A Igreja Adventista do Sétimo Dia teve em Angola, no Bongo,
um grande hospital que serviu milhares e milhares de pessoas ao longo de
décadas. Foi certamente um dos hospitais mais famosos deste País. Entretanto, e
em consequência da guerra, este centro hospitalar foi desactivado. Em 1993,
numa das minhas viagens a Huambo, tomei a firme decisão de ir visitar o que
restava daquele hospital.
Visitei as instalações. Impressionou-me ver o bloco
operatório completamente destruído, e todos os outros edifícios encontravam-se
completamente vazios. Senti tristeza, mas pude imaginar quantas pessoas terão
entrado ali sem esperança de vida e deixaram aquele hospital com uma esperança
renovada!
Chegou a hora de iniciarmos a viagem de regresso. A noite
caía depressa. Tínhamos feito uns 5 km, quando o motor começou a dar sinais de
que alguma coisa não funcionava. Alguns dos meus companheiros começaram a dar
alguns sinais de intranquilidade. De repente as luzes dos faróis apagaram-se e
o motor deixou de trabalhar. Olhámos uns para os outros como numa interrogação
surda: “E agora?”
Olhei para fora e vi alguns agricultores que voltavam do
cultivo das suas terras com os seus utensílios, entre os quais grandes catanas.
Senti um certo calafrio na espinha. Saí, recorrendo aos meus conhecimentos de
mecânico, fui limpando o distribuidor, os bornes da bateria, e orava ao Senhor
Deus para nos ajudar. Enquanto isso, os meus colegas estavam dentro da cabina
fazendo gestos para me despachar. No clarão da linda África, podia olhar as
montanhas e ver silhuetas de pessoas que me olhavam certamente com muita curiosidade.
Finalmente, fiz sinal para que dessem à chave de ignição. O
motor começou a trabalhar como novo e os faróis iluminavam o caminho, como
nunca antes. Sentimos uma imensa alegria e foi motivo de conversa até chegarmos
a Huambo que dista 60 km do Bongo.
A humanidade está também a percorrer a parte mais agitada e
difícil do percurso da sua existência; e tem de fazê-lo, de noite, quando reinam
as trevas e a confusão! Mil problemas, que surgem nas sombras, podem produzir
desastrosos acidentes, seja na vida colectiva dos povos, ou na experiência
pessoal.
Assistimos ao cumprimento profético traçado por Isaías há
mais de 7 séculos antes de Cristo, quando disse: “Porque eis que as trevas
cobriram a terra, e a escuridão os povos.” Isaías 60:2
Há desorientação na vida, tanto social, política e
económica. Os governantes acusam-se uns aos outros!
Nos dias 16 e 17 de Agosto de 1987, aconteceu algo estranho
no Monte Shasta, Califórnia. Era o som de uma ladainha que aumentava e diminuía
sobre os montes. Mais de 5 mil pessoas estendiam os braços em direcção ao sol
nascente, de mãos dadas, formando um círculo.
Acontecimentos invulgares não são novidade na Califórnia. Chamaram
a este evento a "Convergência Harmónica". Por todo o mundo, naquele
domingo, os fiéis da "Nova Era" reuniram-se em 36 locais que
consideram sagrados, como o Grand Canyon, as Pirâmides do Egipto, o monte Fuji
no Japão. Reuniram-se para dar as boas vindas à Nova Era de paz e amor.
Os seguidores da Nova Era estudam as antigas profecias dos
índios norte-americanos, ligando-as ao culto do sol dos maias, dos astecas e
dos antigos egípcios. Concluíram que naquele domingo e segunda-feira, 16 e 17
de Agosto de 1987, um alinhamento especial dos planetas e constelações iria
acontecer e produziria energia purificadora no nosso planeta. Esta era para
eles a primeira vez em 23.412 anos que os céus se colocariam numa posição tão
abençoada.
Emile Canning, líder do grupo Nova Era, tinha-os convidado
para que naqueles dias se reunissem. Leio as suas palavras: "144 mil
dançarinos do sol para trazerem a Nova Era. Estes dois dias resultarão em paz
mundial e na diminuição das catástrofes."
