrar”.

Segundo a lei da UE, o Domingo é um dia de descanso semanal para crianças e adolescentes. Por isto, segundo os bispos, “o respeito pelo Domingo tem o potencial de se tornar no pilar do modelo social europeu”.

O episcopado da UE alerta para o facto de a protecção ao Domingo “estar a ser esquecida em alguns Estados membros, com o objectivo de aumentar a produção e o consumo. Os trabalhadores experimentaram a fragmentação das suas vidas privadas, enquanto que as pequenas e médias empresas, que não permitem horário ininterruptos, perderam terreno no mercado”.

A declaração, agora introduzida no Parlamento Europeu, apela aos Estados membros e às instituições da UE que “protejam o Domingo, como um dia de descanso, nas legislações nacionais e internacional, para reforçar a protecção dos trabalhadores em áreas como a saúde e a conciliação entre a vida profissional e familiar”.

Para que seja adoptada, é necessário que a Declaração seja assinada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu, ou seja, 394 membros, antes de 7 de Maio de 2009.

O artigo 116, que se refere às regras de procedimento do Parlamento Europeu, estipula que uma Declaração Escrita seja um texto com no máximo 200 palavras e seja apresentada no máximo por cinco membros parlamentares, submetida a todos os membros durante um período de três meses.

Se a Declaração recolher a maioria das assinaturas, torna-se um acto oficial do Parlamento Europeu, sendo transmitida aos destinatários citados.

O texto original da proposta pode ser consultado Aqui

Fonte: Ecclesia

NOTA: Essa iniciativa demonstra que o mundo está próximo de atingir o estágio final para o cumprimento da profecia do Apocalipse 13:15-17, que começará nos EUA. A Igreja Católica está a alcançar o seu objetivo supremo: o reconhecimento mundial da sua supremacia política-religiosa pela aceitação do descanso dominical. O Ecumenismo (como demonstra a notícia acima) é uma estratégia chave para os planos da Santa Sé. Os protestantes deveriam levantar-se contra esta armadilha e anunciar o que a Bíblia ensina:

"Levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável. Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse" (Is 58:12-14).

ver: LEI DE DEUS em Êxodo 20
ver: Afirmação de Jesus em MATEUS 5:17.19

9 de fevereiro de 2009

O DISCURSO DE BARACK OBAMA


A conformidade relativa com a Lei de Deus, fez da América, uma nação Poderosa.

O discurso de Barack Obama tinha o timbre "proféticco". Um Discurso de Moisés, conduzindo o povo a ‘terra prometida’. É assim que defino o Discurso da Posse de Obama. Podemos dizer que grande parte das promessas que Deus fez a Israel se cumpriram nos Estados Unidos.

Em consequencia de ter rejeitado o Messias, Israel foi rejeitado nação, não como povo individualmente, mas o reino foi dado a um povo que produzisse frutos, em grande parte os Estados Unidos cumpriram este propósito, permitindo a adoração a Deus em liberdade de consciência. Tornou-se uma nação cristã.

O que não aconteceu com a Espanha, Portugal, França, Itália ou a Alemanha que fracassaram, sendo instrumentos de Satanás na perseguição aos que se tornavam discípulos de Jesus Cristo.

A Inglaterra foi favorecida por Deus por abraçar o protestantismo, uma derivação da doutrina Calvinista, colocando a Bíblia como Palavra de Deus nas mãos do povo. O resultado foi fafuloso. A América, foi o refúgio de todos os que amavam a Deus mais que à própria vida. Aí nasceram Igrejas Evangélicas, no termo mais puro que se possa expressar, o Evangelho substitui as orientações papais. Quando falamos em Igrejas Evangélicas, referimo-nos ao protestatismo das nobres igrejas históricas, e não o a "confusão" pentecostal e neo-pentecostal da actualidade (que são dominados por Satanás).

A razão do sucesso dos Estados Unidos foi ter abraçado os principios da Lei de Deus na sua Constituição: Liberdade de Culto, separação entre o que é de César e o que é de Deus (Estado e Igreja), trabalho duro e um dia de descanso sagrado a cada 6. Embora a Nação não tenha abraçado palavra por palavra do Evangelho e da Tora, ou seja, não tenha ensinado literalmente a Lei de Deus, não importava, pois os princípios estavam lá. E o sucesso era inevitável.

Através dos Estados Unidos, Deus levaria o Seu Evangelho ao Mundo. Não através do Estado, mas através de homens, mulhres e jovens consagrados que poderiam seguir adiante graças à liberdade e à prosperidade concedida por Deus a este nobre povo.

A Nação nasceu sob a convicção, como disse Obama, de “ que Deus nos pede que definamos um destino incerto”.

Alguns excertos do Discurso de Obama:

“Aos povos das nações pobres: comprometemo-nos a trabalhar ao lado vosso lado para que as vossas terras floresçam e águas limpas possam fluir; para alimentar corpos esfomeados e mentes famintas. E àquelas nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais aceitar a indiferença ao sofrimento fora das nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nos seus efeitos”.

A Bíblia falou de Israel como um povo rebelde e o Apocalipse fala sobre a América nos seguintes termos:

(Apocalipse 13:11) - E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro;

Os Estados Unidos sabem, nas palavras de OBAMA, que são os mantenedores do Legado, que os seus pais fundadores “elaboraram uma carta para assegurar o império da lei e os direitos do homem, uma carta defendida com o sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o Mundo”.

Ellen White confirma o discurso de Obama, que eles serão prósperos enquanto permanecerem “fiéis aos ideais dos nossos antecessores e aos documentos dos nossos fundadores.”

No entanto a profecia também diz que em determinado momento da História, a América falaria como Dragão (Apoc 11:11). Vemos isso pela negação cada vez mais escandalosa dos princípios da Lei de Deus (Guantanamo, os motivos falsos para a guerra no Iraque, o apoio ao espiritismo e à pornografia através da sua Indústria de Entretenimento, os muitos dias de ócio, o apoio ao casamento Gay. Temos Israel e Sodoma dentro de um mesmo país. Palavras macias, actos do Dragão.

Na história do Ocidente, o que determina o fim de uma nação é aceitar a soberania do Representante de Satanás na Terra, o Bispo de Roma. É trair as declarações de Fé de Westminster (1647 - Presbiteriano), a Confissão de fé de Londres (Baptista -1689), as Notas de Jonh Wesley ao Novo Testamento (Metodista - 1754), a Confissão de Fé Adventista do 7° Dia (1889). É trair o protestanismo que declarou que o Papa de Roma é um anticristo. É trair as convicções de Isaac Newton, expressas no capítulo 7 do seu livro de Daniel e Apocalipse e confirmada no passado por cada protestante legítimo. A coroação desta traição ainda não se deu, embora em 1984 os EUA tenham aceite relações diplomáticas com a Santa Sé ou Estado do Vaticano.

Em todo o caso as bençãos estão a ser retiradas. Obama afirma que a América tem um “medo persistente de que o declínio[...] seja inevitável, e que a próxima geração deva ter objectivos menores”. Para tanto deverão “tomar decisões difíceis e preparar a nação para uma nova era”. Deverão “não apenas [...] criar novos empregos, mas [...] estabelecer novas fundações para o crescimento”. Ele afirma que “a América deve exercer o seu papel no surgimento desta nova era de paz” e que “Não pediremos desculpas pelo o nosso modo de vida”. Vemos princípios de origem satânicos no meio de seu lindo discurso. Não irão pedir desculpas por lançar toneladas de poluição na Atmosfera? Deverão tranformar o mundo através de novas fundações? O mundo não deveria ser alterado, uma nova era não deveria surgir pela prática das fundações antigas?

De facto a profecia diz que a América fará o mundo render homenagem à 1ª Besta que foi ferida, mas a sua ferida foi curada [o Papado, ver Apoc 13:11-17]. Isso acontecerá quando os princípios que fizeram dela uma nação forte forem abandonados pelo BEM COMUM:

Diz a Mensageira do Senhor:

Princípios católicos romanos serão adotados sob o cuidado e a proteção do Estado. Esta apostasia nacional será rapidamente seguida pela ruína nacional. Review and Herald, 15 de junho de 1897. Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo com isso a mais terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela autoridade mancomunada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional. Evangelismo, págs. 234 e 235. Quando o Estado usar seu poder para impor os decretos e amparar as instituições da Igreja - então a América Protestante terá formado uma imagem do papado e haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 976.

Na verdade, a era Obama poderá fazer Canaã ainda desfrutar de algumas décadas do seu legado. Mas também poderá fazer que a América entre em aliança com a primeira besta para fazer com que todos tenham a sua marca, (o domingo) em prol do bem comum. Será que a era Messiânica da América começou ou acabou?
Será que estamos a chegar ao triste fim de Daniel 11:45?
Quando as tropas Americanas estiverem mergulhadas no Médio Oriente e Miguel se levantar para defender os que guardam os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus? (Apoc 14:12)

MÉDIUNS VERSUS PROFETAS

Existe alguma palavra do Senhor relacionada com o futuro? Existe alguma coisa que Deus nos quer dizer ao nos aproximarmos do fim dos tempos? O futuro é duvidoso? Nublado? Cinzento? Escuro? Um angustiante ponto de interrogação?

Um Sonho Real versus Adivinhos e Encatadores

Por favor, pegue sua Bíblia e abra no segundo capítulo de Daniel Deus nos revelou, mediante o sonho dado a Nabucodonosor, rei de Babilônia, um futuro de 2.500 anos. O que é surpreendente nesse sonho profético, é que nesses últimos 2.500 anos suas predições se têm cumprido minuciosamente. Parte dele já está cumprida. Assim, os eventos cumpridos nos dão segurança de que o que está para acontecer se realizará conforme as revelações divinas.

Venha comigo, recuemos 2.500 anos na história. Deixe a sua mente retroceder décadas, séculos e milénios. Vamos aos arenosos desertos que cercavam Babilónia e entremos no palácio do rei Nabucodonosor. Leiamos agora o capítulo 2:
"No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve um sonho; o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono. Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que declarassem ao rei quais lhe foram os sonhos; eles vieram e se apresentaram diante do rei."

Certa noite o rei foi dormir e enquanto repousava em régio aposento, vestido com o seu pijama real e entre lençóis de seda, começou a agitar-se na cama e dificilmente conseguiu dormir. Na manhã seguinte disse: "Tive um sonho mas não tenho a certeza sobre o que sonhei . Você já teve um sonho e acordou na manhã seguinte sem saber o que sonhou? Claro. E você confirma: "Sonhei, mas não me lembro sobre o que. Dizem que se você comer pizza entre 10 e 11h da noite, ou mesmo uma boa macarronada, o sangue do cérebro é derivado para o aparelho digestivo e você sonha.
Posso assegurar-lhe que o rei Nabucodonosor não havia comido massa ou comida mexicana. Garanto-lhe que o sonho real não foi proveniente de algum fenômeno ou processo físico. Foi o Deus do Céu que concedeu o sonho ao rei. E a Escritura diz que o rei chamou magos, astrólogos, feiticeiros, encantadores e caldeus para decifrar o sonho. Quem era esse grupo que o rei mandou chamar?

Magos. Eles eram o grupo real de peritos. Existem onze citações sobre eles não Velho Testamento. Geralmente eram elementos obrigatórios nas cortes. Os magos punham óleo na água e olhavam os desenhos formados pelo fluido, tentando prever o futuro pelas imagens aleatoriamente delineadas. Eles também eram quiromantes, pretendendo ler as linhas da palma da mão e predizer o futuro do dono. Ainda dispunham cartas - eram cartomantes - e “liam-nas” para fazer adivinhações. Um de seus principais sortilégios era matar uma vaca e olhar as conformações de seu fígado tentando predizer o futuro.

Astrólogos. Esses olhavam e estudavam os desenhos formados no céu. É bom que se diga que existe uma diferença abissal entre astronomia e astrologia. Astronomia é a ciência que estuda os movimentos dos corpos celestes. Mas astrologia é uma ciência que observa as várias constelações e pretende adivinhar o destino e futuro das pessoas através dessas formações cósmicas, Talvez você não saiba, mas acima de 3OOO jornais nos Estados Unidos têm uma seção de astrologia. Algumas pessoas procuram viver sua vida e orientá-la segundo os horóscopos. Pouco tempo atrás, recebi uma propaganda de cartão de crédito interessante. Você também recebe algumas dessas pelo correio, não é? Eu pretendia chamá-la de "correspondência-lixo", mas talvez, eufemisticamente, devêssemos chamá-la "correspondência não solicitada". Essa é uma expressão mais suave.

Como ia dizendo, recebi uma "correspondência não solicitada" fazendo publicidade de um cartão de crédito. E dizia o seguinte: Se você adquirir este cartão, daremos de brinde uma assinatura grátis da revista de horóscopos. Sabe o que fiz? Joguei fora o mais rápido possível. Não quero chegar nem perto daquele cartão de crédito. Os astrólogos presunçosamente tentam guiar a vida das pessoas através dos movimentos e formações estelares e planetárias.

Médiuns. Premonição, telepatia, telecinesia, necromancia, previsões futuristas... Você pode ficar curioso sobre quem eram os chamados caldeus do verso 2. Eles formavam a elite dos eruditos, os PhDs de Babilônia. Então, o rei Nabucodonosor deu lugar a todas as crendices daqueles que achavam saber algo. Angustiado, disse: "Magos, joguem seu óleo na água, e digam-me o futuro. Astrólogos, olhem para o céu e me revelem o que sonhei ontem à noite. Qual o seu significado? Médiuns pratiquem seus fenômenos e encantamentos mediúnicos. O que sonhei na noite passada? Qual o seu significado?"

Eles se apresentaram perante o rei e disseram: "OK, sua majestade, não há problema. Podemos dizer-lhe o que o sonho significa. O senhor só tem de contar-nos o que sonhou e nós daremos o sentido. Por favor, senhor, não nos olhe desse modo. Podemos acertar ou errar, mas daremos o significado. Mas em sua mente cogitavam: "Bem, se algo der errado podemos dizer que não havíamos dito que acertaríamos. Podemos inventar qualquer interpretação, certo?

Pois é, tudo bem. Mas o rei não era nada tolo e disse: "Sinto muito, caldeus, mas eu não me lembro do que sonhei”. E sou mais esperto do que vocês. Se vocês não conseguem me dizer o que aconteceu no meu quarto na noite passada, como conseguirão revelar-me 2.500 anos à frente da história? isso não é lógico?

