13 de outubro de 2013

COMPREENDENDO O MILÉNIO - Apocalipse 19 e 20

Primeiro devemos determinar as relações entre a visão de João a respeito dos "mil anos" e o contexto imediato do Apocalipse, ou seja os capítulos 19 e 21, antes que possamos compreender o significado do capítulo 20. Também devemos averiguar que conexões possíveis existem entre Apocalipse 20 e as profecias do Antigo Testamento. Devem responder-se estas perguntas de exegese antes de estabelecer qualquer opinião dogmática de Apocalipse 20, uma das passagens mais problemáticas que há na Bíblia. O enfoque contextual deve preceder sempre o dogmático ao fazer uma exegese responsável das Sagradas Escrituras.


O Contexto de Apocalipse 19
"Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo" (Apoc. 20:1-3).

O termo "milénio" significa literalmente "mil anos", e o período dos anos a que se alude como o milénio só se menciona em Apocalipse 20. A relação desta passagem com a visão precedente de Apocalipse 19:11-21 é clara e amplamente reconhecida pelos eruditos. A visão do Armagedom de Apocalipse 19 constitui tanto a expansão final de Apocalipse 16 a 18 como a introdução a Apocalipse 20. Dessa maneira, Apocalipse 19 forma uma parte essencial da visão do milénio.

Os inimigos de Cristo do tempo do fim são a besta, os reis da terra com seus exércitos e o falso profeta (Apoc. 19:19, 20). Na volta de Cristo como o Rei e Juiz de toda a terra, "Os dois [a besta e o falso profeta] foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre" (v. 20). E "outros", ao parecer "os reis da terra e seus exércitos" (v. 19), foram mortos pelo impacto da vinda de Cristo (v. 21). Apocalipse 20 revela que Satanás, o génio criador de toda rebelião será "preso", encerrado e selado por um anjo de Cristo (vs. 1-3). Depois do milénio será "lançado no lago de fogo e de enxofre, onde já se achavam a besta e o falso profeta" (v. 10, BJ).

A continuidade de Apocalipse 19 e 20 chega a ser até mais evidente se se observar que a sequência na qual são julgados os inimigos de Cristo acontece em uma ordem inversa à ordem em que aparecem pela primeira vez no livro do Apocalipse. Em Apocalipse 12 foi primeiro mencionado o dragão, depois vem a besta e o falso profeta no capítulo 13, e finalmente Babilónia no capítulo 14. Seu destino final se descreve em uma sequência oposta: primeiro vem a queda de Babilónia em Apocalipse 16 a 18; depois são destruídos a besta e o falso profeta em Apocalipse 19, e finalmente, no 20, depois de mil anos, o dragão é executado. Esta composição literária do surgimento e queda dos principais inimigos de Cristo manifesta a ordem progressiva de Apocalipse 12 a 20 e sua unidade estrutural. Estes capítulos mostram um "desenvolvimento magistral" de pensamento e de tema que avança firmemente para a culminação, a consumação da guerra cósmica entre o céu e a terra. Dessa maneira, a progressão avança da queda de Babilónia até o castigo dos agentes de Satanás, e termina com a eliminação do pecado e do próprio Satanás.

A Sequência Cronológica de Apocalipse 19 e 20
Evidentemente, os acontecimentos descritos em Apocalipse 19:11-20:10 seguem uma ordem cronológica. Isto está claro da sequência das visões nas que as aves de rapina são convidadas a ir à grande ceia de Deus (Apoc. 19:17, 18), seguida pela visão em que todas as aves "saciaram-se das carnes deles" (vs. 19-21). Há uma notável progressão de eventos nestas duas visões. A declaração de Apocalipse 20:10 proporciona a evidência direta da ordem cronológica das visões de Apocalipse 19 e 20, quer dizer, "o diabo que os enganava, foi arrojado no lago de fogo e enxofre, onde estavam a besta e o falso profeta" (20:10). Esta última referência ao juízo da besta e de seu profeta se descreve em 19:20 como acontecendo antes, na segunda vinda (19:19).

Outra indicação de uma sequência cronológica é a observação de que os eventos descritos em Apocalipse 19:11 a 20:6 são análogos à ordem dos eventos em Daniel 7. Tanto em Daniel como no Apocalipse o anticristo é consumido por meio de fogo quando o Messias vem em sua glória do céu (Dan. 7:11-14, 25; Apoc. 19:20). Em ambos os livros, imediatamente depois da destruição do anticristo, o reino é dado aos santos (Dan. 7:22, 27; Apoc. 20:4-6).

Portanto, como o juízo do anticristo na segunda vinda ainda está no futuro, o reino milenário dos santos que segue à destruição do anticristo também deve ser futuro. Estamos de acordo com a conclusão do Jack S. Deere: "Dessa maneira, sobre a base de Daniel 7, é mais natural ler Apocalipse 20:4-6 como parte de uma progressão cronológica em seu contexto mais amplo (19:11-20:15), do que como uma recapitulação".1 Inclusive o erudito católico do Novo Testamento, Rudolf Schnackenburg reconheceu que "um salto atrás ao tempo da parousia em Apocalipse 20:1-3 é altamente inverossímil".2 Enquanto reconhecemos o papel geral da recapitulação na estrutura do Apocalipse como um tudo, a seção de Apocalipse 19:11 a 20:15 apresenta claramente uma ordem lógica e cronológica.

Além disso, Ezequiel apresenta uma série consecutiva de visões nas quais o reino messiânico (caps. 36 e 37) é seguido por uma guerra encabeçada por Gogue de Magogue (caps. 38 e 39). Depois da guerra chega o reino eterno centralizado em uma Nova Jerusalém (caps. 40-48). George Ladd concluiu dizendo que "a profecia do Ezequiel tem a mesma estrutura básica que a de Apocalipse 20".3 O erudito apocalíptico Jeffrey Vogelgesang declarou: "João [em sua ordem de Apoc. 19:11 a 21:8] segue o modelo do Ezequiel 34 a 48".4 Isto significa que uma análise básica da ordem dos eventos futuros tal como aparecem em Ezequiel (caps. 37-40) é essencial para um enfoque correto de Apocalipse 19 a 21. Esta comparação é obrigatória se se reconhecer que "João, o profeta cristão banido, modelou sua obra sobre o livro do Ezequiel, o grande profeta do desterro babilônico".5 A estrutura paralela do Apocalipse com Ezequiel levou a Vogelgesang à seguinte conclusão: "Esta é uma prova conclusiva de que Daniel utilizou diretamente a Ezequiel".6

Em resumo, um estudo do milénio de Apocalipse 20 requer uma análise não só de seu contexto imediato, mas também do amplo contexto dos livros proféticos de Israel no Antigo Testamento. Desta dupla perspectiva, o contexto imediato e o mais amplo, discernimos a intenção de João de colocar o reino messiânico do milénio depois da segunda vinda de Cristo.

A Visão do Armagedom: O Fim da Humanidade Pecadora
"Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES" (Apoc. 19:11-16).

Apocalipse 19 apresenta uma representação muito vívida da vinda de Cristo e da batalha do Armagedom, antecipada brevemente em Apocalipse 16:13-16 e 17:12-14. Cristo é descrito como o Guerreiro vitorioso que desce do céu sobre um cavalo de batalha dirigindo um exército imenso de anjos (Apoc. 19:11, 19; cf. Mat. 24:31; 25:31). Como o Messias-Rei (ver Apoc: 5:5), vem para reclamar este planeta como seu domínio legítimo. Em sua cabeça há "muitos diademas" (19:12). Nem o dragão com suas sete cabeças (12:3) nem a besta com seus dez chifres (13:1) receberam a autoridade do Criador para reinar sobre a humanidade. Cristo volta como o legítimo "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (19:16). Ele sozinho está autorizado pelo Pai a governar sobre a terra. Ele sozinho executará a vontade de Deus porque é "o Verbo de Deus" (v. 13), a manifestação da vontade de Deus para a humanidade. Em quatro descrições simbólicas, todas tiradas dos profetas, Cristo é descrito como o Rei-Juiz de toda a terra. A revelação de que o Senhor ressuscitado executará as predições do juízo hebraico constitui uma mensagem assombrosa.
A. "Está vestido com um manto tinto de sangue" (Apoc. 19:13).

B. "Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações" (Apoc. 19:15).
C. "Ele mesmo as regerá com cetro de ferro" (Apoc. 19:15).

D. "E, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso" (Apoc. 19:15).

Estas quatro descrições de juízo indicam como se levará a cabo o fim da era da igreja a justiça retributiva de Deus, tal como aparece em Isaías 11, 34, 63, Joel 3 e Salmo 2.7 João usa as metáforas dos profetas para expressar o juízo de Deus sobre o Império Babilónico, um juízo que desdobra a "ira de Deus" na segunda vinda. Apocalipse 19 enfatiza o fim de toda a vida sobre o planeta.