Naqueles dois dias, mais do que os 144 mil dançarinos
exigidos, se reuniram nas 32 montanhas sagradas. Mas as suas esperanças para
uma Nova Era fracassaram. As guerras não pararam de aumentar. Desde então, e
naquela mesma noite, o voo 255 da Northwest caiu em Detroit. Foi considerado o
segundo pior desastre aéreo na história dos Estados Unidos.
O fim-de-semana passou também sem o aparecimento em massa de
discos voadores como os dirigentes tinham predito. As danças, e o estender as
mãos para o sol, tinha um segundo sentido: era dar as mãos aos espíritos. Desta
maneira pretendiam comunicar com personalidades famosas já falecidas e que
viriam revelar planos através dos médiuns. Mas o que mais esperavam não
aconteceu: o Apóstolo João, o discípulo amado, faria ouvir a voz através dum
médium chamado Jerry Bowman.
Eu creio que muita desta gente era bem-intencionada. Eu
creio que muita desta gente queria acreditar, queria ver, desejava ouvir o
apóstolo João. Eu creio que no coração do homem há um desejo profundo: ouvir a
voz de Jesus! Por isso Ele deixou esta promessa: "Não se turbe o vosso coração.
Credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E, se Eu for, e
vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que
onde Eu estiver estejais vós também." João 14:1-3
Que maravilhosa promessa! Viver uma vida de paz, uma vida
eterna! Ter o Senhor Jesus Cristo para sempre! Sim, com a Sua vinda começará
uma Nova Era, como explica a Bíblia. Começa com a vinda de Cristo em poder e
glória!
A Bíblia é suficientemente poderosa para nos iluminar e
permitir reencontrar o caminho, a estrada da vida e da paz! O salmista disse: “Lâmpada
para os meus pés é a Tua palavra, e luz para o meu caminho.” Salmo 119:105
Assim como os faróis potentes de um automóvel dissipam com
os seus poderosos raios luminosos a escuridão da noite e permitem que se viaje
com a mesma segurança que de dia, também a luz inextinguível que irradia deste
farol majestoso, a Bíblia, dissipa as trevas da incerteza, soluciona as
incógnitas do ser humano e mostra um caminho de esperança face às dificuldades
deste mundo. Um caminho que conduz a um eterno destino de glória!
Nas páginas maravilhosas da Bíblia, revela-se a natureza e
as características de Deus, como Criador supremo e Pai amoroso; a origem e a
essência do homem; o objectivo da vida; o destino glorioso da humanidade
remida. Está aqui!
A Bíblia estabelece a mais admirável e perfeita
classificação dos valores; dá o primeiro lugar ao problema essencial do homem;
a sua relação com Deus, salienta a imutabilidade dos valores morais revelados
na Lei de Deus, apresenta o programa divino para uma vida feliz, na vida
conjugal, na dieta alimentar e assegura-nos a felicidade eterna.
Foi Jesus que o disse: “Examinai as Escrituras, porque vós
cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam.” João 5:39
A Bíblia é a base inamovível da nossa fé, é o documento
fundamental do Cristianismo. Não há cristãos sem Cristo, nem doutrina cristã
sem a Bíblia.
O apóstolo Pedro, ao falar da profecia das Sagradas
Escrituras, declara: “Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação
particular, porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” II Pedro
1:20,21
Um dia, Daniel estava muito preocupado: "No primeiro
ano do seu reinado (rei Dario), eu, Daniel, entendi pelos livros que o número
de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de durar as
assolações de Jerusalém, era de setenta anos." Daniel 9:2
Uma profecia anterior a Daniel dizia que o exílio em
Babilónia seria de 70 anos. Assim que este tempo terminasse, Deus prometia, de
acordo com Jeremias 27:22: "Então os farei subir, e os tornarei a trazer a
este lugar."
Mas alguma coisa parecia estar errada aos olhos de Daniel,
embora faltassem ainda 2 anos para o fim dos 70 anos. Eram anos literais, e já
tinham passado 68. Mas o caminho de regresso para o seu povo não se abria. O
que é que se passava?
