25 de agosto de 2014

Jesus Cristo no Livro de Daniel


Estudar o livro de Daniel tem sido excitante e foca a nossa atenção para o tempo do fim. Para sobreviver aos problemáticos últimos dias, o povo de Deus deve ter vibrante relacionamento com Jesus e deve se sentir dependente do que Jesus lhes proveu na cruz.  Daniel também nos dá uma das mais claras previsões da cruz do que qualquer profeta do Antigo Testamento.


1.      Que profecia Daniel deu sobre o Messias e o que aconteceu a Ele nesta profecia?
 Rª: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há-de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel 9:25-27)
Nota: Daniel previu a vinda de Jesus e o fim do sistema de sacrifícios pela morte de Jesus na cruz. A profecia aparece no meio do livro de Daniel e indica a centralidade da cruz de Cristo.

2.      Quão central foi a cruz para os escritores do Novo Testamento?
Rª: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14)
Nota 1: A cruz foi o centro do pensamento dos escritores do Novo Testamento. Nos tempos bíblicos a cruz era o meio usado para punir os criminosos de morte. Por que glorificar a cruz? Porque a cruz foi a maneira escolhida por Deus para dar a redenção a humanidade perdida. Hoje, a cruz é um objeto venerado em muitas partes do mundo. Muitas vezes esquecemos seu lado feio, mas a cruz ainda deve ser o centro de nosso pensamento.

Nota 2: O inimigo sabe quão importante é a cruz para a fé cristã; portanto, ele nunca atacaria a cruz abertamente. Ele trabalha incansavelmente na introdução de teorias e doutrinas que se aceitas anulariam a suficiência do sacrifício de Jesus na cruz e gostaria que pensássemos que não podemos ir ao céu parecendo estar separados de Jesus. Enquanto isso, a mensagem de Deus para os últimos dias, restaura a verdade de que ela confirma a cruz de Jesus, mostrando que o homem não pode ser salvo por si mesmo, mas precisa de Jesus. No sistema de Satanás, o foco é a exaltação própria e a santificação pelas obras do homem. No sistema de Deus, o foco é Cristocêntrico e salvação pela graça, e a santificação pela graça como um presente de Deus.

3. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: A Teoria da Evolução ou da Criação?
Rª: A teoria da evolução ensina que toda a vida começou com um organismo unicelular, se desenvolveu para duas células, quatro células, etc., e evoluiu em milhões de anos até que os seres humanos vieram a existir. Isto é um princípio da progressão da humanidade separada de Deus. Se as pessoas evoluíram naturalmente, não precisam da cruz de Jesus, então essas pessoas podem se deixar levar por si mesmas e resolver seus próprios problemas.

Nota: A teoria da criação ensina que surgimos da mão do Criador perfeito, nos humilhando e desesperadamente precisando da cruz e do relacionamento com Jesus para afastar-nos do pecado e restaurar-nos de um estado perdido. As pessoas precisam de Jesus, isto é salvação pela graça. Ensina que fomos criados de uma nobre herança a imagem de Deus e que nosso futuro está nas mãos de um amável Salvador e que podemos ter uma vida correta agora.

4. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma vida independente de Deus ou uma vida somente pelo relacionamento com Jesus?
Rª: A vida independente de Deus coloca o homem em pecaminosa rebelião negando a existência de Deus, Sua soberania e Seu poder. Ao negar que Deus existe, que nos criou, e que nossos desejos estão acima de tudo, criamos uma lei para nós, nos tornamos nosso próprio “deus” e juiz. O inimigo está feliz por ignorarmos Deus, Seu clamor e poder para mudar nossa vida que está pronto para nos ser dado livre e generosamente. Ignorando isso, nos tornamos escravizados pelas paixões do mundo, resultando em nossa destruição (I João 2:15-17).

Nota: A vida pelo relacionamento com Jesus, reconhece Deus, como nosso Criador, Mantenedor, Juiz e Salvador, resultará a nós um propósito total de vida fora de nosso imediatismo próprio e confirmará a cruz de Jesus. Reconhecendo nossa vida somente em Jesus, ela terá um verdadeiro significado, propósito e felicidade para a vida aqui e no céu por toda a eternidade.

5. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma lei escrita e abandonada ou uma lei eterna que reflete o caráter de Deus?
Rª: Uma lei escrita e abandonada. O inimigo quer que acreditemos, que os Dez Mandamentos foram abolidos, que não mais precisamos guardá-los, desta forma, não existiria pecado, não haveria razão para Jesus morrer e nos salvar do pecado. A Bíblia diz: “pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4). Esta doutrina destrói a necessidade do sacrifício de Jesus na cruz.

Nota: Uma lei eterna que reflete o caráter de Deus, mostra que se não houvesse lei, não existiria  pecado e nem pecadores. Alguém que segue a lei não pode se salvar porque não tem poder suficiente para guardar a lei, por isso precisa do poder de Jesus. A doutrina que confirma a lei de Deus enfatiza salvação e santificação pela graça, enquanto a doutrina que elimina a lei faz pessoas responsáveis por si próprias e despreza a necessidade de Deus, Sua graça e da cruz.

6. Qual destas doutrinas confirma a cruz: guardar o sétimo dia – o sábado ou substituí-lo por qualquer outro dia?
Rª: O sábado, o 7° dia é o memorial de Deus e de Sua criação, redenção e grande dom para a humanidade: um tempo reservado para ter com Ele um especial relacionamento. Bilhões de dólares são gastos para ganhar tempos preciosos, e Deus nos dá ele de graça. Somos tão importantes para Deus que Ele prepara um tempo particular a cada semana em Sua escala só para entrarmos diretamente em um relacionamento especial com Ele. Guardando o 7° dia, reconhecemos Jesus como Criador, O reconhecemos como nossa Autoridade, como Doador da Lei e como nosso Redentor.

Nota 1: Substituindo o sábado por outro dia da semana, estaríamos negando a Sua obra de Criador, a Sua

17 de agosto de 2014

Lealdade a Deus no Grande Conflito

Existe um grande conflito envolvendo o povo de Deus no tempo do fim. Enquanto Daniel não dá maiores detalhes sobre este conflito, o livro de Apocalipse dá. Examinaremos a seguir como ocorrerá este conflito descrito no livro de Apocalipse.