"Então, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para que comais carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer escravos, tanto pequenos como grandes" (Apoc. 19:17, 18).
O convite do céu às aves de rapina para assistir à grande ceia de Deus está em contraste deliberado com o convite anterior: "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro!" (Apoc. 19:9). Evidentemente, Deus proporcionará ambos os banquetes: um para Babilónia por ocasião do Armagedom, e outro para Israel no monte Sião (18:4; 14:1). As ceias representam destinos opostos: o gozo mais elevado do companheirismo com Cristo no céu e a angústia inexprimível da separação total de Deus na terra. Esta divisão da humanidade em duas classes foi apresentada durante o sexto selo (6:15-17; 7:1-7). Em outras palavras, Deus proporcionará ou vida eterna ou morte eterna. A responsabilidade iniludível do homem é escolher entre o Cordeiro e a besta, entre Cristo e o anticristo.

Qual é o significado de um anjo de Deus "posto em pé no sol" convidando a todas as aves de rapina "que voam pelo meio do céu" à ceia de Deus? Sugere uma proclamação universal tão importante como a dos três anjos de Apocalipse 14:6-12 que também voam "pelo meio do céu". Agora a convocação celestial se dirige a todos os que fizeram caso omisso do rogo anterior de Apocalipse 14 e que rechaçaram o convite de Deus para estar na caia de bodas do Cordeiro. Esta chamada ao Armagedom segue o antigo estilo oriental de entrar em combate: "Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas-feras do campo (1 Sam. 17:44). Inclusive Moisés advertiu ao Israel infiel: "O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Deut. 28:26). Uma advertência similar se aplica a todos os que se aliam aos poderes anticristãos.
Entretanto, a principal raiz hebraica da visão que João teve do juízo de Cristo sobre o mundo apóstata, é a de Ezequiel 38 e 39. Este profeta descreveu o assalto de Gogue e de seus aliados sobre o Israel de Deus em seu solo pátrio no tempo do fim nas seguintes palavras:

"Virás, pois, do teu lugar, das bandas do Norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande ajuntamento e exército numeroso; e subirás contra o meu povo de Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra; no fim dos dias, sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti os seus olhos, ó Gogue... Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, naquele dia, haverá grande tremor sobre a terra de Israel... Porque chamarei contra Gogue a espada, sobre todos os meus montes, diz o Senhor JEOVÁ; a espada de cada um se voltará contra seu irmão. E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele" (Ezeq. 38:15-22, RC).

"Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; a toda espécie de aves de rapina e aos animais do campo eu te darei, para que te devorem" (Ezeq. 39:4, RA).

"Tu, pois, ó filho do homem, assim diz o Senhor Jeová: Dize às aves de toda espécie e a todos os animais do campo: Ajuntai-vos, e vinde, vinde de toda parte para o meu sacrifício, que eu sacrifiquei por vós, sacrifício grande nos montes de Israel, e comei carne, e bebei sangue...E vos fartareis, à minha mesa, de cavalos, e de carros, e de valentes, e de todos os homens de guerra, diz o Senhor Jeová" (Ezeq. 39:17-20, RC).

O Apocalipse de João estende agora a descrição dos mortos pelo Messias além da lista de nações que aparecem em Ezequiel 39. No Armagedom, os abutres se alimentarão com "carne de todos, livres e escravos, pequenos e grandes" (Apoc. 19:18). João descreve a matança das multidões de Babilónia, reunidas para fazer guerra contra Deus e seu Messias, como algo universal e total. O mundo inteiro será um "monte de matança", um Har Magedon.8 O Apocalipse intencionalmente aumenta o campo de batalha da predição de Ezequiel a uma escala universal. Finalmente, "todas as pessoas" sobre a terra estarão envoltas. Chama-se às aves "que voam pelo meio do céu" para que se fartem da carne de todos os guerreiros que foram mortos, que lutaram contra o Governante divino.
Muitos observaram que Apocalipse 19 não descreve uma batalha real entre o céu e a terra. Como podem seres mortais oferecer resistência contra o Guerreiro divino quando descer da parte oriental do céu? O Apocalipse revela que quando se abrir o céu e a terra tremer por causa de um terremoto universal, o temor paralisará a todo o mundo.

"Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" (Apoc. 6:15-17).
Sem dúvida a impressão é que não sobreviverá nenhum ser humano rebelde naquele dia. João enfatiza em Apocalipse 19 que "outros" foram mortos com a espada que saía da boca do que montava o cavalo (v. 21). A profecia de Daniel da pedra que caiu do céu já expressa que o reino messiânico esmiuçará a imagem metálica do mundo e converterá a todos os habitantes em pó: "E o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios" (Dan. 2:35; também os vs. 44, 45).

A Unidade Maior de Apocalipse 19-21
As palavras "Fiel e Verdadeiro" [pistós kay alezinós] com respeito a Cristo (Apoc. 19:11), e ao que estava no trono no capítulo 21:5, expressam a continuidade entre Apocalipse 19 e 21. Charles H. Giblin observou três unidades correlacionadas dentro da narração de Apocalipse 19:11-21:8.9

A. A vitória do Rei de reis sobre a besta, o falso profeta e os reis da terra (19:11 -21);
B. A vitória sobre Satanás na culminação do milénio (20:1-10);
C. O juízo do trono, com a conquista da morte e o sepulcro e o advento da Nova Jerusalém (20:11-21:8).

O centro focal destas divisões é (A) o Armagedom; (B) o reino milenar; e (C) o juízo final em forma

1 de outubro de 2013

Quem é o Anticristo?

Quem ou o quê, é o Anticristo? Será uma aliança maligna ou um indivíduo sinistro? Alguns dizem que sua aparição é algo que está ainda no futuro. Outros dizem que ele surgiu há muito tempo nos dias da antiga Roma. Mas a Bíblia indica que ele está vivo hoje! As profecias da Bíblia ensinam que esse poder anticristo desempenhará um papel decisivo nos eventos finais da história da Terra. Você sabe quem é ele? Você tem certeza? Você precisa ter, pois não se pode compreender os acontecimentos dos últimos dias até que você entenda sobre esse poder maligno. Esteja preparado para um dos mais intrigantes Guias de Estudo!

Este guia de estudo, com base em Daniel capítulo 7, clara e inequívoca identifica o anticristo. Mas é apenas uma introdução. O que você descobrir hoje pode desagradar ou entristecer você, mas lembre-se que a profecia de Daniel capítulo 7 vêm de Jesus, que o ama. Ore pedindo a orientação de Deus ao você se aprofundar neste assunto urgente. Não deixe de ler Daniel 7 antes de estudar este guia.

1. Quando o capítulo começa, Daniel vê quatro animais subindo do mar. Em profecia, o que representa uma besta? O que o mar representa?

“O quarto animal é um quarto reino que aparecerá na terra.” (Daniel 7:23 – NVI). “As águas que você viu, … são povos, multidões, nações e línguas.” (Apocalipse 17:15 – NVI).

R: Bestas representam reinos ou nações. A água representa uma multidão de pessoas ou populações maiores.

2. As quatro bestas de Daniel 7 representam os quatro reinos mundiais (versículos 17, 18). Babilónia, o primeiro reino (Daniel 2:38, 39), é representada como um leão em Daniel 7:4. (Veja também Jeremias 4:7; 50:17, 43, 44 para a Babilónia retratada como um leão em outros lugares). O que as “asas de águia” significam, o que os “quatro ventos ” do versículo 2 representam?

“O SENHOR levantará contra ti uma nação … que voa como a águia.” (Deuteronómio 28:49). “Assim diz o SENHOR dos Exércitos, … grande tormenta se levantará dos confins da terra. E serão os mortos do SENHOR, naquele dia, desde uma extremidade da terra até à outra”. (Jeremias 25:32, 33).

R: As asas de águia representam velocidade. (Veja também Jeremias 4:13;. Habacuque 1:6-9). Ventos representam contenda, tumulto e destruição. (Veja também Apocalipse 7:1-3).


3. Que reino representa o urso de (Daniel 7:5)? O que as três costelas em sua boca simbolizam?

R: Leia Daniel 8. Observe que as bestas no capítulo 8 são paralelas com as do capítulo 7. Daniel 8:20 especificamente nomeia a Medo-Pérsia como o reino que precede o bode peludo, ou Grécia, do versículo 21. Este é o segundo reino do mundo – o mesmo poder que representa o urso de Daniel 7. O império era constituído por dois grupos de pessoas. Os medos surgiram primeiro (representados em Daniel 7:5 pelo urso o qual se levantou de um lado), e os persas que se
tornaram mais fortes (representados em Daniel 8:3 pelo segundo chifre do carneiro que cresceu “mais alto”). As três costelas representam as três principais potências conquistadas pela Medo-Pérsia: Lídia, Babilónia e Egito.

4. Grécia, o terceiro reino (Daniel 8:21), é representada por um leopardo com quatro asas e quatro cabeças (Daniel 7:6). O que as cabeças representam? O que as quatro asas representam?

R: As quatro cabeças representam os quatro reinos em que o império de Alexandre, o Grande foi
dividido quando ele morreu. Os quatro generais que lideraram essas áreas foram: Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco. As quatro asas (em vez de duas como o leão) representam extrema velocidade, que caracterizou verdadeiramente as conquistas de Alexandre (Jeremias 4:11-13).

5. O império romano, o quarto reino mundial, é representado por um animal terrível e espantoso com dentes de ferro e 10 chifres (Daniel 7:7). O que representam os chifres?

