25 de outubro de 2011

SATANÁS PRETENDE IMITAR O FEITO DE DEUS NO CARMELO

Apocalipse 13:13 afirma que o falso profeta “fez grandes sinais, de maneira que até fogo fazia descer do céu à terra, à vista dos homens”. O que significa isso?
O fogo é um símbolo interessante no livro do Apocalipse. Na maioria das vezes é um símbolo do juízo de Deus contra os ímpios (ver Apoc. 8:5, 14:10), que às vezes preserva os servos de Deus (Apoc. 11:5). Muitas vezes, é associado com a divindade. Por exemplo, João viu no santuário celestial “sete tochas de fogo”, identificadas como um símbolo do Espírito Santo (Apocalipse 4:5). O fogo também está relacionado a Cristo: “Seus olhos eram como chama de fogo” (Apocalipse 1:14, cf. Apoc. 2:18, 19:12); “Suas [pernas] como colunas de fogo” (Apoc. 10:1).
O fogo na Bíblia é um elemento teofânico (Manifestação da divindade). Muitas vezes, quando Deus se manifesta ao homem, a Sua presença é comparada ou está associada com o fogo. Possivelmente o exemplo mais importante no Antigo Testamento é a experiência dos israelitas no Monte Sinai: “Todo o Monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo” (Êxodo 19:18). A Sua aparência abrasadora indicava a excelência da presença de Deus num lugar particular enquanto se mantinha distante e inacessível por causa da Sua santidade.
A expressão “desceu fogo do céu” também é usada em Apocalipse 20:9. Neste caso, o fogo é um instrumento do julgamento divino contra as forças do mal que tentam tomar pela força a Cidade Santa. Esta utilização é diferente da registada em Apocalipse 13:13. O falso profeta fez descer fogo do céu para enganar os habitantes da terra. O incidente de Elias no Monte Carmelo, fornece a base bíblica para este simbolismo.
Os israelitas foram adorar a Baal, e o profeta os confrontou com uma escolha: O Senhor ou Baal. Elias indicou que o verdadeiro Deus iria revelar-se fazendo descer fogo do céu (1 Reis 18:20-39). Baal era incapaz de atender a exigência. Elias orou, o fogo do Senhor caiu do céu, e o povo gritou, “O Senhor é Deus”. O milagre foi uma manifestação clara da presença do Senhor e serviu para identificar o verdadeiro Deus, defronte de um falso.
Apocalipse 13:13 descreve uma tentativa de falsificar a presença de Deus através de atividades miraculosas no sentido de persuadir os moradores da terra de que no conflito cósmico, os poderes do mal representam o verdadeiro Deus. Como resultado dessa falsa teofania, muitos adorarão ao dragão e a besta (versos 4, 12).
A maior e verdadeira teofania a ser testemunhada pela raça humana está prestes a ocorrer. Paulo se refere a ela como “a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tito 2:13). Este evento sem precedentes ocorrerá na segunda vinda do Senhor.
O simbolismo de fazer descer fogo do céu, indica que o falso profeta tentará validar ou autenticar sua pretensa missão divina para o mundo através da realização de milagres. Mas me atreverei, com base nos parágrafos anteriores, a uma interpretação mais específica.

18 de outubro de 2011

FILADÉLFIA - SEXTA CARTA

Carta: Igreja de Filadelfia Texto Bíblico: Apoc. 3: 7-13
Período: 1792 – 1844
Significado: Amor Fraternal.




LINHA DO TEMPO – Terminaram os 2300 anos.
34---100---313---538---1516---1792---1844
---------------------------------------------
DC

LOCALIZAÇÃO:
1. Ficava na Lídia. Há 28 milhas a sudoeste de Sardes. Porta de Entrada da região Oriental. Estrada do Correio Romano, e mais tarde veio a se tornar a maior estrada comercial do país. Cidade construída sobre uma ampla colina; cercada de regiões bem férteis. Estava localizada numa região vulcânica e sujeita a terremotos freqüentes.

HISTÓRIA:
2. Esta igreja tem História. Data de 189 AC. É chamada de Filadélfia por causa de Átalo Filadelfo, irmão de Eumenes rei de Pérgamo. Tornou-se o centro de propagação do helenismo. No ano 19 AD a língua da Lídia deixou de ser falada, e somente o grego era usado.
3. No ano 17 d.C sofreu um severo terremoto, o mesmo que devastou Sardes. Teve o seu nome mudado duas vezes: Neo-Cesaréia, em gratidão a uma dádiva imperial, e depois para Flávia em honra a Vespasiano. Em 1390 d.C. foi totalmente destruída pelos turcos e bizantinos.
4. Atualmente é uma moderna cidade com 15 mil habitantes. É conhecida hoje como " Allah Sher " que significa Cidade de Deus.

RELIGIÃO:
5. Era chamada de pequena Atenas devido aos seus muitos templos. A religião praticada pelo povo de Filadélfia era em tudo um copião de Sardes. O caráter grego ficou impregnado e mais confinado na vida dos filadelfianos.
6. Dioniso - o deus do vinho era a deidade preponderante. Moedas com a efígie de dois irmãos idênticos, era o símbolo de sua unidade e perfeição mútua, comemorando a aliança religiosa com Éfeso.

CRISTIANISMO:
7. Filadélfia tornou-se logo o centro de uma comunidade de cristãos. Depois da invasão turca, desfraldou-se em Filadélfia a bandeira do Cristianismo.
8. Filadélfia tinha um Bispo residente e cinco igrejas cristãs. Entenda-se como Bispo o ancião local que dirigia o seguimento Cristiano da Igreja naquela localidade.