Daniel levou a sua perplexidade diante de Deus: "E eu
dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum,
e saco e cinza." Daniel 9:3
Por que razão Daniel estava tão preocupado? Deus tinha dito
70 anos: uma promessa mais do que garantida! Ou não?
Daniel estava preocupado, porque havia uma condição para
Deus intervir na libertação. Uma condição requerida por Deus. Sem o cumprimento
desta o Senhor não podia intervir!
Os exilados deviam cumprir a sua parte no acordo que Deus
fez com eles. Por isso lemos: "E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e
disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a
misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos."
Daniel 9:4
Deus mantém o Seu pacto e a Sua Palavra de forma fiel e
imutável, sem nada acrescentar ou retirar com aqueles que cumprem a aliança.
Daniel estava preocupado não com Deus. Ele conhecia Deus e conhecia o povo e
receava que este, em consequência da infidelidade, não retornasse a Jerusalém,
apesar de estar próximo o cumprimento da profecia dos 70 anos.
Todo o pacto é uma sociedade, um acordo entre duas partes
com condições para ambas cumprirem. Como o casamento, por exemplo. Os noivos
caminham pela igreja e ficam diante do pastor para fazer os votos. Ambos fazem
um pacto entre si. Concordam em aceitar e obedecer aos princípios que regem um
casamento cristão. O pacto pode deixar de ter valor, se um deles for infiel à
aliança!
Exactamente como o concerto entre o Senhor e a nação
judaica. Daniel conhecia Deus e sabia como Ele abençoa e é fiel, mas não tinha
a mesma certeza em relação ao povo!
Daniel tinha outra preocupação: ele não sabia o que
significavam aquelas 70 semanas. Estas, ele sentia que não eram literais, mas
simbólicas. Era um sonho dado por Deus enquanto dormia. Sabia que estavam
relacionadas com o Povo de Deus, com Israel, mas não compreendia o significado!
A Palavra de Deus é sempre límpida, como límpido é o
carácter de Deus. Mas é preciso estar muito perto de Deus para compreender a Sua
Palavra e o Seu lindo carácter. Por isso, Daniel orava e estava ainda a orar
quando o anjo Gabriel chegou do Céu com boas notícias: "Daniel, agora saí
para fazer-te entender o sentido." Daniel 9:22
Gabriel começou a explicar: "Setenta semanas estão determinadas
sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão,
para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça
eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos."
Daniel 9:24
Deus não tinha abandonado o Seu povo apesar dos seus
pecados. Eles retornariam a Jerusalém em cumprimento da profecia de Jeremias. E
Deus tinha determinado uma oportunidade especial, uma oportunidade única, uma
segunda oportunidade para o povo de Israel continuar a ser o Seu povo
particular. Deviam, no entanto, aceitar a aliança que Deus propunha. Deus faz
sempre aliança com cada homem e mulher que O aceitam, uma aliança de
fidelidade.
Deus dava um período de 70 semanas. Isto era o tempo para
que Israel se preparasse para receber o Messias, que faria "a reconciliação
pela iniquidade" e "traria a justiça eterna".
A promessa relacionava-se com o que se passou no Calvário
naquela escura tarde de sexta-feira. Vemos Jesus na cruz, cumprindo a Sua
promessa de concerto, feita em Daniel 9, de fazer a expiação pela iniquidade. Com
o Seu último fôlego brada: "Está consumado". Missão impossível
cumprida!
Jesus triunfou sobre o pecado e trouxe a justificação eterna.
Agora, através do Calvário, podemos ser aceites por Deus, através da fé pelo
pacto de salvação. Temos o remédio do Céu para o problema do pecado sobre o
qual Daniel orou e que podia impossibilitar a libertação do povo Judeu do
exílio, e pode impedir a salvação a todo o cristão que não cumpra a sua parte
do contrato. Daniel 9 é uma emocionante previsão da salvação em Cristo. Há um
tempo de profecia que indica exactamente quando Jesus apareceria como o
Messias:
"Sabe e entende:
desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao
Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas." Daniel 9:25
Um período de tempo de 7 semanas mais 62 semanas,
totalizando 69 semanas. O ponto de partida seria uma ordem especial para
reconstruírem Jerusalém, que tinha sido devastada durante a invasão Babilónica.