OS CONFLITOS NO LIVRO DE DANIEL

1.      Quais os conflitos encontrados no livro de Daniel?
Rª 1: “E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.” Daniel 3:4-6
Rª 2: “Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.” Daniel 6:7

Nota: Em Daniel 3, vemos uma tentativa de forçar o povo a falsa adoração e desobediência ao mandamento de Deus que proíbe se prostrar para imagens, enquanto Daniel 6, havia uma ordem que proibia a adoração genuína. A Daniel não foi permitido nem orar ao seu Deus. Na crise que virá ao povo de Deus no tempo do fim, primeiro as autoridades tentarão induzir o povo de Deus a fazer falsa adoração, quando isto falhar, estas proibirão a verdadeira adoração a Deus. Os conflitos no livro de Daniel se repetirão no tempo do fim. O livro de Apocalipse contém os detalhes.

A BESTA DO APOCALIPSE 13

2. Descreva a besta em Apocalipse 13.
Rª: “E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfémia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” (Apocalipse 13:1-2)
Nota: Apocalipse 13:1-10 primeiramente descreve o sistema papal que operou durante a época escura. As bestas mencionadas aqui são as mesmas bestas do capítulo 7 de Daniel.

3.      O que aconteceu ao papado no fim da época escura?
Rª: “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.” (Apocalipse 13:3)
Nota: Em 1798, Berthier, o general francês de Napoleão, levou o papa prisioneiro, infligindo assim, uma ferida mortal na besta. Depois, o papado renasceu e o mundo inteiro o seguiria. O Apocalipse dá detalhes sobre isso, entretanto, afirma que este poder não ficaria sozinho e que outro poder se uniria com ele, forçando a adoração a primeira besta, o papado.

4.      De onde surgiu a primeira besta que João viu? E o que significa de onde surgiu? (e)
Rª 1: “… vi subir do mar uma besta …” Apocalipse 13:1
Rª 2: “E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.” Apocalipse 17:15
Nota: A primeira besta surgiu do mar. O mar representa multidões de pessoas.

5.      De onde surgiu a segunda besta que João viu? Que poder esta besta exerce e o que ela vai causar ao povo?
Rª: “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.” (Apocalipse 13:11, 12)
Nota: A segunda besta surgiu da terra e representa a população espalhada nas áreas da terra.
Um cordeiro é o símbolo de inocência e liberdade. No início, esta segunda besta pareceria inocente, uma

30 de julho de 2014

A Grande Importância da Cruz de Jesus Cristo

Estudar o livro de Daniel é excitante e foca a nossa atenção para o tempo do fim. Para sobreviver aos problemáticos últimos dias, o povo de Deus deve ter vibrante relacionamento com Jesus e deve se sentir dependente do que Jesus lhes proveu na cruz. Daniel também dá uma das mais claras previsões da cruz do que qualquer profeta do Antigo Testamento.

A CENTRALIDADE DA CRUZ

1. Que profecia Daniel deu sobre o Messias e o que aconteceu a Ele nesta profecia?
Rª: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel 9:25-27)
Nota: Daniel previu a vinda de Jesus e o fim do sistema de sacrifícios pela morte de Jesus na cruz. A profecia aparece no meio do livro de Daniel e indica a centralidade da cruz de Cristo.

2. Quão central foi a cruz para os escritores do Novo Testamento?
Rª: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14)
Nota: A cruz foi o centro do pensamento dos escritores do Novo Testamento. Nos tempos bíblicos a cruz era o meio usado para punir os criminosos de morte. Por que glorificar a cruz? Porque a cruz foi a maneira escolhida por Deus para dar a redenção a humanidade perdida. Hoje, a cruz é um objeto venerado em muitas partes do mundo. Muitas vezes esquecemos o seu lado feio, mas a cruz ainda deve ser o centro de nosso pensamento.

AS DOUTRINAS QUE CONFIRMAM A CRUZ

O inimigo sabe quão importante é a cruz para a fé cristã; portanto, ele nunca atacaria a cruz abertamente. Ele trabalha incansavelmente na introdução de teorias e doutrinas que se aceitas anulariam a suficiência do sacrifício de Jesus na cruz e gostaria que pensássemos que não podemos ir ao céu parecendo estar separados de Jesus. Enquanto isso, a mensagem de Deus para os últimos dias, restaura a verdade de que ela confirma a cruz de Jesus, mostrando que o homem não pode ser salvo por si mesmo, mas precisa de Jesus. No sistema de Satanás, o foco é a exaltação própria e a santificação pelas obras do homem. No sistema de Deus, o foco é cristocêntrico e salvação pela graça, e a santificação pela graça como um presente de Deus.

3. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: A Teoria da Evolução ou da Criação?
Rª: A teoria da evolução ensina que toda a vida começou com um organismo unicelular, se desenvolveu para duas células, quatro células, etc., e evoluiu em milhões de anos até que os seres humanos vieram a existir. Isto é um princípio da progressão da humanidade separada de Deus. Se as pessoas evoluíram naturalmente, não precisam da cruz de Jesus, então essas pessoas podem se deixar levar por si mesmas e resolver seus próprios problemas.
A teoria da criação ensina que surgimos da mão do Criador perfeito, nos humilhando e desesperadamente precisando da cruz e do relacionamento com Jesus para afastar-nos do pecado e restaurar-nos de um estado perdido. As pessoas precisam de Jesus, isto é salvação pela graça. Ensina que fomos criados de uma nobre herança a imagem de Deus e que nosso futuro está nas mãos de um amável Salvador e que podemos ter uma vida correta agora.

4. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma vida independente de Deus ou uma vida somente pelo relacionamento com Jesus?
Rª A vida independente de Deus coloca o homem em pecaminosa rebelião negando a existência de Deus, Sua soberania e Seu poder. Ao negar que Deus existe, que nos criou, e que nossos desejos estão acima de tudo, criamos uma lei para nós, nos tornamos nosso  próprio “deus” e juiz. O inimigo está feliz por ignorarmos Deus, Seu clamor e poder para mudar nossa vida que está pronto para nos ser dado livre e generosamente. Ignorando isso, nos tornamos escravizados pelas paixões do mundo, resultando em nossa destruição (I João 2:15-17).

13 de julho de 2014

Daniel 12 — Aproxima-se o Momento Culminante da


Versículo 1: Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.{APLCDA 301.1}
Neste versículo se apresenta certo tempo, não um ano, um mês ou dia determinado, mas um tempo definido por certo acontecimento com o qual se relaciona. “Nesse tempo”. Que tempo? O tempo a que somos levados pelo versículo final do capítulo anterior, o tempo em que o rei do norte armará as tendas palacianas no monte santo e glorioso. Quando isto ocorrer, virá seu fim. E então, segundo este versículo, havemos de esperar que Se levante Miguel, o grande Príncipe.{APLCDA 301.2}
Miguel Se levanta — Quem é Miguel, e que significa o ato de levantar-Se? Miguel é chamado o “Arcanjo” em Judas 9. Isso significa o chefe ou cabeça dos anjos. Há só um. Quem é? É Aquele cuja voz se ouve do céu quando ressuscita os mortos. (1 Tessalonicenses 4:16). A voz de Quem, se ouve, em relação com que acontecimento? A voz de nosso Senhor Jesus Cristo. (João 5:28). Quando buscamos a verdade baseados neste fato, chegamos à seguinte conclusão: A voz do Filho de Deus é a voz do Arcanjo; portanto, o Arcanjo deve ser o Filho de Deus. Mas o Arcanjo se chama Miguel; logo, Miguel deve ser o nome dado ao Filho de Deus. A expressão do versículo 1: “Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo”, basta para identificar como o salvador dos homens o personagem aqui mencionado. É o “Autor da vida” (Atos 3:15), e “Príncipe e Salvador” (Atos 5:31). Ele é o grande Príncipe.{APLCDA 301.3}
“O defensor dos filhos do teu povo” — Condescende em tomar os servos de Deus em seu pobre estado mortal e remi-los para serem súditos de Seu reino futuro. Levanta-Se a favor de nós, os que cremos. Seus filhos são essenciais aos Seus propósitos futuros e parte inseparável da herança comprada. Hão de ser os principais agentes daquela alegria que Cristo previu, e que o levou a suportar todos os sacrifícios e sofrimentos que assinalaram Sua intervenção em favor da raça caída. Assombrosa honra! Tributemos-Lhe eterna gratidão por Sua condescendência e misericórdia para conosco! Sejam dEle o reino, o poder e a glória para todo o sempre!{APLCDA 302.1}
Chegamos agora à segunda pergunta: Que significa o ato de Miguel levantar-Se? A chave para interpretar esta expressão nos é fornecida nestas passagens: “Eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia”, “Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio.” (Daniel 11:2, 3) Não pode haver dúvida quanto ao significado da expressão nestes casos. Significa assumir o reino, reinar. No versículo que consideramos, esta expressão deve significar o mesmo. Naquele tempo Se levantará Miguel, tomará o reino e começará a reinar.{APLCDA 302.2}
Mas não está Cristo reinando agora? Sim, associado com Seu Pai no trono do domínio universal. (Efésios 1:20-22; Apocalipse 3:21). Mas Ele renuncia a esse trono, ou reino ao voltar (1 Coríntios 15:24). Então começa Seu reinado, apresentado no texto, quando Se levanta, ou assume Seu próprio reino, o trono de há muito prometido a Seu pai Davi, e estabelece um domínio que não terá fim. (Lucas 1: 32, 33).{APLCDA 302.3}
Os reinos deste mundo passam a ser “de nosso Senhor e do Seu Cristo”. Ele deixa de lado Suas vestes sacerdotais e veste o manto real. Terá terminado a obra de misericórdia e o tempo de graça concedido à família humana. Então o que estiver sujo não mais terá esperança de ser purificado; o que estiver santo não mais terá perigo de cair. Todos os casos estarão decididos para sempre. Daí em diante, até que Cristo venha nas nuvens do céu,as nações serão quebrantadas como com vara de ferro e despedaçadas como vaso de oleiro por um tempo de tribulação que nunca houve. Uma série de castigos divinos cairá sobre os homens que rejeitaram a Deus, então aparecerá no céu o Senhor Jesus Cristo “em chamas de fogo, para tomar vingança dos que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho.” (2 Tessalonicenses 1:8; ver Apocalipse 11:15; 22:11, 12). {APLCDA 302.4}
Portentosos são os acontecimentos introduzidos pelo ato de Miguel ao levantar-Se. Ele Se levanta, ou assume o reino, assinalando a certo tempo antes de voltar pessoalmente a esta Terra. Quão importante é, pois, que saibamos que posição Ele ocupa, a fim de poder seguir o processo de Sua obra e reconhecer quando se aproxima esse momento emocionante, em que acabará Sua intercessão em favor da humanidade e o destino de todos se fixará para sempre!{APLCDA 303.1}
Como podemos sabê-lo? Como havemos de determinar o que ocorre no santuário celestial? A bondade de Deus é tão grande que nos pôs às mãos o meio de saber isso. Ele nos disse que quando certos grandes acontecimentos ocorrem na Terra, decisões importantes estarão sendo feitas no Céu que sincronizam com eles. Mediante as coisas que se veem somos instruídos acerca das coisas que não se veem. Assim como “através da natureza chegamos ver o Deus da natureza”, mediante fenômenos e acontecimentos terrestres seguimos os grandes movimentos que se realizam no reino celestial. Quando o rei do norte plantar as tendas do seu palácio entre os mares no monte glorioso e santo, então Miguel Se levantará ou receberá de Seu Pai o reino como preparativo para voltar a esta

15 de junho de 2014

A VISÃO DO TRONO DO CRIADOR - APOCALIPSE 4

O Cristo ressuscitado chama agora a João para que suba no Espírito para ter uma nova visão e um olhar dentro do céu (Apoc. 4:1). O Espírito lhe permite ver através de "uma porta aberta" na sala do trono do Todo-poderoso. Tal privilégio foi concedido só a poucos servos de Deus, tais como Miqueias (1 Reis 22:19-22), Isaías, Ezequiel e Daniel. Enquanto Isaías estava adorando no templo de Jerusalém tinha visto Deus sentado em um trono no céu, rodeado por serafins e anjos. Esses guardiões do trono estavam louvando a Deus cantando: "Santo, santo, santo, Jeová dos exércitos; toda a terra está cheia de sua glória" (Isa. 6:3).