AUTORIA DA CARTA.
9. Verso 7. "... Aquele que é santo e verdadeiro... Atos 3:14; Lev.11:44; IJo.5:20; Jo. 14:6.
10. "... Aquele que tema chave de Davi... Isa. 22:22; Eze. 21:26 e 27; Luc. 1:32 e 33; Jo. 10:9 ; 14:6; 11:25.
11. Verso 8. "... Uma Igreja que tem obras. Foi colocada diante de ti uma PORTA ABERTA. A porta do Lugar Santíssimo. Porta de acesso ao Pai. A porta para a Luz e para a Verdade Veremos isto mais amiúde quando estudarmos os capítulo 4 e 5.
"... Viam agora que estavam certos em crer que o fim dos 2300 dias/anos em 1844 assinalava uma crise importante. Mas, conquanto fosse verdade que se achava fechada a porta de esperança e graça pela qual os homens durante mil e oitocentos anos encontraram acesso a Deus, outra porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a intercessão de Cristo no Lugar Santíssimo. "
"...Encerra-se uma parte do Seu ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma Porta Aberta para o Santuário Celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador."
"...ia-se agora a aplicação das palavras de Cristo no Apocalipse, dirigidas à igreja, nesse mesmo tempo." ...

16 de outubro de 2011

DANIEL12 - O TEMPO DO FIM

Antes de mais, temos que compreender a relação que existe entre Daniel 11.45 de Daniel 12.1. Assim, - Daniel 11.45 – faz referência a duas etapas, a saber: 1ª- quando o rei do Norte arma as tendas do seu palácio entre o mar Mediterrâneo e o monte santo e glorioso, ou seja, a mesma coisa que: a) O vale de Meguido; b) O vale de Hamom-Gogue; c) O vale de Jeosafá; O vale de Jizreel. Todos estes lugares são importantes, mas no cumprimento da profecia, o importante é o significado dos nomes, visto que os acontecimentos finais serão de amplitude mundial. Na verdade, tal como refere o texto do livro do Apocalipse: - “E os congregaram no lugar que, em hebreu, se chama Armagedom” – Apocalipse 16.16. A ênfase é o significado do nome em hebreu e não o lugar em si mesmo: HAR (monte) - MAGEDON (Meguido).
Não existe, geograficamente falando, este monte, visto que – Meguido – ao contrário do que é afirmado, é um vale! Mas, como os filhos de Deus estão no monte de Sião – que representa o governo de Deus – de igual modo, o Seu opositor – Babilónia – deverá ser representado por um monte – Monte de Meguido. Assim sendo, temos por analogia: Monte de Sião = Monte de Salvação e Monte de Meguido = Monte do corte, abate. 2ª- quando este poder – o rei do Norte - chega ao seu fim sem ter ninguém para o ajudar.
Na progressão do texto, apercebemo-nos que Daniel 12.1 também tem duas etapas: 1ª- “E naquele tempo se levantará Miguel (…)”. E, em que tempo acontecerá isto? Esta frase corresponde à primeira ou à segunda fase do versículo anterior – Daniel 11.45? Quando Miguel se levanta Babilónia ainda não caiu. A seguir ao levantamento de Miguel vem o período conhecido como – Tempo de Angústia. E o que o caracterizará? Este tempo será motivado pelo comportamento do rei do Norte, visto que este irá estender o seu palácio até Jerusalém com o intento de a destruir, espiritualmente falando. Assim sendo, o – levantamento de Miguel – corresponde ao tempo em que o rei do Norte estender as tendas do seu palácio, pronto a atacar Jerusalém. 2ª- “mas, naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro” – Daniel 12.1b – corresponde à segunda fase do versículo anterior, ou seja, que o povo de Deus será libertado, quando para o rei do Norte - “virá o seu fim (…)” – Daniel 11.45b. Isto quer dizer que a libertação do povo de Deus coincide com o final do reinado desta personagem sinistra – o rei do Norte.
Como vimos – Daniel 11.45 – mostra-nos dois períodos da existência do rei do Norte. E Daniel 12.1, de igual modo, mostra-nos as mesmas duas fases, ou seja quando o rei do Norte se preparar para montar as suas tendas, Miguel levanta-se para dizer que o reinado deste terminou; que Ele reinaria a seguir. De seguida, vem - o Tempo de Angústia – e, à medida que este se vai concluindo, nas últimas pragas (a 6ª e a 7ª), vai-se aproximando, para o rei do Norte o seu fim, sem que ninguém o possa ajudar, pois: 1- os “reis da terra” o abandonarão (Babilónia/a prostituta (Apocalipse 17.16); 2- os comerciantes a abandonarão (Apocalipse 18.11); 3- as águas levantam-se contra ela (Apocalipse 16.12). E quando tudo isto acontecer, o povo de Deus é, finalmente, libertado deste poder opressivo.
- V.1a- “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve; (…)” .
Aqui é referido que “se levantará Miguel”. A palavra “levantar” corresponde à palavra hebraica “Amad”.343 Esta palavra encontramo-la, anteriormente, neste mesmo livro, e esta comporta a conotação de um rei que anula um outro, para que, por sua vez, possa reinar. Numa palavra - um rei que substitui o anterior – cf. Daniel 8.22,23,25; 11.2,3,14,20,21. E onde podemos ver a aplicação desta palavra de uma forma enfática, é no texto de Daniel 11.2: - “(…): Eis que se levantarão três reis na Pérsia (…)”. O significado da palavra aqui empregue – “levantarão” – é o de “governarão três reis”. Portanto – levantar-se – é o mesmo que dizer: começar a reinar. Quando se fechar a - Porta da Graça - na verdade, como estará este pobre mundo governado por Satanás? Segundo a Palavra de Deus, este estará um verdadeiro caos de perseguição ao povo remanescente de Deus. Mas, quando Miguel se levantar, este gesto significa que Satanás será destituído do seu trono, do seu governo sobre este pobre e sinistro mundo que vai de mal a pior, onde se engana e se é enganado. Miguel assumirá todo o controlo, no cumprimento da Sua promessa – João 14.1-3 – para restaurar todas as coisas. Pois todos compreenderão e aceitarão que foi um tremendo erro pensar que Satanás implementaria uma forma melhor de governo do que a de Deus. No Tempo de Angústia ver-se-á, claramente, que tipo de governo que teria sido se Satanás continuasse a governar. Poder-se-á imaginar todo o Universo governado por semelhante criatura?! É por esta razão que Deus permite que o mal continue para que possamos ver os seus resultados. Para que não caiamos, de novo, na tentação de um outro alguém que diga: - se fosse eu governaria melhor do que Deus. As minhas leis seriam mais justas, haveria mais liberdade. Assim, o Universo ficará, para sempre, vacinado.
Ouve-se falar de uma hipotética – Nova Ordem Mundial. Como veremos mais a baixo, que mais não é do que uma desilusão assente em falsas premissas meramente humanas, falíveis e efémeras. Esta tentativa, não é mais do que uma derradeira tentativa para ressuscitar a – Velha Desordem Mundial. Este
anseio, tão antigo, foi originado no episódio bíblico conhecido por – Torre de Babel – Génesis 11.1-9. Poder-se-á imaginar todo o Universo governado por semelhante criatura?! É por esta razão que Deus ainda permite que o Mal continue para que a humanidade, todo o Universo, o possa ver em toda a sua plenitude, assim como o cortejo de miséria e dor a ele associado – a morte. Tal como a Palavra de Deus claramente o indica, a determinado momento, ainda no futuro não muito longínquo, cumprir-se-á muita coisa, entre as quais – a morte definitiva da morte: - (v.54)- “(…), então cumprir-se-á a palavra que está escrita:344 Tragada foi a morte na vitória. (55)- Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte a tua vitória?” – I Coríntios 15. Na verdade, a vitória está alcançada na cruz do Calvário – “(…) para que, pela morte (de Cristo) aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo” – Hebreus 4.14. 345 Nesta fase da história deste planeta, todos reconhecerão a equidade do governo de Deus – o Criador.
A seguir, encontramos a palavra - “príncipe”. Este levantar-se-á “pelos filhos do teu povo”, ou melhor, levantar-se-á “em favor de”. Quer dizer que, antes, todos estavam contra o Seu povo. Agora, Deus levanta-se em favor de todos os Seus para fazer justiça. A seguir encontramos a expressão “filhos do teu povo”. A quem está Deus a falar? Claro, a Daniel. Deus lhe estava a assegurar que protegeria os filhos do povo de Daniel, ou seja, o Israel carnal e não o espiritual, pois em Daniel 9.24 fala de Israel literal. Mas agora temos um grande problema: - é que nós não somos israelitas! Mas, afinal, quem é Israel? Mas, é preciso que saibamos, neste contexto profético, quem é, verdadeiramente o Israel de Deus. Será o povo carnal e circunscrito à Palestina? Continuamos a pensar que não. Mas, este povo, o verdadeiro povo de Deus – o Israel espiritual – é aquele que é constituído por toda a Igreja de Deus ao redor do mundo. Se dúvidas existirem, vejamos o que escreve S. Paulo: 1º- na carta aos Romanos: - (v.28)- Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que ó é exteriormente, na carne. (29)- Mas, é judeu o que o é no interior; e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” – Romanos 2; 2º- e ainda: - (v.6)- “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; (7)- Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas, em Isaque será chamada será chamada a tua descendência. (8)- Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendentes” – Romanos 9. 3º- na carta aos Gálatas: - (v.27)- “Porque, todos quantos fostes baptizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. (28)- Nisto não há judeu, nem grego, não há servo, nem livre; não há macho, nem fêmea porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (29)- E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa” – Gálatas 3. Na verdade, S. Paulo não podia ser mais claro. Por outro lado, como é que Israel carnal poderia obter as promessas centralizadas em Cristo se, não acredita n’Ele nem O aceita!? Seria um