R: Os 10 chifres representam os 10 reis ou reinos em que a Roma pagã foi finalmente dividida (Daniel 7:24). (Esses 10 reinos são os mesmos que os 10 dedos da imagem descrita em Daniel 2:41-44). As tribos bárbaras irromperam sobre o império romano e construíram moradas nessas terras para seu povo. Sete dessas 10 tribos deram origem a países da Europa ocidental moderna, enquanto três foram arrancadas e destruídas. A próxima seção vai discutir os reinos que foram arrancados.

Visigodos – Espanha
Anglo-Saxões – Inglaterra
Francos – França
Germanos – Alemanha
Burgúndios – Suíça
Lombardos – Itália
Suevos – Portugal
Hérulos- arrancado
Ostrogodos – arrancado
Vândalos – arrancado

6. Na profecia de Daniel 7, que acontece a seguir?

“Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.” (Daniel 7:8).

R: O “pequeno chifre” aparece em seguida. Devemos identificá-lo com cuidado, pois Deus dedica mais espaço descrevendo-o do que os outros quatro reinos combinados. Por quê? Porque as características bíblicas o identificam como o anticristo profético e histórico. Não deve haver nenhum erro ao fazer esta identificação.

7. Existem pontos precisos para identificá-lo?

R: Sim, Deus nos dá nove características do Anticristo em Daniel 7, para que possamos ter a certeza de sua identidade. E mesmo que alguns possam achar estas verdades da Palavra de Deus dolorosas, temos de ser honestos o suficiente para aceitá-las como Sua vontade revelada. Agora vamos descobrir quais são os nove pontos mencionados por Jesus:

A. O “pequeno chifre”, ou reino “surgiu entre eles” – os 10 chifres que eram os reinos da Europa Ocidental (Daniel 7:8). Portanto, seria um pequeno reino em algum lugar na Europa Ocidental.

B. Teria um homem como sua cabeça (ou dirigente) que falaria por ele. (Daniel 7:8)

C. Arrancaria a raiz ou eliminaria a outros três reinos (Daniel 7:8).

D. Seria “distinto” ou diferente dos outros 10 reinos (Daniel 7:24).

E. Faria guerra e prevaleceria contra os santos, perseguindo-os (Daniel 7:21,25).

F. Emergiria do Estado de Roma pagã – o quarto reino mundial (Daniel 7:7,8).

G. O povo de Deus (os santos) seriam “entregues na sua mão” por “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Daniel 7:25).

H. Iria proferir “palavras contra” ou blasfemar contra Deus (Daniel 7:25). Em Apocalipse 13:5, a Bíblia diz que o mesmo poder Fala “grandes coisas e blasfémias.”

I. Cuidaria “em mudar os tempos e a lei”. (Daniel 7:25).

Não se esqueça – todos estes pontos de identificação vêm diretamente da Bíblia. Eles não são uma opinião ou especulação humana. Historiadores poderiam dizer rapidamente que poder está sendo descrito. Estes pontos são características de apenas um poder – o papado. Mas, para ter certeza, vamos analisar com cuidado todos os nove pontos, um a um. Não deve haver espaço para a dúvida.

8. Será que o papado se encaixa nesses pontos?

R: Sim, ele se encaixa perfeitamente em cada ponto. Veja os itens de A a H abaixo.

A. Ele “surgiu entre” os 10 reinos da Europa Ocidental. A localização geográfica do poder papal era em Roma, Itália – no coração do território da Europa Ocidental.

B. Teria um homem como sua cabeça (ou dirigente) que falaria por ele. O papado cumpre esta característica porque têm a um homem como cabeça (o Papa) que fala por ele.

C. Arrancaria à 3 reinos. Os imperadores da Europa Ocidental eram majoritariamente católicos e apoiaram o papado em seu crescimento e autoridade. Três Reinos arianos, no entanto, não apoiaram o papado – os vândalos, os hérulos e os ostrogodos. Assim, os imperadores católicos decidiram que eles deveriam ser destruídos ou subjugados. Aqui está como o Dr. Mervyn Maxwell, teólogo e historiador, descreve os resultados disso no volume 1, página 129, do histórico livro “God Cares – Deus se importa”. “O imperador católico Zeno (474-491) preparou um tratado com os ostrogodos em 487 o qual resultou na erradicação do reino ariano dos hérulos em 493. E o imperador católico Justiniano (527-565) exterminou os vândalos arianos em 534 e significativamente quebrou o poder dos arianos ostrogodos em 538. Assim foram os três chifres de Daniel – os hérulos, os vândalos e os ostrogodos – arrancados pela raiz”. Não é difícil reconhecer o papado se encaixando nesse ponto.

D. Seria “distinto” ou diferente dos outros 10 reinos. O papado Claramente se encaixa nessa descrição, também. Ele entrou em cena como um poder religioso e era totalmente diferente da natureza secular dos outros 10 reinos.

E. Iria fazer guerra contra os santos e os perseguir. É um fato bem conhecido que a igreja foi uma entidade perseguidora. O papado admite claramente ter feito isso. Existe muita evidência de suporte a este fato. Mesmo os historiadores conservadores afirmam que a igreja provavelmente destruiu pelo menos 50 milhões de pessoas por questões de convicção religiosa. Citaremos aqui duas fontes:

1. “Que a Igreja de Roma tem derramado mais sangue inocente que qualquer outra instituição que tenha existido na história da humanidade, não é um fato questionado por nenhum protestante que tenha bom conhecimento da história.” (W. E. H. Lecky, History of the Rise and Influence of the Spirit of Rationalism in Europe, Volume 2, p. 40.).

2. No livro A Historia da Inquisição na Espanha, D. Iván Antonio Llorente, fornece os seguintes dados exclusivos da inquisição espanhola:

- 31.912 pessoas foram condenadas e mortas na fogueira.
- 241.450 pessoas foram condenadas a severas penas.

F. Surgiria a partir do quarto reino de ferro – o Império Romano pagão. Citaremos duas autoridades sobre este ponto:

1. “A poderosa Igreja Católica era pouco mais do que o Império Romano, batizado … A própria capital do antigo Império Romano se tornou a capital do império cristão. O cargo de Pontifex Maximus foi continuado no do papa. ” (Alexander Clarence Flick, The Rise of the Medieval Church, pp. 148, 149).

2. “Qualquer elemento romano que deixaram os bárbaros e arianos ficaram sob a proteção do bispo de Roma, que após a morte do imperador passou a ser o personagem principal. A Igreja Romana, assim, conquistou um lugar no mundo do Império Romano, e é a continuação atual do mesmo” (Adolf Harnack, What is Christianity? (New York: Putnam, second edition, revised, 1901), pp. 269, 270.) Assim, mais uma vez, o papado também se encaixa neste ponto.

G. O povo de Deus (os santos) seriam “entregues na sua mão” por “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” Daniel 7:25. Várias coisas precisam de ser clarificadas em relação a este ponto:

1. Um tempo é um ano, tempos são dois anos, e metade de um tempo é um semestre. A Bíblia Amplificada traduz isso: “Três anos e meio.” (The Amplified Bible, Zondervan Publishing House, Grand Rapids, Michigan 1962).

2. Este mesmo período, é mencionado sete vezes (Daniel 7:25, 12:7, Apocalipse 11:2, 3; 12:6, 14; 13:5) nos livros de Daniel e Apocalipse: aparece três vezes como tempo, tempos e metade de um tempo, duas vezes como 42 meses, e duas vezes como 1.260 dias. Com base no calendário de 30 dias usados ​​pelos judeus, esses períodos de tempo são todos a mesma quantidade de tempo: 3 1 / 2 anos = 42 meses = 1.260 dias.

3. Um dia profético equivale a um ano literal (Ezequiel 4:6; Números 14:34).

4. Assim, o pequeno chifre (anticristo) teria poder sobre os santos por 1260 dias proféticos ou 1.260 anos literais.

5. O poderio do papado começou em 538 dC, quando o último dos três reinos Arianos foi arrancado. Sua primazia continuou até 1798, quando o general de Napoleão, Berthier, levou o papa prisioneiro com a esperança de destruir tanto o Papa Pio VI como o poder político e secular do papado. Este período de tempo é um exato cumprimento da profecia dos 1.260 anos. O golpe foi uma ferida mortal para o papado, mas essa ferida começou a se curar e continua se curando hoje.

6. Este mesmo período de perseguição é mencionado em Mateus 24:21 como o pior de todos que o povo de Deus experimentaria. O versículo 22 nos diz que ele foi tão devastador que ninguém poderia ter sobrevivido se Deus não tivesse abreviado o tempo. Mas Deus realmente o encurtou abreviou. A perseguição terminou muito antes de o papa ser levado em cativeiro em 1798. É fácil de ver que este ponto, da mesma forma, cabe ao papado.

