2 de novembro de 2012

APOCALIPSE FACIL - O Trono de Deus.

Apocalipse 4: 1 e 2 " Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu.... E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono".
Uma visão de uma 'Porta Aberta´, onde vemos “o Trono posto no Céu” e Deus assentado nele com 24 anciãos e 4 Serafins que O adoram.
Essa visão é continuação do cap. 1 onde Jesus está no Santuário. Agora é visto o Lugar Santíssimo, onde Deus tem o Seu trono.
“A porta aberta no céu” é o caminho inaugurado por Jesus – o acesso que temos ao Pai! Esse local é o Santuário Celestial – o Santuário dos Israelitas foi copiado dele. (Hebreus 9:8 "ainda o caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo").
Personagens da Visão e os seus respectivos significados:
24 Anciãos - são seres que auxiliam no Julgamento da Humanidade; estão ali para julgar e testemunhar (veja cap.20:4)
4 Animais cheios de olhos - são querubins; uma classe de Anjos Magníficos que são representados por vários animais devido às suas multifunções diante do Trono de Deus (ver Ezequiel 10:20).
Essa visão prepara o ambiente da profecia para a próxima cena, onde Jesus aparece diante do Trono de Deus.

AS DUAS TESTEMUNHAS DO APOCALIPSE


Sob o símbolo das duas testemunhas o capítulo 11 do Apocalipse apresenta uma memorável profecia a respeito da circulação admirável da Bíblia nesses nossos dias, o tempo do fim.
Estas duas testemunhas (que são o Velho e o Novo Testamento) são descritas no contexto profético, ou feito o seu trabalho apontado por 1260 dias (ou anos) embora vestidos de saco. No fim deste período eles são mortos e estão sem sepultura por um curto tempo, após o qual eles são ressuscitados e ascendem aos céus em uma nuvem, enquanto os seus inimigos olhavam admirados. Obviamente a passagem toda é designada para mostrar a mudança de estatuto com respeito às Sagradas Escrituras. Durante longo século a Palavra Escrita de Deus sobreviveu somente sob perigos e dificuldades sem número. Mas em nossos dias é traduzida em mais de mil línguas e dialetos e é despachada às toneladas e como carga de navio a todos os cantos do mundo. Do ponto de vista de Deus e do universo, que vê esta disseminação universal da Bíblia em nossos dias, é sem dúvida o mais importante evento na terra desde o Calvário e o Pentecostes.
Nós precisamos nos lembrar que durante os primeiros vinte e cinco séculos da história humana nenhuma Bíblia existia em qualquer parte, nenhuma revelação escrita da vontade de Deus para o homem. Então devagar, durante século após século, escritos divinamente inspirados começavam a aparecer.
Mas até mais ou menos a metade do primeiro século depois de Cristo, os homens possuíam apenas o que nós agora chamamos o Velho Testamento. E quão poucas e custosas eram as cópias! O Velho Testamento é realmente uma livraria de muitos livros. Cada cópia tinha que ser escrita à mão, uma escrita difícil, e somente escrita por especialistas especialmente treinados para o trabalho. A adição do Novo Testamento aumentou o tamanho da biblioteca e as despesas. Por mais de outros mil anos , até a invenção da imprensa, uma cópia completa da Bíblia sempre custava o equivalente do salário de um homem preparado um ano inteiro, ou ao redor do que nós hoje pagamos por um bom automóvel. Considerando a quase universal pobreza e ignorância de todos os tempos que precederam o nosso próprio, lamentavelmente quão poucas eram as cópias da Bíblia existentes, e quão poucos podiam possuir uma cópia para si mesmos!
Nós precisamos também nos lembrar que excepto nos tempos muito modernos não existiam dicionários em qualquer língua para auxiliar a explicar palavras e frases difíceis. Nem havia uma muleta mental como uma concordância para ajudar a localizar uma passagem somente fracamente lembrada. Estes fatos juntamente com o jeito visivelmente absurdo e difícil de manusear rolos ou mesmo códices de pergaminho (os últimos não existiam nos tempos do Velho Testamento), nos fazem admirar pela íntima familiaridade com todos os outros escritos mostrados pelo apóstolo S. João no Apocalipse, que está absolutamente saturado com citações e alusões aos escritos proféticos do Velho Testamento.
Mas esta profecia a respeito das duas testemunhas prediz um estado distintamente diferente dos negócios no fim da história do mundo. O último capítulo de Daniel prediz que no tempo do fim muitos correriam de um lado para outro, e o conhecimento aumentaria (Dan. 12:4). Esta passagem no Apocalipse a respeito das duas testemunhas pode ser considerado um aumento e comentário de um lado do texto de Daniel, pois dá o que na realidade é o mais importante aspecto da profecia de Daniel, isto é, o enorme aumento na compreensão da mensagem de Deus para o género humano e sua circulação em forma impressa entre todos os povos e em todas as línguas. Esta disseminação global da Bíblia seria um evento absolutamente único e sem precedentes na história humana.
Ao nós olharmos para atrás sobre a história do trabalho de Deus durante os longos séculos, nós o vemos caracterizado por curtos períodos de reavivamento, alternando com longos períodos de degenerescência e trevas. Contrariando a opinião geral, o primeiro século do mundo foi de grande luz moral e espiritual.
Ellen G. White declara:
"Apesar da impiedade do mundo antediluviano, aquela época não era, como frequentemente tem sido suposto, de ignorância e barbárie. Ao povo concedeu-se a oportunidade de atingir uma elevada norma de moral e adiantamento intelectual...
"As vantagens dos homens daquela época para adquirirem conhecimento de Deus mediante Suas obras, nunca foram desde então igualadas. E, assim, longe de ser uma era de trevas religiosas, foi ela de grande luz. Todo o mundo teve oportunidade de receber instrução de Adão, e os que temiam ao Senhor tinham também a Cristo e os anjos como seus instrutores. E tiveram uma testemunha silenciosa da verdade, no jardim de Deus, que durante tantos séculos permaneceu entre os homens. Na porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória de Deus, e para ali vinham os primeiros adoradores. Ali erguiam os seus altares, e apresentavam suas ofertas. Foi ali que Caim e Abel trouxeram seus sacrifícios, e Deus condescendeu em comunicar-Se com eles...
"Apesar da iniquidade que prevalecia, havia uma linhagem de homens santos que, elevados e enobrecidos pela comunhão com Deus, viviam como que na companhia do Céu. Eram homens de sólido intelecto, de maravilhosos conhecimentos. Tinham uma grande e santa missão: desenvolver um caráter de justiça, ensinar a lição da piedade, não somente para os homens de seu tempo, mas para as gerações futuras." – Patriarcas e Profetas, pp. 82, 83, 84,
