6 de janeiro de 2013

Um Grande Período Profético -2


- Os 2.300 Dias de Daniel 8 –
“Existe clara e íntima correlação entre as duas visões (de Daniel 8 e 9). Diz-se das setenta semanas haverem elas sido separadas para certos fins especiais; e isso implica um período mais longo do qual elas são separadas, seja do tempo comum geral, ou de algum período claramente revelado. Ora, o prévio período (2300 dias) inclui dois acontecimentos – a restauração do sacrifício, e a desolação. O primeiro deles é de carácter idêntico às setenta semanas, que são um período da restaurada soberania política de Jerusalém; do que se deduz que o mais lógico é referir-se a separação ao período integral da primeira visão.” – First Elements of Prophecy, por T.R.Birks, ps. 359 e 360.
1.      Que deveria acontecer no fim das setenta semanas?
Rª: “Para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Dan. 9:24, última parte do versículo.
Comentários: “Para extinguir a transgressão.” – Ou, como diz a trad., de Figueiredo, “a prevaricação se consuma.” Os judeus deviam encher a medida da sua iniquidade, rejeitando e crucificando o Messias; não seriam então por mais tempo o Seu povo particular, escolhido. Ler S. Mateus 21:38-43; 23:32-38; 27:25.
“Dar fim aos pescados.” – A melhor explicação desta cláusula é dada em Heb. 9:26: “Agora na consumação dos séculos uma vez Se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo.” Ver também Romanos 8:3.
“Trazer a justiça eterna.” – Isto deve referir-se à justiça de Cristo – aquela justiça pela qual Ele pôde fazer expiação pelo pecado e que, pela fé pode ser imputada ao crente penitente.
“Ungir o Santo dos santos – Deve referir-se à unção do santuário celestial, quando Cristo Se tornou “Mistro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.” Hebreus 8:2
2.      Que parte desse período deveria ir até Cristo, o Messias, ou Ungido?
Rª: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, …” Dan. 9:25, primeira parte.
Nota: O termo Messias significada ungido, e Jesus foi ungido com o Espírito Santo (Atos 10:38) no Seu baptismo, o ano 27 de nossa era. S. Mat. 3:16.
3.      Quando, disse o anjo, deviam começar as setenta semanas (490 anos)?
Rª: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.” Daniel 9:25.
Comentário: Setenta semanas são 490 dias proféticos, e contando um dia profético como um ano (Núm. 14:34; Ezeq. 4:6), a contagem perfaz um período de 490 anos literais.
Sessenta e nove (7 semanas e 62 semanas) das setenta semanas deviam chegar até ao “Messias, o Príncipe.” Messias é Cristo, “o Ungido.” Messias é a palavra hebraica, e Cristo a palavra grega significando ungido. (ver João 1:41).
4.      Como foi Jesus ungido?
Rª: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude.” Atos 10:38.
5.      Em que ocasião recebeu Jesus a especial unção do Espirito Santo?
Rª: “E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.” Luc. 3:21, 22.
6.      Que profecia citou Jesus logo após, como se aplicando a Ele?
Rª: “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração.” Luc. 4:18. (ver Mar. 1:15).
Nota: É evidente que as sessenta e nove semanas (483 anos) deviam chegar até ao baptismo de Cristo, visto ser esse o tempo da Sua unção pelo Espírito Santo. João Batista começo a sua obra no décimo quinto ano do reinado de Tibério (Lucas 3:1-3), e isto coloca a unção de Jesus no ano 27 A. D., por ocasião do Seu baptismo.
7.      Quando foi expedido um decreto para restaurar e edificar Jerusalém?
Rª: “Este Esdras subiu de Babilónia; e era escriba hábil na lei de Moisés, que o SENHOR Deus de Israel tinha dado; e, segundo a mão do SENHOR seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira.
Também subiram a Jerusalém alguns dos filhos de Israel, dos sacerdotes, dos levitas, dos cantores, dos porteiros e dos servidores do templo, no sétimo ano do rei Artaxerxes.
E no quinto mês chegou a Jerusalém, no sétimo ano deste rei.” Esdras 7:6-8.
Nota: Três decretos publicaram os monarcas persas para a restauração da pátria dos judeus. São mencionados no livro de Esdras: “Porquanto és enviado da parte do rei e dos seus sete conselheiros para fazeres inquirição a respeito de Judá e de Jerusalém, conforme à lei do teu Deus, que está na tua mão.” Esdras 6:14.
O decreto de Ciro dizia respeito  ao templo tão-somente, o decreto de Dario Histaspas  providenciou a continuação dessa obra, estorvada por Esmerdis; mas o decreto de Artaxerxes restaurou por completo o governo judaico, providenciando a vigência das suas leis. Este último decreto, portanto, é aquele que serve de ponto de partida para o cálculo das setenta semanas, assim como, é claro, dos 2300 dias.
O decreto de Artaxerxes foi espedido no sétimo ano do seu reinado, e de acordo com os métodos antigos de cronologia, entrou em vigor em Jerusalém nos fins de 457 antes de Cristo. Contando 483 completos desde o primeiro dia de 457, isto nos leva ao último dia de 26 A.D. isto se demonstra pelo fato de que são precisos todos os 26 anos A. D., e todos os 457 anos antes de Cristo, para perfazer 483 anos.
Se o decreto para a restauração completa de Jerusalém não entrou em efeito senão passada a metade do ano 457 antes de Cristo (Esdras 7:8), então todo o tempo da primeira parte daquele ano não se acha incluído no período, e deve ser acrescentado ao último dia de 26 A.D., o que nos leva até à última parte de 27 A.D., isto é, a ocasião do baptismo de Cristo. Isto “sela” (Dan. 9:24), ou seja, confirma a profecia.
8.      No final dos 483 anos, em 27 A.D., uma semana, ou sete anos dos 490, restavam ainda. Que devia acontecer ao meio da semana?
Rª: “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação.” Dan. 9:27.
Nota: Como as sessenta e nove semanas terminaram nos fins de 27 A.D., a metade da septuagésima semana ou os três anos e meio, terminaram perto do meado de 31 A.D., quando Cristo foi crucificado, e por Sua morte fez cessar, ou pôs fim aos sacrifícios e oblações do santuário terrestre. Mais três anos e meio (a última parte da septuagésima semana) terminariam perto do fim de 34 A.D. Isto nos leva ao final dos 490 anos que foram determinados ao povo de Israel. Restam ainda 1810 anos, que, somados a 34 A.D., nos levam a 1944 A.D.
9.      Que, disse o anjo, teria lugar então?
Rª: “E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” Daniel 8:14.
Nota: Por outras palavras, começaria nesse tempo a grande obra finalizadora de Cristo para o mundo, a expiação, ou o juízo investigativo. O típico Dia da Expiação para Israel ocupava só um dia no ano. O juízo investigativo poderá ocupar um tempo relativamente breve. Já há mais de século e meio que essa obra está em prosseguimento, e logo deverá concluir-se. Quem tem o temor do Senhor logo deve preparar-se.
10.  Sob que símbolo é acentuada a importância da mensagem da hora do juízo?
Rª: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apoc. 14:6,7.
Nota: Emprega-se aqui o símbolo de um anjo para representar a mensagem do juízo, que deve ser pregada a todo o mundo. Visto como os anjos pregam as suas mensagens aos homens por intermédio de instrumentos humanos, compreende-se que este símbolo de um anjo voando no meio do céu representa um grande movimento religioso, proclamando aos homens a mensagem da hora do juízo.
11.  Em face do juízo investigativo, que somos admoestados a fazer?
Rª: “Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”
12.  Que séria advertência é feita pelo apóstolo Paulo?
Rª: 30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;
31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há-de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Atos 17:30,31.

