14 de novembro de 2014

UMA VIVA ESPERANÇA

A Igreja Adventista do Sétimo Dia teve em Angola, no Bongo, um grande hospital que serviu milhares e milhares de pessoas ao longo de décadas. Foi certamente um dos hospitais mais famosos deste País. Entretanto, e em consequência da guerra, este centro hospitalar foi desactivado. Em 1993, numa das minhas viagens a Huambo, tomei a firme decisão de ir visitar o que restava daquele hospital.

Visitei as instalações. Impressionou-me ver o bloco operatório completamente destruído, e todos os outros edifícios encontravam-se completamente vazios. Senti tristeza, mas pude imaginar quantas pessoas terão entrado ali sem esperança de vida e deixaram aquele hospital com uma esperança renovada!

Chegou a hora de iniciarmos a viagem de regresso. A noite caía depressa. Tínhamos feito uns 5 km, quando o motor começou a dar sinais de que alguma coisa não funcionava. Alguns dos meus companheiros começaram a dar alguns sinais de intranquilidade. De repente as luzes dos faróis apagaram-se e o motor deixou de trabalhar. Olhámos uns para os outros como numa interrogação surda: “E agora?”

Olhei para fora e vi alguns agricultores que voltavam do cultivo das suas terras com os seus utensílios, entre os quais grandes catanas. Senti um certo calafrio na espinha. Saí, recorrendo aos meus conhecimentos de mecânico, fui limpando o distribuidor, os bornes da bateria, e orava ao Senhor Deus para nos ajudar. Enquanto isso, os meus colegas estavam dentro da cabina fazendo gestos para me despachar. No clarão da linda África, podia olhar as montanhas e ver silhuetas de pessoas que me olhavam certamente com muita curiosidade.

Finalmente, fiz sinal para que dessem à chave de ignição. O motor começou a trabalhar como novo e os faróis iluminavam o caminho, como nunca antes. Sentimos uma imensa alegria e foi motivo de conversa até chegarmos a Huambo que dista 60 km do Bongo.

A humanidade está também a percorrer a parte mais agitada e difícil do percurso da sua existência; e tem de fazê-lo, de noite, quando reinam as trevas e a confusão! Mil problemas, que surgem nas sombras, podem produzir desastrosos acidentes, seja na vida colectiva dos povos, ou na experiência pessoal.

Assistimos ao cumprimento profético traçado por Isaías há mais de 7 séculos antes de Cristo, quando disse: “Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos.” Isaías 60:2

Há desorientação na vida, tanto social, política e económica. Os governantes acusam-se uns aos outros!

Nos dias 16 e 17 de Agosto de 1987, aconteceu algo estranho no Monte Shasta, Califórnia. Era o som de uma ladainha que aumentava e diminuía sobre os montes. Mais de 5 mil pessoas estendiam os braços em direcção ao sol nascente, de mãos dadas, formando um círculo.

Acontecimentos invulgares não são novidade na Califórnia. Chamaram a este evento a "Convergência Harmónica". Por todo o mundo, naquele domingo, os fiéis da "Nova Era" reuniram-se em 36 locais que consideram sagrados, como o Grand Canyon, as Pirâmides do Egipto, o monte Fuji no Japão. Reuniram-se para dar as boas vindas à Nova Era de paz e amor. 

Os seguidores da Nova Era estudam as antigas profecias dos índios norte-americanos, ligando-as ao culto do sol dos maias, dos astecas e dos antigos egípcios. Concluíram que naquele domingo e segunda-feira, 16 e 17 de Agosto de 1987, um alinhamento especial dos planetas e constelações iria acontecer e produziria energia purificadora no nosso planeta. Esta era para eles a primeira vez em 23.412 anos que os céus se colocariam numa posição tão abençoada.

Emile Canning, líder do grupo Nova Era, tinha-os convidado para que naqueles dias se reunissem. Leio as suas palavras: "144 mil dançarinos do sol para trazerem a Nova Era. Estes dois dias resultarão em paz mundial e na diminuição das catástrofes."