Ora, se eles não conseguiam nem saber o que o rei sonhara na noite anterior, como conheceriam o que iria acontecer em um, dez, vinte e cinco, cem, mil anos? Ele disse: "Muito bem, pessoal! Ou vocês me dizem o que sonhei ontem ou vou mandar cortar os vossos braços, pernas e cabeça. Apenas me digam o que sonhei. E mandou publicar um decreto por todo o império.

Enquanto o decreto se tornava público, a notícia chegou até a casa de Daniel. Daniel não era mago, astrólogo ou médium, mas fazia parte da elite de eruditos. Ele não estava presente no salão real quando o rei chamou os sábios.
Vamos a Daniel, capítulo 2. Preste bem atenção no verso 15. Aqui está um problema sem solução aparente, uma terrível complicação impossível de ser resolvida; uma crise em que a vida de Daniel está em jogo. "E disse a Arioque, encarregado do rei: Por que é tão severo o mandado do rei? Então Arioque explicou o caso a Daniel. Foi Daniel ter com o rei e lhe pediu designasse o tempo, e ele revelaria ao rei a interpretação. Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério...”
Verso 19: "Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do céu."

Daniel não tinha a solução do problema. Mas ele conhecia Alguém que sabia a solução do problema. Através da oração, Daniel descobriu os mistérios por revelação pessoal de Deus. Na crise final da história deste mundo, haverá muitos problemas que não conseguiremos resolver a não ser que saibamos orar. Enfrentaremos problemas em nosso casamento, em casa com nossos filhos, problemas financeiros, de saúde...
Vocês sabem que no mundo em que vivemos existe sempre alguém que pode resolver qualquer problema. Para qualquer problema de saúde existe um especialista. Há oftalmologistas (especialistas em olhos), otorrinolaringologistas (ouvido, nariz e garganta), odontólogos ou dentistas, cardiologistas, ortopedistas, especialistas em problemas de coluna e articulações. Você tem um especialista para a narina direita e um para a esquerda. Um especialista para o ouvido direito...

Não me interprete mal. Eu louvo a Deus pela ciência médica e todos os seus especialistas. Esse não é o ponto. O que quero pôr em destaque é que para qualquer problema que você tenha em nossa sociedade, consegue encontrar alguém que tem condições de lhe dar uma solução. Se você tem um problema financeiro, existem bancos e agências financeiras para resolver. Há até bancos que enviam o dinheiro do empréstimo para sua casa via motoboy. Não é verdade o que estou dizendo? Seu carro está com problemas? Existem oficinas e mecânicos especializados que podem resolver qualquer enguiço.

Você está com problemas no casamento? Existem centenas de conselheiros matrimoniais; basta procurar nos classificados dos jornais. Não estou sequer insinuando que isso será errado. Tudo que estou sugerindo é que não havia nenhum ser humano que pudesse resolver o problema de Daniel. A única solução era buscar a Deus de joelhos, em oração. A única solução era uma solução divina.

O Deus dos Mistérios

Quando você chega ao final da estrada; quando o caminho da existência não apresenta escape; quando você tentou todas as soluções humanas e está frustado, cansado e não tem outro lugar para ir, existe saída sim. Assim como Daniel encontrou resposta no lugar secreto em oração para a crise de sua vida, você também pode encontrar solução.
Deus revelou o sonho a Daniel e ele foi ter com o rei e disse: "Mas há um Deus nos céus...” Daniel, capítulo 2, verso 28. Ele não disse: "Talvez haja um Deus nos céus”, ou "Quem sabe exista um Deus nos céus", ou ainda, "Eu acho que existe um Deus no céu." Sua afirmação trazia a certeza da fé: "Mas há um Deus nos céus..." Eu gosto muito dessa certeza, e vocês? Eu gosto desta segurança: "Mas há um Deus nos céus, o qual revela os mistérios... " Existe algum segredo, algum mistério, em sua vida? Você está multo preocupado com o futuro, com os filhos, com suas finanças e dívidas? Há um Deus nos céus, o qual revela os segredos. Ele revelou há 2.500 anos e revela ainda hoje.

"Mas há um Deus nos céus, o qual revela os mistérios; pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça quando estavas no teu leito são estas..." Atente para o que ele diz: "Nabucodonosor, o sonho é para o final ou últimos dias. Embora ele comece agora, termina no fim dos tempos. Esse é um sonho que te conduz pelo túnel do tempo, que te leva até o final de todas as coisas, aos últimos dias da história deste mundo."

As Escrituras dizem: "... pois te tez saber o que há de ser nos últimos dias..." Então, Daniel continua a explanação: "Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser." Agora o verso 31: "Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze; as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro." verso 34: "Quando estavas olhando, urna pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no esteio, e o vento os levou, e deles não viram mais vestígios... "

"Daniel, Daniel, foi isso exatamente o que vi em meus sonhos: uma imagem com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze, pernas de ferro e os pés de ferro e barro. Então vi uma pedra caindo, cortada sem auxílio de mãos, e esmagando os pés da imagem como palha de estio. E a pedra se tornou uma montanha que encheu toda a Terra. " Diga-me: se você fosse Nabucodonosor e Daniel tivesse acabado de explicar o seu sonho o que você lhe diria? Talvez: "Daniel, esse foi o meu sonho, mas o que quero saber agora é o que significa."

Pense. Será que as profecias bíblicas são apenas uma questão de interpretação pessoal? Você já ouviu isso? Muita gente diz que qualquer um pode extrair as mais variadas interpretações sobre as profecias. Agora, espere um pouco. Acabamos de ler uma profecia sobre uma imagem com quatro metais: ouro, prata, bronze e ferro. Como podemos entendê-la? O que fazer? Vamos supor que você nunca houvesse escutado essa profecia. Eu poderia pedir-lhe que pegasse uma folha de papel e escrevesse o que a profecia significa para você. Alguém poderia dizer, por exemplo: "Ouro... Bem, ele representa o seguinte: uma nação com muito dinheiro. A prata significa... " Quantas interpretações teríamos em mãos?

Depois de receber as opiniões escritas de todos, fecho os olhos e tiro uma folha dobrada do chapéu e concordamos democraticamente com o significado. Você acha que essa é a maneira certa de interpretar uma profecia? Deixamos cada um interpretar de acordo com suas próprias idéias e então escolhemos a explicação que soar melhor.
Quem deu essa profecia a Nabucodonosor? "Mas há um Deus", Onde? Nos céus. Que faz Ele? Revela segredos. Está claro que foi Deus quem concedeu a profecia. Agora preste atenção no capítulo 2, verso 36: "Este é o sonho; e também a sua interpretação... " Note com mais atenção a seqüência do verso:
... (nós) diremos ao rei." Quem são "nós"? Deus e Daniel! Então essa não é uma interpretação humana. Com certeza não e a interpretação de Mark Finley. Mas a que Deus deu a Daniel e que este deu ao rei. Daniel registrou as palavras da interpretação no livro. Atente bem:
"Tu, ó rei, rei dos reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a forca e a glória..." (Deus e Daniel estão explicando o sonho) a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves dos céus, para que dominasses sobre todos eles, tu, és a cabeça de ouro."

Metais Proféticos

Então Daniel olha para o rei Nabucodonosor e lhe diz: "Tu ó rei, és a cabeça de ouro." Quem, então, representa a cabeça de ouro? Nabucodonosor ou seu reino? Será que temos de interpretar esse detalhe segundo nossa visão particular? Não! Porque a Bíblia diz: "Tu, Nabucodonosor, és a cabeça de ouro." Nabucodonosor ou seu reino, Babilônia, representa a cabeça de ouro. O que representa o segundo metal? Verso 39:
"Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu..."

Um reino de prata. Um segundo reino se levantará, representado pela prata que é inferior em valor ao ouro. O texto não diz o nome do reino, mas saberemos alguns capítulos à frente.

"E um terceiro reino, de bronze... O quarto reino será forte como o ferro...” (verso 40). Agora vamos ao verso 41: "Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido...”

Temos quatro tipos de metais: ouro, prata, bronze e ferro. E os dedos eram de quê? Ferro e barro. Cada metal representando, de acordo com a Bíblia, um reino. A Bíblia diz que o primeiro metal é o reino de Nabucodonosor, Babilônia. Você percebe que os metais aparecem em ordem decrescente de valor na estátua, cada um representando um império universal.

Mas qual é a nação que vem após Babilônia? A Bíblia nos ajuda a descobri-la. Abra a Escritura rio quinto capítulo de Daniel. Que nação destronou Babilônia? Ela é representada pelo segundo metal que compunha o peito e os braços de prata. Daniel 5, verso 26: "Esta é a interpretação: MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. TEQUEL: Pesado foste na balança, e achado em falta." Verso 28: "PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas."

Então, qual nação estava representada pela prata? Medo-Pérsia. Agora pergunto: os medo-persas reinaram para sempre? Claro que não! Porque um terceiro reino está descrito como se seguindo a esse império. Ele é representado pelos quadris de bronze. É verdade que a Bíblia diz, nome por nome, os impérios que vieram depois da Medo-Pérsia? Sim!

Vamos a Daniel, capitulo 8, verso 20. A maravilhosa profecia do oitavo capítulo do livro que estamos estudando exibe uma pequena mudança de simbolismo - de um metal, o bronze, para um bode peludo. E revela o nome da nação que derrotaria a Medo-Pérsia, a qual, por sua vez, subtraíra a subtraíra à Babilônia: "Aquele carneiro que viste com dois chifres são o rei da Média e da Pérsia. " E que nação tiraria a hegemonia mundial da Medo-Pérsia?

Verso 21: "mas o bode peludo é o rei da Grécia..." Quem?
O rei da Grécia. O império grego segue-se ao medo-persa. Recapitulando: a cabeça era de ouro e representava Babilônia. Você leu e confirmou isso na Bíblia. A prata representa a nação que vem em seguida à Babilônia. Medo-Pérsia. E os quadris de bronze representam a nação que sucede a Medo-Pérsia. Grécia. A história comprovou essa profecia ao pé da letra? Com certeza, como veremos adiante.

Prosseguindo, a Bíblia diz que o quarto reino representava as pernas de ferro. Vamos voltar ao capítulo 2 de Daniel, verso 40: "0 quarto reino será forte como ferro; pois, o ferro a tudo quebra e esmiuça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido... "
Que nação velo depois da Grécia na sucessão de grandes impérios mundiais? Roma. E Roma foi representada pelos dez dedos da estátua como dividida a certa altura de sua trajetória histórica. Agora vamos verificar a maravilhosa precisão dessa profecia. Babilônia, descrita na cabeça de ouro, governou o mundo de 605 até 539 a.C. Você sabia que o ouro foi um símbolo muito apropriado para Babilônia? Babilônia foi o império mais extenso do mundo e sua riqueza incomparável. Na verdade, o deus de Babilônia, Bel-Marduque, era representado como assentado num trono de ouro, ao lado de uma mesa de ouro, perto de um candelabro de ouro. Ouro era o símbolo perfeito para Babilônia.

O profeta Jeremias, no capítulo 51 de seu livro, diz: "Oh, Babilônia, o império de ouro." Os profetas bíblicos reconhecem Babilônia como a cabeça de ouro. Babilônia governou o mundo de 605 A.C. até 539 A.C. Mas então outro império surgiu. A prata, Medo-Pérsia. Os medos e os persas venceram Babilônia em 539 a.C. a cidade de Babilônia, capital do império, era tão poderosa, tão fantástica, que tinha muros de mais de l5m altura. Os muros de Babilônia eram tão largos que duas carruagens podiam correr lado a lado sobre o muro. O rio Eufrates passava por dentro de Babilônia e a provia de água. Naqueles dias quando uma nação queria sufocar belicamente e derrotar outra, cercava a cidade e bloqueava seus suprimentos. Alguns historiadores famosos dizem que Babilônia tinha estoque de alimentos para vinte anos armazenado dentro da cidade.

Quando os medo-persas a cercaram, os guardas de Babilônia subiram no muro, jogaram alimentos para baixo e disseram: "Oi, pessoal, se vocês estiverem com fome, aqui vai um sanduíche, um "babilônia especial", no capricho! Eles podiam jogar alimento pelo muro e desafiar os exércitos inimigos. Como foi então que Babilônia caiu? Como aquele poderoso império desmoronou?

Ciro, o Profético General Persa

Vamos até o livro de Isaías. Esse é um dos livros mais maravilhosos que já li. Contém profecias as mais incríveis. Deus não apenas revelou o nome da nação que abateria Babilônia, como comandaria o ataque final à cidade, mais de 150 anos dele nascer. Vejam só, foi em 539 a.C. que Dario, o medo e Ciro, o persa, juntaram suas forças formando o império medo-persa para derrotar Babilônia. E o Deus de Israel deu o nome de quem prostraria o orgulhoso império de Nabucodonosor, um século e meio antes. Que Deus poderoso! Os médiuns podem adivinhar, os astrólogos consultar seus mapas astrais para tentar descobrir o futuro, os feiticeiros e magos podem especular, mas a profecia não adivinha, ela afirma. Ela olha para o futuro com os olhos de Deus. Vejam o que foi escrito 150 antes de Ciro vir ao mundo. Isaías capitulo 44, versos 27 e 28: “Que digo à profundezas das águas: Seca-te, e Eu secarei os teus rios; que digo de Ciro: Este é Meu pastor e cumprirá tudo o que Me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado.”
Você se lembra que em 605 a.C. Nabucodonosor atacada e Jerusalém é destruída e Daniel e seus amigos são presos. Mas a escravidão está chegando ao final. Enquanto vai terminando, Deus diz em Isaías, 150 anos antes dele nascer: Você será meu pastor, você levará meu rebanho Israel, de volta a Jerusalém. Você reconstruirá Jerusalém novamente. Ele não tinha nascido ainda e Deus diz o nome dele 150 anos antes. Isaías 45 verso 1: “Assim diz o Senhor ao Seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face; e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, que não se fecharão.”

Agora note, um persa de nome Ciro, secaria a nascente do rio Eufrates. O que aconteceu? Uma vez eu estive com meus alunos do grande museu britânico em Londres e vi o famoso cilindro de Ciro. O cilindro de Ciro é um documento arqueológico original de pedra, mostrando como a Medo-Pérsia venceu Babilônia.

