"Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos.
Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto
e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estão
os súditos de Seu reino. O poder e majestade de Cristo nenhuma língua os pode
descrever, nem pena alguma retratar. A glória do Pai eterno envolve Seu Filho.
O resplandor de Sua presença enche a cidade de Deus e estende-se para além das
portas, inundando a Terra inteira com seu fulgor.
Mais próximo do trono estão os que já foram zelosos na causa
de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com
devoção profunda, intensa. Em seguida estão os que aperfeiçoaram um caráter
cristão em meio de falsidade e incredulidade, os que honraram a lei de Deus
quando o mundo cristão a declarava nula, e os milhões de todos os séculos que
se tornaram mártires pela sua fé. E além está a "multidão, a qual ninguém
podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, ... trajando
vestidos brancos e com palmas nas suas mãos". Apoc. 7:9.Terminou a sua
luta, a vitória está ganha. Correram no estádio e alcançaram o prêmio. O ramo
de palmas em suas mãos é um símbolo de seu triunfo, as vestes brancas, um
emblema da imaculada justiça de Cristo, a qual agora possuem. Os resgatados
entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas abóbadas do Céu:
"Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro."
E anjos e serafins unem sua voz em adoração. Tendo os remidos contemplado o
poder e malignidade de Satanás, viram, como nunca dantes, que poder algum, a
não ser o de Cristo, poderia tê-los feito vencedores. Em toda aquela
resplendente multidão ninguém há que atribua a salvação a si mesmo, como se
houvesse prevalecido pelo próprio poder e bondade. Nada se diz do que fizeram
ou sofreram; antes, o motivo de cada cântico, a nota fundamental de toda
antífona, é - Salvação ao nosso Deus, e ao Cordeiro.
Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é
efetuada a coroação final do Filho de Deus. "(Grande Conflito, p. 665 e
666).
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