Naqueles dois dias, mais do que os 144 mil dançarinos exigidos, se reuniram nas 32 montanhas sagradas. Mas as suas esperanças para uma Nova Era fracassaram. As guerras não pararam de aumentar. Desde então, e naquela mesma noite, o voo 255 da Northwest caiu em Detroit. Foi considerado o segundo pior desastre aéreo na história dos Estados Unidos.

O fim-de-semana passou também sem o aparecimento em massa de discos voadores como os dirigentes tinham predito. As danças, e o estender as mãos para o sol, tinha um segundo sentido: era dar as mãos aos espíritos. Desta maneira pretendiam comunicar com personalidades famosas já falecidas e que viriam revelar planos através dos médiuns. Mas o que mais esperavam não aconteceu: o Apóstolo João, o discípulo amado, faria ouvir a voz através dum médium chamado Jerry Bowman.

Eu creio que muita desta gente era bem-intencionada. Eu creio que muita desta gente queria acreditar, queria ver, desejava ouvir o apóstolo João. Eu creio que no coração do homem há um desejo profundo: ouvir a voz de Jesus! Por isso Ele deixou esta promessa: "Não se turbe o vosso coração.
Credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E, se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também." João 14:1-3

Que maravilhosa promessa! Viver uma vida de paz, uma vida eterna! Ter o Senhor Jesus Cristo para sempre! Sim, com a Sua vinda começará uma Nova Era, como explica a Bíblia. Começa com a vinda de Cristo em poder e glória!

A Bíblia é suficientemente poderosa para nos iluminar e permitir reencontrar o caminho, a estrada da vida e da paz! O salmista disse: “Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra, e luz para o meu caminho.” Salmo 119:105

Assim como os faróis potentes de um automóvel dissipam com os seus poderosos raios luminosos a escuridão da noite e permitem que se viaje com a mesma segurança que de dia, também a luz inextinguível que irradia deste farol majestoso, a Bíblia, dissipa as trevas da incerteza, soluciona as incógnitas do ser humano e mostra um caminho de esperança face às dificuldades deste mundo. Um caminho que conduz a um eterno destino de glória!

Nas páginas maravilhosas da Bíblia, revela-se a natureza e as características de Deus, como Criador supremo e Pai amoroso; a origem e a essência do homem; o objectivo da vida; o destino glorioso da humanidade remida. Está aqui!

A Bíblia estabelece a mais admirável e perfeita classificação dos valores; dá o primeiro lugar ao problema essencial do homem; a sua relação com Deus, salienta a imutabilidade dos valores morais revelados na Lei de Deus, apresenta o programa divino para uma vida feliz, na vida conjugal, na dieta alimentar e assegura-nos a felicidade eterna.

Foi Jesus que o disse: “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam.” João 5:39

A Bíblia é a base inamovível da nossa fé, é o documento fundamental do Cristianismo. Não há cristãos sem Cristo, nem doutrina cristã sem a Bíblia.

O apóstolo Pedro, ao falar da profecia das Sagradas Escrituras, declara: “Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular, porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” II Pedro 1:20,21

Um dia, Daniel estava muito preocupado: "No primeiro ano do seu reinado (rei Dario), eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos." Daniel 9:2
Uma profecia anterior a Daniel dizia que o exílio em Babilónia seria de 70 anos. Assim que este tempo terminasse, Deus prometia, de acordo com Jeremias 27:22: "Então os farei subir, e os tornarei a trazer a este lugar."

Mas alguma coisa parecia estar errada aos olhos de Daniel, embora faltassem ainda 2 anos para o fim dos 70 anos. Eram anos literais, e já tinham passado 68. Mas o caminho de regresso para o seu povo não se abria. O que é que se passava?