H. Ele falaria “grandes palavras” de blasfémia “contra o Altíssimo [Deus]“.

Blasfémia tem duas definições na Escritura:

1. Reivindicação de perdoar pecados (Lc 5:21).
2. Afirmar ser Deus (João 10:33).

Será que este ponto também cabe ao papado? Sim! Vamos a evidência do que declara a igreja quanto ao tema de perdoar pecados. “Será que o padre realmente perdoa os pecados, ou ele apenas declara que eles são cancelados? O padre realmente e verdadeiramente perdoa os pecados em virtude do poder que lhe foi dado por Cristo” [Joseph Deharbe, S.J., A Complete Catechism of the Catholic Religion (New York: Schwartz, Kirwin & Fauss, 1924), p. 279]. O papado enfraquece ainda mais Jesus, através da criação de um sistema de confissão a um sacerdote terreno, ignorando assim Jesus, nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 3:1; 8:1, 2) e único Mediador (1 Timóteo 2:5).

Consideremos a evidência acerca da declaração de ser Deus: “Nós (os Papas) ocupamos nesta terra o lugar de Deus Todo poderoso” [Pope Leo XIII, Encyclical Letter "The Reunion of Christendom" (dated June 20, 1894) trans. in the Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII (New York: Benziger, 1903), p. 304]. Aquí está outra declaração: “O Papa não é únicamente o representante de Jesus Cristo, mas o próprio Jesus Cristo, escondido sob o véu da carne”. (Catholic National, July 1895). Este ponto tão óbvio, do mesmo modo, cabe ao papado.

I. Cuidaria “em mudar os tempos e a lei”. (Daniel 7:25).

Em um próximo Guia de Estudo tocaremos no assunto da mudança dos “tempos”. É um tema importante e deve ser considerado em separado. Mas o que dizer sobre a mudança da “Lei”?. O texto bíblico refere-se sobre uma mudança na lei de Deus. Claro, que ninguém tem autoridade para mudar a Lei de Deus, mas tem o papado tentado fazer isso? A resposta é “sim”.

No seu catecismo, o papado omitiu o segundo mandamento contra a veneração das imagens e encurtou o quarto mandamento de 94 palavras para oito e dividiu o décimo mandamento em dois mandamentos. (Verifique isso por si mesmo. Compare os Dez Mandamentos em qualquer catecismo católico com os 10 Mandamentos de Deus, descritos em Êxodo 20:3-17). Não há dúvida de que o poder do chifre pequeno de Daniel, capítulo 7 (o Anticristo) é o papado. Nenhuma outra organização poderia se encaixar nestes nove pontos. E aliás, este não é um ensinamento novo. Cada reformador, sem exceção, referiram-se ao papado como o Anticristo. (R. Allen Anderson, Unfolding the Revelation, p. 137).

Palavras de carinho e preocupação
Para que alguns não pensem que estamos atacando cristãos, identificando esse poder do chifre pequeno, por favor, tenha em mente que a profecia é dirigida a um sistema, e não a indivíduos. Há cristãos sinceros e devotos em todas as igrejas, incluindo a fé católica. Daniel, capítulo 7 é simplesmente uma mensagem de julgamento e correção dirigidos a uma grande instituição religiosa que comprometeu-se com o paganismo, como tantas outras igrejas que surgiram depois dela.

A profecia revela falhas de todas as religiões
Outras profecias apontam as falhas da fé protestante e judaica. Deus tem um povo verdadeiro em todas as religiões. Seu verdadeiro povo (não importa qual a sua fé) sempre humildemente aceitará a correção do Senhor e não fechará os ouvidos e corações contra Ele por autodefesa. Devemos ser muito gratos que a Palavra de Deus fala com honestidade e imparcialidade sobre cada assunto.

9. Não foi dito a Daniel para selar seu livro até o “tempo do fim”? (Daniel 12:4) Quando é que as profecias de Daniel seriam abertas à nossa compreensão?

R: Em Daniel 12:4, foi dito ao profeta para selar partes do livro até o “tempo do fim”. No versículo 6 uma voz angelical perguntou: “Quando será o fim destas maravilhas?” O versículo 7 diz: “isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo”. O anjo garantiu a Daniel que a porção do livro sobre as profecias do fim dos tempos seriam abertas após o término do período de 1260 anos – período do controle papal, como vimos anteriormente neste guia de estudo. Assim, o tempo do fim começou no ano de 1798. Obviamente, o livro de Daniel contém mensagens cruciais do céu para nós hoje. É absolutamente necessário compreendê-lo.

10. Muitos cristãos de hoje têm sido tragicamente mal informados a respeito do Anticristo. Crer em uma inverdade sobre o anticristo pode facilmente levar uma pessoa a ser enganada e se perder. O que uma pessoa deve fazer quando descobre novos ensinamentos da Bíblia?

“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (Atos 17:11).

R: Quando um ensinamento bíblico novo é encontrado, o único procedimento seguro é compará-lo com cuidado com as Escrituras para ver se ele está em harmonia com a Palavra de Deus.

11. Estou disposto a seguir Jesus, onde Ele me levar, embora possa ser doloroso?

R: _______

Considerações Finais

Muitas profecias importantes dos livros bíblicos de Daniel e Apocalipse serão apresentados no próximo Guia de Estudo. Deus deu estas profecias para:

A. Revelar os eventos finais da historia deste mundo.
B. Identificar os participantes na fase final da batalha entre Jesus e Satanás.
C. Revelar claramente os sinistros planos de Satanás para seduzir e destruir a todos nós.
D. Apresentar a segurança e amor do juízo; os santos de Deus serão recompensados.
E. Elevar a pessoa de Jesus – Sua salvação, amor, poder, misericórdia, e justiça.

Os principais participantes aparecerão repetidamente

Os participantes-chave na guerra final entre Jesus e Satanás aparecerão repetidamente nestas profecias. Estas incluem: Satanás, Jesus, os Estados Unidos, o papado, protestantismo e espiritismo. Jesus repete e amplia suas mensagens proféticas para ter certeza de que Suas advertências de amor e proteção sejam compreendidas com clareza e certeza.


Guia de Estudo Bíblico extraído do site Amazing Facts.

16 de setembro de 2013

A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO - Apocalipse 14:6, 7

"Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Apoc. 14:6, 7).

A expressão "outro anjo" (v. 6) conecta este mensageiro com o anjo anterior que aparece no Apocalipse, o "anjo forte" do capítulo 10. A tríplice mensagem de Apocalipse 14 ao que parece funciona como a expansão da missão do "anjo forte" durante a sexta trombeta (Apoc. 10:5-7). Em ambos os capítulos, o 10 e o 14, a advertência do tempo do fim do céu tem o propósito de alcançar toda a terra. O anjo "voando pelo meio do céu" (o zênite do céu) em Apocalipse 14 simboliza o alcance universal de sua mensagem, assim como o anjo forte tinha posto seu pé tanto sobre o mar como sobre a terra. Esta esfera de ação universal se recalca pela ênfase: "Tendo o evangelho eterno para pregar aos moradores [literalmente, 'se sentam'] da terra, a toda nação, tribo, língua e povo" (v. 6). Esta proclamação do "evangelho eterno" de Deus é a verdadeira mensagem de reavivamento para o fim. Desenvolve a promessa anterior de Cristo:

"E este evangelho do reino será pregado em todo mundo, para testemunho a todas as nações; e então virá o fim" (Mat. 24:14).
O adjetivo "eterno " [em gr., aiónion] aplicado ao "evangelho" em Apocalipse 14:6 leva consigo um significado especial. Afirma que o evangelho do tempo do fim é o evangelho inalterado dos apóstolos de Jesus. O evangelho do tempo do fim não é um evangelho diferente, mas sim o evangelho como foi exposto por Paulo em suas cartas aos romanos e a outras igrejas. A estrutura delicada do evangelho da soberana graça de Deus (ver Ef. 2:4-10) não pode ser alterado nunca, nem sequer por um anjo ou por um apóstolo. Uma inovação tal cairia sob a maldição de Deus (ver Gál. 1:6-9).

O evangelho eterno chega a ser cada vez mais relevante quando é contemplado em seu marco de Apocalipse 13, onde o anticristo demanda a lealdade à sua falsificação ou "evangelho diferente" (cf. 2 Cor. 11:4). Referindo-se aos decretos do concílio do Trento (1545-1563), o bispo Chr. Wordsworth comentou:

"Porém, apesar desse anátema apostólico repetido duas vezes [no Gál. 1:6-9], os que aderem à besta pronunciaram seu anátema sobre todos os que não recebem as novas doutrinas que acrescentaram ao evangelho de Deus".1

Alguns comentadores modernos tomaram a posição de que a frase "evangelho eterno" de Apocalipse 14:6 não quer dizer o evangelho apostólico mas sim as novas de que o juízo final é iminente (v. 7). Outros assinalaram que o juízo foi uma parte essencial do evangelho desde sua iniciação (veja-se Mat. 7:22, 23; 16:27; 25:41; Rom. 2:15, 16). A vinda do justo juízo de Deus sempre significa boas novas de resgate e vindicação para seu povo do pacto (ver Sal. 96) e um dia de ajuste de contas para seus perseguidores (Jer. 50, 51).

Jesus predisse que o evangelho do reino seria pregado como testemunho (legal) a todos os que moram na terra até o próprio fim (Mat. 24:14; Mar. 13:10). Portanto, podemos aceitar Apocalipse 10 e 14:6-12 como a aplicação para o tempo do fim da predição de Jesus em Mateus 24.

