14 de julho de 2013

Profetas Menores

JOEL
Jeová é o seu Deus.O segundo dos doze profetas menores. Era filho de Petuel. Da sua história pessoal só é conhecido o que está escrito no seu livro.

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AMÓS
Heb. ‘Amôs, “fardo”, “carregador de um fardo”, de ‘amas, “levantar (um peso)”, “carregar (um peso)”.
Um profeta da cidade de Tecoa, em Judá, a quem Deus enviou com uma mensagem ao reino do norte, Israel. O livro de Amós é um registo dessa mensagem e da sua experiência na sua entrega. Pouco se sabe sobre este profeta e os poucos detalhes são extraídos do seu livro. A sua casa situava-se em Tecoa, uma pequena cidade na orla do desolado deserto de Judá que ficava a cerca de 19 km do Mar Morto. Antes do seu chamamento à profissão profética, Amós era um pastor que dedicava parte do seu tempo a cuidar de plátanos recolhendo os seus frutos, que se assemelham a figos (Am 7:14). Embora fosse um homem de hábitos simples, Amós era um homem de inteligência natural, uma determinação religiosa profunda, e um perspicaz poder de observação. Era modesto, mas ousado e destemido quando chamado a desmascarar os males do seu tempo. A mensagem que ele trazia era gráfica e poderosa. Alguns estudiosos concluem através da sua menção de 5 das nações vizinhas que ele deve ter viajado até tão longe como Damasco e Egipto (Am 1:1-15).
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OBADIAS
Servo de Deus.
Um profeta, o quarto dos profetas menores no Cânone Hebreu e o quinto na LXX. É provável que tenha sido contemporâneo de Jeremias e Ezequiel. Da sua vida pessoal nada se sabe.
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JONAS
Uma pomba.
Filho de Amitai, de Gate-Hefer. Era profeta de Israel e predisse a restauração das antigas fronteiras (2Rs 14:25-27) do reino. Exerceu o seu ministério nos primeiros anos do reinado de Jeroboão II, sendo, assim, contemporâneo de Oséias e Amós; ou talvez os tenha precedido, sendo, consequentemente, o mais velho de todos os profetas de quem possuímos agora os escritos. A sua vida pessoas vem descrita principalmente no livro com o seu nome. É especialmente interessante por causa do seu duplo carácter: 1) como missionário que se dirigiu à idólatra Niníve e 2) como um tipo do “Filho do home.
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MIQUÉIAS
Aquele que é como Yahweh. O nome ocorre em impressões de selos hebraicos.
Um profeta que viveu durante o reinado de Jotão, Acaz e Ezequias (Mq 1:1; Jr 26:18). Foi o autor do livro que tem o seu nome.
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NAÚM
Consolação.
O sétimo dos chamados profetas menores. Era elcosita. Tudo o que sabemos dele, está registado no livro das suas profecias. Era provável que fosse natural da Galileia mas após a deportação, passou a viver em Jerusalém. Outros pensam que Elcós era o nome de uma cidade na margem Este do Tigre e que Naum aí habitava.
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HABACUQUE
“Abraço”.
O oitavo dos doze profetas menores. Não existe informação fidedigna sobre a sua história pessoal. É provável que tenha sido membro do coro dos levitas. Foi contemporâneo de Jeremias e Sofonias.
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SOFONIAS
Jeová tem ocultado, ou Jeová das trevas.
Filho de Cusi e neto de Hezequias. Foi o nono dos profetas menores. Profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá (641-610 AC) e foi contemporâneo de Jeremias, com quem tinha muito em comum. O livro das suas profecias era composto por: a) uma introdução (Sf 1:1-6), anunciando o julgamento do mundo e o castigo que recairia sobre Israel por causa das suas transgressões; b) a descrição do julgamento (Sf 1:7-18); c) Uma exortação para que buscassem a Deus enquanto ainda era tempo (Sf 2:1-3); d) o anúncio do julgamento que recairia sobre os pagãos (Sf 2:4-15); e) a miséria, já sem esperança, de Jerusalém (Sf 3:1-7); f) a promessa de salvação (Sf 3:8-20).