14 de outubro de 2011

É A DOUTRINA DO ARREBATAMENTO SECRETO VERDADE?

Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que tem ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos. E, raras vezes desde o primeiro século dC tem esta esperança ardido intensamente nos corações dos cristãos do que hoje.
Esta esperança é obscurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamada a “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. Por quase 1.800 anos, os cristãos acreditavam que todo o povo de Deus iria passar por essa tribulação. No entanto, cerca de 200 anos atrás, uma nova teoria foi proposta – que Deus levará os verdadeiros cristãos para fora do mundo e os transportará para o céu antes da Tribulação. Aqueles que ficarem para trás passarão pela Tribulação, durante a qual milhões de judeus serão convertidos ao cristianismo. A segunda vinda de Cristo ocorrerá no final da Tribulação.
A deportação dos santos para o céu antes da Tribulação é chamada “arrebatamento”. Segundo os que defendem esta teoria, o arrebatamento será secreto no sentido de que, num primeiro momento, ninguém vai saber que ele ocorreu. Aqueles que são deixados para trás na terra só irão perceber que isso aconteceu quando eles se tornam conscientes de que muitas pessoas desapareceram de repente, sem qualquer razão. Uma série de filmes religiosos tentou retratar este arrebatamento nos últimos anos. Estes filmes mostram tipicamente pessoas espantadas perguntam o que aconteceu com os seus amigos e entes queridos. Outra cena comum é a de carros desgovernados e aviões que se despenham, porque os seus motoristas e pilotos foram “arrebatados”.
Em certo sentido, esta visão do fim do mundo poderia ser chamada teoria dupla da segunda vinda, porque divide o retorno de Cristo ao nosso planeta em duas partes, o arrebatamento antes da Tribulação e a Segunda Vinda na sua conclusão. Neste artigo, examinaremos a evidência bíblica sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo.
Um estudo cuidadoso da Bíblia sugere pelo menos quatro razões principais para rejeitar o ponto de vista de