Como Jesus fez em Mateus 24, o Apocalipse faz da proclamação mundial do evangelho o sinal preeminente dos tempos. G. C. Berkouwer assinalou um engano popular quanto a isto:

"Com muita frequência, a reflexão sobre os sinais foi separar-se do reino, que é seu ponto de concentração. Os resultados sempre são desconcertantes. Mas o assunto fundamental é a propagação universal do evangelho de Jesus Cristo (Mar. 13:10)... Geralmente os que catalogaram os sinais dos tempos incluíram isto, mas com frequência se viu simplesmente como outro elemento no 'relatório da narração'... Nos últimos dias a pregação do evangelho é o ponto focal de todos os sinais. Nela podem e devem ser entendidos todos os sinais".2

Deve respeitar-se o significado fundamental do evangelho eterno. Não é um exagero deduzir que uma compreensão nova do evangelho apostólico em seu marco do tempo do fim de Apocalipse 10 e 14, cria um novo povo remanescente! Estão comissionados como mensageiros a pregar o evangelho em seu marco apocalíptico de Apocalipse 13 e 14. Devido a este convite final à humanidade antes do juízo, todo mundo estará amadurecido para esse juízo. Isso não quer dizer que se possa calcular a data do fim que se aproxima. O reavivamento do evangelho sem adulteração é básico para o plano determinado de Deus (Mar. 13:10). É uma "parte do atuar de Deus no tempo do fim".3 Proclamar a tríplice mensagem de Apocalipse 14 é a missão final da igreja! O cumprimento desta missão é o maior sinal de todos os que indicam que começou o tempo do fim!

A Escritura não estabelece que a segunda vinda de Cristo está condicionada ao êxito da pregação do evangelho, mas sim está condicionada à realidade da pregação mundial. A tríplice mensagem de Apocalipse 14 intensifica o apelo anterior de Jesus: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mat. 4:17).

O Conteúdo do Evangelho Eterno
Jesus mesmo andou "pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus" (Luc. 8:1), o que indicava a chegada do Messias prometido. Incluía seu nascimento (Luc. 2:10, 11, "novas de grande gozo"), sua vida (Mat. 11:5), sua morte expiatória (Mar. 10:45; Ef. 2:14-17; At. 10:36), e sua ressurreição e entronização no céu (At. 2:30-33). "Sua aparição, não simplesmente sua pregação, toda sua obra está indicada por 'pregando as boas novas [euanguelízesthai]' ".4 Portanto o evangelho apostólico se centralizava nas boas novas de que Jesus de Nazaré era o Messias da profecia (At. 5:42; 8:35; 17:3, 18). Por conseguinte, o evangelho também inclui as profecias messiânicas do Antigo Testamento (ver 1 Ped. 1:10, 11; Rom. 1:2; 16:25, 26).

Como rei de Israel, Cristo personifica o reino de Deus. Pregar o evangelho de Cristo significa uma proclamação eficaz no poder e a autoridade do Espírito Santo (ver Heb. 2:4). Tal pregação transmite

14 de setembro de 2013

Duas Preciosas Promessas no Apocalipse

Envoltos no drama angustiante do conflito entre o bem e o mal, Deus revela o bálsamo da Sua misericórdia através das dezenas de promessas espalhadas no Apocalipse. São promessas que expressam o amor, a providência, a compreensão e o poder restaurador do Todo-poderoso.
Incluindo algumas negativas, revelam as facetas mais ternas da graça divina. Muitas das
promessas estão relacionadas com a segunda vinda de Cristo, outras com fidelidade, e muitas com salvação e vida eterna.
Como a profecia das sete igrejas abrange a igreja desde sua fundação até a segunda vinda de Cristo, as promessas feitas a cada uma dessas sete etapas tem uma mensagem edificante para cada um de nós.
TODAS AS PROMESSAS SÃO PARA OS VENCEDORES
1.      Que dará o Senhor aos vencedores, quando vier?
Rª: “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apocalipse 22:12
Nota: Muitas das promessas do Apocalipse estão relacionadas com a segunda vinda de
Cristo (por exemplo: Apocalipse 1:7; 22:20). Nesse dia o Senhor destruirá os que destroem a Terra (Apocalipse 11:18) e dará a vida eterna aos Seus fiéis.

2. Que símbolo de vida eterna será permitido aos vencedores comerem?
Rª: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7
Nota: Aquele que tem as chaves da morte, que esteve morto mas vive pelos séculos dos
séculos (Apocalipse 1:18), que “Abre e ninguém fecha” (Apocalipse 3:5) promete restabelecer a vida eterna perdida quando entrou o pecado. A Árvore da Vida é mencionada 6 vezes na Bíblia.
·         Três vezes em Génesis e três vezes em Apocalipse. Para que o homem não vivesse eternamente como pecador, Deus não permitiu que comesse desta árvore (Génesis 3:22-25), mas agora, redimido pelo sangue de Jesus, é prometido que os vencedores comerão da dita árvore: receberão vida eterna. Por isso diz que eles não sofrerão dano da segunda morte (Apocalipse 2:11; 20:6). O paraíso está no terceiro Céu do qual fala São Paulo em II Coríntios 12:3, 4. As promessas aos vencedores que aparecem no fim das mensagens às igrejas restantes, também estão relacionadas com a vida eterna (Apocalipse 2:10, 11, 17; 3:5, 12, 21). Em outro estudo veremos como serão as condições de vida na eternidade.

3. Apesar de ser o Todo-poderoso, como revela Deus a Sua compreensão e ternura?
Rª: “E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último.” Apocalipse 1:17

O INIMIGO A QUEM DEVEMOS VENCER
4. Quem é o adversário que devemos vencer?
Rª: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” I São Pedro 5:8, 9
Nota: Na sua rebelião contra Deus, Satanás trata de danificar e destruir tudo o que pertence ao Criador, incluindo o mundo e as suas criaturas.

5. Que conduta introduziu o diabo na Terra a fim de destruir-nos?
Rª: “Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade. …Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” I São João 3:4,8.
Nota: O mesmo apóstolo São João, que desmascarou Satanás, diz: “Por isto Se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo” (I São João 3:8). Nosso Senhor Jesus disse que Ele não veio mudar a lei (São Mateus 5:17); que ninguém tem, nem terá autoridade para mudar a lei (São Mateus 5:18); apesar de que o anticristo intentaria fazê-lo (Daniel 7:25). Jesus demonstrou ante o Universo que é possível guardar a Santa Lei de Deus. Seus méritos (se O aceitamos) nos dão salvação (Romanos 5:19; 10:11). Uma vez redimido, o crente vive regido pela ética de Cristo.
Por isso São Paulo diz: “Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei” (Romanos 3:31).

6. Que duas características têm o remanescente fiel a quem Satanás odeia e persegue?
Rª: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17
Nota: Satanás odeia a Deus e Sua santa lei, expressão de Seu caráter. Por isso é que quem vive segundo a carne em certa medida está reproduzindo a conduta de Satanás, “pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Romanos 8:7). Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (São João 14:15). Ao guardar os mandamentos, demonstramos nossa identificação com Cristo. Isto explica porque Satanás ataca o remanescente fiel que guarda Seus mandamentos. Fá-lo como uma prolongação da luta que iniciou no Céu contra Cristo (Apocalipse 12:7). Mas é na hora da perseguição que se torna mais agradável a promessa: “Se fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10).

COMO SE OBTÉM A VITÓRIA
7. Apocalipse 1:5 diz que Jesus “nos ama e pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados”. Que devemos fazer para que o Senhor nos lave com Seu sangue?

Rª: E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2:37, 38 (cf. São Lucas 13:39
Nota: Até as promessas de castigo do Apocalipse, que alguns poderiam considerar
negativas, revelam o amor de Deus que nos quer conduzir ao arrependimento (Ex.: Apocalipse 2:5,16; 3:3). As repreensões e castigos prometidos por Deus têm como objetivo corrigir e curar; porque Ele nos ama (Apocalipse 3:18, 19) e sabe que sem arrependimento não pode haver perdão.

8. Que promessa demonstra que a salvação é gratuita e que é recebida pela fé em
Jesus?
Rª: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Apocalipse 22:17 (cf. Romanos 3:24, 25)
Nota: A justiça de Cristo dada de graça ao crente é representada nos símbolos do Apocalipse por roupa e vestimentas. (Ex.: Apocalipse 7:9, 13, 14). Os que acompanham a Cristo estão vestidos de roupas brancas, os quais lavaram suas roupas e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Há preciosas promessas de vida eterna para os que lavam suas roupas no sangue de Cristo (Apocalipse 22:14; 3:4, 5).

9. Que declaração inspirada por Deus demonstra que o arrependimento e a fé devem ser acompanhadas de uma mudança de vida?
Rª: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR.” Atos 3:19
Nota: A bondosa paciência de Deus tem limite. Se não há conversão terá de haver punição (Ex.: Apocalipse 2:21-23; 3:3). Apocalipse 9:20, 21 fala de pessoas que nem mesmo sob as pragas descritas na sexta trombeta, se arrependeram. Apocalipse 11:18 diz que Deus finalmente destruirá “os que destroem a Terra”. O pior será a segunda morte (Apocalipse 21:8; 22:15).