Assim foi que Ciro penetrou a inexpugnável fortaleza babilônica: O rio Eufrates passava por dentro da cidade de Babilônia. Estrategicamente, Ciro construiu um grande reservatório ao lado do rio. Desviou seu curso para o reservatório, secando seu leito. Reunindo suas tropas, marchou pelo leito seco do rio e passou por das comportas que regulavam o fluxo de água para a cidade. Mas aos babilônicos também construíram muros dentro do rio. Então, para que os medo-persas pudessem passar pelos muros dentro do rio. Então, para que os medo-persas pudessem passar pelos muros internos, tinham antes de ultrapassar os muros externos. Mas os portões dos muros internos não estavam fechados nesse dia, porque houve na cidade um festival de bebidas na noite anterior. Os portões foram deixados abertos e a Medo-Pérsia destronou Babilônia pelas mãos de Ciro, conforme previsto 150 anos antes.

Alexandre Magno Entra em Cena

As profecias não fazem jogos de adivinhação; elas afirmam. Babilônia foi seguida pela Medo-Pérsia exatamente como a Bíblia predisse. E a Escritura previra o surgimento de outra nação. E assim sucedeu. A Grécia governou o mundo de 331 até 168 a.C. Alexandre Magno, o grande líder grego havia conquistado a hegemonia mundial com 32 anos, e com 33 morreu bêbado, arruinado, pensando haver conquistado o mundo. Jesus morreu pregado numa cruz aos 33 anos, tendo uma dilacerante coroa de espinhos em Sua cabeça e o sangue escorrendo por Sua face.

Aos 33 anos, Jesus morreu estabelecendo o verdadeiro domínio sobre o mundo. Jesus e Alexandre, um teve todos os reinos deste mundo mas morreu sem nada. O outro não tinha nada neste mundo mas morreu conquistando tudo. Homens e mulheres que se vendem barato para o mesmo mundo de Alexandre, quando chegam ao fim de sua vida, alguém deles diz: "Exalou seu último suspiro." Quando você está morrendo, respirando mal num leito hospitalar, porque a radioterapia ou a quimioterapia não deu resultado; ou quando um ataque cardíaco fatal põe fim à sua vida, você vai para o túmulo, o que mais importa?

Existe apenas uma coisa, ou melhor, Alguém: Jesus. O que vale é ter a segurança de que a sua vida está escondida com Ele, a vida eterna. Alexandre o grande foi para o túmulo sem conhecer a segurança e a paz que advêm somente de Jesus. Os reinos deste mundo não podem oferecer-lhe isso, amigo.

Ascensão, Queda e Fragmentação de Roma

Mas a Grécia desapareceria e outro reino surgiria - Roma. Ela governou o mundo de 168 a.C. até 351 d.C. Pernas de ferro. Agora preste atenção: Ouro, prata, bronze, ferro. Existe uma escala descendente de valores. Passamos por impérios mundiais da história onde a moralidade esteve cada vez mais em baixa. Onde não existe uma base moral para apoiar a sociedade, o declínio e extinção são inevitáveis. A sociedade finalmente chega apodrecida e desmoronando no tempo dos pés de ferro e barro, prestes a cair em definitivo. A palavra de Deus tem predito o futuro com terrível exatidão.

Retornemos a Daniel, capítulo 2. Bem, se eu tivesse profetizado humanamente, sabem que seqüência eu daria? Ouro, prata, bronze, ferro, cobre, estanho, zinco, magnésio. Em outras palavras, ficaria vaticinando apenas metais, E diria: Babilônia é a primeira nação, depois vem outra, e outra, e outra... Isso não é lógico? Se você tem quatro metais, por que não pode ter cinco, seis, sete... Do ponto de vista humano, isso tem certo sentido.

A profecia não disse: Existirá uma Babilónia e depois virá outra e outra e outra. Já mostramos que Deus disse antecipadamente o nome da Medo-Pérsia. Também disse o nome de Ciro 150 anos antes de ele existir. Deus falou na Grécia 200 anos antes dela surgir. Profecia não é algum misticismo vago e comum. Ela é exacta e específica, porque é o Deus dos céus quem prediz o futuro.

Ferro, Barro e Dedos

Mas o que Deus diz depois das pernas de ferro? Verso 41: "Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido [Roma] , contudo haverá nele alguma cousa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. Como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.

Você por certo já percebeu que a profecia afirma indiscutivelmente que não haverá outro império mundial depois de Roma. Ela diz sim que o domínio romano seria dividido. O processo de divisão do império romano aconteceu entre 35l e 476 d.C. Os dez dedos representam a fragmentação do império romano em dez reinos menores, devido às invasões bárbaras realizadas pelos alamanos, ostrogodos, visigodos, anglo-saxões, lombardos, suevos, francos, burdungos, vândalos, hérulos. Esses povos se estabeleceram no território da antiga Roma, que se desintegrou política e moralmente, formando as nações hoje conhecidas.

Algumas dessas nações em que se distribuiu o velho império romano eram fortes como ferro e outras fracas como o barro. Qualquer criança de primeiro grau sabe que não foi um quinto reino universal que abateu Roma, mas que, na verdade, ela foi dividida em dez grandes segmentos.

A História tem seguido a Bíblia como um mapa. Note, porém, o que a Bíblia diz aqui no verso 43. Sim, algumas de suas nações seriam fortes como Alemanha, Itália, Inglaterra, Franca e Espanha. Algumas não seriam militarmente poderosas, como Luxemburgo, Suíça, Andorra, Liechtenstein e Mônaco. Mas vamos ao verso 43: "Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro."

Assim como o ferro e o barro não se misturam, haveriam de ser feitos tremendos esforços tentando sua reunião. Baldados e infrutíferos, entretanto. H. Grattan Guiness, em seu livro The Divine Program of the World's History, pág. 321, colocou com muita lucidez: "Entre incessantes e quase incontáveis flutuações, os reinos da moderna Europa, desde o seu surgimento até ao presente, têm somado uma média de dez. Nunca mais, desde a subdivisão da velha Roma, se uniram eles num só império, nunca formaram unidades, como os Estados Unidos da América. Nenhuma fórmula de orgulhosa ambição que visasse a reunir os fragmentos disperses, alcançou êxito; sempre que surgiram, foram invariavelmente reduzidos a pedaços."

Eles misturar-se-ão mediante casamento. O que significa isso? A história regista fielmente as tentativas de reis e governantes tentando casar seus filhos com as filhas de outros imperadores europeus. As nações tentaram se unir para formar uma grande unidade familiar e dominar toda a Europa. Antes da I Grande Guerra Mundial, a maior parte dos reis europeus estava aparentada entre si. Veja: Jorge V da Inglaterra, Nicolau II da Rússia, Constantino I da Grécia, e os reis da Noruega e Dinamarca eram todos primos-irmãos e netos de Cristiano IX da Dinamarca. Jorge IV, Guilherme II da Alemanha, a rainha da Grécia, a czarina da Rússia e as rainhas de Espanha e Noruega eram netos da rainha Vitória da Inglaterra.

Houve várias tentativas de se unir a Europa através de laços familiares - a mistura das sementes e de sangue. "Misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro..." Observe, "não se ligarão". Essa é uma afirmação categórica e irrefutável. Mas, ignorantes da profecia bíblica, reis, imperadores e ditadores promoveram batalhas políticas, conflitos e guerras, na tentativa de reunir toda a Europa. Carlos Magno, Carlos V, Napoleão, que dizia: "O Deus Todo-Poderoso é demais para mim" e Hitler, esforçaram-se para reincorporar toda a Europa.

Em 1939, os exércitos alemães já tinham domínio sobre quase toda a Europa. Ainda faltava, porém, a Inglaterra que, apesar de quase arrasada pelos ataques dos mísseis V-1 e V-2, ainda era um baluarte contra as pretensões nazistas. O Führer marcara a invasão da Grã-Bretanha para 16 de setembro de 1940, porque nessa época do ano o mar e as condições atmosféricas eram favoráveis. Mas, estranhamente, houve tormentas e temporais contínuos até o dia 30 do mês. A armada nazista teve de atracar e fundear-se ao longo de enseadas, onde foi surpreendida por bombardeiros e caças da RAF. Hitler resolveu adiar a invasão para algum dia dos últimos meses do ano, para aproveitar-se do nevoeiro que camuflaria os vasos de guerra germânicos.

Contrariamente às condições rotineiras do tempo, não ocorreram os habituais nevoeiros de inverno. Sem desistir, o ditador alemão marcou nova dada - 15 de fevereiro de 1941. No dia 14, houve um maremoto que assolou as costas européias. Mais um fracasso. Seria a mão divina, porventura? O sonho de reunificação conheceria sua ruína final quando o Führer ordenou a invasão da Rússia. Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, a capitulação da Itália e do Japão, Hitler, desesperado e perseguido pelas tropas aliadas, pôs fim à sua desditosa vida suicidando-se num bunker de Berlim.

Era bem possível que toda a Europa viesse a cair nas mãos dos nazis, mas milagrosamente foi salva. Claro! o sonho do capítulo dois de Daniel diz que não se ligariam um ao outro. Essas palavras têm detido a ambição e as investidas de todos os que pretendiam conquistar a Europa. Por um tempo o comunismo se espalhou além da fronteira da Rússia, engolfando Ucrânia, Hungria, Polônia, Iugoslávia, Estônia, Letônia e Lituânia, Cuba, Albânia, mas foi detido. Por quê? Porque existe um sonho em Daniel, capítulo 2.

A história cumprido ao pé da letra. A profecia não adivinha, ela sabe. A profecia não dá palpites ou faz prognósticos. Ela é precisa porque Deus está a guiar o destino das nações. Note o que a Bíblia diz nos versos 43 e 44: “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído...”
Sim a Bíblia profetizou que a Europa nunca mais seria uma nação unificada politicamente e sob um único governante. E profetizou o dia quando eles tentariam unir a Europa económica, social, política e religiosamente. “Mas o Deus do céu suscitará um reino". Então Daniel olha para a imagem, a sua cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e quadris de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e barro. Também olha novamente para uma misteriosa pedra que foi cortada sem intervenção humana.

Meu amigo, não estamos vivendo no tempo da cabeça de ouro, nem do peito e braços de prata, nem dos quadris de bronze, ou pernas de ferro; nem nos dias quando os dedos estavam juntos, no começo. Vivemos nos dias das unhas dos pés da imagem. O que a pedra cortada sem auxílio de mãos representa? Versos 44 e 45: "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído..." Essa pedra representa claramente o eterno e infindável reino de Jesus Cristo.

Babilónia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma surgiram e caíram. Mas então uma pedra cortada sem auxílio de mãos despedaça a imagem. E qual o reino que permanece para sempre? Vamos ao verso 45:' "Como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho." Como é o sonho e fiel sua interpretação "Certo." A interpretas ao e o quê? "Fiel."

Este mundo não chegará ao fim com uma grande guerra nuclear, ou uma avassaladora fome, ou ainda, quem sabe, num terrível terremoto. Não terminará com alguma catástrofe social. Uma pedra, sim, uma pedra, porá fim à infeliz história do pecado na Terra. Por toda Bíblia Jesus Cristo simboliza a grande pedra. Representa aquilo que é sólido, permanente, imutável, resistente, eterno. Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma tiveram seus momentos de glória. Mas esses reinos ascenderam e declinaram. Mas o reino eterno de Cristo está chegando. Não estamos vivendo nos dias de Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia ou Roma. E estamos vivendo no fim dos tempos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, quando as bombas estavam caindo sobre Londres, um pai e sua filha de seis anos estavam num abrigo de bombas, no porão de uma das grandes Igrejas de Londres. A mãe da menina havia morrido num ataque aéreo. Seus dois irmãos também haviam morrido na mesma noite tentando abrigar-se das explosões. O solo tremia, as bombas assobiavam e arrasavam prédios e quarteirões inteiros. A menina estava com medo, chorando convulsivamente. Ela disse a seu pai: "Papai, papai segure minha mão." O pai a confortou: "Estou segurando sua mão,, querida; agora durma." Momentos depois, outra bomba explodiu. O prédio balançava ao impacto da detonação. Ela disse: "Papai, papai, me abrace. Papai, eu estou com medo." Ele se volveu e a acalmou: "Vá dormir, querida." As bombas continuaram caindo. Finalmente a menina olhou para o pai e disse: "Papai, só conseguirei dormir se eu vir que você está olhando para mim."

"Só conseguirei dormir se você estiver olhando para mim." Nos últimos dias da história deste mundo, fortes ondas se abaterão contra sua vida. Olhamos para o futuro e dizemos: Ele é um ponto de interrogação. O que o futuro nos reserva? E Deus diz: "Eu estou olhando para você. Eu não dei as costas ao planeta Terra. Não vou empurrá-lo para bem longe no espaço e deixar que seja destruído. Mas voltarei em breve. Meu rosto está voltado para você. A pedra cortada sem auxílio de mãos esmiuçará os reinos deste mundo e o reino eterno de Cristo perdurará para sempre e sempre. Daniel estava cheio de esperança porque os reinos deste mundo não estão alinhados numa corrida política. Os reinos e destino deste mundo estão nas mãos de Deus e Seu rosto está voltado para nós.

Oremos:

"Oh, meu Pai. Agradecemos-Te porque as profecias não adivinham, elas sabem. Agradecemos-Te porque a profecia de Daniel capítulo 2, da grande imagem, se tem cumprido fiel, precisa e detalhadamente através dos séculos. Oh, meu Pai, ajuda-nos a reconhecer que Tu nos estás olhando. Quando nosso futuro for preocupante, Tu lá estarás. Quando estivermos temerosos, Tu lá estarás. Se Tu és grande o suficiente, e sábio o bastante para guiar o futuro do mundo, também podes guiar minha vida. Ajuda-nos quando nossa vida for escura. Vivemos em choque e tremendo de medo. Ajuda-nos a ver que Teu rosto está voltado para nós. Concede-nos a certeza de que estás nos guiando. Em nome de Jesus. Amém.

7 de fevereiro de 2009

OS ÚLTIMOS MINUTOS DA HISTÓRIA

"O Fim começará discretamente, com apenas uma nuvem do tamanho da mão humana, aparece no céu, vem de Órion. Ocorrerá muita emoção na Terra. De facto, todas as nações serão sacudidas pelas pragas devastadoras e pelos conflitos mortais.
Os últimos momentos da história da Terra começarão com uma nuvem pequena. A primeira coisa que os seres humanos sentirão, será apenas curiosidade.