Nós precisamos lembrar que Adão viveu para ver a nova geração de sua posteridade. Por centenas de anos sete gerações estavam vivendo contemporaneamente sobre a terra. O grande envolvimento da vida de vários dos antigos patriarcas tanto antes como depois do Dilúvio explica como as instruções divinas podiam facilmente ser transmitidas desde Adão até a família à qual Abraão pertencia.  Por exemplo, Sem viveu até Abraão ter 150 anos de idade. Assim em linhagem ininterrupta a verdade de Deus podia ser passada adiante, e todos os que quisessem podiam saber as grandes promessas de Deus para a salvação do pecado e os gloriosos galardões da obediência. Eles não tinham Bíblia; mas os ensinos paternos acurados, sob as bênçãos de Deus, eram amplamente suficientes para conseguir os propósitos graciosos da redenção.
Entre as muitas vozes que nos chama hoje de todo o lado, é de máxima importância que nós saibamos a qual atender. Qual é de Deus, em harmonia com os céus e tudo que é bom e verdadeiro e elevado? Quais são os espíritos do mal, procurando desviar-nos à perdição? Estes problemas de escolha, que envolvem a vida e a morte, pressionam a todo o indivíduo moderno toda a hora desperta do dia. Como o anjo Gabriel disse a Daniel, "nenhum dos perversos entenderá; mas os sábios entenderão" (Dan. 12:10).
Através de todos os tempos antigos, ou ao menos até ao tempo da volta do Cativeiro Babilónico, os israelitas sempre enfrentavam o problema de escolher entre o verdadeiro profeta de Deus e os falsos. Eles tinham a Palavra Escrita de Deus desde o tempo de Moisés; e estes escritos sagrados continham a parte maior do que nós agora chamamos os livros do Velho Testamento. Até o tempo mencionado aparentemente poucos, se alguns dos escritos dos profetas falsos chegaram à circulação comum.
Mas desde o período da volta do exílio, numerosos escritos seculares e espúrios, que os sábios agora chamam apocalípticos, começaram a se multiplicar; e desde então os investigadores da verdade tinham que decidir quais eram de Deus e quais não o eram. Estes escritos apocalípticos eram obviamente imitações de tais escritos como as visões de Daniel, mas eram eles inspirados pelo mesmo espírito como era o seu? Indubitavelmente muitas pessoas destes dias estavam inclinadas a classificá-los todos conjuntamente, incapazes de discernir qualquer grande diferença entre eles. Mas então como sempre as palavras de Jesus eram verdadeiras: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem." João 10:27.
Nos tempos do Novo Testamento estes escritos espúrios tinham se multiplicado, e no período pós-apostólico eles aumentaram grandemente em número e em apelos confusos e enganosos. Praticamente todo pedaço de literatura que veio a nós dos assim chamados "pais apostólicos" são deste caráter, uma mistura do bem e do mal.
Desde este tempo aos nossos o povo que deseja saber a verdade tem buscado discernir, não tanto entre os verdadeiros e os falsos profetas vivos, mas entre os escritos verdadeiros e falsos. Hoje em dia vozes encantadoras são ouvidas no ar pelo rádio e televisão e por todos os outros meios concebíveis de propaganda. Nenhum povo em qualquer tempo anterior foi jamais "tão espanado por palavras", boas e más, e obrigado constantemente a se decidir entre elas. Quão imperativo que continuemos a decidir de acordo com Isaías 8:20!
Quando o espírito imundo da tradição e temor é lançado fora, o homem moderno se jacta de ser "livre". Ele declara ter uma mente aberta. O relatório de Gênesis não restringe mais a imaginação a respeito da origem do mundo; os trovões do Sinai não mais o incomodam em questões de ética ou moral. Ele está estritamente dependendo de si, e sua "mente aberta" tem apenas um critério: se ele gosta de uma idéia ou não gosta.
Por exemplo, Einstein não somente se congratulou que ele era suficientemente amplo de compreensão de descrer da idéia de um Deus pessoal e de substituir uma teoria panteísta, mas ele então procedeu de abandonar a cosmologia de Newton, que implicava que o universo devia ter alguma maneira de centro ou sede administrativa, ao redor da qual as partes do universo revolvem. Assim, depois de liquidar este ponto de vista, ele declarou: "Nós assim nos livramos da concepção sem gosto de que o universo material devia possuir alguma coisa da natureza de um centro". The theory of Relativity, Fourth ed., pp. 106,107. Em outras palavras, Einstein, como tantos outros modernos, usou seu gosto ou a falta dele, para decidir sua compreensão a respeito do universo e sua origem e então se jactar de ser científico.
Em nossos dias cada pessoa na vida pública é vítima do bombardeio do rádio, pelo correio, e por todas os outros meios da moderna panóplia de comunicação por meio da qual os sete outros espíritos, piores que o primeiro, procuram entrar no vácuo feito pela partida do ocupante original. Pouco admira que "agora o poder de Satanás de tentar e enganar é dez vezes maior do que o foi nos dias dos apóstolos". Spiritual Gifts, Vol. 2, p. 277.
 Também devemos reconhecer que certas partes da Bíblia são especiais para nossos dias, tendo sido apropriadas para a última parte dos últimos dias. Outras partes têm sido de especial importância em outros tempos. E nós precisamos discernir.
Para ilustrar pelo que é talvez um caso extremo: Alguns dos capítulos do Velho Testamento consistindo de longas listas de nomes podem parecer de pouco interesse ou importância para nós, mas eles eram muito interessantes e importantes naquele tempo em que foram escritos, e eles podem vir a ser de importância outra vez.
A. H. Sayce, eminente arqueólogo de Oxford, certa vez declarou que algumas destas longas listas de nomes são muito importantes nas investigações de arqueologia. Eles o convenceram e a muitos outros da extrema exatidão destes antigos relatórios e mostravam que estes relatórios devem ser de origem divina.
No próprio mérito da questão, estas predições divinas a respeito do fim da história humana são agora, para nossos dias de importância especial e deviam ter nossa atenção especial. Quando ouvirdes alguém diminuindo seus estudos como "doutrinas" e não "práticos" apenas fazei- uma pequena oração. "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
"Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, devem as profecias relativas aos últimos dias exigir especialmente nosso estudo. O último livro dos escritos do Novo Testamento, está cheio de verdade que precisamos compreender". – Testemunhos para Ministros, p. 116.
E ainda:
"Quando os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma experiência religiosa inteiramente diferente". – Ibid. p. 114.
E que Deus nos dê uma tal experiência.
Mais uma vez:
"Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro (o Apocalipse) para nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento". – Ibid. p. 113.
Para este grande reavivamento estudemos e oremos todos.
"Quando vier, porém, o Espírito de verdade, ele vos guiará a toda a verdade". João 16:13. "
"Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida". Tiago 1:5.
Com estas e semelhantes promessas diante de si, um homem não tem mais desculpa de permanecer ignorante ou em perplexidade do que ele tem de permanecer um pecador. "Nenhum dos "ímpios entenderá; mas os sábios entenderão". Daniel 11:10
 