Enquanto estava cativo em Babilónia, também foi permitido ao profeta e sacerdote Ezequiel ver os céus abertos. Conta que viu a semelhança de 4 criaturas viventes sustentando o trono de Deus. Esses seres levavam o trono semelhante a uma carruagem para Jerusalém para convocar a cidade apóstata diante do divino Juiz. Descreve os 4 seres como tendo 4 asas e 4 rostos que se pareciam com os rostos de um homem, um leão, um boi e uma águia (Ezeq. 1:5, 6, 10). Sobre as cabeças dos 4 portadores do trono, Ezequiel viu "uma expansão a maneira de cristal maravilhoso" (v. 22) e ainda por cima daquele firmamento, "a figura de um trono" com alguém sentado sobre ele que tinha "a forma de homem" (v. 26). Ao redor do trono viu um arco íris (v. 28). O impacto dessa visão do trono foi tão entristecedora que Ezequiel diz que ao contemplá-la "caí com o rosto em terra" (v. 28, NBE).

Quando João estando em Patmos descreve sua visão do trono, usa palavras que fundem as duas visões anteriores de Isaías e Ezequiel. Embora contemple a majestade do Deus de Israel, só descreve a Deus por sua aparência de brilho que resplandecia como o "jaspe" e a vermelha "cornalina" [BJ]. Além disso, vê um halo em forma de um arco-íris, semelhante em aspecto à esmeralda, ao redor do trono (Apoc. 4:3), como se queria significar que a graça divina rodeia a justiça Omnipotente. João também vê 4 criaturas viventes ao redor do trono que se parecem com os que Ezequiel havia descrito (vs. 6, 7). Entretanto, João os combina com os serafins da visão de Isaías, porque diz que cada ser tinha 6 asas em vez de 4 (Apoc. 4:9) e tinha um rosto em vez de 4 (ver Ezeq. 1:6). Também diz que os seres estavam "cheios de olhos pela frente e por trás" (Apoc. 4:6), um detalhe tirado das rodas do trono de Deus que aparece no Ezequiel 1:18. O Apocalipse mostra uma fluidez com o simbolismo hebreu que desafia nossa exigência de exatidão fotográfica.

Uma característica importante na visão que João teve do trono, que não se vê nos profetas anteriores nem nas visões apocalípticas judaicas, é a de 24 pequenos tronos ao redor do trono de Deus sobre os quais estão sentados 24 anciões [presbúteros] "vestidos de roupas brancas, com coroas de ouro em suas

10 de junho de 2014

UMA APLICAÇÃO HISTÓRICA DAS TROMBETAS

Para começar, desejo enfatizar a natureza simbólica das visões que Deus deu a João, "para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer" (Apoc. 1:1; também 4:1; 17:1; 21:9; 22:1, 6, 8). A linguagem apocalíptica não deve ser limitada às descrições literais da nossa moderna sociedade tecnocrata. Antes esta linguagem exige que determinemos o que simboliza. Tomar as descrições visionárias como realidades literais, da mesma maneira que os livros de Génesis e Êxodo descrevem história, é um mal-entendido básico da intenção de João. Não obstante, os comentadores que apoiam o sistema futurista de interpretação supõem simplesmente que, as 4 primeiras trombetas descrevem colisões repetidas de meteoros ou asteróides com a terra. As visões de João exigem que perguntemos: Onde e como usa o Antigo Testamento estes quadros em sua perspectiva profética? Rechaçamos tanto os princípios do literalismo como os do alegorismo para a linguagem apocalíptica do livro porque são enfoques especulativos. Está mais em harmonia com o pensamento bíblico, ver as trombetas como juízos do pacto sobre os que quebrantam o pacto. João usa a linguagem e os símbolos do pacto, não descrições seculares e de adivinhação.

Na era da igreja, Cristo executa os juízos preliminares sobre as fortalezas do reino das trevas. O som de trombeta era um símbolo familiar de guerra santa (ver Núm. 10:9; Sof. 1:16; Jer. 4:5, 19, 21; Ezeq. 7:14).

As trombetas descrevem Cristo como o Leão da tribo do Judá (Apoc. 5:5) ou o Guerreiro santo, começa a enviar os seus juízos preliminares. Usa os agentes tradicionais da guerra santa, tais como o fogo, o granizo, a espada, as pragas, o escurecimento dos céus, as lagostas e os escorpiões, um terramoto, e até anjos caídos, porque tudo permanece sob o seu domínio soberano. Nas trombetas, Cristo põe em atividade uma série de juízos de admoestação.

A aplicação histórica das trombetas é notoriamente difícil e discutível. A maioria dos comentadores se abstém de fazer qualquer aplicação concreta à história. Não obstante, estamos obrigados a identificar as realidades históricas às quais se referem as trombetas de guerra. O nosso guia mais seguro é a profecia mestre de Jesus em Mateus 24, que está apoiada no esboço apocalíptico do Daniel (ver Mat. 24:15).

Jesus se refere especificamente aos juízos messiânicos sobre Jerusalém e Judeia por meio do exército romano entre os anos 66 e 135 d.C. (ver Mat. 24:15-21; Luc. 21:20-24). Paulo aplicou as profecias de Daniel concernentes ao quarto império mundial a Roma imperial, a que seria removida como "o que impede" ou "o que o freia" antes do surgimento do anticristo (ver 2 Tes. 2:7). Paulo esperava que o anticristo se revelasse posteriormente dentro do templo de Deus, só para ser julgado e destruído na vinda de Cristo (2 Tes. 2:4, 8).

