13 de dezembro de 2009

PRIMEIRA TAÇA DO APOCALIPSE

1 E ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da ira de Deus.

2 Então foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra; e apareceu uma chaga ruim e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem. (Ap. 16:1-2)

Esta primeira praga, tal como a primeira trombeta, está relacionada com a Terra. Mas a primeira praga atinge directamente os homens. Estas úlceras que atingem os seres humanos produzem queimaduras que parece não se saber a origem; é o resultado normal de um processo no tempo. Esta infelicidade que foi observada aquando do primeiro toque da trombeta atinge o seu pleno cumprimento na primeira taça.

A queimadura anunciada pelo primeiro toque da trombeta representava o estado de desolação em consequência da guerra, rebelião em Jerusalém. Por esta altura a Igreja começava a proclamação do Evangelho, havia entusiasmo e poder, o povo segundo o anuncio de Jesus estava avisado da calamidade que viria sobre Jerusalém (destruição do Templo por Tito), mas neste tempo já muitos cristãos (Mateus 24: 4-20), viviam descuidados e a indiferença atingia já o coração de muitos apesar de se ter passado mais ou menos 40 anos.

A praga atinge aqui um estado muito mais avançado, a desolação é mais grave o toque da trombeta anuncia um juízo localizado, enquanto que a primeira praga anuncia “ide, e derramai pela terra, as sete taças da cólera de Deus.” (Ap. 16:1), não se trata de um terço como na trombeta, mas de algo com um carácter universal.

O profeta do Apocalipse descreve os últimos dramas da história humana em termo que lembram as trombetas, estas porém, apresentam uma cadência sucessiva intercalada por tempo, as pragas pelo contrário, são cósmicas e sucessivas mas em simultâneo – pode parecer paradoxal – mas este é o sentido e não há outro. Seja, as trombetas são localizadas no espaço e no tempo. Na quinta taça ainda se sofre desta “chaga ruim” derramada na primeira, logo entende-se claramente que este período das pragas é curto.

O que caracteriza a primeira fase das pragas é o alcance de toda a terra pelo poder da Igreja, com tudo o que pode implicar com abusos e intolerância. O profeta Daniel tinha previsto no capítulo 11 (Daniel 11:42,43) no fim dos tempos, um poder religioso representado por Babilónia (o Norte) que dominaria a terra. Assim sendo, esta praga é derramada directamente sobre os adoradores da “meretriz” que abandonou o Deus do Céu e se arroga com o poder que só a Deus pertence o de perdoar pecados. Guia os adoradores à idolatria mais insultuosa em que o Sacrifício e Ministério de Cristo são obliterados por tradições e ensinos pagãos.

Quando começarão as pragas?

Quando Jesus deixar de exercer o Seu ministério intercessor e se preparar para vir a esta terra como Rei dos reis e Senhor dos senhores e também como “o filho do homem” (Ap. 14:14).

Aceite hoje Jesus, Ele é o Único digno e suficiente Salvador. Ele é o Aquele de quem o Pai disse ´todos os anjos de Deus o adorem.´por todo o Céu ecoa: ´Digno, digno é o Cordeiro, que foi morto; e que vive outra vez como conquistador triunfante!´ As inumeráveis companhias de anjos prostraram-se perante o Redentor quando ascendeu aos Céus depois de ter realizado o sacrifício expiatório na cruz do Calvário.

Ele virá depois que as sete pragas forem derramadas. Quando vier (1Tess. 4:13-17) todos os que O aceitaram como Salvador e Senhor ouvirão a Sua voz. Todos os Seus amigos receberão um corpo imortal e uma vida gloriosa. Sabia isto?


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