Um piloto tenta a aterragem (como aquele piloto Norte americano que aterrou no Rio) não será um bando de aves que entram nas turbinas, mas verá uma nuvem estranha.
O acontecimento espalha-se como fogo. Uma jovem mãe que embala o seu bebé para dormir, atende um telefonema do seu marido, que está no escritório: " já ouviste alguma coisa na Televisão? já a viste o que está a acontecer?" Ela corre até a janela da sala e observa. Sim, ela está lá! Ela abraça o seu filho com força contra o peito.

Os trabalhadores nas construções pousam as suas ferramentas e olham para o céu. Mais e mais pessoas correm para a rua, saem dos restaurantes, teatros e "shoppings".
Vejamos a própria descrição de Jesus para o final dos tempos: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." (Mateus 24:30)

Aquela nuvem no céu torna-se cada vez maior porque Jesus está a voltar à Terra. Nesta ocasião Ele está a voltar como o Rei dos Reis e Senhor dos senhores.
Aquela nuvem no céu torna-se cada vez mais brilhante porque desta vez Cristo vem com poder e grande glória. Desta vez, cada ser humano no planeta testemunhará Sua vinda. O apóstolo João nos assegura: "Eis que vem com as nuvens e todo olho o verá..." (Apocalipse 1:7)

Nós temos uma amostra de como será este evento quando algo como Olimpíadas acontece, ou a Campeonato do Mundo de futebol. Biliões de pessoas sentam-se ansiosas em frente ao aparelho de TV enquanto os campeonatos se desenrolam, via satélite. É como se o mundo inteiro estivesse ligado num único sistema de comunicação.

Bem, a segunda vinda de Cristo é Deus vindo para que vivamos, através de Seu próprio sistema de satélite. Ele projecta-SE a Si próprio à volta do mundo inteiro, e cada pessoa O pode ver.
Primeiro havia apenas curiosidade. Depois, um pressentimento estranho. Mas, à medida que a nuvem se aproxima, as pessoas prendem a respiração, a pulsação aumenta. Anjos em volta das margens da nuvem. Milhares deles, formando um contraste brilhante do branco contra o azul do céu. No centro deste redemoinho existe Alguém, tão brilhante que ofusca.
Até aquele momento, quase todos sentiam a mesma emoção, movidos pela curiosidade, com um pressentimento, chocados pelo reconhecimento. Mas, enquanto a glória deste Rei que retorna, se espalha por todo o mundo, alguns sentem uma alegria indescritível e outros, um inimaginável terror!

Alguns rostos, que estão fascinados por este brilho solar resplandecente nos céus, empalidecem; outros começam a tremer; os joelhos dobram-se.
Um jovem deixa cair a pasta e desmaia na calçada. Ele viveu toda a vida numa louca corrida. Ele conseguiu um curso, casar, ter uma linda casa.
Mas não investiu quase nada numa área vital a que mais importa. Dedicou a Deus o mínimo. Ele desmaia porque, de repente, descobre tudo o que ele devia ganhar e é demasiado tarde.

O apóstolo João descreve a reacção deste grupo em visão. Apocalipse 6:15 a 17. Esta é, na verdade, uma das passagens mais marcantes e impressionantes em toda a Bíblia porque descreve o que os povos farão. Ela diz: "...esconderam-se nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos dos rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?"
Os corações culpados fazem as pessoas temerosas. As suas próprias faltas os acusam. Elas tentam fugir de Deus.
Isto é o que um grupo de pessoas vai experimentar durante os minutos finais da história da Terra.

Mas, há também uma jovem. Ela corre para Aquele com quem teve um relacionamento muito importante. Ela colocou toda a sua vida miserável nas mãos de Jesus Cristo.
Ela aceitou-O sem reservas, como seu Salvador. Ela não tinha nada para oferecer a Jesus mas entregou tudo que possuía. E agora, lá está Ele. Jesus com miríades de anjos desce do céu ao encontro dela e de todos os que se prepararam para este maravilhoso encontro. Naquele instante ela percebe que esta salva. Ela sabe que a eternidade chegara momentos antes. Ela começa a imaginar como será a vida no céu e por enquanto ela só pode saber que “é aquilo que o olho não viu, os ouvidos não ouviram, nem ao coração do homem subiu”! Lágrimas caem dos seus olhos e ela soluça incontrolavelmente. Ela não pode conter esta imensa alegria.

Num outro lugar, um casal de idosos está sentado num banco do jardim e achegam-se um ao outro, olhando para o céu. Eles tentam falar, mas não podem.
Sentem o vínculo inexplicável da fé que partilham. Lembram-se dos tempos de dificuldades financeiras e doenças, do tempo em que os filhos se afastaram da fé.
Lembram-se da morte da filha querida. Aquela tragédia pareceu arrancar-lhes a face de Deus da vida deles. Levou tanto tempo para se recuperarem deste duro golpe. Mas, a fé foi mais forte.
Naquele instante, o casal de cabelos brancos sabem que todas as provações, todas as necessidades, não eram nada comparadas a este momento de encontrar o Rei do Universo.
As palavras do apóstolo Paulo soam aos seus corações: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente." (II Coríntios 4:17) Agora aquela glória eterna irrompe no céu em torno do casal idoso.
Toda a alegria faz com que todos os seus problemas pareçam leves e momentâneos. Na verdade, como escreveu o apóstolo Pedro sobre os crentes recebendo a salvação, diz que eles "são cheios de uma alegria gloriosa e inexprimível". (I Pedro 1:8)
Este casal faz parte de um grupo de pessoas que estão ansiosas para encontrar Jesus. Elas sabem que são fracas e pecadoras, mas sabem também, que serão perdoadas. Sabem que serão aceites pela graça de Jesus Cristo.

Isaías antecipou este grande evento e descreveu as emoções dos crentes sinceros. Ele escreveu estas palavras de esperança: "E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na sua salvação gozaremos e nos alegraremos." (Isaías 25:9)
Eles esperaram tanto tempo, e agora, finalmente, os mais profundos e ternos sonhos são realizados no grande espectáculo do amado Senhor que desceu rapidamente em direcção à Terra.

Num outro lugar, num pequeno cemitério. Um pequeno caixão abre-se e uma voz de bebé começa a chorar. Instantaneamente, um anjo parte do céu e toma a criança nos braços. No outro momento, ela está ao colo da mãe, que está contemplativa num silêncio aturdida. Aquela criança que nem chegou a chorar ao nascer, agora começa a balbuciar: mamã.

Num outro lugar, num cemitério municipal, um jovem casal encontra-se em pé junto ao túmulo aberto. Ao princípio estão completamente desorientados pela luz brilhante. Eles não têm a menor ideia como ali chegaram. A última coisa que se lembram é de um grande camião à sua frente na auto-estrada. Eles estavam em lua-de-mel. Sobreviveram ao acidente? Não! Mas tem a eternidade para viver!

Paulo ansiava por este momento. Ele afirmou aos crentes em I Tessalonicenses 4:16, que Jesus Cristo voltaria, com certeza. Paulo disse: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro."
"Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." (I Tessalonicenses 4:17)

Subindo para encontrar o Senhor dos senhores, o Príncipe da Paz, o Maravilhoso Conselheiro, o Bom Pastor. Subindo para encontrar o Criador de toda vida do Universo. Subindo para encontrar o destino eterno com Jesus. Que alegria inexprimível!
Onde estará durante os últimos minutos da história da Terra? O que irá experimentar? O que sentirá? Será um terror inimaginável ou uma alegria indescritível?
Um grupo estará a clamar para que as rochas caíam sobre eles. O outro estará exultante clamando: "Este é o nosso Deus por quem esperávamos."
Abra o seu coração agora mesmo. Pergunte a Jesus neste exacto momento: "Há alguma coisa em minha vida que esteja entre mim e Ti? Senhor, eu quero cair de joelhos agora mesmo e confessá-la."

A DOUTRINA DO SANTUÁRIO


INTRODUÇÃO: “E me farão um santuário, e Habitarei no meio deles”. Êxodos 25:8
• Habitar com o seu povo e receber adoração, este foi sempre o desejo de Deus.
• Desde a história dos nossos primeiros pais há um conflito na experiência de adoração dos filhos de Deus.
• O santuário se bem compreendido, na sua essencia revela, a vontade de Deus para o seu povo.
• Como Adventistas do 7º Dia, temos um corpo de 28 doutrinas. Das 28 doutrinas, 3 nos distinguem de todas as demais denominações, são elas: O Dom de Profecia, a visão cosmológica do conflito entre o bem e o mal e a doutrina do santuário.
• A doutrina do santuário, funciona como uma plataforma para compreensão maior das demais crenças Adventista.

I. OS DOIS SANTUÁRIOS – TERRESTRE E CELESTIAL

A. O SANTUÁRIO TERRESTRE
Em Êxodos 25:8 Deus dá uma ordem a Moisés para a construção do santuário. Este lugar seria um espaço onde Deus, de forma simbólica habitaria, fundamentalmente, onde se revelaria. local da habitação de Deus, onde simbolicamente, o povo de Israel, através dos sacrifícios de animais buscaria o perdão pelos pecados e vivenciaria a experiência da adoração.
• Toda instrução nos seus mínimos detalhes fora concedida a Moisés.
• Êxodo 25:9 – “Conforme tudo o que Eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis”.
• O ritual do santuário terrestre era símbolo, figurado do outro santuário.
• Foi através de Cristo no calvário que verdadeiramente todo o sistema de sacrifícios de animais realizados no santuário terrestre teve a sua autêntica legitimidade. Ou seja, sem Cristo tudo o mais perdia o seu valor. Foi o sacrifício de Cristo que veio ratificar o que ocorria no santuário terrestre.

B. O SANTUÁRIO CELESTIAL

Com a morte de Cristo na cruz “o véu rasgou-se de alto a baixo” (Mateus 27:51) mostrando que todo o ritual no santuário terrestre perdera o seu significado.
“Cristo morreu na hora do sacrifício da tarde ( cf. Mateus 27:45,46 e 50), como “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”(João 1:29), e “o antítipo de todas as ofertas sacrificais”.
“Quarenta dias após sua ressurreição (cf. Actos 1:3), Cristo Ascendeu ao céu, onde iniciou o Seu ministério no santuário/templo. Evidências da existência deste santuário são encontradas no Antigo Testamento (Ver Salmos 11:4; 96:6, Isaías 6:1; Daniel 8:14; 9:24; etc.), e bem mais explicitamente na epistola aos Hebreus, que tencionava transferir a atenção dos judeus – Cristãos do sacerdócio e do templo terrestre para o sacrifício de Cristo no santuário Celestial (Ver Hebreus 4:14 – 5:10; 7:1-10-25).

II. O SANTUÁRIO BASE DAS CRENÇAS ASD

“Os adventistas consideravam o santuário e os 2300 dias como “o principal pilar da fé daqueles que aguardam o Senhor, e O esperam para logo”
“J. N. Andrews referiu-se ao santuário em 1867 como “a grande doutrina central” do sistema doutrinário adventista, “pois ele conecta inseparavelmente todos os pontos na fé deles, e apresenta o assunto como um grande todo.”
“Uma das descrições mais significativas da função integrativa do santuário foi sugerida por Uriah Smith em 1877, através da analogia da roda de uma carroça.
“Na grande roda da verdade, o santuário ocupa essa posição central. Nele as grandes verdades da revelação encontram o seu ponto focal.
“Em 1881, Smith acrescentou que o assunto do santuário é a “grande verdade central do sistema de verdades do nosso tempo”...
“Comentando a experiência de 1844, Ellen White declarou em 1884 que Daniel 8:14 foi “a passagem que, acima de todas as outras, havia sido tanto a base como a coluna central da fé do advento.” Ela explica que “o assunto do santuário” “revelou um sistema completo de verdades, conectadas e harmoniosas”.

• Na doutrina do santuário encontramos a base para as demais crenças da nossa igreja.
• O santuário funciona como plataforma para as demais doutrinas.

A. O Sábado - Apoc. 11:19
B. A Lei de Deus - Apoc. 11:19
C. Nova Terra - João 19:29
D. Milênio - Lev. 16:20 a 22
E. Segundo Advento - Isa. 63:1-6
F. Ordem - Núm. 4:17-20
G. Dízimo - Lev. 27:30-34
H. Vida apenas através de Cristo - Lev. 4:29
I. Reforma de Saúde - Lev. 23:27-29
J. Santificação e Justificação pela Fé - Lev. 16:23
K. A Santa Ceia - Lev. 7:15-21
L. Julgamento - Ecle. 12:13,14
M. Modéstia Cristã - Deut. 22:5
N. Batismo - Êxo. 40:12 a 16
O. Ministério dos anjos - Êxo. 25:20
P. Educação Cristã - Êxo 12:26,27
Q. Dom de Profecia - Êxo. 28:30
R. Assistência social - Êxo. 22:22-24
S. Destino dos Ímpios - Lev. 6:10,11
T. Arrependimento - Lev. 4:27-29

Conclusão
• Ao analisar a importância da doutrina do santuário não nos resta nenhuma dúvida de que Deus deseja habitar com o seu povo.
• Quando Deus habita com o seu povo através do santuário ele faz uma reforma total na vida religiosa e prática do crente.
• O santuário terrestre apontando para o santuário celestial nos indica que nada temos a temer. Jesus Cristo no santuário celestial é nosso Sumo Sacerdote que por nós intercede. Em breve voltará como rei para nos levar eternamente para o reino. Então reinaremos com Ele para todo o sempre.
• Precisamos crer no poder da mensagem do santuário.

Apelo: Neste dia, gostaria você de receber em seu coração todas as bênçãos reveladas no santuário? Que Deus te abençoe. Amém!

3 de fevereiro de 2009

O REMANESCENTE E OS DISSIDENTES


Historicamente os Adventistas do Sétimo Dia tem-se identificado como a "Igreja remanescente"(l). Tal conceito, embora, com alguma freqüência mal compreendido, mesmo por um bom número de adventistas, não defende que sejamos de qualquer forma melhores do que outras pessoas em diferentes confissões cristãs. A noção de "remanescente," não sugere ainda uma visão ruducionista da salvação - que a salvação se limite à pessoas dentro da comunhão da Igreja Adventista do Sétimo Dia(2). Ao ver-nos como o "remanescente bíblico," não somos motivados por qualquer arrogância espiritual, complexo de superioridade ou triunfalismo, embora, potencialmente, estes perigos estejam presentes.(3)

O remanescente, da perspectiva bíblica, é constituído de herdeiros espirituais do conhecimento das verdades divinas e da responsabilidade missionária que tal conhecimento impõe. No Velho Testamento, o remanescente é consistentemente identificado como relativamente uma minoria que sobrevive à apostasia e calamidades (2 Crón. 30:6; Isa. 10:20-22: Eze. 6:8,9; 9:14; 14:22; Jer. 42:2), permanecendo leal a Deus e aceitando as responsabilidades do concerto (2 Reis 19:30, 31; Isa 66:18-19).