José Carlos Costa, pastor.

4 de janeiro de 2013

A GRANDE PROFECIA DE JESUS CRISTO


1.      Como Se sentiu Cristo para com Jerusalém quando SE dirigia para a última visita à cidade, antes da Sua crucifixão?
Rª: “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos.” Lucas 19:41,42.
2.      Em que palavras predisse Ele a sua destruição?
Rª: “Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados. E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.” Lucas 19:43,44.
3.      Que comovedor apelo dirigiu Ele à cidade impenitente?
Rª: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.” Mateus 23:37.
4.      Ao deixar o templo, que disse Jesus?
Rª: “Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta.” Mateus 23:38.
Nota: O que deveria encher a sua taça de iniquidade era a refeição final, crucifixão de Cristo, a condenação, perseguição dos Seus apóstolos e povo após a Sua ressurreição. Ver Mateus 23:29-35; João 19:15; Atos 4-8.
5.      Ao ouvirem estas palavras, que perguntas fizeram os discípulos?
Rª: “Dize-nos Quando serão essas coisas e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?” Mateus 24:3.
Nota: As respostas de Cristo a estas perguntas são merecedoras do mais acurado estudo. A destruição de Jerusalém e a consequente subversão da nação judaica são um símbolo da final destruição de todas as cidades do mundo e da derrocada de todas as nações. Até certo ponto, portanto, as descrições dos dois grandes eventos parecem entremeadas. Quando Cristo Se referiu a destruição de Jerusalém, as Suas palavras proféticas foram além daqueles evento até à final configuração, quando o Senhor sairá do Seu lugar “para castigar os moradores da Terra, por causa da sua iniquidade,” e quando a Terra “descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais aqueles que foram mortos.” Isaías 26:21. Assim todo o discurso não foi dirigido aos primeiros discípulos somente, mas àqueles que viveriam durante as cenas finais da história do mundo. No discurso, Cristo deu, contudo, sinais definidos, tanto de destruição de Jerusalém como da Sua Segunda Vinda.
6.      Qual foi a proposta de Cristo de que nem o fim do mundo nem o da nação judaica se deveria seguir imediatamente?
Rª: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.” Mateus 24:4-6.
7.      Que disse Cristo das guerras, fomes, pestilências e terramotos que deveriam preceder estes eventos?
Rª: “Mas todas estas coisas são princípio das dores.” Mateus 24:8.
Nota: Estas deveriam preceder e culminar na grande calamidade e derrocada, primeiro de Jerusalém, e depois de todo o mundo; pois como já se observou, a profecia tem dupla aplicação, primeiro a destruição de Jerusalém e da nação judaica, e segundo, a todo o mundo; a destruição de Jerusalém por rejeitar a Cristo pela rejeição do primeiro advento é um tipo da destruição do mundo no final, por ter rejeitado a Cristo, recusando ouvir a última menagem de advertência enviada por Deus para preparar o mundo para o segundo advento de Cristo.
8.      Em que linguagem descreveu Cristo resumidamente as experiências do Seu povo antes destas calamidades?
Rª: “Então vos hão-de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:9-12.
9.      Quem será salvo?
Rª: “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” Mateus 24:13.
10.  Quando, disse Cristo, viria o fim?
Rª: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” Mateus 24:14.
Nota: No ano 60 A.D. Paulo levou o evangelho a Roma, então a capital do mundo. Em 64 A.D., escreveu ele aos santos da “casa de César” (Filip. 4:22); e no mesmo ano diz ele que o evangelho fora “pregado a toda a criatura que há debaixo do céu.” Col. 1:23.
Pouco tempo depois (outubro de 66 A.D.,) os romanos começaram os seus ataques contra Jerusalém; e três e meio anos mais tarde ocorreu a destruição da cidade e da nação judaica no notável cerco de cinco meses sob a chefia de Tito, na primavera e no verão de 70 A.D.
Assim foi quanto ao fim da nação judaica; e assim será no fim do mundo como um todo. Quando o evangelho, ou as boas-novas, da segunda vinda de Cristo forem pregadas em todo o mundo em testemunho a todas as nações, o fim do mundo – de todas as nações – virá. Como o fim da nação judaica veio com opressiva destruição, assim será no fim do mundo.
11.  Que sinal mencionou Cristo por que os discípulos poderiam saber quando estivesse próximo a destruição de Jerusalém?
Rª: “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação.” Lucas 21:20.
12.  Quando vissem esses sinais, que deveriam fazer os discípulos?
Rª: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes.” Mat. 24:15,16.
Nota: Em outubro de 66 da era cristã, quando Céstio atacou a cidade, mas por motivo ignorado retirou rapidamente o seu exército, os cristãos viram nisso o sinal predito por Cristo, e fugiram. Após o recuo de Céstio, diz Josefo na sua obra “Guerras Judaicas” capítulo 20, que “muitos dos mais eminentes dos hebreus fugiram da cidade como se saíssem de um navio prestes a submergir.” É fato notável que no terrível cerco ocorrido três e meio anos mais tarde sob o comando terrível cerco ocorrido três e meio antes mais tarde sob o comando de Tito, nem um cristão sequer, quanto se saiba, perdeu a vida, enquanto 1.100.000 judeus se afirma terem perecido. Temos aqui uma liçã muito incisiva do valor e importância de estudar as profecias e crer nelas, e dar ouvidos aos sinais dos tempos. Os que creram no que Cristo disse, e observaram o sinal que Ele havia predito, foram salvos, enquanto os incrédulos perecerem. Assim será no fim do mundo. Os vigilantes e crentes serão libertos, enquanto os descuidosos e incrédulos serão apanhados de surpresa. Ver Mat. 24:36-44; Luc. 21:34-36; 1 Tes. 5:1-6.
13.  Quando o sinal aparecesse, quão presto deveriam fugir?
Rª: “E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa. E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.” Mat. 24:17,18.
14.  Além de dizer aos discípulos quando deveriam fugir, como manifestou Cristo ainda a Sua solicitude e terno cuidado por eles?
Rª: “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverso nem no sábado.” Mat. 24:20.
Comentários: O inverno seria um tempo penso para a fuga, cheio de desconforto e durezas; e uma tentativa para fugir no sábado seria por certo bem difícil, tão erróneos e farisaicas eram as noções dos judeus com respeito ao verdadeiro carácter e ojetivo do sábado. Ver Mat. 12:1-14; Luc. 13:14:17; Mar. 1:32; 2:23-28; João 5:10-18.
As orações dos seguidores de Cristo foram ouvidas. Os acontecimentos foram tão bem dirigidos que nem os judeus nem os romanos embaraçaram a fuga dos cristãos. Ao retirar-se Céstio, os judeus saíram em perseguição do seu exército, e os cristãos tiveram assim oportunidade de abandonar a cidade. O campo também estava livre de inimigos que os pudesse impedir. Por ocasião daquele cerco, os judeus estavam reunidos em Jerusalém para celebrar a Festa dos Tabernáculos, e assim os cristãos da Judeia puderam fugir sem serem molestados, e no outono, o tempo mais agradável para a fuga.