Por George McCready Price
 

27 de outubro de 2012

APOCALIPSE FACIL - AS 7 CARTAS do Apocalipse

Apocalipse 2 e 3
Estes dois capítulos são cartas proféticas que Jesus deixa as Igrejas ("O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia" 1:11.)
As Sete Igrejas existiram (e algumas cidades ainda existem até hoje) mas no contexto profético do Apocalipse, os conselhos, advertências e bênçãos deixadas nessas cartas, são para as igrejas de todo o período da história do Cristianismo. São cartas que correspondem a história das Igrejas em todas as épocas.
ÉFESO (31-100 dc)
ESMIRNA (101-313 dc)
PÉRGAMO (314-538 dc)

TIATIRA (538-1563dc)

SARDES (1563-1792dc)

FILADÉLFIA (1792-1850 dc)

LAODICÉIA (1850-2005 dc)

Cada uma das cartas possui um ELOGIO, uma REPROVAÇÃO, um CONSELHO e uma PROMESSA.

Mas há 3 excepções:
 
ESMIRNA (ano 100-313) não há reprovação para a igreja nesta época.

FILADELFIA (ano 1800-1844) não há reprovação para esta igreja.

LAODICÉIA (1844-2006) não há Elogios para a igreja deste período.

Os Nomes das Igrejas tem os seguintes significados:

ÉFESO (pura)

ESMIRNA (cheiro suave)

PÉRGAMO (elevação)

TIATIRA (suave labor)

SARDES (coisa nova)

FILADÉLFIA (amor fraterno)

LAODICÉIA (povo julgado)

Os nomes das Igrejas estão relacionados com os Períodos da História que vivenciaram e correspondem ao que tiveram que enfrentar e às suas experiências contemporâneas.
ÉFESO – corresponde a Igreja Apostólica, período da pureza e unidade doutrinária.
ESMIRNA – corresponde a época da perseguição e martírio pelo Império romano.
PERGAMO – Os Imperadores Romanos se convertem ao Cristianismo e corrompem suas doutrinas com o Paganismo.
TIATIRA – Idade Média. Ocorre uma Apostasia generalizada na Igreja, representada pelos Dogmas introduzidos pelos Papas. A Igreja Católica é rejeitada pela apostasia.

SARDES – Renascença na Europa. Ocorre a Reforma e a Igreja renasce através do Protestantismo.

FILADELFIA – Século XIX (19). Ocorre os maiores reavivamentos entre Protestantes.

LAODICÉIA – Século XX e XXI (nossos dias). A única Igreja que NÃO RECEBE ELOGIOS. Uma igreja que tem  uma opinião sobre si: ´rica, e não tem falta de nada´, mas é dita como sendo: ´morna, pobre, cega e nua´ ! É deixado um conselho aos Crentes dos Últimos Dias: “SEJA ZELOSO E ARREPENDE-TE”.

24 de outubro de 2012

APOCALIPSE FÁCIL (C) - As 7 Bênçãos do Apocalipse aos crentes.


(1).Apoc.1:3- “Bem-aventurados (felizes) aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”.


(2) Apoc. 14:13- “Bem-aventurados (felizes) os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.”

 
(3) Apoc. 16:15- “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha”.


(4) Apoc. 17:9- “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas (festa) do cordeiro. E acrescentou: são estas as verdadeiras palavras de deus’.


(5) Apoc.20:6- “Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.”


(6) Apoc.22:7- “Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro”.


(7) Apoc.22:14- “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à Árvore da Vida, e entrem na cidade pelas portas”.


O número 7 possui significado ao lado dos símbolos do Apocalipse; veja o que representam nesta profecia:


As sete bênçãos são para ´os seus servos´ de todos os tempos (1:1) que nos prepararam para ´as coisas que breve devem acontecer’ ou nos prepara para a Segunda Vinda de Cristo.