Essas 69 semanas que se estenderiam da época dessa ordem, até à Unção de Jesus!
A tradução da palavra "semanas" significa literalmente
"grupos de sete". E isso pode ser uma unidade de 7 dias ou uma
unidade de 7 anos. Quando observamos com atenção Daniel 9, fica claro que temos
ali um período de profecia com 69 unidades de 7 anos cada, totalizando 483
anos.
Assim, essa profecia previu que 483 anos separariam a época
em que Jerusalém seria reconstruída e a época em que o Messias apareceria.
Deixem-me abrir um espaço para vos convidar, para estarem
todos logo à noite. Tragam os vossos amigos e familiares. Falaremos e veremos a
cerimónia em que Jesus foi ungido.
Para Daniel não era difícil saber o início do período da
profecia. A dificuldade era saber quando seria o fim da profecia. E isto agora
era importante para ele, que toda a sua vida tinha esperado o Libertador, o
Messias, o verdadeiro Príncipe! A data do começo da profecia seria a ordem
oficial da libertação. Ele era o primeiro-ministro, estaria a par dessa data. A
sua preocupação era que o seu povo fosse infiel, e Deus tivesse que postergar a
data.
Graças a Deus, pela Sua misericórdia, a data da libertação
foi mesmo depois do cumprimento dos 70 anos de cativeiro, ou seja, como está no
livro de Esdras que regista o decreto no sétimo ano do rei persa, Artaxerxes, e
a história diz que foi em 457 a.C.
Essa data já foi confirmada pelas modernas descobertas arqueológicas,
um facto reconhecido por muitos estudiosos da Bíblia. A mundialmente famosa
Enciclopédia das Dificuldades da Bíblia, por exemplo, apoia 457 a.C. como o
ponto de partida do início da profecia de Daniel 9. Este livro recente,
publicado pela Zondervan, explica como a profecia se desdobra. Observemos com
atenção:
"Tendo o decreto de 457, dado a Esdras para a
reconstrução de Jerusalém, tomado como... o princípio dos... 483 anos, chegamos
ao ano exacto do aparecimento de Jesus de Nazaré como o Messias (ou Cristo):
483 menos 457 leva-nos ao ano 26 d.C.
Considerando-se que um ano é acrescido quando se passa de 1
a.C. a 1 d.C. (não existe um ano zero), na realidade chegamos ao ano 27 d.C. –
uma impecável precisão no cumprimento desta antiga profecia." Enciclopédia
das Dificuldades da Bíblia
Temos a prova matemática de que Jesus é o Messias! Em 27
d.C., o próprio ano predito em Daniel 9, Jesus foi ungido como o Messias no
baptismo. Ao descer sobre Ele o Espírito Santo e ao receber o testemunho do
Pai, “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo”. E Gabriel diz a Daniel que
com este acontecimento: "O tempo está cumprido."
Quando Jesus começou os Seus milagres, os líderes religiosos
continuamente tentaram matá-Lo. Mas Jesus escapava porque não estava cumprido o
tempo para o sacrifício supremo, a imolação como Cordeiro de Deus. É o que diz
João 7:30: "Procuravam pois prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque
ainda não era chegada a sua hora."
Havia uma data especial para Cristo ser imolado? Sim, havia
um calendário com contagem regressiva até ao Calvário. Na noite antes de
morrer, Jesus orou: "Pai, é chegada a hora." Foi o tempo exacto
predito em Daniel 9, exactamente no meio da última semana. No princípio da
semana Jesus tinha sido baptizado, a meio dela Ele expiaria os pecados: Daniel
9:27 "...E na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de
manjares."
É exactamente quando terminaram os sacrifícios e ofertas
pelos pecados através da Sua morte. O véu do templo rasgou-se em dois:
demonstração clara de que não eram necessários mais sacrifícios, nem cerimónias
levíticas no templo dos judeus.
Desta maneira, o Calvário aconteceu na data profetizada, em
31 d.C.: três anos e meio depois do baptismo de Jesus. Uma prova positiva de
que Jesus é exactamente quem afirmou ser, o Messias, o Cordeiro de Deus! Não é
de admirar que milhares de judeus têm depositado a fé em Jesus como o Messias
ao compreenderem esta profecia de Daniel 9.