12 de outubro de 2011

A PONTA PEQUENA ATACA A LEI DE DEUS – O SÁBADO

Estimados, vamos dar início a um estudo bíblico/profético relevante, começaremos por ler um texto que se encontra em Daniel:
“Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Dan. 7:25)
Lido com atenção este texto, é impossível ficar indiferente, queremos saber o que significa e é isso que iremos procurar esclarecer com a ajuda do Espírito Santo.
Em primeiro lugar, a ponta pequena é o papado. Tema que já temos tratado e voltaremos a realçar. Segundo, veremos como este poder conseguiu e continua a conseguir a levar as pessoas a pensar que não é importante se elas guardam o s tempos e a lei de Deus.
Isto traz uma questão. Qual é a lei relacionada com o tempo que aponta pequena quis alterar? Vamos procurar a nossa resposta nos dez mandamentos (vou colocar de seguida os dez mandamentos, se tiver uma Bíblia ao seu alcance aconselho a que leia na sua Bíblia):
“3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.
8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
13 Não matarás.
14 Não adulterarás.
15 Não furtarás.
16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.” (Êxodo 20:3-17)
Permita que chame a sua atenção para os versículos 8-12 e refira que apenas esse quarto mandamento menciona tempo.)
O mandamento que nos diz para guardar o dia de Sábado é o que o diabo atacou em especial. Repare que aí está escrito que não devemos fazer nenhum tipo de trabalho secular no dia de Sábado. Agora deixe-me perguntar. Quantas pessoas seguem realmente este mandamento. Não muitas. Estamos tão ocupados que já não temos tempo para guardar um dia para Deus. Porque será? Porque nos disseram que isso não é importante. Mas será que é importante? Sim, muito. Deus sabe que precisamos do Sábado para manter uma boa relação com Ele e com os outros.
Vamos analisar cuidadosamente este quanto mandamento para percebermos o que ele envolve. Como é que a ponta pequena pensou em mudar o mandamento que tem a ver com tempo?
Qual é o dia que a Bíblia diz que é o Sábado?
Êxodo 20:10 (leia) o sétimo dia é o Sábado do Senhor. Este é o dia que Deus escolheu para as pessoas descansarem.
Podemos perguntar qual é o sétimo dia da semana. Há três formas de o saber.
1- Num dicionário procure a palavra Sábado e vai encontrar: “sétimo dia da semana começada ao domingo; dia de descanso.” (Dicionário de Língua Portuguesa, Texto Editores - Universal).
2- Em mais de 105 línguas a palavra usada para o sétimo dia é “Sábado.” Exemplos: em inglês é sabbath; em russo é Subbota; em italiano é Sabbato.
3- E, por fim, a Bíblia deixa bem claro que o sétimo dia é o Sábado. Vamos abrir em…
Lucas 23:52-56:
“52 chegando a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus;
53 e tirando-o da cruz, envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde ninguém ainda havia sido posto.
54 Era o dia da preparação, e ia começar o sábado.
55 E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado.
56 Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.”
Agora vamos ler o texto a seguir a este (como sabe a Bíblia no original não estava dividida em capítulos e versículos, foi feito assim, para facilitar a leitura pública ou nas igrejas) Lucas 24:1-3:
“1 Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro.
3 Entrando, porém, não acharam o corpo do Senhor Jesus.”
Nestes textos temos três dias mencionados. O dia da preparação em que Jesus morreu, seguido pelo dia de Sábado. Depois o primeiro dia da semana em que Jesus ressuscitou. Como é que estes dias correspondem aos nossos? Dê-me uma ajuda. O dia da preparação é o dia em que Jesus morreu. Costumamos dizer que Jesus morreu na _____________________(será que está a pensar em Sexta-feira? Pensou bem. E dizemos que ressuscitou no ___________________(pensou em Domingo? também pensou bem, a confirmar dizemos “Domingo de Páscoa”. Portanto Jesus morreu na Sexta-feira, no dia da preparação. A Bíblia diz que as mulheres descansaram no Sábado de acordo com o mandamento. Este dia deve ter sido o Sábado, não é? Quando o Sábado terminou, as mulheres regressaram, de manhã cedo no primeiro dia da semana, mas descobriram que Jesus já tinha ressuscitado. O primeiro dia da semana é o Domingo, não é? A Bíblia é muito clara. O Sábado fica entre a Sexta-feira santa e o Domingo de Páscoa.
Agora que sabemos que o sétimo dia é o Sábado, vamos ver o que Jesus fazia ao Sábado enquanto esteve na Terra.
Jesus frequentava a Sinagoga (igreja)
ao Sábado. Em que dia frequenta
a igreja, ao Sábado ou domingo?
Vamos começar com Lucas:
“16 Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” (Lucas 4:16). Então o que fazia Jesus? Ia à sinagoga (igreja) para adorar.
E os discípulos depois de Jesus ter morrido? Guardavam o Domingo em honra da ressurreição dou continuavam a guardar o Sábado?
Lucas 23:56: “Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.”
Depois da morte de Jesus guardavam o Sábado de acordo com o mandamento. Isto foi escrito 35 anos depois da morte de Jesus na cruz e Lucas ainda guardava o sétimo dia, o Sábado.
Quando é que o Sábado foi originalmente dado ao homem e com que objectivo?
Vamos ler em Génesis, primeiro livro da Bíblia e no 2º capítulo:
“1 Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.
2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.
3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.” (Gén. 2:1-3). O Sábado foi criado quando Deus fez o mundo. Ele sabia que os Homens precisavam de um dia de descanso dos seus trabalhos e para poderem ter uma relação com Ele. Também estabeleceu o Sábado como o memorial da criação. Ele fez três coisas para separar o Sábado como dia especial em relação aos outros. Ele descansou, abençoou-o e santificou-o. Há uma bênção especial que Deus atribui ao Sábado e que não se encontre noutro dia. O Sábado lembra-nos de onde viemos e quem devemos honrar. Se tivéssemos sempre guardado o Sábado não haveria nenhum ateu nem nenhum evolucionista.
Iremos sempre guardar o Sábado ou ele foi instituído apenas para os tempos do Velho Testamento?
Vamos parar este estudo aqui. Há tanta coisa a dizer e decisões a tomar que vamos continuar este estudo num outro dia, chamar-lhe-emos: A PONTA PEQUENA ATACA A LEI DE DEUS – O SÁBADO
Deus derrame as Suas bênçãos sobre si assim como derramou sobre o Sábado. Amém!