JESUS NO SANTUÁRIO CELESTIAL
 
Verso 12 e 13 "E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro".

A visão do Apocalipse começa com uma cena de Jesus em meio a castiçais, um mobiliário típico do Santuário (veja Exo.26:36); a roupa de Jesus também é típica dos Sacerdotes que oficiavam no Santuário.

Jesus é visto no Santuário Celestial, que serviu de modelo para o Santuário terrestre dos Israelitas (veja Exo.25:9).

"Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus" Hebreus 9:24.

 
Veja o significado dos símbolos desta primeira visão do Apocalipse:

7 Castiçais - eram as 7 igrejas (verso 20)

7 Estrelas - eram os Anjos (mensageiros) que cuidam das 7 igrejas

Jesus se apresenta ao lado de suas Igrejas, acompanhado sua história e cuidando do seu destino. O amoroso Salvador, apesar de ter-se ausentado, supre a sua Igreja lá do Santuário Celestial, de tudo o que ela necessita.

22 de outubro de 2012

CURSO FACIL DO APOCALIPSE - B


O número 7 tem especial significado no Apocalipse; é o número da perfeição; o livro apresenta vários segmentos para descrever a história da Igreja de Deus e da Humanidade, e sempre acompanhado com o número 7 indicando a perfeição dos desígnios de Deus.
Galeria do Número 7:
7 Bênçãos (1:3)
7 Cartas (Cap. 02 e 03)
7 Espíritos de Deus (5:6)
7 Olhos de Deus (5:6)
7 Castiçais (1:12)
7 Igrejas (1:20)
7 Selos (Cap. 06)
7 Trovões (10:4)
7 Trombetas (Cap.08)
7 Taças (Cap.14)
7 Pragas (Cap.15)
7 Anjos (Cap.21:9)

O número 7  tem 31 referências no Apocalipse, e lembra o Sábado (o 7o Dia da Criação) estabelecido como Memorial do Criador do Universo - um Monumento no Espaço tempo.
No Capítulo 14 (divisor de 7) no versículo 7 encontramos uma mensagem enigmática, mas reveladora:
14:7 “dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
É uma Mensagem que adverte sobre o Juízo, e nos chama a Adorar o Criador do céu e da Terra.
"Porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, o Mar... Abençoou O Dia De Sábado, E O Santificou." Êxo. 20:11
O número 7 é o memorial, o número especial de Deus para determinar a história da humanidade e receber a sua adoração.

20 de outubro de 2012

CURSO FACIL DO APOCALIPSE - A

“REVELAÇÃO de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos AS COISAS QUE EM BREVE DEVEM ACONTECER”. – Apocalipse 1:1
O nome do livro está no original grego, Apocalipse significa Revelação.
O Autor do Livro é Jesus Cristo, e é endereçado aos seus Servos, Cristãos de todos os Tempos.


O Apocalipse tem um Tema Central, onde a maioria das Visões terminam com esta cena, e sempre é mencionado o fato nos discursos feito pelo Profeta João, o Escrivão do Livro: (1: 7) - “Eis que vem (Jesus) com as nuvens, e todo olho o verá ...”

A MENSAGEM CENTRAL do Apocalipse:

(1:7)- Eis que VEM com as nuvens;

 (3:11)- VENHO sem demora;

 (16:15)- Eis que VENHO como VEM o ladrão; 

(22:7)- Eis que VENHO sem demora; 

(22:12)- E eis que VENHO sem demora;

(22:20)- Certamente, VENHO sem demora. Amém! VEM, SENHOR JESUS!

O Personagem Central de todas as Visões é Jesus, que se apresenta a cada capítulo como:

Cap.01 – O Alfa e Ómega;

Cap.02 e 03 – O que escreve às Igrejas;

Cap.03 – O que está diante do Trono; Cap.04 e 05 – O Cordeiro;

Cap.06 – O Vitorioso;

Cap.07 – O que recebe honra dos Mártires;

Cap.08 e 09 – O que reprime o poder do mal;

Cap.10- O que vem sem demora;

Cap.11 – O que recebe os reinos do Mundo;

Cap.12 – O Filho que rege as Nações;

Cap.13 – O que combate a besta;

Cap.14 – O Cordeiro no monte Sião;

Cap.15 e 16 – O que executa os Juízos de Deus;

Cap.17 e 18 – O que condena babilónia;

Cap.19 – O Vitorioso Rei dos reis;

Cap.20 – O que sujeita Satanás;

Cap.21 – O que enxuga nossas lágrimas;

Cap.22 – Aquele que testifica: ´Cedo venho´.

 

19 de outubro de 2012

Jesus vê os que O AMAM

Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas. Apoc. 3:4.
 
O verso de hoje traz uma palavra de ânimo às pessoas de Sardes.. Mesmo em um grupo que parece morto, Jesus pode ver pessoas que estão de pé. “Não contaminaram as suas vestiduras” foi uma maneira de dizer que elas não condescenderam nem desistiram da fé.
Jesus focalizou-Se nessas pessoas boas. E, então, prometeu grandes coisas para todos os que a Ele se juntassem. Jesus queria confessar seus nomes, dizer coisas boas sobre eles diante do Pai celestial. Este é o plano do Grande Médico. Ele promete criar uma maravilhosa comunidade com aqueles poucos que permanecerem de pé. Ele é o Deus dos novos começos.
Deus criou um novo começo em um ponto crucial da história. A igreja de Sardes também representa a igreja durante a Reforma. Passaram-se séculos após séculos e a verdade de Deus foi reprimida, homens e mulheres de Deus apresentaram-se para defender Sua causa. A verdade, havia muito perdida de vista, voltaria a brilhar outra vez. Deus ergueu-Se pelos reformadores. Os valdenses copiaram a Bíblia a mão. De seus esconderijos nas montanhas do norte da Itália e sul da França, eles enviaram rapazes e moças por toda a Europa para falarem da Palavra de Deus. Na Boémia, João Huss, junto com seu amigo Jerónimo, fez da obediência a Deus o seu lema. O reformador alemão Martinho Lutero recuperou a verdade da “salvação somente pela graça”. João e Carlos Wesley iniciaram um poderoso reavivamento na Inglaterra, enfatizando a santidade e o crescimento na graça.
O período de Sardes da reforma, nos anos 1500 e 1600, trouxe à baila muitas verdades bíblicas negligenciadas. Importantes doutrinas como o batismo por imersão, a segunda vinda de Cristo e a obediência à lei de Deus foram abraçadas por cristãos em todos os lugares.
Deus soprou nova vida sobre Sua igreja, e ela viveu. Ele pode fazer o mesmo por você. Sua vida espiritual se desvaneceu? Permita que Deus faça Sua obra maravilhosa em você ainda hoje. Ele trará uma nova vibração à sua experiência cristã. Ele assim fez para um grupo de crentes fiéis em Sardes, e o fará para você.