Em Israel existem muitas igrejas Adventistas compostas por
Judeus, que aceitaram a Jesus e a chave da compreensão é sempre esta profecia
da Palavra de Deus. Muitos judeus nos Estados Unidos, no Brasil e em muitas
partes do mundo continuam a ter como ESPERANÇA a Bíblia e as profecias, tal
como nós!
É interessante que Jesus tenha escolhido o número "70
vezes 7" para ilustrar quantas vezes deveríamos ter misericórdia daqueles
que nos ferissem. Teria Ele em mente o tempo da profecia de Daniel "70
vezes 7", os anos de misericórdia de Deus para com a nação de Israel? Bem,
não sabemos! Mas obriga-nos a pensar. Não acham?
Chegamos ao ano em que Jesus foi crucificado, 31 d.C. Porém,
a septuagésima semana não terminou com a morte de Cristo. Três anos e meio
adicionais permaneceram após o "meio da semana". Isso leva-nos do
Calvário, início de 31 d.C., até 34 d.C.: o fim daquelas "70 semanas"
de oportunidade dadas à nação judaica em Daniel 9:24.
Portanto, Deus manteve a Sua promessa no concerto e enviou
Jesus como o Messias.
Agora, a questão crucial é: que resposta deu o povo judeu a
Deus depois da morte do Messias no ano 31 d.C.? Como passaram eles os últimos
três anos e meio do tempo concedido pelo concerto? A perseguir e matar aqueles
que foram fiéis e a rejeitar a promessa de concerto e de Nova Aliança.
Querido irmão, irmã, queridos amigos, já aceitaram a Nova
Aliança? Se o não fizeram, a vossa vida está em perigo eterno!
Porque Deus não Se deixou escarnecer pelo povo Judeu, da
mesma maneira não Se deixará escarnecer depois de nos ter dado tantas e tantas
oportunidades!
O apóstolo Paulo diz o seguinte: "De sorte que os que
são da fé são benditos com o crente Abraão. E, se sois de Cristo, então sois
descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa." Gálatas 3:9,29
Sem a fé no Messias, o concerto de vida eterna com Deus não
pode ser cumprido. Não o foi com a nação Judaica, não o será connosco.
Daniel confessa os seus pecados: "Temos pecado e
procedido impiamente." Daniel 9:15
O que é que Daniel estava a dizer ao confessar-se como um
pecador? Não encontramos um só pecado que Daniel tenha cometido, nem uma só
vez. Com certeza que teve os seus momentos de fraqueza. Mas até os seus
inimigos invejosos, não viam nada reprovável na sua conduta. Podemos de facto
ficar admirados com esta oração! Mas não podemos esquecer a palavra do profeta que
diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como
trapo da imundície." Isaías 64:6
Apesar de Daniel não ter nada em particular para se
arrepender, ele sabia que tinha falhado em alcançar o glorioso ideal de Deus. E
confessou-se como sendo um homem pecador, alguém que necessitava do Messias!
Qual era a esperança de salvação de Daniel? "Porque não
lançamos as nossas súplicas perante a Tua face fiados nas nossas justiças, mas
nas Tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve! Ó Senhor, perdoa!" Daniel
9:18 e 19
Daniel depositou a sua paz na Bíblia, segura Palavra de Deus
como o Farol que nunca se extingue, que guiará os fiéis ao Porto Seguro.
Confiou que apenas a pura misericórdia nos qualificará para o Céu.
Está a nossa esperança ancorada na Palavra de Deus? Então
podemos estar certos que o Messias em breve voltará, numa noite que brilhará
como o sol do meio-dia, com milhares dos Seus anjos, ficará nas nuvens do Céu,
para que todo o mundo, todo o Universo O veja. Os Seus anjos virão ao nosso
encontro para nos levar aos pés de Jesus, e subir com Ele para a morada do Pai.
A Bíblia é um Farol que ilumina a Esperança! Deus é fiel,
podemos confiar! Amém.
José Carlos Costa, pastor
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