A PONTA PEQUENA ATACA A LEI DE DEUS – O SÁBADO - II

Continuamos a falar deste tão importante assunto, importa saber o que diz a Sagrada Escritura. Iremos sempre guardar o Sábado ou ele foi instituído apenas para os tempos do Velho Testamento?

Vejamos esta passagem bíblica:
22 Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome.
23 E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor. (Isaías 66:22,23)
Quando Deus criar a nova Terra e o novo céu (cf. Apocalipse 21:1) continuaremos a guardar o Sábado todas as semanas adorando a Deus.
Então, na criação os Homens guardaram o Sábado, Jesus guardou o Sábado quando era homem, os discípulos guardaram-no mesmo depois da morte de Jesus, e nós iremos guardar o Sábado na eternidade. Quando é que os cristãos começaram a guardar o Domingo em vez do Sábado? A Bíblia diz que o Sábado foi alterado?
A Bíblia não tem nenhum registo da parte de Deus. A guarda do Domingo pelos cristãos começou muito tempo depois da morte dos discípulos.
Aconteceu de forma muito gradual começou quando os Romanos rejeitaram os judeus porque eles se rebelaram e causaram instabilidade no império. Como os cristãos e os judeus adoravam ao Sábado, os romanos pensaram que os cristãos também faziam parte desta rebelião. Dado que o Domingo era considerado um dia sagrado para os romanos pagãos, os cristãos decidiram que poderiam diferenciar-se dos judeus ao começar a guardar o Domingo. Foi apenas a partir do terceiro e quarto séculos que começámos a ler na História acerca da guarda do Domingo e isso acontece em cidades onde os cristãos estavam em transgressão juntamente com os pagãos. Mas, durante a mesma época, houve também cristãos que continuaram a guardar o Sábado. Finalmente esta transgressão levou ao desenvolvimento da Igreja Romana e à imposição feita aos cristãos para guardarem o Domingo em vez do Sábado.
No entanto, a Bíblia fala de uma mudança na lei de Deus. Está em Daniel 7:25: “Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.”
Agora começamos a ver o que significa a ponta pequena procurar “mudar os tempos e a lei.” Ele levou as pessoas a pensar que os tempos e a lei de Deus tinham sido alterados.
O papado, a ponta pequena, admite que alterou o Sábado para o Domingo?
Leia esta citação de fonte católica:
A declaração oficial da Igreja Católica acerca do Sábado
“Pergunta: Que dia é o sétimo dia?
Resposta: o Sábado é o sétimo dia.
Pergunta: Porque é que observamos o Domingo em vez do Sábado?
Resposta: Nós observamos o Domingo em vez do Sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do Sábado para o Domingo.” Peter Geiremann, The Convert´s Catechism of Catholic Doctrine (Catecismo da Doutrina Católica para Conversos), (Rockford, Il; Tan Books and Publishers, 1077), pag. 50.
Não há dúvida que esta mudança é um facto conhecido e aceite pela Igreja Católica.
Que meios tem usado Satanás para levar as pessoas a pensar que é aceitável a mudança do dia de adoração que Deus nos ordena? São quatro:
1- “O Sábado é para os judeus.” O que é que a Bíblia diz acerca disto?
Génesis 2:
“1 Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército.
2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.
3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.”
O Sábado foi dado à Humanidade 2300 anos antes dos judeus existirem. Foi dado na Criação como uma bênção para a Humanidade.
Agora veja Marcos 2:27 “O Sábado foi feito para o Homem.” Não apenas para os judeus.
2- “Guardamos o Domingo como o dia do Senhor em honra da ressurreição em vez do sétimo dia, o Sábado.” Vamos ver o que a Bíblia tem a dizer acerca disto.
Marcos 2:28 “O Filho do homem até do Sábado é Senhor.”
Mateus 12:8 “Porque o Filho do homem, até do Sábado é Senhor.” O sétimo dia é o dia do Senhor.
3- “A lei foi pregada na cruz, por isso não precisamos de guardar o Sábado.” Se alguém lhe perguntasse acerca disto como é que responderia?
Se fosse abordado por um Evangélico ou uma Testemunha de Jeová, eles iriam mostrar esta passagem: Colossenses 2:
“14 e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz;
15 e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz.
16 Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados,
17 que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.”
Eu pergunto o que é que foi pregado na cruz?
O versículo 14 diz “havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças,” Não se pode estar a referir aos dez mandamentos porque eles foram escritos pelo dedo de Deus e não pelo dedo de um homem. A Bíblia deixa bem claro que “ordenanças” eram estas.
Leia comigo:
Deuteronómio 31:26 “Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca do pacto do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra vós.”
Moisés escreveu as palavras de uma lei, colocou-as ao lado da arca para ser um testemunho contra os israelitas. A cédula ou “ordenanças” que era contra eles foi escrita pela mão de Moisés e não pelo dedo de Deus. Moisés escreveu as leis cerimoniais relativas aos sacrifícios de animais. Esta lei estava guardada num compartimento ao lado da arca do concerto e não dentro dela. Por outro lado, a lei dos dez mandamentos estava guardada na arca do concerto e foi escrita pelo dedo de Deus. Nunca é mencionado que os dez mandamentos estão contra nós. Eles são para nós pois eles indicam Jesus, convencendo-nos do pecado e da nossa necessidade de um Salvador.
Hoje, vamos ficar por aqui, este é um assunto vital. Eu oro para que o possa compreender com a ajuda do Espírito Santo e decida a quem deve obedecer “se a Deus ou aos homens”.
Bênçãos do Senhor amanhã continuamos na graça de Jesus. Amem!