Daniel levou a sua perplexidade diante de Deus: "E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum, e saco e cinza." Daniel 9:3

Por que razão Daniel estava tão preocupado? Deus tinha dito 70 anos: uma promessa mais do que garantida! Ou não?

Daniel estava preocupado, porque havia uma condição para Deus intervir na libertação. Uma condição requerida por Deus. Sem o cumprimento desta o Senhor não podia intervir!

Os exilados deviam cumprir a sua parte no acordo que Deus fez com eles. Por isso lemos: "E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos." Daniel 9:4

Deus mantém o Seu pacto e a Sua Palavra de forma fiel e imutável, sem nada acrescentar ou retirar com aqueles que cumprem a aliança. Daniel estava preocupado não com Deus. Ele conhecia Deus e conhecia o povo e receava que este, em consequência da infidelidade, não retornasse a Jerusalém, apesar de estar próximo o cumprimento da profecia dos 70 anos. 

Todo o pacto é uma sociedade, um acordo entre duas partes com condições para ambas cumprirem. Como o casamento, por exemplo. Os noivos caminham pela igreja e ficam diante do pastor para fazer os votos. Ambos fazem um pacto entre si. Concordam em aceitar e obedecer aos princípios que regem um casamento cristão. O pacto pode deixar de ter valor, se um deles for infiel à aliança!

Exactamente como o concerto entre o Senhor e a nação judaica. Daniel conhecia Deus e sabia como Ele abençoa e é fiel, mas não tinha a mesma certeza em relação ao povo!

Daniel tinha outra preocupação: ele não sabia o que significavam aquelas 70 semanas. Estas, ele sentia que não eram literais, mas simbólicas. Era um sonho dado por Deus enquanto dormia. Sabia que estavam relacionadas com o Povo de Deus, com Israel, mas não compreendia o significado!

A Palavra de Deus é sempre límpida, como límpido é o carácter de Deus. Mas é preciso estar muito perto de Deus para compreender a Sua Palavra e o Seu lindo carácter. Por isso, Daniel orava e estava ainda a orar quando o anjo Gabriel chegou do Céu com boas notícias: "Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido." Daniel 9:22

Gabriel começou a explicar: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos." Daniel 9:24

Deus não tinha abandonado o Seu povo apesar dos seus pecados. Eles retornariam a Jerusalém em cumprimento da profecia de Jeremias. E Deus tinha determinado uma oportunidade especial, uma oportunidade única, uma segunda oportunidade para o povo de Israel continuar a ser o Seu povo particular. Deviam, no entanto, aceitar a aliança que Deus propunha. Deus faz sempre aliança com cada homem e mulher que O aceitam, uma aliança de fidelidade.

Deus dava um período de 70 semanas. Isto era o tempo para que Israel se preparasse para receber o Messias, que faria "a reconciliação pela iniquidade" e "traria a justiça eterna".

A promessa relacionava-se com o que se passou no Calvário naquela escura tarde de sexta-feira. Vemos Jesus na cruz, cumprindo a Sua promessa de concerto, feita em Daniel 9, de fazer a expiação pela iniquidade. Com o Seu último fôlego brada: "Está consumado". Missão impossível cumprida!

Jesus triunfou sobre o pecado e trouxe a justificação eterna. Agora, através do Calvário, podemos ser aceites por Deus, através da fé pelo pacto de salvação. Temos o remédio do Céu para o problema do pecado sobre o qual Daniel orou e que podia impossibilitar a libertação do povo Judeu do exílio, e pode impedir a salvação a todo o cristão que não cumpra a sua parte do contrato. Daniel 9 é uma emocionante previsão da salvação em Cristo. Há um tempo de profecia que indica exactamente quando Jesus apareceria como o Messias:

 "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas." Daniel 9:25

Um período de tempo de 7 semanas mais 62 semanas, totalizando 69 semanas. O ponto de partida seria uma ordem especial para reconstruírem Jerusalém, que tinha sido devastada durante a invasão Babilónica. Essas 69 semanas que se estenderiam da época dessa ordem, até à Unção de Jesus!