3 de janeiro de 2013

A Grande Profecia de Nosso Senhor – 2

Continuamos o estudo sobres “A Grande Profecia de Nossa Senhor”, este trata fundamentalmente sobre as profecias do Senhor Jesus Cristo

1. Que probante experiência predisse Cristo então?
Rª: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” Mat. 24:21.
Nota: No parágrafo 4 no livro as “Guerras Judaicas”, Josefo, referindo-se à destruição de Jerusalém, diz: “As desgraças de todos os homens, desde o princípio do mundo, se comparadas às dos judeus, não são tão terríveis.” Nesta tremenda calamidade, a profecia de Moisés relatada em Deut. 28:47-53, cumpriu-se literalmente. Disse ele: “E comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, … no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarão.” Para se ter um relatório do cumprimento destas palavras, ver “Guerras Judaicas.” livro 6, cap. 3, par.4.
À destruição de Jerusalém se seguiu a perseguição dos primeiros cristãos sob os imperadores pagãos durante os primeiros três séculos da era cristã, com Diocleciano em 303 A. D., e continuado por dez anos (Apoc. 2:10), sendo esta a mais tenaz e intensa perseguição do povo de Deus que o mundo até então testemunhara. Segue a esta a perseguição ainda maior e mais terrível dos santos durante os longos anos da supremacia papal, predita em Daniel 7:25 e Apoc. 12:6. Todas estas tribulações ocorreram sob Roma pagã ou papal.
2. Por amor de quem disse Cristo, deveria o período de perseguição ser abreviado?
Rª: “E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.” Mat. 24:22.
Nota: Por influência da Reforma do décimo sexto século, e os movimentos que dela surgiram, o poder do papado para dar força aos seus decretos contra os que pronunciava hereges foi gradualmente diminuindo, até que a perseguição cessou quase completamente pela segunda metade do século décimo oitavo antes de terminaram os 1260 anos.
3. Contra que enganos nos admoesta Cristo?
Rª: “Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” Mat. 24:23,24.
4. Respondendo à pergunta de qual seria o sinal da Sua vinda e do fim do mundo, que disse Cristo?
Rª: “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” Lucas 21:25,26.
5. Quando deveriam aparecer os primeiros desses sinais, e quais seriam eles?
Rª: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.” Mateus 24:29.
6. Como é isto expresso por S. Marcos?
Rª: “Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz. E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas.” Marcos 13:24-25.
Nota: A perseguição papal cessou quase completamente no terceiro quartel do décimo oitavo século.
7. Quando ocorreu um fenomenal escurecimento do Sol?
Rª: Em 19 de maio de 1780
Nota: O dia 19 de maio de 1780 é conhecido na História como “o dia escuro.” Nesse dia, em larga extensão do Novo Mundo, para a qual todos os olhos então se voltavam, ocorreu, ao meio-dia, uma fenomenal escuridão. “Acenderam-se luzes em muitas casas. Os pássaros silenciosamente desapareceram. As galinhas se retiraram para os poleiros.” Em harmonia com a impressão que Deus claramente predissera seria produzida pelo sinal, muitos pensaram houvesse chegado o dia do juízo.”
8. Quando recusou a Lua dar a sua luz?
Rª: Na noite seguinte ao escurecimento do Sol, 19 de maio de 1780. (Sinais dos Tempos, p.9)
Nota: Embora a Lua fosse cheia na noite anterior, a escuridão dessa noite foi tão intensa que por algum tempo nenhum corpo luminoso apareceu no céu, e uma folha de papel branco segurado a poucos centímetros de distância dos olhos não poderia ser vista.
9. Que sinal deveria seguir ao escurecimento do Sol e da Lua?
Rª: “E as estrelas cairão do céu.” Mat. 24:29.
10. Quando caíram as estrelas, conforme é aqui predito?
Nota: Na manhã seguinte de 13 de Novembro de 1833, deu-se a mais admirável exibição de estrelas cadentes que o mundo viu. O célebre astrónomo e meteorologista, Professor Olmsted, da universidade de Yale, diz: “Os que tiveram a sorte de presenciar a queda de estrelas ocorrida na manhã de 13 de Novembro de 1883, viram provavelmente a maior manifestação de ´fogo de artifício ´celeste que haja sido presenciada desde a criação do mundo, ou pelo menos, que se encontre nos anais da História. … A extensão da chuva foi tal que cobriu uma parte considerável da superfície terrestre.” E, como o escurecimento do Sol e da Lua, foi considerado por muitos que o presenciaram “como prenúncio da vinda do Filho do homem.”
11. Quais seriam na Terra os sinais da vinda de Cristo?
Rª: “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” Lucas 21:25,26.
Nota: Este é um quadro exato do estado de coisas no mundo actual. Em face da avidez de ganho, ilegalidade, licenciosidade, violência crescente, luta entre o capital e o trabalho, complicações internacionais e preparativos bélicos, as nações estão perplexas, e o coração dos homens treme de temor ao enfrentarem o futuro. Os elementos também estão revoltados, vendo-se isso nos grandes terramotos, Tsunamis e tempestades em terra e mar.
12. Qual disse Cristo, seria o grande evento seguinte?
Rª: “E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.” Lucas 21:27.
13. Que disse Cristo deveria o Seu povo fazer quando estas coisas começassem a acontecer?
Rª: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.” Lucas 21:28.
14. Ver Mat. 24:32 – a parábola da figueira.
Mat.24:33 – a redenção está próxima.
Lucas 21:31 – o reino de Deus está perto.
15. Que disse Cristo da certeza da profecia?
Rª: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.” Mat. 24:34-35.
Conclusão: Todo que conhece a História sabe que o que Cristo predisse concernente à destruição de Jerusalém se cumpriu ao pé da letra. Igualmente podemos assegurar que as predições de Cristo referentes ao fim do mundo se cumprirão certa e literalmente.
José Carlos Costa, pastor