A PONTA PEQUENA ATACA A LEI DE DEUS: O SÁBADO - III

VAMOS voltar a Colossenses 2:14: “e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz.”para examinar de novo este texto. Colossenses 2:14-17: (ler)
“14 e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz;
15 e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz.
16 Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados,
17 que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.”
Como a lei de Moisés foi pregada na cruz já não somos julgados relativamente a carnes, bebidas, dias santos, lua nova os Sábados (PLURAL), “que são sombras das coisas futuras.”
Que lei continha sombras? A lei sacrificial ou a lei de Deus?
Hebreus 10: “1 Porque a lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exacta das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus. 2 Doutra maneira, não teriam deixado de ser oferecidos? Pois tendo sido uma vez purificados os que prestavam o culto, nunca mais teriam consciência de pecado.” A lei que tinha sombras das coisas futuras é a lei que incluía sacrifícios que era oferecidos. A lei de Deus nunca menciona sacrifícios. Era a lei de Moisés que tinha sacrifícios que simbolizavam Jesus que se tornaria no verdadeiro sacrifício pelos nossos pecados.
Repare que a palavra em Colossenses 2:16 é “Sábados.” Estes Sábados era dias santos anuais, não o Sábado semanal. Nós temos feriados anuais tais como o Natal, o Dia do Trabalhador, etc. os judeus também tinham dias semelhantes. Estes dias santos anuais incluíam ofertas de carnes, de bebidas, luas novas, etc. todos faziam parte da lei cerimonial (a lei de Moisés) e não dos dez mandamentos. Podemos ler acerca disso em...
Levíticos 23:
“24 Fala aos filhos de Israel: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá para vós descanso solene, em memorial, com sonido de trombetas, uma santa convocação.
25 Nenhum trabalho servil fareis, e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
26 Disse mais o Senhor a Moisés:
27 Ora, o décimo dia desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
28 Nesse dia não fareis trabalho algum; porque é o dia da expiação, para nele fazer-se expiação por vós perante o Senhor vosso Deus.
29 Pois toda alma que não se afligir nesse dia, será extirpada do seu povo.
30 Também toda alma que nesse dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.
31 Não fareis nele trabalho algum; isso será estatuto perpétuo pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.
32 Sábado de descanso vos será, e afligireis as vossas almas; desde a tardinha do dia nono do mês até a outra tarde, guardareis o vosso sábado.
33 Disse mais o Senhor a Moisés:
34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias.
35 No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.
36 Por sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis oferta queimada ao Senhor; será uma assembleia solene; nenhum trabalho servil fareis.
37 Estas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocações, para oferecer-se ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio;
38 além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.”
Leia com atenção o versículo 32 e verá: “guardareis o vosso sábado.” Estes Sábados não eram o Sábado do sétimo dia, eram dias diferentes do ano (ou seja, o primeiro dia do mês, o 10º dia do mês, etc. vs 24,27.
Repare que estes Sábados anuais existiam independentemente do Sábado do sétimo dia e incluíam ofertas de carnes bebidas.
Levíticos 23:
“37 Estas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocações, para oferecer-se ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio;
38 além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.” Então a lei cerimonial também tinha Sábados, mas era anuais e não semanais e estavam associados ao sistemas sacrificial. Cada um destes Sábados anuais simbolizavam algo que Jesus iria fazer por nós no plano da salvação. Por exemplo: a Pascoa era um Sábado anual. Quando Jesus morreu, cumpriu a Páscoa. Por isso já não precisamos de celebrar a Páscoa ou o seu Sábado anula. Como vivemos depois da cruz não precisamos da sombra. Podemos olhar para trás para realidade da morte de Jesus.
Em termos históricos, os acontecimentos que levaram Paulo a escrever aos Colossos estão relacionados com os cristãos Judeus que tentavam forçar os gentios a celebrar os dias cerimoniais de sacrifício e a circuncisão para serem salvos. Paulo deixou bem claro que não precisamos de ser circuncidados ou de guardar a lei cerimonial, mas devemos obedecer à lei de Deus, que inclui o Sábado. É esta a ideia dele em...
1 Coríntios 7:19: “A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus.”
Portanto está claro que a lei pregada na cruz era a lei cerimonial. Como Jesus, o verdadeiro sacrifício, morreu, já não precisamos de guardar a lei cerimonial
Que dia foi declarado nulo pela Igreja Católica Romana?
“8 Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
9 Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.
11 Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.” (Êxodo 20:8-11)
O Sábado. Pense um pouco, se Deus diz que é o Sábado e a Igreja Católica Romana diz que é o Domingo, a quem é que vai obedecer?
Os Católicos escarnecem dos Protestantes e com razão, eles dizem:
“Praticamente tudo o que os Protestantes consideram essencial ou importante foi recebido pela Igreja Católica. Eles aceitaram a guarda do Domingo em vez do Sábado como o dia para adoração pública, depois da Igreja Católica ter feito essa alteração.” Artigo: “Since They Take Everything Else Why Not The Pope?” (Já que eles aceitam tudo porque não o papa?), Our Sunday Visitor, The Popular National Catholic Action Weekly, vol. XXXVIII, Huntington, Indiana, 5 de Fevereiro de 1950, Secção Religiosa, ps. 1 e 9.
Desde o tempo de Cristo foi feita uma única e grande alteração no calendário. Foi a mudança do calendário Juliano para o Gregoriano, em 1582
O calendário Juliano tinha criado muitos anos bissextos. Como resultado o calendário estava desajustado com o sistema solar, levando à dessincronização das estações com o calendário. Para corrigir isto, foram eliminadas 10 dias do calendário em 1582. Mesmo eliminado 10 datas, a ordem dos dias da semana permaneceu igual. O ciclo semanal não foi alterado. O Sábado continuou a vir a seguir à Sexta-feira.
Você hoje conheceu a verdade relativamente a um assunto muito importante, o cristianismo em geral vive guiado não pela lei de Deus, mas por uma lei que não tem autoridade divina. Você deve decidir em quem seguir, eu oro para que tome a decisão certa em Jesus. Amem!