O remanescente é também descrito como "povo escolhido," contudo é fundamental lembrar que tal escolha nunca é baseada em qualquer virtude, mérito, santidade corporativa (é significante observar, que remanescente corporativo, em todas as épocas, é definido mais pela luz que possuo do que pela santidade dos seus membros), superioridade moral ou espiritual do escolhido, mas na liberdade e graça d´Aquele que escolhe (Deut. 7:6-8).

Tal eleição deve ser entendida em termos de um chamado para um papel definido dentro da história da salvação, que, certamente, envolve privilégios, mas que, sobretudo, envolve a responsabilidade de um propósito.

Embora nem sempre percebido, os adventistas têm reconhecido várias Igrejas que emergiram da Reforma Protestante do século 16, como um outro remanescente histórico, divinamente comissionadas para restaurar o evangelho, por mais de mil anos sepultado sob a escura e volumosa heresia medieval* Deploravelmente, contudo, "um a um destes grupos tomou-se satisfeito com o seu conceito parcial da verdade"(4). Falharam em avançar na medida que a luz da Palavra de Deus continuou brilhando. Cada recusa levou Deus a suscitar outros instrumentos para proclamarem Suas verdades. Com a chegada do 'tempo do fim," indicado pela profecia bíblica, quando a última mensagem divina deve ser proclamada ao mundo (Apocalipse 14:6-11)

Deus suscitou o "remanescente" final, como designado em Apocalipse 12:17 " que se ergue na linhagem sucessória dos representantes divinos através dos séculos, com a específica missão de pregar o "evangelho eterno," para testemunho de todas as gentes. Assim, ao se considerarem o "remanescente" no contexto do fim, os adventistas apenas querem dizer que eles foram suscitados para uma tarefa específica, que prepara o mundo para evento dos séculos: o segundo advento de Jesus.

QUÃO DIFERENTES?

Ao se considerarem o remanescente bíblico escatológico, testemunhando do "evangelho eterno" os adventistas reivindicam que eles são diferentes de todos os outros grupos religiosos. Quão diferentes, ou, o que os toma diferentes? Do ponto de vista estatístico as diferenças não são grandes.
Embora os Adventistas do Sétimo Dia não subscrevam um credo formal, eles desenvolveram suas Crenças Fundamentais, as quais marcam a compreensão adventista dos ensinos bíblicos essenciais.

Evidentemente nem todos os cristãos concordam uns com os outros em cada aspecto religioso ou teológico. Encontramos dentro do Cristianismo doutrinas nas quais não há unanimidade entre as vários grupos, ou outras nas quais a unidade é apenas parcial. É precisamente tal divergência que explica a existência e diversidade das muitas denominações. Uma leitura cuidadosa da grade doutrinária adventista revela que o seu conteúdo pode ser classificado em três categorias distintas: grupos A, B e C. No grupo A, que corresponde aproximadamente a 59% destas crenças, os adventistas concordam 100% com os grupos evangélicos ortodoxos. Nesta categoria estão incluídas doutrinas tais como: As Santas Escrituras; A Trindade; Deus o Pai; Jesus Cristo, O Filho; o Espírito Santo; A Criação; A Salvação; A Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, etc.

A análise das Crenças Fundamentais dos Adventistas, demonstra ainda que, naquilo que podemos considerar como grupo B, e que corresponde a aproximadamente 32%, estamos de acordo com um ou mais grupos evangélicos, enquanto que, com este ou estes, discordamos de outros. Nesta área encontramos doutrinas tais como o Baptismo (embora, por exemplo, concordemos nisto, com os Baptistas, discordamos dos Presbiterianos). O Sábado (os adventistas não são os únicos a observarem o sábado, sétimo dia da semana, como o dia de repouso, embora para os adventistas a compreensão desta doutrina tenha nuances teológicas exclusivas); os Dez mandamentos (embora discordando quanto ao quarto mandamento, um bom número dos grupos evangélicos afirma a validade da lei); A mortalidade da alma (condicionalismo) e a punição dos ímpios (5), etc. Assim, nestas duas categorias maiores, A e B, que somam um total de 91% das suas Crenças Fundamentais os Adventistas estão de acordo, com vários, ou com pelo menos um dos grupos cristãos contemporâneos. Mais importante, contudo, é que em todos estes casos, os adventistas estão solidamente fundamentados no ensino bíblico!

A nossa observação das Crenças Fundamentais Adventistas, entretanto, revela uma terceira área, a que chamamos de grupo ou categoria C, e que corresponde a aproximadamente 9% da sua totalidade (6). Aqui encontramos as marcas distintivas dos adventistas como povo remanescente: O Santuário Celestial, onde Jesus Cristo, nosso Sumo-sacerdote realiza a última fase de seu ministério em favor da humanidade (7), o Espírito de Profecia, manifesta no ministério profético de Ellen White (8) e as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 (9).

Quão diferentes? A decisiva diferença entre os adventistas e as outras confissões cristãs, é que somos o povo da profecia, chamado para ocupar um exclusivo papel nos eventos finais da história terrestre. Chegamos à compreensão desta verdade porque ela está firmemente ancorada na segurança profética. Deus tem muitos fiéis cm outras denominações, muitos dos quais chegam quase a envergonhar a devoção dividida e mornidão de milhares de adventistas nominais, mas a nenhum outro movimento foi dado tão clara compreensão do tempo do fim e suas implicações para aqueles vivendo neste ponto da história.

Dito de outra forma, os Adventistas reivindicam serem distintos de todos os outros grupos cristãos em três aspectos específicos: Primeiro, eles se vêm como o único povo ao redor do globo que encontram suas raízes proféticas em Daniel 7, 8, e Apocalipse capítulo 10. Daniel 7 e 8 indicam o tempo quando o remanescente final surgiria (depois do domínio da "ponta pequena," por 1260 dias proféticos). Em Apocalipse 10 os adventistas encontram o movimento criado por Guilherme Miller e os seus desdobramentos posteriores amplamente prefigurados. Segundo, os Adventistas se vêm como o único povo que encontra a sua mensageira profética em Apocalipse capítulo 12 e 19:10.

Muitas igrejas reivindicam terem em seu meio uma voz profética, mas apenas os Adventistas do Sétimo Dia dirigem-se às Escrituras para validarem a presença profética entre eles. Terceiro, os Adventistas do Sétimo Dia são o único grupo cristão a descobrir em Apocalipse, capítulo 14, a sua mensagem profética. Não é portanto de surpreender que desde o seu início os adventistas nunca se viram como uma outra denominação. Ao contrário, eles entenderam o seu movimento e mensagem como o cumprimento da profecia. (10)

Há mais de cento e cinquenta anos, esta percepção da sua identidade e papel profético, tem motivado, compelido e impelido os adventistas ao redor do globo, resultando na igreja com os meios evangelisticos mais difundidos na história do Cristianismo (l l). A cada quarenta e oito segundos, afirmam as estatísticas, um novo membro se une à igreja; a cada cinco horas uma nova igreja é organizada. De origens humildes, quase insignificantes, os Adventistas do Sétimo Dia espalharam-se em mais de 85% dos países do globo, reconhecidos pelas Nações Unidas, com uma extraordinária rede de Igrejas, instituições educacionais, médicas e humanitárias, comparativamente inigualável.

Porém mais que estatísticas, os números têm nomes. Eles representam pessoas, homens e mulheres, de todas as idades, raças, contextos e geografias, que levam a sério a ordem de marcha de Jesus Cristo em S. Mateus 28:18-20 "Ide e pregai o evangelho, a todas as nações, tribos, língua e povos..." A visão adventista, contudo, apropria-se da grande comissão intensificada pelo brado profético de Apocalipse 14:6, 7, e colocada dentro do contexto do fim: "Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, a terra, o mar c as fontes das águas." A clara consciência profética de sua missão, integrada às suas doutrinas, inseridas na moldura das três mensagens angélicas, tem suprido os adventistas com um senso de urgência, propósito e poder de sacrifício que os distingue de todos os outros grupos cristãos.

O DESAFIO DE VOZES INDEPENDENTES

Na proporção em que a história avança em sua fase final, nenhum Adventista do Sétimo Dia deveria ter ilusões quanto a natureza do conflito que aguarda a Igreja. Apocalipse 12 desperta-nos para a realidade de um inimigo - "o dragão vermelho..- a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que engana a todo o mundo..." (Apoc. 12:3,9), enfurecido e em guerra contra o remanescente (v. 17). A fúria do dragão, deve-se notar, tem também dimensão escatológica; ela é intensificada pelo conhecimento de que "resta-lhe pouco tempo" (v. 12). O tempo do fim, portanto, acrescenta nuances especificas à natureza do conflito no qual a Igreja encontra-se envolvida.

Em dois livros perceptivos, recentemente publicados, The Fragmenting of Adventism,(12) da pena de William G. Johnsson, editor do Adventist Review, e, The Fat Lady and the Kingdom,(13) por George R. Knight, professor de história da Igreja, no Seminário Teológico da Andrews University, os autores ocupam-se em uma análise dos elementos que hoje ameaçam a Igreja, gerando conflito e tensões que desafiam sua identidade e missão. Tais forças desagregadoras são de natureza diferente e algumas delas podem apresentar variações de impacto de lugar para lugar, contudo, o elemento comum entre todas estas ameaças» é o carácter primariamente interno delas. Se perseguição externa pode ser considerada o plano "A" do diabo, através da história, é o plano "B" do inimigo, conflitos e problemas internos, que tem sido mais efectivo e devastador em sua fúria contra a Igreja.

Não seria necessário muita imaginação para se concluir com Johnsson e Knight que, pela primeira vez na sua história, o adventismo depara-se com a ameaça de uma fragmentação em vários corpos independentes.

Congregacionalismo – sistema de governo eclesiástico marcado por confusão intrínseca, e sérias fraquezas administrativas e de missiologia, a sorte que se abateu virtualmente sobre todos os outros grupos protestantes em geral e todas as demais ramificações nascidas originárias do “grande desapontamento de 1844” em particular – agora surge entre nós, a última fortaleza da resistência. A Igreja Adventista, que até aqui de forma extraordinária tem existido como uma comunhão de fé universal e confissão doutrinária, unida em missão, estilo de vida, solidariedade, estrutura e esperança, depara-se com o desafio do divisionismo, com ênfase na independência absoluta da expressão local da Igreja.
A exclusiva unidade da Igreja, tem sido percebida pêlos adventistas como crucial para o seu senso básico de identidade como o remanescente bíblico para o tempo do fim, e para o cumprimento de sua missão global.

Crendo terem sido divinamente chamados, como um povo para uma missão universal, a Igreja Adventista tem-se visto como o "movimento do destino cuja tarefa é levar o evangelho eterno, a cada nação, tribo, língua e povo à face da terra. Fragmentação, portanto, facilmente pode ser vista como algo frontalmente contrário, tanto à preservação desta identidade como à realização do seu chamado e vocação. A Igreja Adventista dificilmente poderia ser submetida à qualquer forma de desmembramento, sem que as partes, tragicamente não perdessem a sua força. Fragmentação da estrutura adventista significaria uma desfiguração tão séria das características vitais para a sua missão em escala global, que colocaria a igreja além da possibilidade de reconhecimento.

Entretanto, para tristeza dos líderes da Igreja e dos seus membros, esta é precisamente uma das sérias ameaças enfrentadas. Grandemente influenciados pelo individualismo que absorveu a cultura moderna, as décadas recentes deram origem a um considerável número de movimentos dissidentes.

Vozes autónomas, algumas das quais se têm auto-identificado como "ministérios independentes," proclamando a sua versão pessoal da fé adventista, insistindo na fragmentação e anunciando uma "nova ordem" que deve substituir a estrutura estabelecida. Tal noção, contudo, é no mínimo problemática tanto na dimensão prática, como a nível teológico.

REFORMA OU INDEPENDÊNCIA?

Provavelmente a maioria., senão a totalidade dos Adventistas do Sétimo Dia, concordaria que a Igreja remanescente — ao mesmo tempo e ironicamente, também identificada como Laodicéia, a Igreja morna -- convive hoje com uma urgente necessidade de reavivamento e reforma. Tal percepção, contudo, não é descoberta recente. Ellen White, em seus dias concluiu que "um reavivamento da verdadeira piedade entre nós é a maior e mais urgente de todas as nossas necessidades. E buscá-la deveria ser o nosso primeiro esforço (14). Na mesma página, ela observa ainda que "Não há nada que Satanás mais tema de que o povo de Deus prepare o caminho e remova os obstáculos para que o Senhor derrame o Seu Espírito sobre a Igreja... Se estivesse em seu poder, ele [Satanás] impediria qualquer despertamento, grande ou pequeno, até o fim dos tempos." Quase no mesmo contexto, contudo, Ellen White define a origem de tal reforma:
"Reavivamento e reforma devem acontecer sob o ministério do Espírito Santo" (l5) A busca de reavivamento e reforma, portanto, é prioridade consistente com o melhor da tradição adventista. Os dissidentes, entretanto, parecem mais interessados em sua agenda de "reformas" sem referência séria à "verdadeira piedade" (o objecto da reforma) ou ao reavivamento, sob o ministério do Espírito (o fundamento e método dela). "Reavivamento da verdadeira piedade, "não apenas deve preceder qualquer tentativa de reforma mas é precisamente aquele que garante a autenticidade desta. Sem “reavivamento,” realidade que tem dimensão primariamente pessoal, as tentativas de reforma frequentemente se degeneram em actos de depredação e anarquia. Por causa da natureza humana caída, facilmente buscamos iniciar “reformas” começando fora de nós, com os outros. E naturalmente, "confessar" ô s pecados alheios é sempre o mais fácil e conveniente. Tal mentalidade, contudo, deixa de perceber tanto a necessidade individual da reforma, como a hipocrisia da atitude de expor as faltas dos outros. Difícil, mas precisamente por onde devemos começar, é reconhecer nossa própria necessidade e iniciar a reforma interiormente.