A tradução da palavra "semanas" significa literalmente "grupos de sete". E isso pode ser uma unidade de 7 dias ou uma unidade de 7 anos. Quando observamos com atenção Daniel 9, fica claro que temos ali um período de profecia com 69 unidades de 7 anos cada, totalizando 483 anos.

Assim, essa profecia previu que 483 anos separariam a época em que Jerusalém seria reconstruída e a época em que o Messias apareceria.

Deixem-me abrir um espaço para vos convidar, para estarem todos logo à noite. Tragam os vossos amigos e familiares. Falaremos e veremos a cerimónia em que Jesus foi ungido.

Para Daniel não era difícil saber o início do período da profecia. A dificuldade era saber quando seria o fim da profecia. E isto agora era importante para ele, que toda a sua vida tinha esperado o Libertador, o Messias, o verdadeiro Príncipe! A data do começo da profecia seria a ordem oficial da libertação. Ele era o primeiro-ministro, estaria a par dessa data. A sua preocupação era que o seu povo fosse infiel, e Deus tivesse que postergar a data.

Graças a Deus, pela Sua misericórdia, a data da libertação foi mesmo depois do cumprimento dos 70 anos de cativeiro, ou seja, como está no livro de Esdras que regista o decreto no sétimo ano do rei persa, Artaxerxes, e a história diz que foi em 457 a.C.

Essa data já foi confirmada pelas modernas descobertas arqueológicas, um facto reconhecido por muitos estudiosos da Bíblia. A mundialmente famosa Enciclopédia das Dificuldades da Bíblia, por exemplo, apoia 457 a.C. como o ponto de partida do início da profecia de Daniel 9. Este livro recente, publicado pela Zondervan, explica como a profecia se desdobra. Observemos com atenção:

"Tendo o decreto de 457, dado a Esdras para a reconstrução de Jerusalém, tomado como... o princípio dos... 483 anos, chegamos ao ano exacto do aparecimento de Jesus de Nazaré como o Messias (ou Cristo): 483 menos 457 leva-nos ao ano 26 d.C.

Considerando-se que um ano é acrescido quando se passa de 1 a.C. a 1 d.C. (não existe um ano zero), na realidade chegamos ao ano 27 d.C. – uma impecável precisão no cumprimento desta antiga profecia." Enciclopédia das Dificuldades da Bíblia

Temos a prova matemática de que Jesus é o Messias! Em 27 d.C., o próprio ano predito em Daniel 9, Jesus foi ungido como o Messias no baptismo. Ao descer sobre Ele o Espírito Santo e ao receber o testemunho do Pai, “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo”. E Gabriel diz a Daniel que com este acontecimento: "O tempo está cumprido."

Quando Jesus começou os Seus milagres, os líderes religiosos continuamente tentaram matá-Lo. Mas Jesus escapava porque não estava cumprido o tempo para o sacrifício supremo, a imolação como Cordeiro de Deus. É o que diz João 7:30: "Procuravam pois prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora."

Havia uma data especial para Cristo ser imolado? Sim, havia um calendário com contagem regressiva até ao Calvário. Na noite antes de morrer, Jesus orou: "Pai, é chegada a hora." Foi o tempo exacto predito em Daniel 9, exactamente no meio da última semana. No princípio da semana Jesus tinha sido baptizado, a meio dela Ele expiaria os pecados: Daniel 9:27 "...E na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares."

É exactamente quando terminaram os sacrifícios e ofertas pelos pecados através da Sua morte. O véu do templo rasgou-se em dois: demonstração clara de que não eram necessários mais sacrifícios, nem cerimónias levíticas no templo dos judeus.

Desta maneira, o Calvário aconteceu na data profetizada, em 31 d.C.: três anos e meio depois do baptismo de Jesus. Uma prova positiva de que Jesus é exactamente quem afirmou ser, o Messias, o Cordeiro de Deus! Não é de admirar que milhares de judeus têm depositado a fé em Jesus como o Messias ao compreenderem esta profecia de Daniel 9.