8 de outubro de 2011

O ALTO CLAMOR E A PERMISSIVIDADE DOS GOVERNOS DA TERRA

Encontramos este tema, no livro – Primeiros Escritos, na p. 279. O que significará esta expressão? Mais a baixo a examinaremos com mais detalhe. Por agora, ela tem que ver com o fecho da Porta da Graça, ou seja, que a partir deste acontecimento nada mais há a fazer pelo ser humano, no que respeita à sua salvação – cf. p. 280. Isto quer dizer que o arcanjo Miguel irá mudar de função que desempenhou até então, ou seja, de sacerdote a rei – “Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes”. Esta acção – levantar-se - de Miguel tem um significado preciso – Jesus começará a reinar, ou seja, passará, finalmente à acção para mostrar aos poderes do Mal que o povo de Deus não foi deixado à deriva, pois agora apresenta-se o seu Salvador, tal como veremos em detalhe quando abordarmos o capítulo 12 do livro de Daniel.
Até este momento, quem governava no mundo? Quem estava a governar através de quem? Claro, os reis e estes, por sua vez, unidos ao papado e ao protestantismo apóstata. Governaram o mundo, perseguiram implacavelmente o povo de Deus, prenderam-no, maltrataram-no, fizeram-no passar fome e dado um - Decreto de Morte - contra eles. Aparentemente Deus abandonou o Seu povo na Terra. Mas, no momento em que o rei do Norte – Daniel 11.44 – sai com fúria para destruir o povo de Deus, como veremos, porque
proclamaram a mensagem final, é neste preciso momento que o arcanjo Miguel surge para livrar o Seu povo, para dar um ponto final no sofrimento deste.
O levantamento de Miguel, isto é, que corresponde ao final da proclamação da mensagem do 3º anjo, encontra-se no livro – O Grande Conflito, p. 493 – que corresponde ao capítulo 39 “Aproxima-se o Tempo de Angústia”.
O Tempo de Angústia
O levantamento de Miguel é precursor do Tempo de Angústia. Deus fecha a Porta da Graça, isto é, a partir daqui já não existirá qualquer intercessão, já nada mais há a fazer pelo pecador. Neste momento cumprem-se duas ordens bíblicas: 1ª- cumprem-se estas palavras: - “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito” – Apocalipse 16.17; 2ª- o texto que diz: - “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda” – Apocalipse 22.11.
Agora, depois desta primeira acção – fecho da Porta da Graça – começa a fase seguinte – o Tempo de Angústia. E o que acontece durante este período? Claro, as pragas. Podemos ver aqui a ordem, já estudada, da estrutura de Apocalipse 12. O Tempo de Angústia é o título do assunto que vem a seguir no próximo capítulo do livro – Primeiros Escritos, p. 282 – assim como no livro – O Grande Conflito, pp. 493-508 que, como dissemos acima, corresponde ao capítulo 39 “Aproxima-se o Tempo de Angústia”. E como será esta fase? Tal como o próprio título adverte, este será um tempo terrível para o povo de Deus. Será que algum filho de Deus será morto após o fecho da Porta da Graça? A resposta é um retumbante – não. E qual a razão? Sim, pela simples razão de que, agora, Deus acabou com o poder destes poderes político-religiosos. A porta fechou-se e o poder, se assim podemos dizer, mudou de mãos, finalmente. O povo de Deus terá fome, irá para a prisão, passará grandes dificuldades, viverá “um tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” – Daniel 12. 1. Mas, uma coisa é certa, Satanás não poderá destruir a fé deste povo, visto que quem reina não é este último, mas Miguel – o libertador do povo

6 de outubro de 2011

EVENTOS FINAIS - PROFECIAS BÍBLICAS

Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Introdução
Introdução da Série "Eventos Finais" que escreve os últimos acontecimentos deste mundo segundo as profecias Bíblicas.


Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Parte1
Sinais que as profecias apontam e que se cumprem em nossos dias.


Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Parte 2
O mundo político e Religioso se unirão através de Leis e acordos para impor a "Marca da Besta"


Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Parte3
Com imposição de duras leis os justos são perseguidos, começa o tempo de angústia e as 7 pragas começam cair sobre a terra.


Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Parte 4
Em momento de grande angústia Jesus aparecerá nas nuvens do céu com grande Poder e Glória, visível e com todos seu anjos para libertar seu povo, transformá-los e levál-os a pátria celestial.


Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Parte 5
Inicia o Milénio no Céu, Satanás é preso, os salvos Reinam e julgam com Cristo por mil anos.


Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Parte 6
Descrição: Fim do Milénio, Nova Jerusalém desce para a terra, satanás é solto, ímpios resuscitam e cercam a cidade Santa, fogo desce do céu e os consomem.


Profecias Apocalipse - Eventos Finais - Parte 7
Deus faz novas todas as coisas, a terra é restaurada á sua perfeição original, Deus habitará com seu povo e Ele será seu Deus.

5 de outubro de 2011

O SIGNIFICADO DO JUÍZO PRÉ - ADVENTO

1- Acontece no céu, junto ao trono do Deus Eterno (o Ancião de Dias), local onde o grande conflito cósmico entre Cristo e Satanás originou-se (Dan. 7:9 e 10).
2- Este juízo leva ao reconhecimento da legitimidade do Filho de Deus em receber o domínio, a honra e o reino eterno, sendo assim plenamente digno de ser adorado (Dan. 7:13 e 14).
3- Este juízo é feito também em favor dos santos do Altíssimo, que finalmente possuirão o reino (Dan. 7:22 e 27).
4- Este juízo leva à destruição final e definitiva das forças do mal, simbolizadas pelo chifre pequeno que se levantou em oposição a Deus e aos seus servos (Dan. 7:26).
5- Assim como no dia da Purificação do Santuário (dia da Expiação ou dia do Perdão), este dia de juízo será o momento onde todos aqueles que confiaram na provisão oferecida serão definitivamente absolvidos, e o verdadeiro culpado por todos os pecados juntamente com todos aqueles que obstinadamente rejeitaram a reconciliação serão punidos (Dan. 8:14, Lev. 16 e Heb. 9:22 e 24).

2 de outubro de 2011

SARDES A QUINTA IGREJA DO APOCALIPSE

Carta: Igreja Sardes
Texto: Apoc. 3:1-6.
Significado: Sacrifício de Contrição.
Período: 1563 - 1798 d.C
Identificação: REFORMA
LINHA DO TEMPO
34 -100 - 313 - 538 - 1516 - 1798
!----!-----!------!-------!--------!
AD ou DC
1. Portanto, As Igrejas de Éfeso, Esmirna, Pergamo e Tiatira cobriram os 4 períodos da História da Igreja durante 15 Séculos desde a Era Apostólica até a Reforma.

Fraca, Mundana - Debilitada - Degenerada.

2. Período da Reforma - IDADE MEDIEVAL – Contra Reforma. De grande beleza - Cercada por uma região muito fértil. Fortaleza inexpugnável. Inacessível, exceto num ponto - ao sul.

HISTÓRIA:
3. Esteve frequentemente em guerras. – Era uma grande inimiga das cidades judaicas. Veio a tornar-se parte do reino de Pérgamo - Foi destruída por um terremoto e reconstruída por Tibério César. Em 1402 foi completamente destruída - Hoje é um campo ermo cheio de espinhos, flores silvestres e ruínas impotentes.

RELIGIÃO NA IDADE MEDIEVAL.

A principal divindade de Sardes era a deusa Cibele

4. Uma Igreja Idólatra - Deusa Cibelle - imagem de uma deusa Anatólia considerada a protetora da cidade. Representava as alianças religiosas daquele tempo. Era uma estranha figura rústica de vários seios. Era cultuada num magnífico templo. Culto semelhante ao de Diana dos Efésios.

1 de outubro de 2011

A Igreja Remanescente

Falar em Igreja remanescente pode soar um tanto estranho para alguns. Remanescente quer dizer aquilo que sobrou, resto. A idéia de igreja remanescente está intimamente ligada a todos os outros segmentos da igreja cristã ao longo dos séculos e desde o seu estabelecimento por Jesus.
João relata o seguinte em Apocalipse 1:10 e 11: “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.”
O que segue nos capítulos dois e três de Apocalipse são as mensagens para as igrejas dessas 7 cidades. Esses lugares não eram fictícios, eram reais. Essas igrejas e comunidades realmente existiram. E cada mensagem está composta de elementos intimamente relacionados com o modo de vida desses cristãos que viviam no primeiro século de nossa era. Os estudiosos da Bíblia também afirmam que cada igreja representa um período da igreja cristã ao longo de sua existência.
Assim sendo, a igreja de Éfeso representa a igreja cristã do ano 31 ao ano 100 de nossa era. Esmirna do ano 100 ao 323. Pérgamo, de 323 a 538; Tiatira, de 538 até 1517; Sardes de 1517 até 1798; Filadélfia de 1798 a 1844 e, finalmente, Laodicéia, de 1844 até o fim dos tempos. Desta forma toda a história da igreja cristã está coberta. Cada fase mencionada assinala algum acontecimento marcante. É interessante ressaltar também que as mensagens dadas para cada uma das igrejas, além do aspecto local e profético, são válidas para todos os cristãos em todos os tempos.
A interpretação profética do Apocalipse fortalece o fato de que estamos vivendo no período final da história