17 de dezembro de 2012

Os Estados Unidos Na Profecia


Os Estados Unidos da América, terra da oportunidade, da beleza, da fartura, da liberdade! Nestes tempos estranhos em que alguns americanos queimam a bandeira, outros têm orgulho em ser americanos, lutariam e morreriam para defender esta mesma bandeira.

Menos de dez anos depois do fim da II Guerra Mundial, Winston Churchill disse:

“Os limites do mundo têm se tornado assustadoramente menores: e ao seu redor permanece o colosso americano, cuja força e tamanho ninguém pode igualar, mas cujas vestes todos queremos usar.”
 
Malachi Martin, professor no Pontifical Bible Institute do Vaticano, diz que o estilo americano tornou-se quase universal.
 
“Na Arábia Saudita o automóvel substituiu o camelo. O mercador de chá junto às portas de Beit-El-Ajaib na cidade de Pedra de Zanzibar oferecia a seus compradores uma caixa de Kleenex (lenço de papel) junto com cada embalagem plástica de chá de limão. As fofocas da cidadezinha de Tralee, Irlanda, se perderam graças aos atrativos “Freud Family” e “Roda da Fortuna” transmitidos via satélite. O ladrar dos ‘huskies’ no Alaska foi suplantado pelo ronco dos motores dos snowmobiles em Prudhoe Bay. Os ‘mukluks’ (barcos feitos de pele de foca) foram substituídos por Mars Bars; e o sistema de plantio em Barrow, Alaska (pop. 3 000), foi elevado a um custo anual de 239 milhões de dólares.

Nas Filipinas, em Calcutá, em Glasgow, donas de casa planejavam acarpetar a casa em Manhattan Blue. No Kwait, os refrigeradores eram vendidos em Lagoon Blue. Os automóveis cor Tropical Avocado roncavam pela cidade do Panamá. Os mercados de pulga da Europa ofereciam faixas Navajo para usar na cabeça, ornamentos em turquesa e prata feitos pelos índios americanos, e calças jeans da Levi’s. O chefe de um restaurante calculava, em seu laptop, os orçamentos anuais do Cairo e da Malásia.”

 
A América é uma terra de liberdade religiosa sem precedentes, mas cuidado! Um boicote está logo à frente! Por anos, com base na profecia bíblica, temos proclamado que a maior ameaça à liberdade americana não é o comunismo. O grande perigo é inerente! A legislação opressiva restringirá a liberdade que temos como garantida.

Em nosso estudo de Apocalipse 12 e a primeira parte de Apocalipse 13 identificamos os dois primeiros grandes símbolos que dominam a cena profética do Apocalipse. A profecia do grande dragão vermelho prevê a obra e perseguição da Roma pagã.

A Reforma Protestante foi baseada no princípio de que o Anticristo não é um ser humano que se destacará no futuro, mas um grande poder eclesiástico. Os reformistas acreditavam  que o chifre pequeno em Daniel 7, o homem da iniqüidade descrito por Paulo em II Tessalonicenses 2, o Anticristo a quem se refere João em sua epístola e o leopardo do Apocalipse 13, todos apontam para o surgimento, desenvolvimento e fim do papado.

“Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta.”    (Apocalipse 13:3)
Esta profecia foi cumprida no ano exato em que o profeta disse que ocorreria. A cabeça que foi golpeada de morte era a cabeça papal. Em 1798, 1260 anos depois que a igreja recebeu sua autoridade absoluta, ela recebeu um golpe mortal, exatamente como o livro do Apocalipse preverá. Durante a Revolução Francesa, sob ordens de Napoleão, o General Alexander Berthier fez uma proclamação em Roma, em 15 de fevereiro de 1798, informando o Papa Pio VI e o povo de Roma que o papa não exerceria mais nenhuma função. O papa foi levado por soldados franceses para uma série de lugares diferentes na Itália e no sul da França. Ele morreu na prisão na cidade-fortaleza de Valença, em 29 de agosto de 1799. Seu corpo levou algum tempo para ser enterrado. A Cidade Eternal não tinha mais um pontífice, e foi decretado que nenhum sucessor ocuparia seu lugar.

“Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.” (Apocalipse 13:11)

Agora vemos o terceiro grande símbolo. Os dois primeiros símbolos foram logo compreendidos por estudiosos. A Reforma Protestante foi baseada num entendimento correto dessas profecias, embora muitas religiões protestantes modernas tenham abandonado a fé de seus pais e tomado parte num novo sistema de interpretação, que encobre a verdade a respeito do Anticristo.