Uma dificuldade adicional com os "reformadores," é que eles provocam uma confusão elementar entre reforma e independência. No fundo, portanto, o que se busca não é a verdadeira reforma, mas independência da autoridade da Igreja organizada, um substituto precário para aquilo que realmente necessitamos. De maneira superficial os "reformadores" imaginam que todos os males desaparecerão simplesmente por mudarmos a "presente ordem de coisas." Esta foi precisamente a ilusão marxista, adoptada pelo comunismo, na luta contra o vilão capitalista. Resultado? O registo da história está aberto para a comprovação. Os "opressos revolucionários," depois subverteram o sistema e destronaram aqueles que eles julgavam os "dragões" a serem aniquilados, tornam-se invariavelmente os novos opressores, repetindo os mesmos erros que eles eram tão prontos a condenar nos outros. Tal mentalidade está em manifesta oposição à óptica de Jesus Cristo, que consistentemente identificou a raiz dos problemas e das distorções humanas, conectando-as com sua causa profunda: ó coração inconverso! É daí que procede a longa lista de males denunciados por Ele em Mateus 15:19. Assim o Senhor expôs a fatuidade dos tratamentos superficiais e das soluções cosméticas.

Mudanças no sistema são muitas vezes necessárias, e não deveríamos fechar os olhos para elas. São precisamente tais mudanças que, por vezes, criam a possibilidade de conversão para aqueles que se acomodaram à práticas que colocam em dúvida a sinceridade do nosso testemunho corporativo. Mas erramos ao absolutizar ou radicalizar tal necessidade de "reforma," como se o sistema fosse a única ou a primeira coisa a ser reformada. Os defensores da "independência" alegando as distorções estruturais deveriam ouvir com atenção as sérias palavras de advertência de Ellen White:
Se o mundo observar uma perfeita harmonia existindo na Igreja de Deus. esta será uma poderosa evidência em favor do cristianismo. Dissensões, diferenças infelizes e rusgas, desonram o nosso Redentor. Tudo isto poderia ser evitado se o eu se submetesse a Deus e os seguidores de Cristo obedecessem a voz da Igreja. A descrença sugere que a independência individual aumenta a nossa importância, e que é fraqueza submeter nossas próprias ideias e direitos ao adequado veredicto da Igreja; mas deixar-se dominar por tais sentimentos e pontos de vista é inseguro e trará anarquia e confusão... Que o julgamento individual submeta-se à autoridade da Igreja. (16)
Expressões tais como "obediência à voz da Igreja," "submissão à autoridade da Igreja," "independência individual" como resultado da descrença, "submissão [de sentimentos e pontos de vistas] ao veredicto da Igreja," podem parecer ofensivas àqueles que escolheram o caminho da dissidência, contudo, integridade espiritual e intelectual exige que, se alguém diz crer no Espírito de Profecia, e utiliza os seus textos quando estes parecem convenientes aos seus propósitos, reconheça também a autenticidade e autoridade de outras afirmações, quando estas não concorrem com suas ideias "reformadoras" ou claramente as contradizem. “0 Redentor do mundo não sanciona experimentos e exercícios em questões religiosas independentes de Sua Igreja organizada e reconhecida”(17). Estabelecer questões religiosas de maneira independente da Igreja de Deus organizada, não é algo sancionado por Cristo e abre o caminho para o escândalo, a descrença de outros e para anarquia. Estas não são questões leves, inocentes ou inconsequentes. As palavras de E. White, neste texto são de clareza inconfundível, que as colocam além da possibilidade de dúvida razoável. Vale repetir: "O Redentor do mundo não sanciona, em questões religiosas, experimentos e exercícios independentes da Sua Igreja organizada."
Integridade cristã exige darmos atenção a textos tais como: "Eu sei que o Senhor ama a Sua Igreja. Ela não deve ser desorganizada ou fragmentada em átomos independentes [congregacionalismo?]. Não há a mínima consistência nisto; não há a mínima evidência de que isto deva acontecer" (18). Ainda em Mensagens Escolhidas, ela adverte, "Não podemos nos afastar agora um só passo do fundamento que Deus estabeleceu. Não podemos agora entrar em qualquer nova organização; pois isto significaria apostasia da verdade"(19). E ainda: "Deus tem uma Igreja sobre a terra, a qual é o Seu povo escolhido. Ele não está liderando, grupos separatistas, Ele não está liderando um aqui e outro lá, mas um povo"(20).

Em resposta a tais conselhos inspirados, alguns pregoeiros da separação e do congregacionalismo sugerem que as citações positivas de Ellen White acerca da Igreja organizada não se aplicam mais, devido a sua condição actual. Contudo, tal linha de raciocínio não encontra qualquer endosso nos escritos inspirados. Ao contrário, Ellen White afirma convicção positiva inquebrantável quanto ao futuro da Igreja: Fui instruída a dizer aos Adventistas de todo o mundo, [que] Deus chamou-nos como um povo para ser-Lhe um tesouro peculiar. Ele tem indicado que Sua Igreja na terra deverá permanecer perfeitamente unida no Espírito e no conselho do Senhor dos exércitos até o fim do tempo (21).

Ellen White observa ainda que, "Nenhum conselho ou sanção é dado na Palavra de Deus de que aqueles que crêem na mensagem do terceiro anjo sejam levados a supor que eles podem se separar. Isto vós podeis concluir para sempre. São as mentes divididas e não santificadas que encorajariam um estado de desunião... Não deve haver qualquer separação neste grande tempo de prova" (22).

Evidentemente, não cabe a ninguém pronunciar julgamento sobre os motivos e razões daqueles que assumiram papel de "reformadores" da Igreja, impiedosamente atacando seus males, quer reais ou imaginários. Tal julgamento pertence a Deus que sabe o que está dentro de cada um (João 2:25). Por outro lado, é dever deles próprios, em boa consciência examinarem o que realmente os impele e anima. Seria., entretanto, uma grosseira ilusão, tanto dos reformadores como da audiência deles, julgarem que o espírito ou intenções dissidentes sejam invenções da última década do século vinte. Ellen White escreveu há mais de cem anos:
O espírito de separar-se dos co-obreiros, o espírito de desorganização, está no próprio ar que respiramos. Para alguns, todos os esforços para se estabelecer a ordem, são considerados perigosos - uma restrição à liberdade pessoal e portanto deve ser temido como o novo papado. Eles declaram que nunca tomarão em consideração aquilo que qualquer homem diga, e que eles não são responsáveis perante os homens. Fui instruída de que é o especial esforço de Satanás guiar homens a sentirem que Deus se agrada que eles escolham o seu próprio curso, independente do conselho dos irmãos...
Oh, como Satanás se regozijaria se ele tivesse sucesso em seus esforços de introduzir-se entre o povo [de Deus] e desorganizasse a obra, em um tempo quando a organização é essencial, e será o maior poder para manter fora as insurreições espúrias e refutar as reivindicações não aprovadas pela Palavra de Deus. Nós desejamos manter as linhas harmoniosamente, de tal forma que não haja desorganização do sistema de organização e ordem que foi edificado por sábios e cuidadosos esforços. Nenhuma licença deve ser dada aos representantes da desordem, que desejam controlar a obra neste tempo. Alguns desejam promover o pensamento de que ao nos aproximarmos do fim, cada filho de Deus deverá agir independente de qualquer organização religiosa. Mas fui instruída pelo Senhor de que neste trabalho não há tal coisa como cada um agindo de maneira independente. Para que a obra do Senhor avance solidamente. Seu povo deve avançar unido(23).

A voz profética aos adventistas adverte com absoluta firmeza que o resultado da independência, será a confusão e o caos. '"Não é bom sinal quando alguns homens recusam se unirem aos seus irmãos e preferem agir sozinhos. Em lugar de se isolarem, que eles se unam em harmonia com os seus co-obreiros. A menos que eles façam isto, suas actividades trabalharão no tempo errado e da maneira errada. Eles estarão servindo em oposição aquilo que Deus tem feito, [e] assim seus esforços farão mais para o mal do que simplesmente serem desperdiçados" (24).

Responder a tão claras afirmações com a alegação de que 'tentamos trabalhar com a Igreja, mas a apostasia dela toma impossível pregar a verdade dentro de sua estrutura," pode parecer argumento sincero, mas realmente não passa de um mero álibi, envenenado por uma atitude de enorme justiça própria. Tal desculpa reflecte, na melhor das hipóteses a suspeita de uma irrealidade, e na pior delas, uma desculpa superficial para rebelião aos conselhos inspirados. Como afirmado na citação do parágrafo anterior, o que está em jogo aqui não é o mero desperdício de esforços mas um extraordinário potencial para a destruição. E isto deveria ser motivo de séria reflexão para aqueles que se aventuraram pelo caminho da dissidência!

A METOLODOGIA DA DISSIDÊNCIA

Qualquer um, mesmo com conhecimento superficial da história adventista, identifica de imediato a falta de originalidade do método dos dissidentes actuais. O panfletarismo, a propaganda negra, o terrorismo verbal, continuam sendo maior trunfo. Deploravelmente tais ataques são dirigidos para a audiência mais vulnerável: aqueles cuja credulidade é excedida apenas pela incapacidade de discernir. A tentativa não é levar o evangelho aos que estão fora do círculo de Cristo. O esforço não é expandir o reino de Deus, em cumprimento da grande comissão evangélica. O que consome as energias e se converte na obsessão dos reformadores equivocados, é "pescar dentro do aquário." Envenenar outros - irmãos fracos " na própria igreja, com a divulgação de um "evangelho" ao reverso, constituído de "más novas," das faltas e escândalos — novamente, imaginários, exagerados ou reais — de pastores, líderes e instituições. O alvo deste "friendly fire"(25) como facilmente se pode constatar, são os próprios irmãos, aqueles que mais facilmente podem ser levados a se escandalizar e passarem a ver com suspeita a Igreja e os seus líderes.

Se o método não é novo, também não é novo o espírito da empreitada. Os precedentes históricos têm raízes de larga abrangência. Em tempos imemoriais, eles incluem os belicosos amalequitas, a ofensiva da tribo que, embora contra-parentes dos Israelitas, no caminho de Canaã, se colocou na retaguarda, quando Israel "ia cansado e afadigado" (Deut. 25:17, 18), e impiedosamente causou trágicas baixas entre os mais indefesos e fracos. Em tempos mais recentes, há aproximadamente quarenta anos, Francis D. Nichol, então editor do Review, publicou uma série de artigos expondo os vários grupos independentes da época, buscando seguidores entre irmãos adventistas. As acusações feitas pêlos dissidentes de então, o método e a estratégia, em nada difere daquilo que estamos presenciando hoje nos jornais, panfletos, revistas, circulares, livros e tapes dos "amalequitas" modernos. Os nomes mudaram, mas de resto, pouco mais mudou.

O que mudou ainda, e isto é o que precisamente toma os dissidentes actuais mais "eficientes" e multiplica a influência deles, são os recursos da tecnologia à disposição. Qualquer pessoa hoje com um computador e, para os mais sofisticados, com algum conhecimento da Internet e web-site, facilmente encontra os canais de divulgação do seu "ministério" de crítica e acusação. Eles sentem que sua missão não é ajudar o mundo perdido em necessidade do evangelho eterno, ao contrário, os auto-falantes estão voltados para dentro. Os holofotes e lentes de aumento estão focalizados na igreja e suas faltas. Hiper-críticos e julgadores, os "reformadores" sentem que sua tarefa é buscar repreender de forma cáustica as faltas, como eles as vêm e entendem, dos líderes adventistas e seus ministros.

William Johnsson correctamente observa que, "Se não houvesse a Igreja Adventista do Sétimo Dia estes [acusadores] não poderiam existir.... Eles se valem da obra edificada por tantos anos de trabalho e lágrima. O termo é duro," continua o redactor do Adventist Review, "mas adequado, assim, deixe-me dize-lo em amor: eles são parasitas da Igreja; sobrevivendo às custas daqueles que por uma razão ou outra, foram persuadidos por suas publicações... Eles sempre se apresentam em uma luz favorável, como leais, fundamentalistas. Adventistas históricos. Alguns usam o título de "pastor" embora não tenham qualquer credencial reconhecida pela Igreja. Alguns ocultam que nem mesmo membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia eles são..."(26). É provável que nem todos estes detalhes se ajustem aos diferentes dissidentes, mas eles oferecem um perfil da estratégia comum.

Tudo isto é muito trágico! É deplorável, que num tempo quando, mais que nunca, o corpo de Cristo deveria estar unido, o grande inimigo, o inspirador e origem de toda dissensão, consegue fazer-nos diluir e malbaratar atenção e energia em questões que apenas desviam-nos para os seus atalhos, bifurcações e becos sem saída. É deplorável que o manto de Cristo seja assim rasgado, como resultado, muitas vezes, de teorias infundadas, ou, outras vezes, de ressentimentos, amarguras pessoais, transportados para o nível institucional. É trágico que o precário argumento ad hominen, se tome a arma comum, dirigindo o ataque ao carácter do oponente, sem ouvir a seus argumentos, razões ou defesa; ou, que, de outra forma, apela às emoções, preconceitos e interesses particulares daqueles que os ouvem. E assim, o que se busca é apenas "ganhar o caso," sem qualquer respeito a princípios ou à ética cristã.
A mentalidade "anti-líder," tão comum em nossa cultura, ameaça invadir a Igreja. Tal disposição, que desafia e rejeita a autoridade, deleita-se em apontar as falhas dos líderes, a ponto de os cansar e levá-los ao desânimo, com o negativismo e a "mentalidade de morcego," que apenas vê o mundo de cabeça para baixo. A falha destes "analistas" é não perceberem que a atitude de apontar problemas e criticar falhas, está muito longe de ser sinónimo de sugerir soluções. Soluções inteligentes, criativas, e sobretudo, que reflictam o espírito de Cristo.

O individualismo é o fermento cultural dos tempos. Individualismo obsessivo gera o pluralismo, que por sua vez conduz ao relativismo. Combinados tal espírito toma a sociedade e a igreja quase ingovernáveis, e transforma a tarefa dos líderes virtualmente impossível. Vivemos nos dias da cultura centralizada no eu. Como indica, William Johnsson: "Meus prazeres, aquilo que eu gosto, aquilo que eu não gosto, minha gratificação pessoal governa o tempo em que vivemos. Esqueça-se acerca do futuro... Esqueça-se quem vai pagar depois, esqueça-se acerca das regras, esqueça-se acerca de Deus. "Não ouse a atravessar no meu caminho.' Se me parece bem, é isto que eu quero e agora, e é isto que eu vou conseguir"(27)
Tal mentalidade, entretanto, corre em directa linha de colisão com aquilo que Deus deseja realizar de belo e novo através da Igreja. Enquanto Deus busca preparar um corpo universal, com uma missão universal, a ideia dos separatistas é fragmentar a Igreja, dividi-la em átomos isolados sem qualquer elemento unificador. "Cada um por si," vivendo e morrendo em si mesmos, recebendo e utilizando os recursos dentro dos seus próprios limites individuais, como células cancerosas, que se separam do sistema, para o seu colapso e morte.