Em Israel existem muitas igrejas Adventistas compostas por Judeus, que aceitaram a Jesus e a chave da compreensão é sempre esta profecia da Palavra de Deus. Muitos judeus nos Estados Unidos, no Brasil e em muitas partes do mundo continuam a ter como ESPERANÇA a Bíblia e as profecias, tal como nós!

É interessante que Jesus tenha escolhido o número "70 vezes 7" para ilustrar quantas vezes deveríamos ter misericórdia daqueles que nos ferissem. Teria Ele em mente o tempo da profecia de Daniel "70 vezes 7", os anos de misericórdia de Deus para com a nação de Israel? Bem, não sabemos! Mas obriga-nos a pensar. Não acham?

Chegamos ao ano em que Jesus foi crucificado, 31 d.C. Porém, a septuagésima semana não terminou com a morte de Cristo. Três anos e meio adicionais permaneceram após o "meio da semana". Isso leva-nos do Calvário, início de 31 d.C., até 34 d.C.: o fim daquelas "70 semanas" de oportunidade dadas à nação judaica em Daniel 9:24.

Portanto, Deus manteve a Sua promessa no concerto e enviou Jesus como o Messias.

Agora, a questão crucial é: que resposta deu o povo judeu a Deus depois da morte do Messias no ano 31 d.C.? Como passaram eles os últimos três anos e meio do tempo concedido pelo concerto? A perseguir e matar aqueles que foram fiéis e a rejeitar a promessa de concerto e de Nova Aliança.

Querido irmão, irmã, queridos amigos, já aceitaram a Nova Aliança? Se o não fizeram, a vossa vida está em perigo eterno!

Porque Deus não Se deixou escarnecer pelo povo Judeu, da mesma maneira não Se deixará escarnecer depois de nos ter dado tantas e tantas oportunidades!

O apóstolo Paulo diz o seguinte: "De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa." Gálatas 3:9,29

Sem a fé no Messias, o concerto de vida eterna com Deus não pode ser cumprido. Não o foi com a nação Judaica, não o será connosco.

Daniel confessa os seus pecados: "Temos pecado e procedido impiamente." Daniel 9:15

O que é que Daniel estava a dizer ao confessar-se como um pecador? Não encontramos um só pecado que Daniel tenha cometido, nem uma só vez. Com certeza que teve os seus momentos de fraqueza. Mas até os seus inimigos invejosos, não viam nada reprovável na sua conduta. Podemos de facto ficar admirados com esta oração! Mas não podemos esquecer a palavra do profeta que diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundície." Isaías 64:6

Apesar de Daniel não ter nada em particular para se arrepender, ele sabia que tinha falhado em alcançar o glorioso ideal de Deus. E confessou-se como sendo um homem pecador, alguém que necessitava do Messias!

Qual era a esperança de salvação de Daniel? "Porque não lançamos as nossas súplicas perante a Tua face fiados nas nossas justiças, mas nas Tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve! Ó Senhor, perdoa!" Daniel 9:18 e 19

Daniel depositou a sua paz na Bíblia, segura Palavra de Deus como o Farol que nunca se extingue, que guiará os fiéis ao Porto Seguro. Confiou que apenas a pura misericórdia nos qualificará para o Céu.

Está a nossa esperança ancorada na Palavra de Deus? Então podemos estar certos que o Messias em breve voltará, numa noite que brilhará como o sol do meio-dia, com milhares dos Seus anjos, ficará nas nuvens do Céu, para que todo o mundo, todo o Universo O veja. Os Seus anjos virão ao nosso encontro para nos levar aos pés de Jesus, e subir com Ele para a morada do Pai.


A Bíblia é um Farol que ilumina a Esperança! Deus é fiel, podemos confiar! Amém.
José Carlos Costa, pastor

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