Tanto Jesus como Paulo indicaram os juízos vindouros de Deus na era cristã. Como o Senhor soberano da história, Cristo usa os governantes terrestres como seus instrumentos de castigo, assim como Deus tinha usado antes os reis de Assíria (Isa. 10:5, 6), de Babilónia (Jer. 25:8-11) e da Pérsia (Isa. 44:28; 45:1) como seus instrumentos. Ao mesmo tempo, os profetas anunciaram que Deus também julgaria e castigaria as nações que tinha usado porque tinham excedido os limites assinalados por Deus com crueldades e vangloria idólatras (Isa. 10:5-7, 12; Jer. 25:15-26; 51:47-49, 55, 56; Dan. 5:24-28).

O estilo de Deus para executar justiça deve começar com o seu próprio povo do pacto ("começarão por meu santuário", Ezeq. 9:6). Jeremias declarou que a taça da ira divina seria derramada primeiro sobre o Israel rebelde:

"Porque se na cidade que leva meu nome comecei o castigo, vós ides ficar impunes? [as nações gentias inimigas]. Não ficareis impunes, porque eu reclamo a espada contra todos os habitantes do mundo, oráculo do Senhor dos exércitos" (Jer. 25:29, NBE; ver também Amós 3:2 e Miq. 3:12).

O Antigo Testamento descreve quão terrivelmente sofreram Jerusalém e todo o Israel quando o exército de Babilónia destruiu finalmente Jerusalém e seu templo no ano 586 a.C. (2 Crón. 36:15-19; Lam. 4:11). O mesmo juízo foi predito por Daniel para o templo reconstruído de Jerusalém, esta vez pelo pecado supremo de expor o Messias a uma morte violenta (Dan. 9:26, 27). Isto se cumpriu, de acordo com a aplicação do Jesus, quando o exército romano destruiu a cidade e o templo no ano 70 d.C. e continuou devastando a terra do Israel até que a rebelião de Bar-Koba foi sufocada em 135 (Mat. 23:32, 37-39; 24:1, 2, 15-21; Luc. 19:41-44; 21:20-24).

Jesus tomou uma imagem de juízo de Ezequiel que também forma parte do simbolismo da trombeta: "Porque se à árvore verde fazem isso, que se fará à árvore verde?" (Luc. 23:31). Ezequiel anunciou que o Deus do Israel acenderia um fogo [em Jerusalém] "o qual consumirá em ti toda árvore verde e toda árvore seca" (Ezeq. 20:47). Jesus usou este simbolismo da árvore para anunciar o juízo iminente sobre Jerusalém. A metáfora das "árvores" representa claramente o povo, e se aplica em particular aos israelitas (tanto no Ezeq. 20 como no Luc. 23:31). David Aune o explica assim: "Se Jesus, que é inocente, está a ponto de ser executado, quanto mais aqueles que são culpados (os judeus que rechaçaram a Jesus) pagam essa penalidade".1

A Primeira Trombeta Aplicada à História
A primeira trombeta anuncia "saraiva e fogo misturados com sangue" que foram lançados sobre a terra e queimaram uma terça parte das árvores e de erva verde (Apoc. 8:7). Esta combinação irreal de sangre com granizo do céu assinala uma descrição simbólica dos juízos de Deus sobre os primeiros perseguidores do Israel messiânico.

No seu discurso profético, Jesus começou por informar os seus discípulos a respeito de "guerras e rumores de guerras" (Mat. 24:6), mas na seção paralela descreveu a queda de Jerusalém e as aflições do povo judeu (vs. 15-19), junto com a aflição do povo messiânico de Deus (vs. 20, 21). Quando João escreveu o Apocalipse, ainda não tinha terminado a guerra de Roma contra os judeus. O exército romano às ordens do Trajano e Adriano continuaram desolando a Judeia até ao ano 135, quando 50 cidades e 985 povos foram destruídos e despovoados. João Wesley comenta sobre a primeira trombeta o seguinte: "Dessa forma, a vingança começou com os inimigos judeus do reino de Cristo".2

Jesus tinha declarado: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra" (Luc. 12:49). Para ele, uma figueira estéril que estava no caminho para Jerusalém representava a nação judia. O Seu ato simbólico de lhe lançar uma maldição (Mat. 21:19) funciona como um tipo do simbolismo da árvore na primeira trombeta. Tanto os dirigentes como os seus seguidores foram tidos como responsáveis por sua incredulidade ao Cordeiro que Deus tinha enviado a Israel. Cristo advertiu: "E te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação" (Luc. 19:44).

A Segunda Trombeta Aplicada à História
A segunda trombeta descreve como "[algo] como um grande monte envolto em fogo foi arrojado ao mar", causando que uma terceira parte do mar se convertesse em "sangue", destruindo os seres vivos que estavam no mar e as naves (Apoc. 8:8, CI). Esta representação simbólica ("algo parecido") toma suas imagens da queda de Babilónia descrita em Jeremias 51; Deus julgou a antiga Babilónia por "todo o mal que eles fizeram a Sião" (Jer. 51:24).

"Eis que sou contra ti, ó monte que destróis, diz o Senhor, que destróis toda a terra; estenderei a mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte em chamas" (Jer. 51:25).
Assim o "destruidor" (Babilónia) seria destruído pelo Deus de Israel, ao ser arrojado no mar. Os "montes" foram usados no Antigo Testamento como símbolos de nações (ver Isa. 2:2, 3; 11:9; 13:4; 41:15; Dan. 2:35, 44, 45; Ezeq. 35:2, 7, 8; Zac. 4:7). Jon Paulien observou o seguinte:

"Em passagens que se referem a juízo, montes que representam nações sempre são o objeto dos juízos de Deus, nunca os agentes de seus juízos (Isa. 41:15; 42:15; Ezeq. 35:2-7; 38:20; Zac. 4:7)".3
Depois do ano 70, tanto judeus como cristãos viram em Roma imperial uma nova "Babilónia", porque Roma, como Babilónia, tinha destruído o templo e Jerusalém (4 Esdras 3; 2 Baruque 10-11; 1 Enoc 18). Pedro inclusive menciona "Babilónia" como um nome misterioso para Roma (1 Ped. 5:13). O segundo toque de trombeta anuncia o juízo de Cristo sobre o monte ardente ou império de Roma. Depois da queda de Jerusalém veio a queda de Roma. João descreve a queda de Babilónia do tempo do fim com uma imagem similar:

"Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilónia, a grande cidade, e nunca jamais será achada.  ... E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra" (Apoc. 18:21, 24).