14 de outubro de 2012

CRISTO JUSTIÇA NOSSA


"'O tempo é chegado', dizia Ele. 'O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!'" (Marcos 1:15 NVI). O arrependimento associa-se à fé, que por sua vez é solicitada para se obter a salvação(a). O arrependimento é descrito como uma tristeza pelo pecado, que prepara o coração para aceitar a Cristo como único salvador; única esperança de perdão (II Coríntios 7:10).
"Ao levar Satanás o homem a pecar, tinha esperanças de que a repugnância de Deus ao pecado O separaria para sempre do homem e quebraria o elo de ligação entre o Céu e a Terra. O abrir dos céus(b) com a voz de Deus dirigida a Seu Filho foi como um toque mortal para Satanás. Temeu que Deus estava agora mais disposto a unir o homem a Si mesmo e conferir-lhe poder para vencer suas artimanhas. Com este propósito Cristo veio das cortes reais para a Terra."1
O primeiro passo na reconciliação com Deus é a convicção de pecado. E 'pecado é o quebrantamento da lei'. 'Pela lei vem o conhecimento do pecado' (I João 3:4; Romanos 3:20; Romanos 7:7). Unicamente o evangelho de Cristo pode livrar o homem da condenação ou contaminação do pecado. O pecador deve exercer o arrependimento em relação a Deus, cuja lei transgrediu, e fé no sacrifício expiatório de Cristo. Assim, obtém a 'remissão dos pecados passados', e se torna participante da natureza divina.2

Mas, embora Deus possa ser justo e ao mesmo tempo justificar o pecador, pelos méritos de Jesus, homem algum pode cobrir sua alma com as vestes da justiça de Cristo, enquanto comete pecados conhecidos, ou negligencia conhecidos deveres. Deus requer a completa entrega do coração, antes que possa ocorrer a justificação; e para que o homem conserve essa justificação, tem de haver obediência contínua, mediante ativa e viva fé que opera por amor. A fim de que o homem seja justificado pela fé, esta tem de chegar ao ponto em que controle(c) as afeições e impulsos do coração. (...)

A fé é a condição sob a qual Deus promete perdão aos pecadores; não que exista na fé qualquer virtude pela qual se mereça a salvação, mas porque a fé pode prevalecer-se dos méritos de Cristo. A pessoa arrependida reconhece que sua justificação vem porque Cristo morreu por ele; porque Cristo é a sua expiação e justiça.
"Jesus, nosso Substituto, consentiu em sofrer pelo homem a penalidade da lei transgredida. Ele revestiu Sua divindade com a humanidade, tornando-Se assim o Filho do homem, o Salvador e Redentor. O próprio fato da morte do amado Filho de Deus para remir o homem revela a imutabilidade da lei divina. Quão facilmente, do ponto de vista do transgressor, Deus poderia ter abolido Sua lei provendo assim um meio pelo qual o homem pudesse ser salvo e Cristo permanecesse no Céu! A doutrina que ensina a liberdade, pela graça, para transgredir a lei é uma ilusão fatal. Todo transgressor da lei de Deus é um pecador, e ninguém pode ser santificado enquanto vive em pecado conhecido."3
Justiça é obediência à lei (Romanos 2:13). A lei requer justiça, e o pecador além de ser devedor de justiça à lei, é incapaz de apresentá-la por si mesmo. A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a pessoa arrependida, trata-a como se fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho (Tito 3:4-7). Assim é que a fé é imputada como justiça.
"Perante o [pecador] é apresentada a maravilhosa possibilidade de ser semelhante a Cristo, obediente a todos os princípios da lei. Mas por si mesmo é o homem absolutamente incapaz de alcançar esta condição. A santidade que a Palavra de Deus declara que ele deve possuir antes que possa ser salvo, é o resultado da operação da divina graça, ao submeter-se à disciplina e restritoras influências do Espírito de verdade (Romanos 8:5-10). A obediência do homem só pode ser aperfeiçoada pelo incenso da justiça de Cristo, o qual enche com a divina fragrância cada ato de obediência. A parte do cristão é perseverar em vencer cada falta. Constantemente deve orar para que o Salvador sare os distúrbios de sua alma enferma do pecado. Ele não tem sabedoria ou a força para vencer; isso pertence ao Senhor, e Ele os outorga a todos os que em humildade e contrição dEle buscam auxílio."4
Muitos estão a perder o caminho certo, por pensarem que podem alcançar o Céu ao fazer algo para merecer o favor de Deus. Procuram tornar-se melhores por seus próprios esforços. Isso jamais conseguirão realizar. Cristo abriu caminho morrendo como nosso sacrifício, vivendo como nosso exemplo, tornando-Se nosso grande sumo sacerdote. Diz Ele: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida." (João 14:6). Se por qualquer esforço próprio pudéssemos subir um único degrau na escada, as palavras de Cristo não seriam verdadeiras.

