30 de setembro de 2012

A Geopolítica Internacional Durante a Aprovação da Marca da Besta e a Questão Muçulmana


Os escritos de Ellen White não tratam de todas as questões que levarão o mundo a aceitar a marca do Vaticano. Ela diz:

“Por um decreto que visará impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios de justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adoptar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.
Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniquidade, e o anjo da graça está pronto para partir desta Terra para não mais tornar.
O Senhor está fazendo Sua obra. Todo Céu está em atividade. O Juiz de toda a Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade insultada. O sinal de libertação será posto naqueles que guardam os mandamentos de Deus, reverenciam Sua lei e se recusam a aceitar o sinal da besta ou da sua imagem.” – Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 151.

De fato, haverá um poderoso pano de fundo internacional, que dará argumentos as religiões ocidentais para aprovarem a marca de Roma. Para que elas consigam seduzir um eleitorado inteligente (ao contrário dos séculos passados que o nível de analfabetismo era elevado), será necessário haver argumentos excelentes e plausíveis.

As Pragas ainda não estarão caindo. Então os argumentos usados não serão os juízos divinos. O mundo será parecido com o que é hoje: sem qualquer manifestação direta de Deus, exceto a pregação intensiva da proximidade da segunda vinda. O argumento das pragas será usado para aprovar o decreto de morte de Apocalipse 13:14-17 alguns meses depois, mas jamais inicialmente.

Ellen White diz:

“A fim de assegurar popularidade e sua aprovação, os legisladores se renderão aos reclamos de leis dominicais. Mas os que temem a Deus não podem aceitar uma instituição que viole um preceito do Decálogo”. – Profetas e Reis, pág. 606.

Como vemos a massa populacional, exceto as minorias, estarão de acordo com a marca da Besta. Não é algo imposto pelo Estado contra todos, como se fosse uma ditadura do século 20. É algo imposto pelo Estado, com o apoio da maioria da população, para o desagrado das minorias. Por causa da situação internacional, os valores democráticos serão reinterpretados. Para se conseguir uma nação forte e principalmente um ocidente fortalecido contra as ameaças doutrinárias e políticas orientais se buscará uma nova ordem internacional baseado na vontade da maioria.

Ellen White declara que o mundo estará em confusão e guerra por ocasião da imposição da marca da Besta:

O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe – o poder papal – o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata [Lúcifer]. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 171.

Nós do Blog adventismo em foco, acreditamos que isso se refere biblicamente a Daniel 11:40-45:

O rei do Norte, ou seja os EUA … (Daniel 11:45) – armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.

Em suma, os exércitos americanos estarão em Jerusalém por ocasião do fim. Parece óbvio o que o texto diz e até possível, visto que eles já entraram no Afeganistão e Iraque (mas não era factível quando os adventistas descobriram o papel profético dos EUA há 150 anos atrás).

Se a América entra em Israel antes ou após a marca da Besta não nos parece possível saber. Mas no mínimo tudo estará concorrendo para isso, ou seja o desagrado do mundo islâmico terá chegado ao limite, a ponto dos EUA irem em busca da proteção de Israel.

A Marca da Besta, antes de ser um meio de eliminar o Remanescente Adventista, é um meio do Ocidente impor sua adoração a todas as pessoas e se unir contra as religiões terroristas. É a derrota dos islamitas e pagãos, mas também é o seu levante final. É também quando Jesus se levanta para impedir a guerra destrutiva e estabelecer a execução do Juízo (Daniel 12:1-4).

Outra questão interessante é que Apocalipse 13:13-17 declara que os Estados Unidos fazem que TODAS as pessoas adorem a Besta católica. Será que este “todas” se refere apenas ao ocidente cristão ou realmente a todas as pessoas do mundo? Se a última opção for  correta estamos diante da chave da guerra de Daniel 11:40-45 e da destruição da Igreja Católica citada em Apocalipse 17:15-17. Ao impor uma ADORAÇÃO FALSA ao mundo, Deus retira a proteção especial que a  nação americana possui. Após armar seu exército em Israel chegará o fim do sucesso americano e não haverá quem o socorra (Daniel 11:45), tanto por causa da vinda do Rei Jesus, quanto pela desordem no oriente médio que chegará ao ápice.

Os Muçulmanos parecem ter papel secundário em levar o ocidente a nova ordem mundial. Digo secundário, porque a ação dos anjos caídos e a operação do pecado no coração humano serão capitais senão fundamentais para fazer uma civilização repleta de direitos humanos e conquistas legislativas iluministas vir a retroceder à tolice e chegar ao ponto de tentar transformar o mundo pela força.
Adventismo em Foco

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