As tentativas para entender a besta em forma de cordeiro na Idade Média falharam. As pessoas não puderam entender esta profecia antes que se cumprisse. A profecia é melhor entendida após seu cumprimento. Por isso Jesus disse:
“Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais.” (João 14:29)

Revisemos os dois primeiros símbolos:

O Grande Dragão Vermelho = Roma Pagã

           O Leopardo                           = Roma Eclesiástica
 
Ambos representam um grande poder religioso. O terceiro poder também representa uma nação que apóia um grande sistema religioso. O paganismo cerca todas as terras pagãs, contendo mais da metade das população do globo terrestre. O catolicismo pertence às nações que compõem grande parte da cristandade. O outro grande poder religioso é o protestantismo.

Este animal surge da terra. A profecia fala de uma nação que representa um forte poder religioso diferente do paganismo e do catolicismo, representando uma besta de duas cabeças que surgiria. Quando surgiria esta nação? Na época em que o papado, sendo cativo, foi destronado pela França, em 1798. A chave se encaixa perfeitamente na fechadura!

As quatro bestas em Daniel 7 e o leopardo no Apocalipse surgem do mar.

“Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas.”  (Apocalipse 17:15)

Águas na simbologia do Apocalipse representam povos, multidões, vasta população. Se as águas representam populações densas, a terra representa o oposto, populações esparsas. Novas nações geralmente surgem quando outras nações são derrotadas e seus lugares ocupados. O profeta viu esta nação “surgir” usando o termo grego anabainon, que significa crescer como uma planta.

Ela tinha chifres como um cordeiro. Vinte e nove vezes, a palavra cordeiro refere-se a Jesus no Apocalipse. Os chifres em Daniel e no Apocalipse são símbolos de poder governamental. Esta besta de dois chifres usa seu poder governamental de forma gentil, quase como Cristo.

Os chifres têm coroas, como tinham o grande dragão vermelho e a besta semelhante ao leopardo. Isso indica que não haverá rei, mas que será uma república, ou poder democrático. Os dois chifres poderiam ter ligação com sua liberdade civil e religiosa.

Este animal primeiro foi visto como um cordeiro, mas ocorre uma transformação, e ele fala como um dragão. As qualidades mansas do cordeiro tomam formas das de um dragão. Como fala uma nação? O governo fala através de suas leis. De acordo com esta profecia podemos esperar perseguição mesmo nesta república livre, que por muitos anos tem sido refúgio para os que são perseguidos.

O dragão foi um perseguidor implacável da igreja. A besta em forma de leopardo que o seguiu também foi um poder perseguidor, destruindo as vidas de milhões de cristãos durante os 1260 anos. Quando esta besta fala como um dragão, significa que sua natureza muda de cordeiro para dragão, tomando o mesmo tipo de ação que o dragão antes dele.
  
“Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.” (Apocalipse 13:12)

Os primeiros colonos da América vieram em busca de um país sem um rei e uma igreja sem um papa. A liberdade civil e a religiosa eram os dois pilares sobre os quais o novo governo foi fundado. A igreja e o estado deveriam permanecer separados para sempre. A Primeira Emenda da Constituição, nas palavras de Thomas Jefferson, foi erguida como um muro de separação, que nunca deveria ser quebrado, entre a igreja e o estado.
   
A partir do momento em que cada pessoa tem o direito de escolher sua própria religião sem o preço da discriminação, nenhuma prova religiosa deve ser pedida como qualificação para qualquer escritório ou cargo público nos Estados Unidos.

Hoje, nos Estados Unidos, as portas estão abertas para se pregar o evangelho publicamente e em particular através de todos os meios disponíveis. Mas, nos bastidores, movimentos estão trabalhando para amenizar a crença na mensagem cristã. A Palavra de Deus, que é infalível, declara que dias difíceis estão por vir. As mesmas censuras que os fundadores da nação deixaram em sua terra natal ao escaparem serão revividas nesta terra justa. O direito à liberdade de expressão será invalidado. A maioria dos estados já tem leis de um tipo ou de outro sobre o domingo em seus estatutos.

Nunca houve antes tanta pressão sobre o governo para impor leis religiosas. Os Fundamentalistas Protestantes uma vez insistiram na separação entre igreja e estado. Agora, organizações religiosas estão pedindo por regulamentos morais apoiados pelo governo. Em cumprimento à profecia vemos a América começar a ceder seu poder político para impor a religião ao povo.

É o exercício do poder da primeira besta. As pessoas serão levadas a adorar a primeira besta. A palavra adoração vem do verbo grego kuneo, que significa “eu beijo”. Tal adoração significa submeter-se à autoridade e decreto a quem é dedicada a obediência.

“Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.” (Apocalipse 13:13)

A América tem sido chamada de terra de maravilhas, terra da ciência, da invenção, líder em produção de massa, mundo do ensinamento, da cura, da velocidade de glamour incomparável. A Bíblia prevê outras maravilhas no mundo religioso. Jesus disse:

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprio eleitos.” (Mat. 24:24)

O espiritualismo moderno nasceu no oeste de Nova York, no século XIX, através das irmãs Fox. Foi através das médiuns americanas que o espiritismo se espalhou pelo mundo. Através do movimento da Nova Era, está penetrando no cristianismo, tanto protestante quanto católico. (Ver Living Lies About Death and the Hereafter (Mentiras Vivas sobre a Morte e a Vida Além).

 
“Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu.”  (Apocalipse 13:14)

O que é uma Imagem à Besta? Uma imagem é algo que lembra muito alguma outra coisa. Quando jovem, geralmente ouvia as pessoas dizerem que eu era “a cara do meu pai”.


Este poder religioso se parece e age como a besta em forma de leopardo. Tem muito dos mesmos ensinos, adora no mesmo dia, usa as mesmas táticas.

A besta em forma de leopardo recebe sua autoridade do grande dragão vermelho. Houve uma união entre igreja e estado que eliminou a liberdade de religião. Vemos poderes em ação para minarem nossa liberdade. Pessoas religiosas

10 de dezembro de 2012

SERÁ POSSÍVEL COMPREENDER QUEM SÃO OS 144.000?


Durante a Guerra do Golfo, uma pequena equipe da Marinha Americana (SELOS) criou um desvio tão convincente que enganou completamente o exército iraquiano. Cerca de uma dúzia de SELOS invadiram as praias do Kuwait e fizeram uma devastação, tanto que os generais iraquianos acreditavam que o ataque liderado pelos EUA, havia vindo pelo mar. O Iraque enviou a maioria do seu exército para repelir este ataque falso só para descobrir que haviam sido enganados enquanto o exército principal entrava pelo deserto da Arábia Saudita! Dentro de horas, a guerra tinha terminado, e tudo começou com menos de 20 soldados!
 