Quando o pecador penitente, contrito diante de Deus, discerne a expiação de Cristo em seu favor e aceita essa expiação como sua única esperança nesta vida e na vida futura, seus pecados são perdoados. Isso é justificação pela fé. Toda pessoa deve submeter sua vontade inteiramente à vontade de Deus e manter-se num estado de arrependimento e contrição, exercendo fé nos méritos expiadores do Redentor e avançando de força em força, e de glória em glória.

Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. Pela fé, o pecador passa da posição de rebelde, de filho do pecado e de Satanás, para a posição de súdito leal de Cristo Jesus, não por causa de alguma bondade inerente, mas porque Cristo o recebe como Seu filho, por adoção (Romanos 8:15). (...) O pecador pode errar, mas ele não é rejeitado sem misericórdia(d). Sua única esperança, porém, é arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo. A prerrogativa do Pai é perdoar nossas transgressões e pecados, porque Cristo tomou sobre Si a nossa culpa e nos absolveu, imputando-nos Sua própria justiça (cf. Apocalipse 22:14). Seu sacrifício satisfaz plenamente as reivindicações da justiça (cf. Isaías capítulo 53).

Justificação é o contrário de condenação. A infinita misericórdia de Deus é manifestada para os que são completamente indignos. Ele perdoa as transgressões, os pecados por amor de Jesus, o qual Se tornou a propiciação pelos nossos pecados. Pela fé em Cristo, o transgressor culpado é conduzido ao favor de Deus e à forte esperança da vida eterna.


Texto extraído de: WHITE, E. G. Fé e Obras, São Paulo: CPB, cap. 14-15, p. 99-104.
Vídeos relacionados: A Lei e a Graça; Cremos na Graça
b. Referência a Mateus 3:17.
c. Esse controle não provém da natureza pecaminosa do homem, ele origina-se graça de Cristo. Trata-se de uma ajuda sobrenatural que direciona a mente humana nos ensinos e nas qualidades de Deus e, por consequência, elimina o antigo caráter pecaminoso. É através da graça que o pecador consegue discernir o pecado e, pela fé, luta diariamente para bani-lo de sua vida. A fé é aperfeiçoada sob essas circunstâncias (cf. Tiago capitulo 2).
1. WHITE, E. G. No Deserto da Tentação, São Paulo: CPB, cap. 8, p. 36.
2. WHITE, E. G. Grande Conflito, O; São Paulo: CPB, sec. III, cap. 27, p. 467-468.
3. WHITE, E. G. Fé e Obras, São Paulo: CPB, cap. II, p. 30.
4. WHITE, E. G. Atos dos Apóstolos, São Paulo: CPB, sec. V, cap. 52, p. 532.

12 de outubro de 2012

O Conhecimento dos Cristãos Aumentou sobre Daniel 11:40-45


Há 7 anos atrás, um dos escritores do Blog Adventismo em Foco deixou claro na Internet que Daniel 11:40-45 se tratava da última grande guerra que a humanidade veria antes da segunda vinda. Nenhum livro adventista oficial tratava dessa guerra. Eles tratavam Daniel 11:40-45 como se desenrolando por volta da Revolução Francesa, o que era até sensato para quem ouviu a pregação no século 19, mas absurdo para quem vive no século 21.
A disputa Estados Unidos – Iraque que veio se desenrolando desde os anos 1970 e culminou com a Guerra do Golfo (1991) não havia conseguido abrir os olhos dos adeptos da religião adventista. A razão é que seus escritores se concentraram na queda da URSS e como isso colocava os Estados Unidos na posição de única super-potencia do mundo – um evento histórico que confirmava as profecias de Ellen White e a interpretação profética de Apocalipse 13:11.
Mas as profecias são concatenadas. Se as potências do passado (Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma, Inglaterra) estenderam suas mãos sobre o Oriente Médio, o mesmo ocorreria com os Estados Unidos que também entrariam no ‘centro do mundo’. Não pela simples lógica, mas porque a Bíblia o previu no final do capítulo 11 do Livro de Daniel.
Os adventistas – mestres do conhecimento apocaliptico que possuem o dever sagrado de ensinar outros cristãos sob pena de até receberem a perdição eterna – não tiveram tempo de atualizarem seus livros sobre as nuances de Daniel 11:40-45. A história foi mais rápida: Invasão do Kuwait (1991), Afeganistão (2001), Iraque (2003) e Líbia por via aérea (2011). O cerco sobre o oriente médio está se fechando. Grupos cristãos não adventistas perceberam a importância profética, embora não saibam os detalhes de onde essa guerra levará: marca da besta, 7 pragas, guerra civil contra os cristãos, segunda vinda.
Exemplo de vídeo evangélico:
Ok, sabemos que os evangélicos estão errados sobre muitos detalhes, mas a BASE da profecia cristã está ali, embora misturada com feno e palha humana (ficção). (Ver I Co 3:12-13).
Vários sites adventistas estão começando a perceber o desenrolar de Daniel 11:40-45. Um deles é o MINUTO PROFÉTICO em recente postagem.
Há 7 anos atrás poucos prestaram atenção em nossa postagem porque não estamos sentados no “trono de Pedro”, nem somos bispos de nenhuma cidade e nem o presidente mundial da Igreja verdadeira. Mas temos o ESPÍRITO que vem de Deus, como todos os cristãos possuem, e somos aptos para discernir os sinais dos tempos. Hoje, o Espírito mostrou a verdade para grupos evangélicos inteiros e muitos adventistas do sétimo dia.
Não estamos ensinando que a Crise na Líbia leva para o fim do mundo em 6 meses, ou 2 anos como alguns grupos fanáticos o fazem. Há 7 anos atrás notamos que Daniel 11:40-45 estava ‘em processo de desenvolvimento’ e não estava nem um pouco cumprido. O quebra cabeças estava sendo montado. Hoje, notamos que pelo menos METADE do quebra cabeça já está montado a ponto que muitos cristãos percebem as referências e desfazem os símbolos em poucos minutos. Quando o quebra cabeça, ou seja, o jogo político que os 5 versos de ouro descrevem estiver funcionando, então em poucos meses todos os versos se cumprirão de uma só vez. O resumo dos eventos é mais ou menos o seguinte:
1- Daniel 7:40-45 – Invasão do Egito e Israel e outros lugares não identificados com apoio Líbio e Etiope. “Muita gente vai morrer”.
2- Chuva Serôdia – Provavelmente cai aqui porque onde abunda os problemas, superabunda a graça. Pode ser que caia antes de iniciar a guerra, uns 6 meses antes e prossiga com ela.
3- Final da Graça. Fim do Perdão ‘eterno’. verso 45.
4- Queda das 7 Pragas (1 ano)
5- Guerra Civil durante a Queda das Pragas. “mundo contra o advento”. Lúcifer transformado em Cristo.
6- Terremoto Mundial. Vozes sobrenaturais (7 trovões).
7- Alguns dias depois, A SEGUNDA VINDA.