Este paralelo notável entre a segunda trombeta e Apocalipse 18 assinala o mesmo motivo dos juízos: o clamor dos santos martirizados! Diz Paulien:
"O mar que se converte em sangre na segunda trombeta representa provavelmente uma completa mudança proléptica da perseguição do povo de Deus pelos ímpios mencionados em Apocalipse 16:4-6 (cf. 18:24). Recebem isso em pago pelo que têm feito".4
A segunda trombeta indica que tanto o monte como o mar são julgados, "converteram-se em sangue". O "mar" era um símbolo corrente para os povos da terra (Isa. 57:20; 17:12, 13; Jer. 51:41, 42; Dan. 7:2, 3, 17). Dessa maneira, a segunda trombeta anuncia não só a queda de Roma mas também a devastação de sua ordem social e económica: "E morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações" (Apoc. 8:9).

A Terceira Trombeta Aplicada à História
A terceira trombeta anuncia que "uma grande estrela" chamada "Absinto" cairia do céu ardendo como uma

2 de junho de 2014

É POSSÍVEL QUE SE TENHA MUDADO DO SÁBADO PARA O DOMINGO?

1.      O que diz a Bíblia da possível alteração do sábado para o domingo?
Rª: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” (Daniel 7:25)

2.      Qual dos mandamentos da lei trata algo sobre tempo?
: Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.
Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou. (Êxodo 20:8-11)
Nota: Somente o 4° mandamento trata de algo sobre tempo. O propósito do Sábado é dar à Deus e Seu povo tempo para estarem mais próximos. O quarto mandamento nos dá tempo para edificarmos nosso relacionamento com Deus, para a contemplação de Suas bênçãos para nós. Se alguém obedece o quarto mandamento como Deus deseja existirão poucas dúvidas sobre esta pessoa guardar o restante dos mandamentos. Não é surpresa então, que Satanás tem atacado este mandamento. Ele bem sabe que se puder destruir o relacionamento pessoal com Deus, as pessoas vão terminar servindo a Satanás. Não é de admirar que Deus tem lutado contra este poder que cuidaria em mudar os tempos na lei.

O SÉTIMO DIA

3.      Qual dia Deus especificou para separarmos como dia especial no qual Deus e Seu povo edificam um sólido relacionamento junto?
Rª: “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.” (Êxodo 20:10)
Nota: Deus separou  o 7° dia como um tempo especial para conseguir estar próximo ao Seu povo.  Para descobrir qual é o 7° dia, temos somente que dar uma olhada no calendário para ver que o 7° dia é o Sábado e não o domingo.

4. Houve qualquer mudança na qual foi afetado o ciclo semanal?
Nota: Desde o tempo de Jesus, houve somente uma grande mudança que aconteceu no calendário Juliano para o Gregoriano em 1582. O calendário Juliano permitiu um grande salto nos anos. Como resultado, o calendário foi sincronizado com o ano solar, sendo assim, dez dias foram tirados do calendário em outubro de 1582, mas o ciclo semanal não foi mudado. A ordem dos dias da semana permaneceu a mesma. Somente a numeração mudou.
5. Que outras evidências existem que o dia da semana chamado sábado é o mesmo sétimo dia bíblico?
a. Mais de 105 línguas usam o sábado como uma palavra que vem da raiz “Sabbath." Por exemplo: Grego = Sabbaton; Russo = Subbota; Italiano = Sabbato; Espanhol: Sábado;

b. A história dos judeus, que tomou o sábado do Êxodo, e que ainda toma o Sabbath sobre o sábado hoje, indica claramente que este é o sétimo dia.

c. Durante o Êxodo, por 40 anos, Deus pelo milagre do maná revelou qual era o sétimo dia. Existia sempre em quantidade suficiente para cada dia, mas qualquer pessoa que o colhesse para o próximo dia, o maná sempre estragava. Contudo, no sexto dia uma dupla porção de maná caia do céu e as pessoas colhiam o suficiente para dois dias sem que o maná estragasse. Aos sábados, o maná não caia do céu.

6. Que mais evidências bíblicas existem que o sétimo dia é sábado?

Rª 1.  Jesus morreu numa sexta feira. O dia em que Ele morreu é chamado na escritura de dia de

19 de maio de 2014

O PROJETOR PROFÉTICO SOBRE O POVO DE DEUS DE APOCALIPSE 10

Apocalipse 10 e 11:1-13 apresentam visões vinculadas à sexta trombeta por meio de um interlúdio. Dirigem a luz da profecia à igreja cristã do tempo do fim antes que soe a sétima trombeta. Este enfoque de Apocalipse 10 está recalcado pelo juramento solene do anjo poderoso que proclama: "Já não haverá demora! [kronos, "tempo"] mas sim nos dias [em que se ouça] a voz do sétimo anjo, quando for dar o toque de trombeta, cumpriu-se o mistério de Deus, como o anunciou a seus servos os profetas" (Apoc. 10:6, 7, Cl; cf. BJ). Esta proclamação trata com o som da sétima trombeta. Declara que agora não haverá mais demora ou, mais exatamente, "não haverá mais tempo!"

Surge então a pergunta: O tempo que o anjo menciona aqui [kronos], refere-se ao tempo em geral ou a um período de tempo específico mencionado no livro apocalíptico de Daniel (Dan. 7:25; 8:14; 12:7)? Não pode ser tempo em geral, porque o tempo se estende com uma nova ordem para pregar em uma medida universal (ver Apoc. 10:11). A descrição do anjo em Apocalipse 10, que levanta sua mão ao céu para jurar (Apoc. 10:5, 6), tem um paralelo surpreendente em Daniel 12:7.