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AGEU
Heb. e Aramaico Chaggai, “nascido num dia festivo”.
Um profeta do período da restauração após o cativeiro na Babilónia, usado por Deus para inspirar os exilados regressados a completar a reconstrução do Templo, sendo também autor do livro com o seu nome. Conclui-se através de Ag 2:3 que Ageu era na altura um homem de idade avançada que tinha visto o primeiro Templo antes da sua destruição em 586 B.C., e pelos versos Ag 2:10-19 que ele era um sacerdote. Além do livro que tem o seu nome ele é mencionado apenas em Ed 5:1; Ed 6:14. Foi contemporâneo do profeta Zacarias (Ed 5:1; cf. Zc 1:1).
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ZACARIAS
O Senhor lembra-se; Deus é afamado ou lembrado.
Um profeta de Judá, o 11º entre os doze profetas menores. Tal como Ezequiel, era de descendência sacerdotal. Descreve-se a si mesmo como (Zc 1:1) “filho de Berequias”. Em Ed 5:1 e Ed 6:14 é chamado “o filho de Ido” que era, mais exactamente, o seu avô. Iniciou a sua missão como profeta no segundo ano de Dario (520 AC), cerca de dezasseis anos depois do regresso do primeiro grupo vindo do exílio. Foi contemporâneo de Ageu (Ed 5.1).
O seu livro está dividido em duas partes distintas: a) capítulos 1 a 8, inclusive e b) desde o capítulo 9 até ao fim. Começa com um prefácio (Ed 1:1-6), no qual ele recorda a história passada do povo de Israel, com o propósito de apresentar um aviso às gerações presentes. Depois segue-se uma série de oito visões (Zc 1:7-6:8), que se sucedem umas às outras numa noite só e que podem ser vistas como a história simbólica de Israel. Destinar-se-iam a servir de consolo àqueles que tinham regressado do exílio e a incutir neles alguma esperança. O acto simbólico aí mencionado – a coroação de Josué (Zc 6:9-15) – descreve a maneira como os reinos do mundo se tornarão no reino de Cristo.
Os capítulos 7 e 8, escritos dois anos mais tarde, são uma resposta à questão que o povo, muitas vezes, colocava sobre se se deveria continuar a lamentar a destruição da cidade, sendo também um discurso de encorajamento ao povo, assegurando-lhes que a presença e as bênçãos de Deus continuavam com eles.
Não se conhece a data da segunda parte do livro, que está dividida em duas secções e é provável que um intervalo considerável a separe da primeira parte.
A primeira secção (cap. 9-11) dá-nos um esboço do modo como Deus lidará com o seu povo por altura do Advento.
A segunda secção (cap. 12-14) aponta para a glória que espera o Israel “dos últimos dias”, para o conflito final e para o triunfo do reino de Deus.
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MALAQUIAS
Mensageiro ou anjo.
O último dos profetas menores e o escritor do último livro do cânone do Velho Testamento (Ml 4:4, 5, 6). Nada se sabe sobre ele, para além do que está escrito no seu livro de profecias. Alguns pensam que o nome é simplesmente um título descritivo do seu carácter como mensageiro de Jeová e não um nome próprio. Há razão, contudo, para acreditar que Malaquias era mesmo o nome do profeta.
Foi contemporâneo de Neemias (comp. Ml 2:8 com Ne 13:15 e Ml 2:10-16 com Ne 13:23). Ele não faz qualquer referência a Esdras, nem menciona a restauração do templo. Por isso se infere que ele profetizou depois de Ageu e Zacarias e quando os serviços do templo ainda existiam (Ml 1:10; Ml 3:1, 10). É possível que tivesse transmitido as suas profecias por volta do ano 420 a.C., após Neemias ter voltado da Pérsia pela segunda vez (Ne 13:6), ou possívelmente, antes do seu regresso.

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