Aqueles que se alimentam dos escândalos explorados pelos dissidentes, devem aprender duas lições fundamentais. Primeiro, apenas porque alguém resolveu fazer relatos de "corrupção," "imoralidade" ou artigos do género, isto não significa que tais "notícias," sejam verdade. Aqui ainda, devemos lembrar, que mesmo que tais informações sejam verídicas, estas distorções não representam a Igreja Adventista ou o ministério adventista. Devemos ter em mente ainda, que o ânimo cristão não deve deixar-se apagar pôr causa dos maus exemplos de alguns, não importa quem sejam eles. Os cristãos não seguem a outros cristãos, mas a Cristo! Segundo, os que recebem o bombardeio da propaganda dissidente, devem estar conscientes de que aqueles que se regozijam com as falhas dos outros, de alguma forma se esqueceram da instrução bíblica, "o amor não se alegra com a injustiça..." (I Cor. 13:6), ou "o amor cobre uma multidão de pecado s"(I Pedro 4:8).

É fácil levantar o dedo acusador, espalhar as falhas alheias, fabricando-as ou exagerando-as maliciosamente, muitas vezes sob a pretensão de “defesa da verdade.” Difícil é construir, é erguer as pessoas, mas é precisamente isto que Deus espera dos filhos do Reino. Quando a graça de Cristo irrompe no coração, ela transforma a esfera dos relacionamentos humanos, ela toma-nos mais humanos, misericordiosos e pacificadores. Cristo não deixou aberto para os seus discípulos o caminho do revanchismo e da retaliação. Seu exemplo fechou para sempre tal avenida, indicando-nos que os cristãos alcançam reformas profundas quando eles agem como “luz e sal.” A justiça deles não é vista em termos de escrupulosidade semelhante à dos escribas e fariseus. Os males da Igreja e na vida dos seus ministros já são em si mesmo escabrosos o suficiente e não necessitam de maior divulgação, e de fato, expô-los pode parecer, as vezes, “politicamente correcto” mas dificilmente é algo de natureza cristã. Com extraordinário insight, Ellen White aconselha que “[Os males encontrados na Igreja] são mais para serem deplorados do que acusados”(28). Noutro contexto ela afirma, “Desviai os vossos olhos daquilo que é escuro e desencorajador, e contemplai a Jesus o nosso grande líder’ ‘ (2 9)

Os que se escandalizam com as falhas de lideres estão sugerindo que eles nunca leram a Bíblia. O testemunho bíblico não deixa qualquer dúvida, de que o povo de Deus e seus líderes, tanto no Velho como no Novo Testamento, constantemente falharam em viver os ideais divinos para eles. O refrão sobre reis de Israel, representantes directos de Deus, que “fizeram o que era mal aos olhos do Senhor,” se repete com constância na narrativa bíblica. Os escritos de Ellen White têm muito a dizer sobre corrupção na sede da Igreja em Battle Creek. O jogo do poder exercido por pequenos grupos de homens que abusaram de suas posições, e buscavam controlar a Igreja. Injustiças cometidas pela Review and Herald Publishing Association contra
seus obreiros e escritores. Além disto, muitos daqueles irmãos conviveram com os mesmos pecados que vemos hoje na Igreja. Aqueles que tenham qualquer dúvida quanto a existência de pecados entre o povo de Deus, leiam cuidadosamente a primeira carta de Paulo aos Coríntios. Leia-se o próprio registo dos “heróis da fé,” em Hebreus 11, e sem dúvida concluiremos que o único herói da Igreja é Jesus Cristo, que apela, aceita e transforma a vida dos faltosos, sem se desanimar deles e sem publicar a lista dos seus pecados!

Robert Splangler, um dos mais dignos e respeitados representantes do ministério adventista, por muitos anos editor do Ministry, em um livro publicado depois de sua recente morte, num trágico acidente automobilístico, numa das freeways de Los Angeles, com extraordinário candor descreve seus próprios sentimentos no inicio do seu ministério. Suas palavras, que constituem o testemunho de um pastor a outros pastores, são permeadas por uma aura de indizível tristeza. Diz Splangler: “Ao permitir-nos transitar através do vale do vinagre, a doçura daquilo que Cristo está realizando por meio de Sua igreja passa despercebido. A mente vê aquilo em que foi treinada a permanecer. Malícia, cepticismo e cinismo são males difíceis de serem vencidos.” Splangler, então fala de sua experiência pessoal, do espírito de crítica desenvolvido e alimentado em seus primeiros anos de trabalho. “Com tristeza, eu confesso que no início do meu ministério alimentei-me das faltas dos líderes da Igreja. Lembro-me de uma carta hostil que escrevi ao meu antigo amigo F. D. Nichol. Sua doce resposta desarmou-me completamente. Aquilo que eu tentava demonstrar não estava completamente errado. mas errados estavam o meu espírito e atitude. Na medida em que os anos se passaram, encontrei-me alimentando-me mais e mais dos problemas da Igreja. Não os criticava publicamente, mas em meu coração descobria um afastamento dos meus irmãos, que me deixava vazio. Meu relacionamento com Jesus Cristo tomou-se extremamente frágil. As devoções pessoais eram
frequentemente interrompidas por irritações sobre algo que eu sabia estar acontecendo na Igreja. O dia chegou quando concluí que minha alma estava em perigo. Eu estava construindo barreiras entre meu próprio coração, os outros obreiros e o meu Deus. Gradualmente, através da ajuda do Senhor, aprendi a buscar o bem e o melhor. Ainda tenho um longo caminho a percorrer, mas agradeço a Deus pela direção na qual ele tem estado a guiar-¬me.”(3 O)

Inquestionavelmente, a Igreja tem problemas e líderes cometem faltas que necessitam ser reconhecidas e resolvidas. Consultada quanto ao uso incorrecto de dízimos e ofertas, por líderes da Igreja, Ellen White sugeriu três princípios básicos para se tratar com esta e outras distorções: “Façais a vossa queixa de maneira clara e aberta, no espírito coreto, e às pessoas certas,” e então ela acrescenta, ..... mas não vos afasteis da obra de Deus, provando-vos infiéis, por que outros não estão agindo correctamente”(3 1). Portanto, se por um lado, os cristãos não recorrem à conveniência do silêncio, por outro lado, o fórum para a discussão de problemas na vida da Igreja não é o recurso das circulares, jornais e das “marretas” anónimas (anonimato é sempre instrumento da covardia, dos que se omitem ao preço de suas convicções). A solução destes males não é encontrada na sementeira do cinismo, da crítica e da incredulidade. Tal atitude violenta a experiência espiritual daqueles que devotam seu talento e energia a este propósito. Devemos nos lembrar ainda das outras vítimas. Profundas impressões são feitas na mente daqueles que ouvem e lêem tais relatórios. Questões são suscitadas e dúvidas fortalecidas. E, afinal, quem responderá por aqueles que foram desencorajados e ficaram pelo caminho? Pelos que foram desviados por aqueles que não foram responsáveis no uso da sua influência? Quem poderá erradicar o veneno que foi injectado neles?
Ellen White não teve qualquer ilusão quanto a humanidade e natureza caída daqueles que formam a Igreja. Em sua fase militante, o Corpo de Cristo, em sua peregrinação, é frequentemente maculado pela poeira da caminhada. Entretanto, o optimismo da voz profética é inabalável. “Embora existam males na Igreja, e eles estarão connosco até o fim dos tempos, a Igreja nestes últimos dias deve ser a luz do mundo, poluído e desmoralizado pelo pecado. A Igreja, fraca e defeituosa, em necessidade de reprovação, advertência e conselho, é o único objecto sobre a terra, ao qual Cristo concede Sua suprema atenção” (3)

SEM PROVISÃO TEOLÓG1CA

Um último aspecto deve ainda ser abordado em nossa discussão. Para fechar o círculo deste artigo, retomamos à questão inicial do remanescente. Aqueles melhor orientados teologicamente podem argumentar que a história revela que foi precisamente o fracasso dos que foram originalmente chamados que provocou a necessidade do remanescente. A Israel foram feitas, sob condições, promessas de que ele permaneceria como povo escolhido. Ao fracassar, Deus suscitou a Igreja cristã. Quando esta tomou-se corrompida em doutrinas e práticas, Deus levantou os reformadores para se separarem e formarem o corpo protestante. Então estes também falharam em avançar na Luz que lhes foi concedida, e o Senhor suscitou o movimento adventista com uma missão especial para o fim da história. O modelo é consistente: até aqui os fiéis saíram do remanescente apostatado para constituírem um novo remanescente. Quer isto dizer que este ciclo do chamado, apostasia e novo chamado continua aberto indefinidamente?

E precisamente aqui que o cenário do fim impõe uma nova dinâmica. Obviamente este ciclo deve ser quebrado em algum ponto, do contrário, por causa da natureza humana, ele recorreria constantemente, sem qualquer
resolução final. Note que o fracasso de Israel ou da própria Igreja não tomou Deus de surpresa. A antecipação divina já fizera provisão para a tragédia da apostasia, tanto de Israel, da Igreja crista como da própria reforma protestante. Contudo, não existe qualquer provisão profética para um novo remanescente em substituição ao movimento adventista. Isto é evidente no Apocalipse, quanto ao remanescente final (Apocalipse, capítulos 3 e 12). Sete Igrejas, e não mais, simbolizam a trajetória da Igreja através da era cristã. Laodicéia, a Igreja morna, o povo do juízo, com todos os seus defeitos e fraquezas fecha o circulo. Qualquer outra conclusão é estar em descompasso com o tambor da revelação.

Então, como tratará Deus com os problemas da Igreja, se não há provisão profética para um remanescente do remanescente? Para embaraço dos dissidentes1 Deus introduz aqui uma nova estratégia. O Senhor claramente delineou como Ele há de administrar o crise final da Igreja, mas Sua agenda, devemos entender, não inclui a probabilidade de um novo movimento separando-se de Sua Igreja. No passado, como visto, o chamado foi para que os fiéis se separassem do corpo apostatado. Mas, este processo, repetimos para efeito de ênfase, não pode continuar indefinidamente. Nas cenas finais da história, ao contrário das reformas tradicionais, são os infiéis, não os fiéis, que deixarão a Igreja. A sacudidura tomará o lugar do clássico
“chamado para sair.” Estes dois métodos de separação devem ser claramente diferenciados e entendidos:

“Haverá uma sacudidura [peneiramento]. A palha deve, no tempo certo, ser separada do trigo. Porque a iniquidade aumenta, o amor de muitos se esfria.
Este é precisamente o tempo quando o genuíno deverá ser mais forte.
Haverá uma separação de nós por parte daqueles que não apreciaram a luz nem caminharam nela”(33)

Qual o resultado final deste “peneiramento”? A palha, representando os infiéis e destituídos de sinceridade que presentemente são encontrados na Igreja, será separada do trigo, símbolo dos cristãos genuínos. O grupo classificado como “momo” (Apocalipse 3:15 e 16), para constrangimento da Igreja, presente hoje em Laodicéia, há então de desaparecer para sempre, quer identificando-se com o “quente,” ou assumindo o grupo dos “frios.” A polarização é inevitável, e não poderia ser diferente! Como um ato de sabotagem, Satanás traz o joio para dentro da Igreja (5. Mateus 13:24-30, 36-43). “Enquanto o Senhor traz para a Igreja aqueles que são verdadeiramente conversos, Satanás, ao mesmo tempo, traz pessoas que não são convertidas para a sua [da Igreja] comunhão”(34). Contudo, como E. White indica, este estado de coisas há de sofrer uma alteração radical: “A sacudidura deve em breve acontecer para purificar a igreja”(3 5).

Quem são os que deixarão a Igreja sob a ação da sacudidura, identificados de forma geral sob as figuras do “joio,” “palha,” e “mornos" ?
E. White. em seus vários escritos sugere uma ampla identificação: “Os auto-enganado s”(Testemonies vol. 4. págs. 89, 90; vol. 5, págs. 211, 212); “Os descuidados e indiferentes,” (Idem, vol 1, pág. 182); “Os ambiciosos e egoístas”(Early Writings, pág. 269); “Os que se recusam sacrificar” (Idem, pág. 50). “Os orientados pelo mundanismo” (Testemonies, vol. 1, pág. 288); “Os que transigem e comprometem a verdade” (Idem, vol 5. Pág. 81); “Os desobedientes” (Idem, vol. 1, pág. 187); “Os invejosos e críticos,” (Idem, pág. 251); “Os fuxiqueiros; os que acusam e condenam” (The Upward Look, pág.
122); “A classe conservadora superficial” (Testemonies, vol. 5, pág. 463); “Os que não controlam o apetite” (Idem, Vol 4, pág. 31, 232); “Aqueles que
promovem a desunião”(Review and Herald, 18 de Junho de 1901); “Os que estudantes superficiais da Bíblia”(Testemonies to Ministers, pág. 112); “Aqueles que perderam a fé no dom profético,”(Selected Messages, Livro 3, pag. 84). Aqui, dois fatos são evidentes: primeiro, a ampla variedade deste catálogo, e, segundo, que todas estas categorias estão hoje representadas na Igreja.

Ellen White, estabelece uma clara convergência entre estes dois aspectos, observando que, “Na medida em que a tempestade se aproxima, uma numerosa classe que tem professado fé na terceira mensagem angélica, mas que nunca foi santificada através da obediência à verdade, abandonará sua posição e se ajuntará às fileiras da oposição” (36). Novamente, a ênfase é colocada no fato de que são os infiéis que abandonarão a Igreja. “Logo o povo de Deus será testado por severas provações e uma grande proporção daqueles que agora parecem ser genuínos e verdadeiros, provar-se-á metal inútil. Em lugar de serem fortalecidos e confirmados pela oposição ameaças e
abusos, eles, covardemente, tomarão o lado dos oponentes... Permanecer em defesa da verdade e da justiça - quando a maioria nos há de abandonar para lutar as batalhas do Senhor, quando os campeões serão poucos - este será o nosso teste. Neste tempo devemos tirar calor da frieza de outros, coragem da covardia deles, e lealdade de sua traição”(37).