Cada ramo dos Serviços Armados dos Estados Unidos possui uma ou mais equipes, Comandos de Elite que lutam usando táticas secretas de guerrilha durante situações especiais de combate. Para servir em uma dessas seletas unidades, um soldado tem de ser altamente disciplinado e passar por um treinamento físico e mental incrivelmente difícil. Somente aqueles que demonstram auto controle, firmeza e perfeita obediência podem se qualificar. Para estas Forças Especiais são dadas missões perigosas e complexas, pois eles atacam rapidamente as tropas inimigas e fazem uma incursão por trás das linhas inimigas, preparando o caminho para a Força Principal atacar. Mesmo uma pequena equipe destes comandos, devido à sua intensa formação, pode conseguir grandes vitórias, derrotando regimentos em pouco espaço de tempo.
As Forças Especiais de Deus
Os 12 Apóstolos eram um tipo de Forças Especiais durante o tempo da primeira vinda de Jesus. Depois de três anos e meio de intensivo treinamento pessoal com Jesus, o Senhor foi capaz de usá-los para conseguir grandes vitórias. Eles penetraram a ponta da lança no domínio de Satanás e produziram um grande reavivamento e expansão da fé cristã.
Mas o livro do Apocalipse relata outra unidade de Forças Especiais, um grande “exército” de 144.000. Eles têm uma relação especial com o Cordeiro, e eles são selados com um nome específico. Eles também cantam uma canção especial. Porque os 144.000 são tão importantes? É porque eles são comissionados com a maior missão dos últimos dias: preparar o mundo para a volta de Jesus. No entanto, muitos estão desorientados por questões óbvias: afinal quem é exatamente este santo exército e quem irá preencher as suas fileiras, antes do fim?
Embora não possamos ser um crítico da salvação para compreender todos os detalhes específicos deste assunto profético, o estudo da Palavra de Deus é sempre acompanhado com grandes bênçãos. Gostaria de acrescentar que quando estamos estudando estes temas, estamos nos aventurando em terreno sagrado. Embora eu vos apresente este estudo com grande confiança, eu respeito o fato que outras pessoas também podem ter um entendimento diferente. Assim, gostaria de encorajá-lo para fazer uma pausa agora e orar para compreender como nós vamos começar esta aventura pela busca da verdade.
Por onde começar?
Para realmente compreender a identidade dos 144.000, primeiro é preciso considerá-los a partir dos dois principais pilares da verdade nas Escrituras que descrevem esta grande assembleia. A primeira passagem é encontrada em Apocalipse 7:1-4: Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.
A Escritura, em seguida, explica que este distintivo corpo selado é composto de exatamente 12.000 a partir de cada uma das 12 tribos de Israel, que são; Judá, Rúben, Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, Levi, Issacar, Zebulom, José e Benjamin. Deve-se ver com cuidado que esta lista das tribos é única, porque é o único momento na Escritura em que a lista das tribos aparece nessa ordem particular (depois veremos mais sobre isso).
A segunda principal passagem vem em Apocalipse 14:1-5: Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.
Os samaritanos & as dez tribos perdidas
Talvez a nossa primeira preocupação deve ser a tarefa de determinar se estes 144.000 não são atualmente 12.000 israelitas literais de suas respectivas 12 tribos. Embora essa crença seja comum em muitos círculos cristãos, depois de um olhar mais atento, torna-se evidente que esta é simplesmente impossível. Mesmo um olhar casual no Velho Testamento revela uma importante pista. Porque a 10 tribos do norte se tornaram completamente idólatras, Deus permitiu que os assírios os levassem como escravos em 722 aC. “No ano nono de Oseias, o rei da Assíria tomou a Samaria e transportou a Israel para a Assíria; e os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, e nas cidades dos medos “(2 Reis 17:6).
Quando as tribos de Judá e Benjamin foram posteriormente transportadas para fora de Babilónia, depois de passar 70 anos em cativeiro, milhares retornaram. Mas com as 10 tribos, a história nunca registrou qualquer êxodo maciço da Assíria para Israel. Em vez disso, o rei da Assíria transportou um conjunto heterogéneo de pessoas, ou seja, de nações pagãs para a terra de Israel, na região de Samaria.
“O rei da Assíria trouxe gente de Babilónia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades. “(2 Reis 17:24).
O rei da Assíria disse que enviou um sacerdote hebreu para ensinar esses pagãos sobre o Deus de Israel, mas não a partir do exílio das 10 tribos (2 Reis 17:27). Eles acabaram se tornando conhecidos como os famigerados samaritanos. Como é evidente, mesmo no Novo Testamento, os judeus detestavam este grupo. Por quê? Eles já não eram puros Israelitas no sangue ou na religião. A História também registra de que muito antes do tempo de Jesus, as 10 tribos exiladas se casaram com Assírios, portanto, perderam a sua identidade distinta! Hoje, um genealogista iria ter dificuldade em encontrar um único descendente puro da tribo de Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, e muito menos 12.000 descendentes puros! De fato, porque essas tribos foram tão meticulosamente espalhadas por todo o mundo e assimilados por hospedar outras nações, é muito possível que você tenha vestígios de Abraão no seu sangue!
“Saberão que eu sou o SENHOR, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar pelas terras”. (Ezequiel 12:15).
Quem é um verdadeiro israelita?
Na superfície, ainda pode ser fácil acreditar que os 144.000 são enumerados literalmente a partir de 12 tribos de Apocalipse 7. Mas uma leitura rápida revela que quanto mais se aproximamos do tempo de Jesus, a maior parte das profecias de Israel são focalizados nos filhos-da-fé ou Israel espiritual, independentemente de terem sangue judeu ou gentio. Aqui está uma pequena amostra dos muitos textos que estabelecem essa verdade. “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus. “(Romanos 2:28,29). “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gálatas 3:29). O Senhor disse aos antigos israelitas, “E você será para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa “(Êxodo 19:6). Repare que no Novo Testamento, Pedro aplica esse título para o Israel espiritual ou a Igreja: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9). Tiago dá uma das mais convincentes provas das Escrituras de que os Apóstolos visualizavam as tribos no sentido espiritual. “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. “(Tiago 1:1). O teor da carta de Tiago é claramente dirigida aos cristãos, e, ainda assim, ele se refere a eles como judeus espirituais de 12 tribos espirituais.