10. Que promessas demonstram que nosso Senhor quer que os redimidos sejam fiéis?
Rª: “Nada temas das coisas que hás-de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” Apocalipse 2:10, 11
Nota: Isto se harmoniza perfeitamente com o que Jesus disse àquele jovem que
professava crer n´Ele: “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (São Mateus 19:17). Apocalipse revela que o código moral que deve reger a conduta dos que foram salvos pela graça, é a Lei dos Dez Mandamentos (Apocalipse 14:12). Outra área de fidelidade da qual fala Apocalipse é a relação com a Palavra de Deus (Apocalipse 22:18, 19). Inclusive temos duas promessas com bem-aventuranças a respeito, uma no primeiro capítulo de Apocalipse (Apocalipse 1:3) e outra no último (Apocalipse 22:7).

Decido: Crer nas promessas do Senhor. Ele disse: “a quem tiver sede darei de graça da
fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e Eu lhe serei Deus e ele Me será filho” (Apocalipse 21:6, 7). Creio também no ensino de São Pedro, quando escreveu: “Como filhos da obediência não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (I São Pedro 1:14). Por isso decido firmar-me nas promessas de Deus e com a Sua ajuda serei Seu filho fiel e obediente.

José Carlos Costa, pastor


10 de setembro de 2013

O Mandamento de Lúcifer: Guardar Domingos e Festas

Deus criou o mundo em 6 dias e no Jardim do Éden, colocou uma bênção e santificou o dia sétimo, o sábado:
(Génesis 2:3) – E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Deus tornou SANTO, ou seja, santificou o dia SÉTIMO. Mais de 2 mil anos depois, colocou a santidade do Sétimo dia entre os 10 mandamentos. E disse o motivo de sua santidade em detalhes, formulando uma das leis mais detalhistas e extensas da Bíblia e talvez a MAIS EXTENSA entre os 10 mandamentos:
 (Êxodo 20:8-11) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

Mais de 1500 anos depois Jesus se declarou o Deus que formulou essa lei:
(Lucas 6:5) -  E Jesus dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.

Jesus ensinou-lhes que deveriam obedecer os fariseus em tudo, porque eles estavam sentados na cadeira de Moisés:
(Mateus 23:2) – Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;

Os fariseus eram um dos maiores guardadores do sábado. Seu erro era que “Dizem mas não fazem”. Ensinam a não matar e ajudaram a matar Jesus. Ensinavam a não roubar e roubavam a viúva pobre. Ensinavam a guardar o sábado, mas conspiravam contra o Senhor do sábado: Jesus.

Jesus ensinou que seus discípulos deveriam ORAR para que a perseguição não viesse nos dias duros do inverno ou no sagrado dia de sábado:
(Mateus 24:20) -  E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;

O Apóstolo Paulo repetidamente guardou o sábado:
(Atos 13:42) – E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
 (Atos 13:44) – E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.

(Atos 16:13) – E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.
(Atos 17:2) – E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,
(Atos 18:3) – E, [Paulo] como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas. (de primeira a sexta feira)
 (Atos 18:4) – E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.

Paulo fazia tendas e no único dia que deixava seu trabalho de sustento e ia exclusivamente pregar era no dia de sábado.

O físico Isaac Newton em sua obra “As profecias do Apocalipse” declarou que a Igreja Católica é a culpada de alterar a lei de Deus. É criminosa, impostora:



Isaac Newton não foi qualquer pessoa. Muito estudioso, de nome renomado até hoje, em reconhecimento recebeu o título de SIR, da Monarquia da Inglaterra.

O primeiro dia da semana não se tornou sagrado porque Jesus ressuscitou nele. Isso não existe na Bíblia. É argumento da igreja do mal, saído da mente de Lúcifer.

Venha adorar o único Deus verdadeiro. Não o Senhor do Domingo, nem o Senhor do Islã e da Sexta Feira. Mas o SENHOR DO SÁBADO, o Deus Hebreu: JESUS CRISTO:

(I João 3:22) – E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.


(I João 5:20) – E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

4 de setembro de 2013

Estudo Geral das Profecias Bíblicas

1. Introdução

Apresentamos uma relação das profecias que se encontram nas Sagradas Escrituras, que serve para estudos ou para confirmação da Bíblia como a palavra verdadeira e fiel de Deus aos homens. As profecias estão relacionadas de forma sucinta, apenas mencionadas, sem comentário a seu respeito. O objetivo foi permitir em pouco espaço divulgar o conjunto profético que já se cumpriu, que se está a cumprir e que ainda se cumprirá. A todos os que desejam enriquecer a sua fé na Bíblia, principalmente com relação aos acontecimentos que ainda estão pela frente, este material, temos certeza, trará contribuições concretas.

Profecia é a capacidade de falar com autoridade de parte de Deus, ou em seu nome, já que serve para predizer acontecimentos futuros ou declarar a sua vontade para o presente (ver Êxodo 3:10, 14 e 15; Deut. 18:15 e 18; II Sam. 23:2; Mateus 11:9 e 10; II S. Pedro 1:21). A profecia é o meio escolhido por Deus para comunicar-se com o homem (ver Núm. 12:6; Amós 3:7). A Bíblia chegou aos homens por este dom (ver II Tim. 3:16; II S. Pedro 1:20 e 21). As escrituras testificam de Jesus, e o dom de profecia é apropriadamente chamado “o testemunho de Jesus” (Apoc. 19:10; João 5:39; Apoc. 12:17). O dom de profecia manifesta-se por meio de visões, sonhos ou inspiração especial que chega à mente (ver Núm. 12:6; Apoc. 1:1-3); e então o instrumento humano converte-se no porta-voz de Deus (ver II Sam. 23:2; Mateus 3:3; II S. Pedro 1:21). Deus tem o propósito de que este importante dom do Espírito estivesse com Sua igreja até o fim dos tempos (ver Joel 2:28 e 29; Apoc. 12:17; 19:10). Na realidade, deve ser o sinal para identificar a verdadeira igreja de Deus nos últimos dias (Apoc. 12:17; 19:10). Isto é muito razoável, porque Deus sempre tem usado este meio para revelar-se e transmitir suas mensagens ao mundo desde a queda de Adão.

Sobre a profecia em geral, registam-se os seguintes versículos:

É predição sobre acontecimentos futuros: Génesis 49:1; Números 24:14; Dan 2:45
Deus é seu autor: Isaías 44:7; 45:21;
Deus as dá, por meio de Cristo: Apocalipse 1:1;
Um dom de Cristo: Efésios 4:11; Apocalipse 11:3;
Um dom do Espírito Santo: I Cor. 12:10;
Não vem por vontade de homem: II Pedro 1:21;
Dadas desde o princípio: Lucas 1:70;
É uma palavra certa: II Pedro 1:19;
Deus cumpre-a: Isaías 44:26; Atos 3:18;
Cristo, o tema central: Atos 3:22-24; 10:43; I Pedro 1:10-11
Cumpridas em Cristo: Lucas 24:44;
O Seu dom prometido: Joel 2:28; Atos 2:16 e 17;
Para o benefício de outras gerações: I Pedro 1:12;
Uma luz em lugar escuro: I Pedro 1:19;

Não vem de particular elucidação: II Pedro 1:20;
Não a desprezemos: I Tessalonicenses 5:20;
Demos-lhe ouvidos: II Pedro 1:19;
A profecia a ser recebida com fé: II Coríntios 20:20; Lucas 24:25;
Bênção em ler, ouvir e observar: Apoc. 1:3; 22:7;
Cuidado com a pretensão de possuir o dom de profecia: Jeremias 14:14; 23:13 e 14; Ezequiel 13:2 e 3.

Serão castigados os que:
1.      Não lhe derem ouvidos: Neemias 9:30
2.      Adicionarem ou subtraírem algo: Apoc. 22:18 e 19;
3.      Fingir possuir o dom: Deut. 18:20; Jeremias 14:15 e 23:15;
4.      Fingir estar convertidos: Números 24:2-9; I Sam. 19:20-23; Mateus 7:22; João 11:49-51; I Cor. 13:2;


Como deve ser testada: Deut. 13:1-3; 18:22.

1 de setembro de 2013

2 – Profecias que já se cumpriram

- Do cativeiro dos judeus
A sua predição: Deut.: 28:36; I Reis 14:15; Isaías 39:7; Jeremias 13:19; 25:8 a 12; Amós 7:11; Lucas 21:24.
* Seu Cumprimento: II Reis 15:29; 17:6; 18:11; 24:14; 25:11; II Crón. 28:5. O cativeiro durou de 606 a 538 aC.

- Da conversão dos gentios
* Passagens em que foi profetizada: Gén. 22:18; Salmos 22:27; 86:9; Isaías 9:2; 49:6; 60:3; Daniel 7:14; Oseias 2:23; Efésios 3:6.
- Exemplos do cumprimento: Atos 2:41; 2:47; 4:4; 5:14; 6:7; 9:31; 11:1, 21 e 24; 13:12 e 48; 14:1; 15:7; 16:5 e 33-34; 17:4; 18:6 e 8; 28:28; Apoc. 11:15
- Da destruição de Babilónia

Profecias: Salmo 137:8; Isaias 13:19; 14:22; 21:9; 43:14; 47:1; 48:14; Jeremias 25:12; 50:1, 51:1; Daniel 2:37 a 39; 5:26 a 28.
Babilónia foi conquistada pelos Medo Persas em 539 aC, sendo destruída em parte por Xerxes mais tarde, estando em completa ruína na época de 20 aC. Conforme a profecia, nunca mais foi reconstruída.
A mesma profecia refere-se também à babilónia espiritual, o grande poder religioso no fim dos tempos, como se pode ver em Apoc. cap 18 e 19.