O Conhecimento dos Cristãos Aumentou sobre Daniel 11:40-45 PARTE 2


Publicaremos aqui o bom resumo profético de Daniel 11:40-45 feito pelo blog MINUTO PROFÉTICO:
De acordo com a visão historicista de interpretação profética, Daniel 11 é um paralelo de Daniel 8 e 9. Daniel 11 começa à época em que a Medo-Pérsia dominava o mundo (v. 1, 2), passando depois pela Grécia (v. 3 – Alexandre O Grande; v. 4 – Os quatro generais de Alexandre), inclusive, dando destaque aos reinos Selêucida e Ptolomaico (v. 5-13): “Os termos ‘rei do norte’ e ‘rei do sul’ aparecem frequentemente em Daniel 11. Eles designam, inicialmente, as pessoas que controlavam a Síria [Selêucidas] e o Egito [Ptolomeus], países que ficavam ao norte e ao sul de Jerusalém, respectivamente”. (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 299).
“A história do período que se seguiu [Daniel 11:5-45] é em grande parte uma luta pela posse da Palestina. Os Ptolomeus possuíram o país na primeira parte do período, com os Selêucidas que se esforçaram para tomá-la, e depois que Antíoco o grande se apossou dela, os Ptolomeus efetuaram um desesperado esforço para recuperar o domínio. Mais tarde a Palestina caiu sob o domínio de Roma…” (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 116).
A partir do verso 14 entram em cena os romanos: “Os dados à violência”, ou “roubadores”, que “se levantarão para cumprirem a visão” (referência à profecia das Setenta Semanas – 9:24-27). O verso 16 marca a conquista da Palestina (terra gloriosa) pelos romanos. E, então, a partir do verso 21 o rei do Norte passa a ser Roma Papal – “o homem vil”, cujas Cruzadas foram profetizadas nos versos 25-30.
Em seguida, há uma mudança no foco (a partir v. 31): “O poder papal não se envolveria somente em guerras de espada, mas também em guerras do espírito. Não apenas se lançaria contra os corpos dos homens, mas também contra as suas almas. Não só combateria contra homens, mas também contra Deus, mediante o estabelecimento de um sistema falso de salvação em lugar do sistema de Cristo”. (Edwin R. Thiele, Daniel – Estudos Esboçados, p. 131). Observe o paralelismo entre o “homem vil” (rei do norte) de Daniel 11 e o chifre pequeno de Daniel 8:

