"E agora, investido de majestade e poder supremos, o
Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e
executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo.
Diz o profeta de Deus: "Vi um grande trono branco, e O que estava
assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a Terra e o céu; e não se achou
lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do
trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os
mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as
suas obras." Apoc. 20:11 e 12.
Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus
incide sobre os ímpios, eles se tornam cônscios de todo o pecado cometido. Vêem
exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade,
precisamente até onde o orgulho e rebelião os levaram na violação da lei de
Deus. As sedutoras tentações que incentivaram na condescendência com o pecado,
as bênçãos pervertidas, os mensageiros de Deus desprezados, as advertências
rejeitadas, as ondas de misericórdia rebatidas pelo coração obstinado, impenitente
- tudo aparece como que escrito com letras de fogo.
O mundo ímpio todo acha-se em julgamento perante o tribunal
de Deus, acusado de alta traição contra o governo do Céu. Ninguém há para
pleitear sua causa; estão sem desculpa; e a sentença de morte eterna é
pronunciada contra eles.
É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre
independência e vida eterna, mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios vêem o
que perderam em virtude de sua vida de rebeldia. O peso eterno de glória mui excelente
foi desprezado quando lhes foi oferecido; mas quão desejável agora se mostra!
"Tudo isto", exclama a alma perdida, "eu poderia ter tido; mas
preferi conservar estas coisas longe de mim. Oh! Estranha presunção! Troquei a
paz, a felicidade e a honra pela miséria, infâmia e desespero." Todos vêem
que sua exclusão do Céu é justa. Por sua vida declararam: "Não queremos
que este Jesus reine sobre nós."( Grande Conflito, p. 665,666,668).
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