Os escritos de Ellen White não tratam de todas as questões
que levarão o mundo a aceitar a marca do Vaticano. Ela diz:
“Por um decreto que visará impor uma instituição papal em
contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos
princípios de justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do
abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo,
quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos
a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um
governo protestante e republicano, e adoptar medidas para a propagação dos
erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações
maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.
Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para
os discípulos da iminente destruição de Jerusalém, assim essa apostasia será
para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as
nações encheram a medida de sua iniquidade, e o anjo da graça está pronto para
partir desta Terra para não mais tornar.
O Senhor está fazendo Sua obra. Todo Céu está em atividade.
O Juiz de toda a Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade
insultada. O sinal de libertação será posto naqueles que guardam os mandamentos
de Deus, reverenciam Sua lei e se recusam a aceitar o sinal da besta ou da sua
imagem.” – Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 151.
De fato, haverá um poderoso pano de fundo internacional, que
dará argumentos as religiões ocidentais para aprovarem a marca de Roma. Para
que elas consigam seduzir um eleitorado inteligente (ao contrário dos séculos
passados que o nível de analfabetismo era elevado), será necessário haver
argumentos excelentes e plausíveis.
As Pragas ainda não estarão caindo. Então os argumentos
usados não serão os juízos divinos. O mundo será parecido com o que é hoje: sem
qualquer manifestação direta de Deus, exceto a pregação intensiva da
proximidade da segunda vinda. O argumento das pragas será usado para aprovar o
decreto de morte de Apocalipse 13:14-17 alguns meses depois, mas jamais
inicialmente.
Ellen White diz:
“A fim de assegurar popularidade e sua aprovação, os
legisladores se renderão aos reclamos de leis dominicais. Mas os que temem a
Deus não podem aceitar uma instituição que viole um preceito do Decálogo”. –
Profetas e Reis, pág. 606.
Como vemos a massa populacional, exceto as minorias, estarão
de acordo com a marca da Besta. Não é algo imposto pelo Estado contra todos,
como se fosse uma ditadura do século 20. É algo imposto pelo Estado, com o
apoio da maioria da população, para o desagrado das minorias. Por causa da
situação internacional, os valores democráticos serão reinterpretados. Para se
conseguir uma nação forte e principalmente um ocidente fortalecido contra as
ameaças doutrinárias e políticas orientais se buscará uma nova ordem
internacional baseado na vontade da maioria.
Ellen White declara que o mundo estará em confusão e guerra
por ocasião da imposição da marca da Besta:
O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda.
Contudo, ao mando de um chefe – o poder papal – o povo se unirá para opor-se a
Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata
[Lúcifer]. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 171.
Nós do Blog adventismo em foco, acreditamos que isso se
refere biblicamente a Daniel 11:40-45:
O rei do Norte, ou seja os EUA … (Daniel 11:45) – armará as
tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas
chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.
Em suma, os exércitos americanos estarão em Jerusalém por
ocasião do fim. Parece óbvio o que o texto diz e até possível, visto que eles
já entraram no Afeganistão e Iraque (mas não era factível quando os adventistas
descobriram o papel profético dos EUA há 150 anos atrás).
Se a América entra em Israel antes ou após a marca da Besta
não nos parece possível saber. Mas no mínimo tudo estará concorrendo para isso,
ou seja o desagrado do mundo islâmico terá chegado ao limite, a ponto dos EUA
irem em busca da proteção de Israel.
A Marca da Besta, antes de ser um meio de eliminar o
Remanescente Adventista, é um meio do Ocidente impor sua adoração a todas as
pessoas e se unir contra as religiões terroristas. É a derrota dos islamitas e
pagãos, mas também é o seu levante final. É também quando Jesus se levanta para
impedir a guerra destrutiva e estabelecer a execução do Juízo (Daniel 12:1-4).
Outra questão interessante é que Apocalipse 13:13-17 declara
que os Estados Unidos fazem que TODAS as pessoas adorem a Besta católica. Será
que este “todas” se refere apenas ao ocidente cristão ou realmente a todas as
pessoas do mundo? Se a última opção for
correta estamos diante da chave da guerra de Daniel 11:40-45 e da
destruição da Igreja Católica citada em Apocalipse 17:15-17. Ao impor uma ADORAÇÃO
FALSA ao mundo, Deus retira a proteção especial que a nação americana possui. Após armar seu
exército em Israel chegará o fim do sucesso americano e não haverá quem o
socorra (Daniel 11:45), tanto por causa da vinda do Rei Jesus, quanto pela desordem
no oriente médio que chegará ao ápice.
Os Muçulmanos parecem ter papel secundário em levar o
ocidente a nova ordem mundial. Digo secundário, porque a ação dos anjos caídos
e a operação do pecado no coração humano serão capitais senão fundamentais para
fazer uma civilização repleta de direitos humanos e conquistas legislativas
iluministas vir a retroceder à tolice e chegar ao ponto de tentar transformar o
mundo pela força.
Adventismo em Foco
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