"Agora Satanás se prepara para a última e grande luta
pela supremacia. Enquanto despojado de seu poder e separado de sua obra de
engano, o príncipe do mal se achava infeliz e abatido; mas, sendo ressuscitados
os ímpios mortos, e vendo ele as vastas multidões a seu lado, revivem-lhe as
esperanças, e decide-se a não render-se no grande conflito. Arregimentará sob
sua bandeira todos os exércitos dos perdidos, e por meio deles se esforçará por
executar seus planos. Os ímpios são cativos de Satanás. Rejeitando a Cristo,
aceitaram o governo do chefe rebelde. Estão prontos para receber suas sugestões
e executar-lhe as ordens. Contudo, fiel à sua astúcia original, ele não se
reconhece como Satanás. Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo,
e cuja herança foi dele ilicitamente extorquida. Representa-se a si mesmo, ante
seus súditos iludidos, como um redentor, assegurando-lhes que seu poder os
tirou da sepultura, e que ele está prestes a resgatá-los da mais cruel tirania.
Havendo sido removida a presença de Cristo, Satanás opera maravilhas para
apoiar suas pretensões. Faz do fraco forte, e a todos inspira com seu próprio
espírito e energia. Propõe-se guiá-los contra o acampamento dos santos e tomar
posse da cidade de Deus. Com diabólica exultação aponta para os incontáveis
milhões que ressuscitaram dos mortos, e declara que como seu guia é muito capaz
de tomar a cidade, reavendo seu trono e reino." ( Grande Conflito, p.663)
Sem comentários:
Enviar um comentário