A purificação da Igreja virá no tempo indicado, mas não através das reformas e reformulações inventadas e promulgadas pelos dissidentes. A Igreja será purificada afinal, mas o movimento será precisamente o inverso daquilo que aconteceu ao longo dos desdobramentos da história: sairão os destituídos de sinceridade, enquanto, os fiéis permanecerão na comunhão da Igreja. E exactamente por isto, não há provisão divina para um novo remanescente. Aqueles que hoje buscam pureza eclesiástica através da crítica e da acusação,
e finalmente se afastam do corpo remanescente de Cristo, cometem um colossal erro de cálculo!

Enquanto aguardamos a resolução final da história e a purificação da Igreja, devemos lembrar-nos que “Deus não deu a nenhum dos Seus servos a obra de punir aqueles que não dão ouvidos às Suas advertências e reprovações. Quando o Espírito Santo habita no coração, Ele guiará o agente humano a ver os seus próprios defeitos de carácter, a ter piedade das fraquezas dos outros, a perdoar como ele deseja ser perdoado. Ele será misericordioso, cortês, e semelhante a Cristo (38).

PALAVRA FINAL

O carácter não é construído nas crises, apenas revelado por elas. Os frutos continuam sendo o grande teste da natureza da árvore e certamente, se o Senhor não pode mudar-nos o carácter, dificilmente Ele poderá mudar nosso destino final. Cada dia, nossa submissão ou rebelião à voz do Espírito está definindo as formas de nossa construção eterna. Ninguém precisa ser enganado pelas aparências. “Quando homens se levantam clamando ter uma mensagem de Deus, mas em vez de lutarem contra as potestades e poderes das trevas deste mundo, eles formam uma barricada, e voltam as armas da luta contra a igreja militante, tenhais medo deles. Eles não são podadores das credenciais divinas. Deus não deu a eles qualquer missão”(39)

Falhará a Igreja? Independente de como os críticos e analistas do negativismo percebam a condição do remanescente de Deus, o Senhor está no controle. Fracasso de nossa parte em crer neste fato, nos levará ao desencorajamento ou ao sentimento de que necessitamos “fazer justiça” com as nossas mãos. Mas estas são tentações que devem ser resistidas. “A Igreja pode parecer quase a cair, mas ela não cairá. Ela permanece, enquanto os pecadores em Sião serão peneirados - a palha será separada do precioso grão. Este é um terrível processo, contudo ele deve acontecer”(40).

O remanescente de Deus não fracassará, mesmo quando as aparências sugerem outra conclusão. Podemos afirmar tal convicção porque ela está ancorada em quatro fatos fundamentais. Primeiro, porque Cristo é o cabeça da Igreja. Isto evidentemente, não nos coloca, individualmente, além da possibilidade do fracasso. Segundo, porque não há qualquer provisão profética para um remanescente do remanescente. Tal certeza, entretanto, não deveria levar-nos a qualquer orgulho denominacional, indiferença ou falsa segurança na prática do pecado, ao contrário, ela deve conduzir-nos à crescente submissão ao Senhor da Igreja. Terceiro, as vitórias da Igreja através das crises de sua história - crises e pressões que em sua violência e poder de ataque pareceram insuperáveis, dão-nos segurança de que as crises do futuro serão administrados pela eficiência dAquele que não pode falhar. Finalmente, o quadro profético do Apocalipse quanto a Igreja dos últimos dias, é esboçado em termos positivos de vitória (Apoc. 14;1-5, 7:9, 10, 13-17). Não há nada incerto ou duvidoso quanto ao triunfo final da Igreja, ao enfrentar o mar tormentoso dos últimos eventos.
Segundo a tradição ligada ao Titanic -- o navio considerado insubmersível pelo seu capitão. E. J. Smith, mas que fatalmente desceu para o seu mergulho sem retorno nas águas gélidas do Atlântico Norte, na madrugada de 15 de Abril de 1912 -- no domingo seguinte à tragédia, na cidade de Southampton, de onde o navio havia saído alguns dias antes, e onde viviam muitas das vítimas, membros da tripulação, um pregador americano convidado para uma série evangelística, pregou um poderoso sermão sob o título ‘O Navio Que Não Pode Afundar.” O sermão, evidentemente, não era
ima referência ao Titanic, mas a uma outra embarcação, 1900 anos antes, também seriamente ameaçada pelas águas, cruzando o mar da Galiléia (Mat. 8:23-27). O único navio que não pode afundar, concluiu o pregador com extraordinário senso de propriedade, é aquele em que Cristo está presente. Esta é a única segurança da Igreja ao enfrentar a tempestade do mar aberto, nos instantes finais da sua jornada. A nossa garantia não se encontra na habilidade ou na perfeição dos homens, na suficiência ou fortaleza da “embarcação,” mas na presença e autoridade d´Aquele a quem “os ventos e o mar obedecem” (v. 27).

Mesmo antes que a denominação adoptasse o nome “Adventista do Sétimo Dia,” em 1860, pioneiros adventistas, já viam o movimento como o “povo remanescente,” prefigurado em Joel 2:28-32. A primeira referência aos adventistas como “remanescente,” aparece num folheto intitulado “To the Little Remanant Scattered Ãbroad,” publicado em 1846, e republicado em 1847 como parte do panfleto “A Word to the Little Flock.” No Review and Herald, de 28 de Fevereiro de 1856, Uriah Smith responde a alguém que escreve perguntando porque os adventistas se auto-reconheciam como “remanescente.” Posteriormente, James White faz uma defesa da propriedade do uso do conceito de aplicado aos adventistas (Heview and Herald, 8 de Janeiro 1857), apelando para a identidade profética do remanescente nos últimos dias. Veja também C. Mervyn Maxwell, “The Remnant lii SDA Thought" em, Adventists Afirm, Vol. 2, No. 2, Outono 1988, págs. 13-20. Em 1980 a Igreja Adventista incluiu, pela primeira fez, em suas Crenças Fundamentais, uma declaração sobre o seu conceito do remanescente. Veja, Seveni’h-day Adventists Believe. . .(Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1988), págs. 161-168.


Referências:

1. Em 1911, quatro anos antes de sua morte, Ellen White mais uma vez relembrou aos adventistas que a “maioria” do povo de Deus ainda se encontrava naquilo que a Bíblia chama de “Babilônia” espiritual (The Great Controversy, pág. 390). Eles não apenas estão espalhados através das Igrejas, mas encontram—se “espalhados,” também “através de todas as nações”(Pafriarchs and Prophets, pág. 447).

2. Deve-se lembrar que o “remanescente,” é um conceito, bíblico, portanto divino, não humano. Além disto, quando correctamente entendido, tal noção deveria promover primariamente a humildade, face a extraordinária responsabilidade que ele envolve. Deploravelmente, em tempos recentes, na tentativa de evadir ao perigo do triunfalismo, alguns têm se refugiado no extremo oposto, afastando-se da designação do remanescente. Para estes a ideia promove o orgulho espiritual. Eles têm sugerido ainda. que o termo é uma relíquia anacrónica de um estágio perfeccionista e confronto da história adventista. Veja por exemplo, Steve Daily, Adventism for a New Generation (Portland: Better Living Publishers, 1992); praticamente todo o livro de Daily, está imerso nesta mentalidade “progressista,” que convoca a Igreja a afastar-se da “teologia do remanescente,” e avançar para um espírito inclusivo de afirmação religiosa (pág. 314) Não é de admirar que tal defesa tenha gerado, em alguns sectores, perda de nossa identidade distintiva e do papel especial marcado por Deus para o seu povo nos eventos finais da história (Veja Gerhard F. 1-Iasel, “The Remmnant in Scripture and the End Time", em Adventiss Affirm, Vol 2, No. 2, pág. 5.

3. Don F. Neufeld, editor, Sevent’h-day Adventist Encyclopedia
(Washington, D.C. Review and Herald Publishing Association, 1976), pág.
1200.

4. A noção bíblica do homem como “alma vivente,” tem sido defendida em tempos recentes por vários exegetas protestantes. Veja Claus Westermann, Creation (Philadelphia: Fortress Press, 1974), págs. 75-77; também o clássico estudo de Hans Walter Wolft Antropologia do Velho Testamento (São Paulo, Edições Loyola, 1965),. Págs. 87-98). Por outro lado, a tradicional doutrina da imortalidade da alma em concessão com o ensino do inferno eterno tem, nas últimas décadas passado por séria revisão entre vários representantes do protestantismo tradicional. Para uma boa introdução ao tema e bibliografia, veja Samuele Bachiochi, Immortality or Resurrection? (Berrien Springs, Biblical Perspectives, 1998). O livro Universalism and the Doctrine of Hell, ed. N.M.S. Cameron (Grand Rapids: Baker Book House, 1992), que oferece um relatório da Fourth Edinburgh Conference on Christian Dogniatics, inclui um capítulo por John Wenham entitulado “The Case for Conditional Immortality,” apresentando uni excelente sumário do debate entre os evangélicos sobre o inferno. Clark Pinnock o conhecido teólogo evangellco, que escreve a introdução do livro de Bachiochi, escreveu também o volume Four Views of Hell (Grand Rapids: Zondervan, 1992). Depois de sólida argumentação contrária a noção do inferno, Pinnock conclui, “Embora hajam muitas boas razões para se questionar a tradicional idéia quanto a natureza do inferno, a razão mais importante é o fato de que a Bíblia não ensina tal noção. Contrário ao alto clamor dos tradicionalistas, isto [o ensino do inferno] não é uma doutrina bíblica” (ídem, págs. 145, 146). Veja também, do reconhecido evangélico John R. W. Stott Essentials (London: Hoddeer & Stoughton. 1988) págs. 306-326. Para um objetivo sumário do debate envangélico quanto ao inferno, veja o artigo “Annihilation or endeless torment,” de Brian P. Phillips, em Ministry (August, 1996), pags, 15-18. Curiosamente. mesmo o Catolicismo Romano, tradicional defensor das chamas eternas, em recente pronunciamento do papa João Paulo, afirma que “o inferno não é um lugar físico.” The Toronto Sun, “No Hell Below: Pope” Tudesday, July 27, 1999.

5. O termo “aproximadamente,” utilizado nos percentuais de minha análise da grade doutrinária Adventista, representa a flexibilidade de quem não deseja dogmatizar em exactidão matemática, permitindo assim, espaço para pequenas variações. Um outro aspecto a ser relembrado é que os 9% da categoria C, que atribuem identidade peculiar aos adventistas, dão cores especiais a praticamente todos os outros ensinos adventistas.

6. Os Adventistas do Sétimo Dia são praticamente os cristãos únicos a encontrarem em Daniel 7, 8 e Apocalipse 14:6, 7 as evidências bíblicas para um julgamento que precede o segundo advento de Crísto. Ao denominar tal julgamento de "pré-advento,” denotamos o tempo em que ele ocorre, e por “investigativo,” indicamos o seu método. Em contexto polêmico, a partir dos anos 80s, eruditos adventistas, tanto da Andrews University, como do Biblical Research Institute, têm produzido em enorme quantidade de material tratando sobre o santuário, respondendo às objecções tradicionais e colocando tal doutrina em sólida base bíblica (Veja os volumes 1 a 6 do Daniel & Revelation Committee Series, publicados pelo Biblical Research Institute).

7. Em Êxodo 25:9, 40, 26:30, Moisés é ordenado a construir um santuário de acordo com o “modelo” (tabnith/Mishpat) que lhe fora dado. Em Hebreus 8:5, o autor explica que os sacerdotes levíticos serviram de
(hypodeigma) e “sombra” (skia) das coisas celestiais, de acordo com o “model& (typos) que fora mostrado no monte a Moisés. Hebreus 9:9 refere ao serviço do tabernáculo terrestre como uma parábola (parabole) do presente ministério de Cristo como sumo-sacerdote celestial. O santuário terrestre - com seus serviços, cerimonias e símbolos - não era senão uma pálida sombra, um recurso didático temporário, apontando para o genuíno e real. A própria estrutura física do tabernáculo terrestre, com suas tres dimensões fundamentais e rituais associados com cada uma delas, apontava para as três fases da obra redentora de Cristo: 1) O altar do sacrificio > a Cruz; 2) o Lugar santo> a intercessão e 3) o lugar santíssimo > o julgamento. Veja de Roy Adams, The Santuary, Understanding the Heart of Adventist Theology (Hagerstown, MD, Review and Herald Publisbing Association, 1993). Em função da massiva ignorância quanto ao ensino bíblico do santuário. Cristãos e lideres religiosos em geral tendem a limitar o plano da redenção à primeira divisão do santuário, ao pátio externo, que representava o sacrifício do Cristo. Contudo, tão importante e fundamental quanto sejam a cruz e o calvário, estes não esgotam ou limitam a obra de Cristo em favor da humanidade. O livro de Hebreus olha partir do calvário e afirma o sacerdócio de Cristo no santuário celestial (veja Hebreus 8:1 e 1; 9:24).

Daniel 7, 8 por outro lado, situam a cena do julgamento/purificação, numa sequência cronológica de inquestionável clareza. Tal julgamento/purificação, acontece depois do domínio da ponta pequena (que emerge do quarto império e duraria 1260 anos, de 538 AD — 1798) e antes do segundo advento de Cristo para o estabelecimento do reino que será entregue aos santos do altíssimo. Tal cenário cronológico e sequência histórica traçados por Daniel 7, 8, 9, em conexão com Apocalipse 12 e 13, são um poderoso golpe que desacredita os estratagemas e ginásticas interpretativas da escola preterista, em sua tentativa de fazer de Antíoco Epifânio - o relativamente inexpressivo antigo rei da dinastia seleucida (uma das divisões do terceiro império, a Grécia)- a formidável “ponta pequena” de Daniel, e portanto algo que toma lugar no segundo século A.C. Veja Norman Gulley, Christ is Coming! (Hagerstown, MD. Review and Herald Publishirig Association, 1998), pág. 415. Interpretes biblicos quase universalmente crêm que Antioco representa a “a abominação da desolação” mencionada em Daniel 8:11-13. 9:27; 11:31 e 12:11, contudo, o que eles deixam de notar é que Jesus referiu-se á “a abominação da desolação,” como algo ainda no futuro
(Mat. 24:15). Além disto, a tentativa de interpretar o período profético de “1260 tardes e manhãs” como dias literais (portanto, aproximadamente 6 anos), ou, dias sacrificiais (portanto, 1.150 dias literais) reduz a profecia a um nível completamente irracional, sem qualquer significado.