- Da destruição de Jerusalém
Isaías 3:1; Jeremias 9:11; 19:8; 21:10; 25:18; Amós 2:5; Miqueias 3:12; Mateus 23:37 e 38; 24:15 a 21; Lucas 19:43 e 44; 21:24.

Jerusalém foi destruída em 70 dC.
- O grande período profético dos 2.300 anos de 457 aC a 1844.

*Foi profetizado através de Daniel, que haveria um período de 2.300 anos, que se iniciaria no ano 457 aC, com o decreto da reconstrução de Jerusalém (Dan. 9:25) e concluiria com o início do juízo investigativo no céu, em 1844. Dan 8:14. Este grande período divide-se em subperíodos.

* Primeiro subperíodo, de 490 anos, que se inicia em 457 aC e termina em 34 da nossa era. Foi destinado ao povo judeu para que aceitasse a Jesus Cristo (Atos 8:1 a 3 e 26:9 a 12), que como se sabe, com o apedrejamento de Estevão, em 34, rejeitaram de vez o evangelho. Nesse ano inicia-se outro subperíodo de 1810 anos, até 1844, de pregação do evangelho aos gentios (não judeus) (Atos 13:46 e Dan 8:14). O primeiro subperíodo divide-se em outros períodos menores, como, os 49 anos, de 457 aC até 408 aC, para a reconstrução dos muros de Jerusalém (Esdras 6:14; 7:6-26; Dan 9:25. Mais outros 434 anos se passaram até a unção de Jesus Cristo (Dan 9:25 e 26), até o ano 34. Para o final deste último período, Daniel profetizou um pequeno período de uma semana profética, 7 anos literais, do ano 27 a 34 dC. No ano 27 Jesus foi ungido (S. Mateus 3:13, 17 e Atos 10:38. Na metade da semana, foi crucificado, em 31, (Dan 9:26,27) e no ano 34 Estevão foi apedrejado (Atos 7:59-60; 6:8-15 e 8:1).

* O terceiro subperíodo, que se cumpriu fielmente, durou 1260 anos de perseguição aos que seguiam a Bíblia integralmente (Apoc. 11:2 e 3; 12:6 e 14; 13:5, e Dan. 7:25 e 12:7; Dan 9:22 – 27), que durou de 538, com o estabelecimento firme do papado, até 1798, com a deposição do Papa Pio VI pelo general francês Bertier, em 10/02/1798. Nesta data iniciou-se o tempo de fim (Dan. 12:9 e 4). Nesta data também terminou a grande perseguição (fogueiras, inquisição, arena de leões, gladiadores, leis dominicais, união da igreja com o estado, etc.) O que aconteceu durante os 1260 anos denomina-se o período da idade escura da humanidade, onde os maiores horrores aconteceram e que degradou espiritualmente o mundo, levando a desconfiança sobre a verdadeira intenção dos religiosos. Foram denominados “ópio do povo”, por líderes que não conheciam o verdadeiro evangelho.

Este grande período de Daniel 8:14 pode ser melhor estudado num diagrama preparado para tal fim, disponível aos que o desejarem.

Em síntese, as profecias de Daniel envolvem 16 cenários futuros:
1) Babilónia perderia a hegemonia
2) Seria substituída pela Medo-persa
3)  Este reino seria inferior em glória e riqueza à Babilónia, e assim sucessivamente, cada reino inferior ao seu precedente
4)  A Medo-Pérsia seria substituída pela Grécia
5)  A Grécia seria substituída por Roma
6)  Roma seria dividida em 10 reinos
7)  Roma seria forte e fraca ao mesmo tempo
8)  Haveria tentativas de implantar um reino mundial
9)  Haveria alianças com semente humana
10)    Estas tentativas de união não atingiriam seu objetivo
11)    A figura apoteótica de Cristo sobre as nações
12)    Sua segunda vinda – pedra cortada sem mãos
pedra abarcaria o mundo todo
14)    Não haveria mais impérios locais
15)    Desmoronamento total da babilónia e de suas riquezas
16)    Implantação do Reino de CRISTO

Pelo cálculo da probabilidade, as profecias de Daniel tem apenas uma possibilidade em 437.893.890.380.859.375 tentativas para dar certo integralmente, nessa ordem. Só DEUS conhece o fim desde o princípio.

- A grande profecia de Daniel 2:31-45, sobre a estátua que representa os reinos desde o império babilónico até os últimos dias. Todos os versículos referem-se a Daniel cap. 2.

Cabeça de ouro (32, 37 e 38): Reino babilónico – de 606 a 538 aC;
Peito de prata (32 e 39): Medo-Pércia – de 538 a 331 aC;
Ventre e coxas de bronze (32 e 39): Grécia – de 331 a 168 aC;
Pernas de ferro (33 e 40): Roma – de 168 aC a 476 dC;
Pés em barro e ferro: Divisão o reino de Roma em dez reinos, que jamais formariam um império mundial;

Não haverá mais império mundial: (43) – houveram casamentos entre nobres na Europa, porém não mais se uniram os reinos divididos;
A pedra que destruiu a estátua: (44 e 45) – é a profecia da segunda vinda de Jesus a este mundo.

- A grande profecia de Daniel 7 – os 4 animais. Todos os ca­pítulos e versículos referem-se ao livro de Daniel.

Leão com asas de águia (7:4): Reino da Babilónia, de 606 a 538 aC;
Urso, que trazia entre os dentes três costelas (7:5): Império Medo-Persa, de 538 a 331. As três costelas simbolizam os principais poderes deste reino, ou seja, a Lídia, Babilónia e Egito.

Leopardo, com quatro asas e quatro cabeças (7:6): Impé­rio grego de Alexandre o Grande, de 331 a 163. As quatro asas sig­nificam um reino muito veloz, como realmente foi, conquistou o mundo em menos de uma década, um feito sem precedentes. As quatro cabeças representam os quatro reinos em que se dividiu este império em 301 aC, que foram dominados por Ptolomeu, Cassandro, Seleuco e Lisímaco.

Animal terrível e espantoso (Daniel não comparou com animais conhecidos), forte, com dentes de ferro e dez chifres e mais um chifre pequeno (7:7 e 8): Trata-se do império romano, de 168 aC a 476 dC. Os dentes de ferro representam a força destrui­dora deste reino; os dez chifres representam dez reinos bárbaros que sucederam Roma, ou seja os Ostrogodos, Visigodos, Francos, Vândalos, Suevos, Alamanos, Anglo-saxões, Hérulos, Lombardos e Burgúndios. O chifre pequeno representa Roma Papal, pequena no início mas que cresceu e superou os demais em poder.

Profecias relacionadas ao capítulo 7 de Daniel:
- O animal foi morto (v. 11) refere-se a destruição de poder romano por ocasião da segunda vinda de Cristo, ainda a ocorrer;
- Foi tirado o domínio dos outros animais anteriores (v. 12) refere-se aos reinos anteriores que perderam o poder, porém os seus habitantes não foram exterminados, como será no caso do quarto animal, quando da segunda vinda de Cristo;

- Segunda vinda de cristo (v.13 e 14), refere-se a retorno de Cristo, ainda a ocorrer;
- O capítulo 7 de Daniel contém outras profecias que são de­talhes da grande profecia acima mencionada. Estas profecias foram omitidas aqui para não tornar a relação profética muito extensa.

A grande profecia de Daniel capítulo 8, especificamente sobre os tempos finais. Em síntese, os elementos da profecia são:
- Um carneiro com dois chifres (reis da Média e da Pérsia);
- Surgiu um bode com um chifre notável entre os olhos (A Gré­cia, e o chifre, o seu primeiro rei) e destruiu o reino Medo-Persa;
- O chifre notável foi quebrado e em seu lugar vieram quatro chifres, significando os quatro reis que sucederam a Alexandre o Grande, com força inferior;
- De um dos quatro chifres saiu um chifre pequeno, que se tornou muito forte, para o oriente e para a terra gloriosa, cres­ceu até os céus (…) engrandeceu-se etc. Refere-se a Roma como império e a Roma papal, esta tornando-se um poder mundial, muito forte no período da Idade Média, perseguindo os cristãos que queriam obedecer fielmente os princípios bíblicos. Roma papal havia gradativamente alterado estes princípios, dando cumprimento à profecia. Há muitos detalhes a mais nesta profecia que merecem melhor atenção, em estudo particular.
- A profecia das sete igrejas, que se refere a história da igreja de Deus antecipadamente descrita. Apocalipse cap. 2 e 3.

Esta profecia encontra-se em Apocalipse capítulo 2 e 3. Apresentamos apenas as informações mais importantes a respeito. Esta profecia pode ser melhor estudada em diagrama que está disponível aos interessados.
- A profecia dos sete selos, que se refere à natureza da luta em que se envolvem as respectivas igrejas.