Daniel profetizou que seria permitido ao anticristo perseguir os santos por três tempos e meio (Dan. 7:25; 12:7). O juramento do mensageiro divino em Daniel 12 foi a resposta do céu à pergunta: "Quando será o fim destas maravilhas?" (V. 6). No Apocalipse de João ouvimos o clamor constante dos santos martirizados: "Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Apoc. 6:10). Enquanto que em Daniel 12 a resposta a esta pergunta foi esperar até que os "três tempos e meio" de perseguição tivessem expirado, e em Apocalipse 6 a resposta foi esperar "por pouco tempo" (V. 11), em Apocalipse 10 a resposta é ao fim as boas novas: "Já não haverá demora!" (v. 6).
Portanto, devemos entender o "tempo" deste anjo como referindo-se aos períodos de tempo proféticos de Daniel. Estes expirarão antes que toque a sétima trombeta. Nesse tempo pode dizer-se que não ficaram já mais períodos de tempo proféticos. Agora fica em marcha de maneira irrevogável o tempo do fim. Neste sentido, não haverá mais demora! André Feuillet expressou esta ideia básica:

"Por esta passagem [Apoc. 10:6, 7] do Apocalipse, sentimo-nos constrangidos a concluir que a história da salvação está em sua última etapa, a que precede imediatamente ao toque da [sétima] trombeta".1

O anjo forte é descrito com características messiânicas: "Envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo (Apoc. 10:1). Como declarou uma comentadora: "Pode ver-se como o Príncipe da luz em contraste com o príncipe das trevas [no Apoc. 9:1, 2]".2 Refletindo o caráter de Deus, aparece como o antigo Anjo do Pacto. Portando, alguns o denominam "o anjo do pacto". Desce como Deus desceu ao Sinai: em uma nuvem, com trovões e raios (Êxo. 19:16), indo diante de seu povo em uma coluna de nuvem e de fogo (13:21, 22). O arco-íris sobre a cabeça deste anjo do pacto nos recorda o arco-íris que rodeia o trono de Deus (Apoc. 4:3).

A voz do anjo ressonou como se fossem "sete trovões" (Apoc. 10:3). As vozes destes trovões em Apocalipse 10 inclusive não ia ser revelada, e sim selada (v. 4). A ordem para "selar" o conteúdo dos 7 trovões pode indicar que já não haverá juízos de advertência, em vista da presciência de que tais juízos não levarão as pessoas ao arrependimento (ver Apoc. 9:20, 21). Os juízos finais vêm somente depois que tenha terminado o tempo de graça, na forma das 7 últimas pragas.3

O "anjo forte" de Apocalipse 10:1 corresponde ao "anjo forte" de Apocalipse 5:2. Ambos os anjos poderosos assinalam os rolos celestiais que contêm os decretos de Deus para a humanidade: o primeiro para o mundo (Apoc. 5), o último para a igreja (Apoc. 10). Enquanto o anjo do capítulo 5 anuncia dessa forma o começo dos juízos messiânicos, tal como estão revelados nos selos e nas trombetas, o anjo do capítulo 10 revela o plano de Cristo para a missão final de sua igreja (Apoc. 10:6) em preparação para o segundo advento (v. 7). O significado especial de Apocalipse 10 é que vai introduzir as visões do tempo do fim dos capítulos 11 a 22. Anuncia ao mundo que se alcançou uma nova época de tempo, o período que Daniel chamou "o tempo do fim" (Dan. 8:14, 17, 19).

O anjo de Apocalipse 10 abre o selo das profecias de Daniel para o tempo do fim (Dan. 8-12). Estando

6 de maio de 2014

A MISSÃO PROFÉTICA DAS TESTEMUNHAS DE DEUS - APOCALIPSE 11

Apocalipse 11 pode entender-se como a extensão adicional do capítulo 10 e não como uma visão desconexa, já que nesta visão das duas testemunhas se revela o que João experimentou simbolicamente ao comer o livrinho. Muitos comentadores bíblicos consideram a visão a respeito das duas testemunhas de Deus em Apocalipse 11:1-13 como o desenvolvimento adicional da visão do livrinho aberto de Apocalipse 10. Mounce conclui dizendo que "[Apoc. 11:1-13] forma o conteúdo do 'livrinho' do capítulo que foi doce ao paladar e amargo ao ventre (Apoc. 10:9, 10)".1

Uma opinião assim se apoia no fato de que ambas as visões são parte do mesmo interlúdio do tempo do fim entre a sexta e a sétima trombeta. Mas também existe o mesmo desenvolvimento temático entre Apocalipse 10 e 11. A proclamação do livrinho aberto é denominada "profetizar" (Apoc. 10:11), o que se descreve como a mesma missão das duas testemunhas em Apocalipse 11:3, 6 e 10. Além disso, a mensagem do livrinho e o das duas testemunhas se dirige aos mesmos ouvintes no mundo (Apoc. 10:11; 11:9). Apocalipse 10 está ampliado na visão seguinte do capítulo 11, e separar o capítulo 11 de sua introdução no capítulo 10 é separar o que Deus uniu. Nosso primeiro assunto é ver de que maneira Apocalipse 11 desenvolve o tema de Apocalipse 10.

A Natureza Simbólica da Visão de Apocalipse 11
Assim como a visão preliminar de Apocalipse 10 é simbólica em suas apresentações, também o é a visão do capítulo 11. Este capítulo aponta diretamente a sua descrição simbólica quando declara que a grande cidade é "simbolicamente" (CI, BJ [pneumatikós, "espiritualmente", RA]; "alegoricamente", JS; "linguagem figurada", DHH) "Sodoma e Egito" (Apoc. 11:8). A descrição do capítulo 11 é distintivamente hebraica em caráter. Toma sua linguagem e imagens de Daniel, Ezequiel, Zacarias, e também das vidas de Moisés e Elias. Entretanto, a descrição da morte das duas testemunhas, sua ressurreição e sua ascensão visível está obviamente tirada da vida de Jesus narrada nos Evangelhos.