Quantas tribos?
Não quero ser enfadonho, mas para realmente compreender o assunto, uma breve lição sobre as tribos do Velho Testamento possa ser necessária para a clareza. Na realidade, você sabia, houve na verdade 13 tribos – isso é certo! Você vê, as 12 tribos originais vieram de todos os 12 filhos de Jacó, a quem o Senhor tinha mais tarde renomeado como Israel. Quando os irmãos mais velhos de José, o vendeu para a escravidão, foi o começo de uma longa e dolorosa separação de sua família. Após a reunião com o seu pai, Jacó prometeu compensar José pelos anos de separação, adotar seus 2 filhos, Manasses e Efraim, para serem numerados no lugar de José “Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus; Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão”. (Génesis 48:5).
Vamos fazer os cálculos. Quando os dois filhos de José foram contados como tribos no lugar do seu pai, agora temos 13 tribos, tecnicamente. Uma razão por que você ainda continua ouvindo de apenas 12 tribos através da Bíblia é porque depois o Levitas foram escolhidos para serem os sacerdotes de Israel, eles foram excluídos de receber qualquer território específico como herança. Em vez disso, eles foram escolhidos entre todas as tribos, como professores e sacerdotes. “Somente não contarás a tribo de Levi, nem levantarás o censo deles entre os filhos de Israel” (Números 1:49).
Conectados como um ponto de interesse, também podemos perguntar quantos estavam sentados na Última Ceia. A resposta é 13 – os 12 apóstolos, e entre eles Jesus como seu sumo sacerdote. Durante a Páscoa, 13 tribos apresentavam-se: as 12 tribos regulares e, em seguida, o Levitas servindo como os sacerdotes.
Também, se fosse importante para o Senhor usar apenas as 12 tribos literais em igual número para completar a 144.000, não vamos esperar que Jesus escolhesse Seus apóstolos de forma parecida? Mas não parece ter importância para Jesus que seus apóstolos viessem das 12 diferentes tribos de Israel, pois a maioria dos Seus apóstolos eram da tribo de Judá. As exceções são Mateus-Levi, que foi, provavelmente, da tribo de Levi, e Paulo, que era da tribo de Benjamin (Romanos 11:1).
Além disso, as 12 tribos no Antigo Testamento foram muito desiguais em tamanho populacional. Judá foi muito grande, enquanto Benjamin era muito pequeno. Na verdade, Deus dividiu a Terra Prometida entre as tribos de acordo com a proporção de suas necessidades da população. Ainda com o 144.000, são exatamente 12.000 por tribo. Este é o mais um forte indício de que ele não está falando das tribos literais de Israel.
O que há em um nome?
Então, por que Deus trouxe para o problema especificamente os nomes das 12 tribos quanto a contagem dos 144.000? Esta é uma das primeiras e mais atraente das pistas de que deve haver algum significado espiritual oculto para as tribos enumeradas em Apocalipse 7. Lembre-se, esta é a única vez que os filhos de Jacó são dispostos nesta ordem, e ainda mais especificamente, a maneira pela qual as tribos são ordenadas diz alguma coisa também. Em primeiro lugar, José e Levi são incluídas, enquanto Efraim e Dan são deixados de fora. Por quê? Bem, talvez porque os nomes estão no significado simbólico e as profecias afirmam: “Dan será serpente junto ao caminho, uma víbora junto a vereda” (Génesis 49:17). Pode também ser porque o nome Dan significa “juiz” e os 144.000 são um grupo especial que são selados e vindicados sobre este ponto. Tanto quanto Efraim, a Bíblia declara, “Efraim está entregue aos ídolos, Deixem ele em paz” (Oseias 4:17). E curiosamente, Ruben, o primogénito, é contado como segundo, enquanto que Judá, o quarto filho, é contado como o primeiro!
Portanto, a ordem dos nomes não faz sentido, se não permitirmos que os nomes falem por si e, então, talvez, veremos que Deus está tentando comunicar uma mensagem especial para nós por meio desses nomes.
Quando os judeus nomeiam seus bebés, os nomes quase sempre possuem algum significado que representam algumas características definitivas da criança ou evento relacionado com o seu nascimento. Observe como as esposas de Jacó; Raquel e Lia proclamam uma declaração que define o significado do nome dos filhos. Em Gênesis 29:32-35 lemos: Concebeu, pois, Lia e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará meu marido. Concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e disse: Soube o SENHOR que era preterida e me deu mais este; chamou-lhe, pois, Simeão. Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi. De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o SENHOR. E por isso lhe chamou Judá.
À medida que você continuar lendo a narrativa de cada um dos nascimentos dos filhos de Jacó; Raquel e Lia fazem semelhantes declarações proféticas para os 12 filhos quanto aos significados de seus nomes.
Aqui estão a lista dos nomes das tribos para os 144.000, na ordem em que Apocalipse 7 enumera-os, e os seus significados correspondentes em hebreu encontrados na Escritura:
1. Judá significa: “Vou louvar o Senhor”
2. Ruben significa: “Ele olhou para mim”
3. Gade significa: “Foi me dada boa sorte”
4. Aser significa: “Eu sou Feliz”
5. Naftali significa: “Minha luta”
6. Manasses significa: “Me fez esquecer”
7. Simeão significa: “Deus me ouve”
8. Levi significa: “Deus se juntou a mim”
9. Issacar significa: “Comprou-me”
10. Zebulom significa: “Habitação”
11. José significa “Ele me escolheu”
12. Benjamin significa: “Filho de Sua mão direita”
Agora aqui é a parte surpreendente. Observe o que acontece quando você alinhar esses significados dos nomes de acordo com a maneira como eles aparecem listados no Apocalipse. É uma declaração muito notável como Deus salva a igreja como Sua noiva!
“Vou louvar o Senhor, Ele olhou para mim e me concedeu boa sorte. Estou feliz porque a minha luta , Deus está me fazendo esquecer. Deus ouve-me e se juntou a mim. Ele comprou-me uma habitação e ele me escolheu, como o Filho de Sua mão direita”.
Estes nomes apresentados nesta ordem descrevem uma breve recapitulação da história eclesiástica da luta, resgate, vitória, e último casamento do Cordeiro. Parece evidente que esta é uma mensagem especial de encorajamento para aqueles que estão na Igreja, crentes em Cristo, e não necessariamente apenas os judeus.
Exatamente quantos?
Agora podemos abordar a próxima grande questão: Será que o número 144.000 é um número literal? Talvez eu devesse responder a essa pergunta com outra pergunta: Os outros números no Apocalipse