Esta profecia encontra-se em Apocalipse capítulo 6. Como a anterior, serão apresentadas apenas informações importantes. Também pode ser melhor estudado no diagrama acima mencionado.

Primeiro selo – cavalo branco: de 34 a 100 – pureza;
Segundo selo – cavalo vermelho: de 100 a 313 – perseguição;
Terceiro selo – cavalo preto: de 313 a 538 – apostasia;
Quarto selo – cavalo amarelo: de 538 a 1517 – trevas espirituais;
Quinto selo – reforma espiritual: de 1517 a 1755 – almas em baixo do altar;
Sexto selo – mensagem do advento: de 1755 a … – sinais do fim;
Sétimo selo -  Apoc 8:1 – é a segunda vinda de Jesus Cristo, que não se cumpriu ainda, como sabemos.

As sete trombetas, que se refere as guerras de natureza política mas com consequências no mundo religioso. Igualmente apenas faremos referência. Pode ser estudado em diagrama. Apoc. 8: 6-13; 9:1-21; 10:15-19.

Primeira trombeta: Invasão da Europa pelos Godos comandados por Alarico (Apoc. 8:6-7), com destruição de Roma.

Segunda trombeta: Invasão pelos Vândalos de Genserico, vindo pelo mar e destruindo Roma em 455, saquendo-a por 14 dias e posterior destruição da esquadra naval com morte de 1/3 do exército romano, cerca de 30.000 soldados.

Terceira trombeta: Invasão pelos Hunos de Átila, que em 452, na batalha às margens do Marne, eliminou 150.000 soldados romanos.

Quarta trombeta: Invasão dos Érulos de Odoacro, que destruiu definitivamente o Império Romano Ocidental, em 476, sendo deposto Rómulo, o último dos Césares.

Quinta trombeta: Período de muitas guerras, onde se distinguiram as conquistas dos Sarracenos, Maomé e os Otomanos, e que culminou com a Queda de Constantinopla, em 1453, e o fim do Império Romano Oriental. Terminou de todo o império romano.

Sexta trombeta: Foi o período de supremacia turca e árabe, e que terminou em 11 de agosto de 1840 com o fim da supremacia turca e a queda do império otomano.

Sétima trombeta: Está em vigor, com nações iradas e preparo para o fim do mundo e segunda volta de Cristo.

- O escurecimento do Sol e da Lua e a chuva de meteoritos
Marcos 13:24 e 25; Isaías 13:10; Ezequiel 32:7; Joel 2:10; 11 e 30 a 32; Apoc 6;12 a 14; Lucas 21:25. Isto se cumpriu, quanto em 19/05/1780 ocorreu o escurecimento do Sol e a noite a Lua ficou como saco de silício, e em 13/11/1833 ocorreu a chuva de meteoritos, na América do Norte.
- O movimento religioso do séc. XIX, previsto no cap. 10 de Apocalipse.
- As duas testemunhas (velho e novo testamentos) oprimidas pelo papado, Apoc. 11:3-6.
- As duas testemunhas mortas pela França, Apoc. 11:7-14.

As profecias de Apocalipse 12
Apenas apresentamos os tópicos mais relevantes:
- A vitória de Cristo contra Satanás na Terra, (v. 1-5).
- A Igreja no deserto perseguida pelo papado, (v. 6-15).
- A reforma do séc. XVI (v. 16).
- Dragão vermelho (v. 3 – 4): representa o Império Romano e Satanás;
* tinha 7 cabeças (3 – 4): os fortes poderes romanos;
* dez chifres (3 – 4): divisão do império romano em 10 reinos, formando a Europa;
* cauda de dragão (3 – 4): representa a força do poder romano;
* parou diante da mulher (3 – 4): representa Herodes que quis matar Jesus;
* deu luz a um filho (5): Maria gerou a Jesus;
* a mulher fugiu para o deserto (6): Maria, com José, fugiram para o Egito escapando de Herodes;

- Outra vez a mulher foi sustentada no deserto, por 1 tempo (1 ano profético), tempos (2 anos proféticos) e metade de um tempo (meio ano profético) perfazendo 1260 anos literais: Trata-se da grande perseguição que a Igreja católica empreendeu contra os seguidores da Bíblia, por 1260 anos, Idade Média, de 538 a 1798. Em 538, o Edito de Justiniano punia com pena de morte aos que não obedecessem o Bispo de Roma. Neste ano (538) foi estabelecido o Papa em Roma. Durante o Séc. V, aplica-se com todo o rigor a guarda do Domingo, até então muitos católicos ainda observavam o Sábado. Em 787, o Concílio de Nicéia estabelece o culto às imagens. Em 800, a lei dominical de Carlos Magno proíbe trabalho no Domingo. Em 1229 estabeleceu-se o tribunal da inquisição, que durou 500 anos. No Séc XII surgem os reformadores, movimento que culminou com o Protesto de Spira em 19/04/1529 e com a pregação das 95 teses de Lutero, em 31/10/1517, contra Roma. Em 1773, ocorreu o fim da grande perseguição (aqueles dias foram abreviados) e em 1798 cai o Papa pela espada de Napoleão.

- O dragão irou-se (outra vez) contra a mulher (igreja) (17): novamente, no fim da história, a igreja do Papa promoverá perseguição aos que guardam a Bíblia.

As profecias de Apocalipse 13
A primeira besta ou o papado na Idade Média, Apoc. 13:1-10.

- A besta que saiu do mar (Europa, onde tem muita gente), que tinha 7 cabeças e 10 chifres (v.7): Interpretação idem a Apoc 7:3 a 4.

- A besta é ferida de morte (3 a 4): Em 10/02/1798, Napoleão Bonaparte depos o Papa, que morreu em 29/08/1799.

- A chaga mortal foi curada (3 e 4): Em 14/03/1800 foi eleito novo Papa, Pio VII;

- E toda a terra se maravilhou após a besta (3 a 4): O mundo todo, cada vez mais, admira o papa, desde o seu reestabelecimento.

- Fez guerra contra os santos (5 – 10): Novamente referindo-se a grande perseguição já mencionada anteriormente, por 1260 anos, de 538 a 1798.

A segunda besta ou os Estados Unidos, Apoc. 13:11.
- A besta que subiu da terra (11): Veio da terra, onde haviam na época poucos habitantes, ou seja, a América do Norte. Trata-se dos Estados Unidos da América, cuja independência foi proclamada em 04/07/1776, firmando-se como a nação mais poderosa do mundo.

- Tinha dois chifres de cordeiro (11): Representa a liberdade civil e religiosa nos EUA, garantidas pela constituição.

- Falava como o dragão (Satanás) (11): Por fim, os EUA falarão do mesmo modo como o papado, unindo-se a ele. É a atual união do protestantismo com a Igreja Católica, em breve com o apoio formal do estado americano. Os EUA darão força ao papado.

- Exercerá o poder da primeira besta (12): Fará o que o papado fez durante os 1260 anos. (é futuro próximo)

- Para adorar a primeira (papado) besta (12): Confirma a aliança dos EUA com o Vaticano. (é futuro próximo)

- Grandes sinais (13): Trata-se das maravilhas e prodígios realizados pelo espiritismo, que também se une ao catolicismo. Isto já é uma realidade hoje.

- Engana os que habitam na terra (14): Novamente voltarão os protestantes a seguir os preceitos da Igreja Católica, o que aliás já ocorre a tempo. O protestantismo (dos reformadores) foi esquecido pelos protestantes. É o atual ecumenismo ou união das igrejas, unindo catolicismo, protestantismo e espiritismo.

- Morte aos que não adorassem a imagem da besta (15): O protestantismo é a imagem (semelhança) da besta (papado), que unido ao estado (assim se concede vida a imagem da besta, que recebe poder formal), repetirá o que ocorreu na grande perseguição dos 1260 anos.

- Impondo o sinal da besta (16 e 17): O sinal da besta é a guarda do Domingo, não bíblico, instituído pelo Edito de Constantino, em 07/03/321, como o dia do Sol, que o papado sancionou mais tarde como o “dia do Senhor”. Foi adotado pelo protestantismo no século 17. Os EUA decretarão a imposição da guarda do Domingo.

- Número da besta (18) – 666: refere-se ao Papa, identificado na inscrição constante em sua coroa, comparada com os números romanos, ou seja: V (5); I (1); C (100); A: R: I (1); V (5); S; F; I (1); L (50); I (1); I (1); D (500); E; I (1); PERFAZENDO 666 DE APOC 13:18.

- A grande Babilónia do Apocalipse, cap. 17.
A maior parte destas profecias já se cumpriu ou está em pleno cumprimento. Pouco delas está pela frente.

- Sobre os oponentes de Deus e seu povo – Em Apocalipse
Roma e as nações modernas: Caps. 8; 9 e 11:15;
O Papado, na idade média e futuro: Caps. 13; 12; 11:3-6;
A revolução francesa inimiga da Bíblia: Cap. 11
O protestantismo norte-americano: Cap. 13:11-18

A grande Babilónia: Caps. 14:8; 18:1-4; 17; 16:13.
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