Antes de prosseguirmos, seria bom esclarecer porque não concordamos com o estudo (muito popular, por sinal, entre os evangélicos) que estabelece Antíoco Epifânio como protagonista dos versos 21-39. Dentre outros argumentos, podemos citar dois:
Primeiro: O “príncipe da aliança” (v.22) – A palavra hebraica para “príncipe” neste verso não é a palavra comum Sar (podendo-se aplicar a qualquer um que tivesse tal título), e sim Nagid, bem mais rara e semelhante àquela usada para o “príncipe que fará firme aliança com muitos” (9:24-27), o que, nestes casos, são uma referência a Jesus Cristo – O Messias.
Segundo: A “abominação desoladora” estabelecida pelo “homem vil” (v.31) – Jesus indicou em Mateus 24:15 que, em Seus dias, representava ainda alguma coisa futura, ou seja, tal profecia veio a se cumprir apenas posteriormente e em duas fases: quando os soldados romanos profanaram o templo de Jerusalém, por ocasião da sua destruição no ano 70 d.C., e quando, mais tarde, os ensinamentos espirituais da Igreja Romana e sua prática sacerdotal profanaram o ministério de Cristo no santuário celestial. (C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, p. 295, 257).
A maior parte deste capítulo já se cumpriu (até v. 39). Restando apenas os versos 40-45. De acordo com a Nova Versão king James (NVKJ), o v. 40 diz:
“No tempo do fim o rei do sul o atacará; e o rei do norte virá contra ele como um redemoinho, com carros, cavaleiros, e muitos navios; e ele entrará em suas terras, esmagará e passará”.
O tempo do fim começou em 1798. Por isso, os últimos versos de Daniel 11 devem alcançar seu cumprimento depois deste ano. Uma leitura atenta destes versos indica tratar-se de uma profecia sobre uma guerra de grande envergadura localizada no norte da África e no Oriente Médio (note a referência à “terra gloriosa” – v. 41). Uma guerra com essa descrição ainda não ocorreu, portanto, está no futuro.
A profecia aponta o início desta guerra quando o rei do sul atacar o rei do norte. Acreditamos que o rei do norte continua sendo a Igreja Romana. Porém, um esclarecimento torna-se necessário: como e por que a Igreja Romana se envolveria em uma guerra no Oriente Médio, sendo que não possui mais os exércitos das Cruzadas?
Na verdade, apenas houve uma mudança na estratégia de Roma após 1798. Com o aprisionamento do papa Pio VI pelas tropas de Napoleão, o surgimento dos EUA como país defensor da liberdade civil e religiosa, e a adesão de vários países aos ideais liberais de governos democráticos, Roma precisou mudar sua estratégia. A partir do século XIX, Roma passaria a usar uma estratégia mais camuflada, infiltrando seus agentes (jesuítas, cavaleiros de Malta, cavaleiros de Colombo, Opus Dei e outras ordens religiosas ou militares leais, sobretudo, ao Vaticano) em quase todos os países ao redor do mundo.
O objetivo desta infiltração seria assumir posições de influência nos campos da política, da economia, da educação, da justiça, da mídia e das forças armadas, manipulando e influenciando os acontecimentos e os governos a fim de destruir a liberdade civil e religiosa dos países (especialmente dos EUA), e trabalhar para restaurar o poder temporal do Papa. Um dos métodos preferidos por Roma para alcançar esse fim, é instigar guerras e revoluções nos países. Uma década antes da 1ª Guerra Mundial, um pensador e escritor francês já alertava:
“Se a guerra começar, ouçam vocês, homens que pensam que a Igreja Romana é o símbolo da ordem e da paz: Não procurem a culpa fora do Vaticano, pois ele será o provocador oculto, à semelhança da guerra de 1870″. (Yves Guyot, Le Bilan Social et Politique de l’Église, p.139, 1901. Citado em A História Secreta dos Jesuítas, p. 172).
Portanto, a Igreja Romana aprendeu muito bem a arte de agir por trás dos bastidores, longe dos holofotes, no palco dos acontecimentos mundiais. Ao mesmo tempo em que parece um cordeiro, na verdade, por trás dos bastidores, age como um dragão. Caso tenha interesse em aprofundar este assunto, você poderá ler as seguintes fontes:
Em relação ao por que Roma estaria interessada no Oriente Médio, a resposta está no verso 45: “Armará as suas tendas palacianas entre os mares e o glorioso monte santo” (NVKJ). O grande desejo de Roma é transferir seu trono para Jerusalém, e governar o mundo a partir desta cidade! (Eric J. Phelps – veja subtítulo “El General Jesuíta 2″).
Logo, quando a profecia afirma que o rei do sul fará um ataque ao rei do norte, podemos entender que esse ataque poderá acontecer em Roma, ou em qualquer outra capital ou grande cidade dos países ocidentais (membros da OTAN), uma vez que os EUA e esses outros países do ocidente atualmente são marionetes e trabalham (inconscientemente ou não) para os interesses de Roma. Esse ataque poderá ser em terra, mar ou no ar. Quando isso acontecer, os países ocidentais atacarão com toda sua força o norte da África e o Oriente Médio.
Embora isso pareça algo inconcebível, os acontecimentos atuais demonstram que esse plano está cada vez mais perto de tornar-se realidade
As forças do Ocidente manipuladas pelo rei do norte entrarão também na “terra gloriosa” (Palestina): “Ele entrará também na Terra Gloriosa, e muitas nações serão derrubadas; mas estes escaparão das suas mãos: Edom, Moabe, e os líderes de Amom” (v. 41 – NVKJ). Atualmente os países que ocupam os territórios onde antigamente ficavam Edom, Moabe e Amom, são a Arábia Saudita e a Jordânia. Tudo indica que eles não participarão desta guerra no Oriente Médio.
“Ele estenderá sua mão contra as nações, e a terra do Egito não escapará” (v. 42 – NVKJ). Para que essa profecia se cumprisse o governo do Egito, em tese, não poderia ser aliado do ocidente. Isso explica a recente queda de Hosni Mubarak, deflagrada por protestos sociais no Egito.
“Ele apoderar-se-á dos tesouros de ouro e prata, e de todas as coisas preciosas do Egito; também os Líbios e os Etíopes o seguirão” (v. 43 – NVKJ). A invasão ao Egito pode ocorrer por razões diversas: por exemplo, caso um governo hostil ao ocidente seja eleito, ou até mesmo sob a alegação de preservar as riquezas culturais do Egito para a humanidade caso a luta pelo poder entre os vários segmentos da sociedade acabem gerando uma instabilidade social permanente. Da mesma forma, para que os Líbios apóiem uma futura invasão do ocidente ao Egito, seria necessário derrubar Muammar Kadafi, já que a diplomacia e o dinheiro não foram suficientes para torná-lo um aliado, além do fato de que sua liderança tenha sido sempre um problema às pretensões de poder mundial do Vaticano. Os etíopes mencionados neste verso, na verdade, vivem hoje, no norte do Sudão. O que também explica o atual plano do Ocidente de dividir e enfraquecer este país.
“Mas notícias do leste e do norte o perturbarão; portanto, ele sairá com grande fúria para destruir e aniquilar muitos” (v. 44 – NVKJ). Sem dúvida, tamanha investida geoestratégica do Ocidente não poderia deixar caladas outras duas potências regionais: a China (leste) e a Rússia (norte). Sentindo-se ameaçadas, elas protestarão, não só com palavras, mas com ações. A parceria estratégica entre estes dois gigantes regionais já é uma realidade por causa da Organização de Cooperação de Xanghai. Inclusive, até já realizaram exercícios militares em conjunto.
“Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12:1). Aqui é profetizado o fechamento da porta da graça, quando Cristo Se levantará no santuário celestial após terminar o juízo pré-advento (1ª fase do juízo) iniciada em 1844, e tirará Suas vestes sacerdotais indicando o fim da intercessão em favor da humanidade. Todo aquele que tiver confessado todos seus pecados e, pelo poder de Deus, estiver vivendo em harmonia com a luz recebida, terá seu nome inscrito no Livro da Vida e será salvo quando Cristo voltar.
“E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”. (Ap 22:12).
Quem viver, verá…