3 de dezembro de 2012

AS REVELAÇÕES DO APOCALIPSE


APOCALIPSE - Mistério ou revelação? É assim que começa, com um termo paradoxal! Marcel Proust, disse um dia que “os paradoxos de hoje são os preconceitos de amanhã”. Foi isto que aconteceu com o último livro da Bíblia: Apocalipse que significa simplesmente: REVELAÇÃO!
Tornou-se para muitos, sinónimo de catástrofes, fim do mundo, coisas ruins. A palavra APOCALIPSE, continua a impressionar, e isto porque se associa ao simbolismo dos 4 Cavaleiros que se aproximam e que mergulharão este mundo nas trevas.
Muitas outras pessoas, acham que o APOCALIPSE é um livro de contos e fábulas. Porque, e apesar de tudo o que se tem dito e escrito, aqui continuamos como espectadores de qual Titanic a afundar-se com os passageiros, deleitados, a ouvir a orquestra.
O barco seria agora o planeta, esta preciosa nave espacial em que todos viajamos. A orquestra as tantas interpretações que se fazem do Apocalipse. Os passageiros os seres humanos que querem, ou tudo escuro que os leve a viver um optimismo indiferente, ou tudo claro para dourar a amargura de uma realidade que abala os fundamentos da nossa civilização, põe em risco equilíbrios vitais e, é portadora de angústias as quais é urgente consciencializar por forma a tomar outra direcção.
Entrar no Apocalipse, capítulo a capítulo, é entrar numa porta que dá acesso a outras portas, elas fazem parte dum edifício, um todo, à revelação de Deus, a única portadora da verdadeira esperança.
Aceite o convite e venha daí connosco, caminharemos conduzidos à luz do Evangelho, entraremos pela porta da Boa Nova, essa que Deus tem para os que O buscam com sinceridade e sem preconceitos. É este o seu caso? Então entre!
Pr. José Carlos Costa

 

Primeiro estudo

01 - REVELAÇÃO

Introdução: A primeira frase do último livro da Bíblia identifica-o como sendo a “revelação de Jesus Cristo”: Apocalipse 1:1
Trata-se pois, duma revelação. Não é qualquer coisa de oculta ou misteriosa. A palavra grega “apokálupsis”, que deu origem ao termo “apocalipse”, “revelação”, refere-se a qualquer coisa da qual se retira um véu para que se possa ver, em linguagem religiosa, relaciona-se com o facto do véu ser retirado para que se veja o futuro. Apocalipse, é o livro do amanhecer, o raiar do futuro.
Porque razão o Apocalipse, ou seja, Revelação, tem hoje, esta carga negativa de livro que fala de “juízo final”? Apresentamos algumas razões:
1ª A simbologia: sete igrejas, um livro selado, 144.000, quatro cavaleiros, o selo de Deus, sete trombetas, duas testemunhas que choram, uma mulher e a lua, a besta, a marca da besta, a mensagem dos três anjos, a vindima da terra, as sete pragas, a queda da Babilónia, Satanás preso, novos céus e uma nova terra.
2ª A consciência: Um sentimento generalizado de que este livro foi escrito para o nosso tempo, os últimos dias  da história da terra (Apocalipse 22:10-12).
3ª O desconhecido: Não pretendemos ser “iluminados” mas também não queremos a responsabilidade de não tocar os sinos a rebate. Se os que ouvem se juntam ou não para aceitar a verdade neste livro contida, será do livre arbítrio de cada um. Com amor e sinceridade tocamos os sinos, (Apocalipse 1:3).
1- Qual era a razão de Jesus falar por Parábolas?

São Lucas 8:10

Nota explicativa: Jesus frequentemente escondia as verdades em linguagem carregada de símbolos, para que só os que estavam sinceramente interessados em descobrir a mesma, vivessem essa experiência na medida que se deixassem impressionar pelo Espírito Santo. Se assim não fosse os servidores de Satanás teriam destruído o Livro, fora a verdade evidente.
2- Será capaz de encontrar os 3 símbolos - chave da profecia bíblica?
2-1  Animal (ou besta): Daniel 7:23
2-2 Águas: Apocalipse 17:15  
3-3 Um dia: Ezequiel 4:6           
Nota explicativa: Onde coloca ano, multidões e reinos(poder)?
3- Na sua opinião poder-se-á confiar na profecia bíblica ?

II São Pedro 1:19

 
Nota explicativa: A profecia bíblica é mais fiável que uma testemunha presencial. Deus que a revela conhece melhor o futuro do que nós o passado.
4- Acha que as profecias bíblicas se podem interpretar exclusivamente com base no conhecimento humano?
II São Pedro 1:20
Apocalipse 22:18,19
Nota explicativa: Estas passagens bíblicas autenticam e previnem que a Palavra de Deus não deve ser alterada. Referindo-se ao Antigo Testamento, Flávio Josefo, historiador contemporâneo de Jesus disse: “Apesar de se terem passado séculos, ninguém ousou acrescentar, tirar ou mudar uma única sílaba” (Contra Apión i. 8).
5- Porque razão certas pessoas dizem que o Apocalipse é incompreensível?

Isaías 29:10-14

Nota explicativa: Esta passagem revela perfeitamente os desígnios de Satanás, que tem como propósito impedir que se compreenda o Apocalipse, porque este revela o seu caracter mentiroso e falso.
 
6- Procure outras Chaves bíblicas:
6-1. I Corintios 2:14    ­
6-2. Apocalipse 21:6    ­­­­
6-3. II Timóteo 2:15   
6-4. Actos 17:11          
6-5. Apocalipse 1:3     
6-6. São João 7:17
Nota explicativa: Para poder compreender claramente a verdade de Deus, é necessário ter o discernimento espiritual, o qual é dado pelo Espírito Santo a todos que amam e desejam servir a Deus.
 
7- Quais são as promessas feitas aos que querem servir e honrar o Senhor?
Apocalipse 3:10

Apocalipse 22:14

Apelo: Qual é o seu sentimento no final deste primeiro estudo sobre o Apocalipse? Quer ir mais longe? Ser mais forte? Ter mais paz? Então, continue porque o Espírito Santo está à sua mão direita!
Os pecados mais difíceis de vencer são o orgulho e a presunção. Estes defeitos impedem o crescimento espiritual. Que Deus o abençoe!
Pr. José Carlos Costa