Os apóstolos usaram de forma consistente termos e imagens hebraicas como linguagem simbólica para descrever a missão de Jesus e de sua igreja. Um exemplo revelador está em Hebreus 12:22-24, onde se menciona o "monte Sião" para representar a igreja, porque o mediador do novo pacto de Deus agora é Cristo Jesus. A visão de João dos 144.000 israelitas em Apocalipse 7 deve ser interpretado igualmente de acordo com a hermenêutica do evangelho (ver o cap. VIII desta obra). Uma aplicação literal dos símbolos hebraicos em Apocalipse 11 nega o evangelho e ignora que o Apocalipse está centrado em Cristo.

A Natureza Proléptica de Apocalipse 11:1-13
João usa com frequência o estilo literário da prolepse, quer dizer, antecipar um acontecimento futuro introduzindo um símbolo novo que se explica mais tarde. Em Apocalipse 1 antecipa o evento culminante de todo o livro: "Eis que vem com as nuvens..." (Apoc. 1:7), tema que João desenvolverá em Apocalipse 6:12-17, 14:14-20 e 19:11-21. Todas as promessas divinas nos capítulos 2 e 3 são descrições prolépticas breves do que se desenvolve extensamente nos capítulos 21 e 22.

Outro exemplo está em Apocalipse 14:8, onde apresenta pela primeira vez a "Babilônia" por meio de uma prolepse e desenvolve seu significado completo nos capítulos 16 a 18. As 7 últimas pragas se mencionam brevemente primeiro em Apocalipse 15, e depois se desenvolvem detidamente em Apocalipse 16.

Todo o Apocalipse é uma revelação coerente, indivisível e progressiva, e nele estão intimamente relacionadas todas as visões. Sempre que seccionamos um capítulo da unidade total e tratamos de aplicá-lo ao mundo ou à história da igreja, estamos destinados a interpretar mal seu significado. Portanto, uma exegese responsável pelo Apocalipse respeitará a conexão estrutural de todas as suas visões. Com respeito ao capítulo 11, muitos consideram que é um dos capítulos mais difíceis de interpretar do livro; outros o vêem como um resumo proléptico dos capítulos 12 a 22.

Joseph S. Considine concluiu em seu estudo instrutivo sobre Apocalipse 11, que os capítulos 10 e 11 "narram um relato contínuo, no qual o capítulo 10 forma uma introdução solene para o capítulo 11", de maneira que o 11 antecipa prolepticamente os acontecimentos de Apocalipse 12 e 13. Também se deu conta dos interlúdios paralelos dentro dos selos (cap. 7) e das trombetas (caps. 10 e 11 ), e por isso declarou:

"Mas é mais que um paralelo; completa o que nos disse no episódio entre o sexto e o sétimo selo, já que o que não se diz em um, diz-se no outro. Estas visões interpostas nos dão um quadro da vida interior da igreja de Cristo durante a luta... as visões interpostas apontam à obra e à fé dos verdadeiros filhos de Deus... Os acontecimento preditos nos capítulos 7 e 10-11:1-13 são necessários como prelúdios do fim".2

Se reconhecermos estas relações estruturais, não podemos tratar mais estas seções como digressões desnecessárias, mas sim antes como partes essenciais que encaixam exatamente na estrutura total do livro. Nenhuma perícope pode separar-se ou dividir-se do que a rodeia. Toda a linguagem figurada de Apocalipse 11 fica esclarecida pela própria Bíblia, o que significa que Apocalipse 11 deve interpretar-se por seu contexto imediato (quer dizer, dos capítulos circundantes que tratam com o tempo do fim) e por seu contexto mais amplo no Antigo Testamento, antes que se possa empreender a tarefa de fazer qualquer aplicação à história.

Apocalipse 11 oferece uma antecipação da última crise de fé para os crentes verdadeiros que vivem no mundo; será uma crise universal (menciona-se 4 vezes a palavra "terra" ) causada pelo testemunho corajoso das testemunhas de Deus entre uma população hostil descrita pela frase estereotipada "os moradores da terra" (v. 10).

Para João, "os moradores da terra" definem-se teologicamente como os que são enganados pela adoração idolátrica da besta (ver Apoc. 13:8, 12, 14; 17:2) e cujos nomes não estão escritos no livro da vida (17:8). São inimigos do povo de Deus e culpados do sangue dos santos (6:10). Entretanto, a aparente derrota dos que adoram no templo de Deus será finalmente mudada pelo ato de Deus. Serão vindicados por sua ressurreição dos mortos e por sua ascensão visível ao céu "em uma nuvem" (11:11, 12), o mesmo que seu Senhor experimentou durante sua vida na terra. Nesse momento, a recompensa dos justos está acompanhada por um grande terremoto que obriga muitos a darem "glória ao Deus do céu" (v. 13).

É evidente que Apocalipse 11:1-13 não é uma profecia isolada sobre o povo judeu ou de acontecimentos seculares da história do mundo, mas sim está inextricavelmente tecida na malha do Apocalipse de João,

22 de abril de 2014

COMPREENDENDO OS "1.260 DIAS" EM APOCALIPSE 11-13

João usa 3 símbolos de tempo ("dias", "meses", "tempos" ) em Apocalipse 11-13 para designar o período quando seria pisada a cidade santa, o tempo das duas testemunhas, da mulher no deserto, e do domínio da besta. Usa a frase "42 meses", "1.260 dias" e "um tempo, e tempos e metade de um tempo", como termos sinónimos que servem como elos vitais entre Apocalipse 11, 12 e 13. É útil fazer uma comparação de dois versículos paralelos de Apocalipse 12:
Apocalipse 12:6 e 14 descrevem ao que parece a mesma mulher e o mesmo tempo de perseguição, com símbolos ligeiramente diferentes. Estas diferenças estilísticas são significativas, porque proporcionam a oportunidade de combinar uma gama mais ampla de modelos do Antigo Testamento, o que não só