3 de novembro de 2014
29 de outubro de 2014
Pode O Sábado Ser Mudado?
Daniel previu que a igreja, em apostasia, tentaria fazer o
impensável, mudar a lei de Deus. Já vimos que os dez mandamentos são a eterna
reflexo do caráter de Deus. por essa razão não se pode alterar a lei, sem mudar
Deus, porque Deus é imutável !
1.
O que o poder do chifre pequeno tentaria mudar?
Rª: “E proferirá palavras contra o Altíssimo,
e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles
serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” (Daniel
7:25)
2.
Qual dos mandamentos da lei trata algo sobre tempo
Rª: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do
SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha,
nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que
está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a
terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou
o SENHOR o dia do sábado, e o santificou. (Êxodo 20:8-11)
Nota: Somente o
4° mandamento trata de algo sobre tempo. O propósito do Sábado é dar à Deus e
Seu povo tempo para estarem mais próximos. O quarto mandamento nos dá
tempo para edificarmos
nosso relacionamento com Deus, para a contemplação de Suas bênçãos
para nós. Se alguém obedece o quarto mandamento como Deus deseja existirão
poucas dúvidas sobre esta pessoa guardar o restante dos mandamentos. Não é
surpresa então, que Satanás tem atacado este mandamento. Ele bem sabe que se
puder destruir o relacionamento pessoal com Deus, as pessoas vão terminar
servindo a Satanás. Não é de admirar que Deus tem lutado contra este poder que
cuidaria em mudar os tempos na lei.
O SÉTIMO DIA
3.
Qual dia Deus especificou para separarmos como dia
especial no qual Deus e Seu povo edificam um sólido relacionamento junto?
Rª: “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não
farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem
a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas
portas.” (Êxodo 20:10)
Nota: Deus separou
o 7° dia como um tempo especial para conseguir estar próximo ao Seu povo. Para descobrir qual é o 7° dia, temos somente
que dar uma olhada no calendário para ver que o 7° dia é o Sábado e não o
domingo.
4. Houve qualquer mudança na qual foi afetado o ciclo
semanal?
Nota: Desde o tempo de Jesus, houve somente uma grande
mudança que aconteceu no calendário Juliano para o Gregoriano em 1582. O
calendário Juliano permitiu um grande salto nos anos. Como resultado, o
calendário foi sincronizado com o ano solar, sendo assim, dez dias foram
tirados do calendário em outubro de 1582, mas o ciclo semanal não foi mudado. A
ordem dos dias da semana permaneceu a mesma. Somente a numeração mudou.
5. Que outras evidências existem que o dia da semana chamado
sábado é o mesmo sétimo dia bíblico?
a. Mais de 105 línguas usam o sábado como uma palavra que
vem da raiz “Sabbath." Por exemplo: Grego = Sabbaton; Russo = Subbota;
Italiano = Sabbato; Espanhol: Sábado;
b. A história dos judeus, que tomou o sábado do Êxodo, e que
ainda toma o Sabbath sobre o sábado hoje, indica claramente que este é o sétimo
dia.
c. Durante o Êxodo, por 40 anos, Deus pelo milagre do maná
revelou qual era o sétimo dia. Existia sempre em quantidade suficiente para
cada dia, mas qualquer pessoa que o colhesse para o próximo dia, o maná sempre
estragava. Contudo, no sexto dia uma dupla porção de maná caia do céu e as
pessoas colhiam o suficiente para dois dias sem que o maná estragasse. Aos
sábados, o maná não caia do céu.
6. Que mais evidências bíblicas existem que o sétimo dia é
sábado?
a. Jesus morreu numa
sexta feira. O dia em que Ele morreu é chamado na escritura de dia de
preparação.” Em Marcos 15:42, nós lemos: “Ao cair da tarde, porquanto era o dia
da preparação, isto é, a véspera do
sábado”
b. O próximo dia foi sábado. Os discípulos descansaram no
sétimo dia, em obediência ao mandamento. Veja em Lucas 23:56: “E, voltando
elas, prepararam especiarias e unguentos; e
no sábado repousaram, conforme o mandamento.”
c. Seguindo ao sábado veio o domingo. Jesus ressuscitou no
domingo, o primeiro dia da semana. Veja Marcos:16, 1, 2, 9: “E, PASSADO o sábado,
Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
E, no primeiro
dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol...
E Jesus, tendo
ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu
primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios.”
Nota: A Bíblia indica que o sábado era o dia entre a sexta
feira e domingo. Desde que o sábado é o único dia entre eles, a conclusão
inescapável é que o sétimo dia bíblico é o sábado.
A MUDANÇA DO SÁBADO
Desde que a Escritura é muito clara sobre o Sábado Bíblico,
o sétimo dia da semana, pode muito bem ser perguntado, “Por que a maioria dos
cristãos hoje observa o domingo, o primeiro dia da semana?” Em algum tempo, em
algum lugar, a mudança ocorreu. Deus diz que Ele nunca muda, e Sua lei nunca
muda. Ele perpetuou o sétimo dia em Sua lei sagrada.
7. Quem Daniel declara que pensaria em mudar os tempos e a
lei?
Rª: “E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será
diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras
contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os
tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a
metade de um tempo.” (Daniel 7:24-25)
Nota: A Bíblia
previu que o chifre pequeno tentaria mudar os tempos e a lei. O Sábado é o
único mandamento na lei que trata com o tempo. Uma tentativa de mudança de
tempo tem sido feita do sábado para o domingo.
A ORIGEM DO SÁBADO
8. Quando o sábado foi criado quais foram as 3 coisas que Deus
fez?
Rª: “ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram
acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o
dia sétimo, e o santificou; porque
nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.” (Génesis 2:1-3)
Nota: Antes de
serem dados os dez mandamentos por Deus, a origem do sábado é claramente
identificada no jardim do Éden antes do que aconteceu no Monte Sinai. Deus deu
a nós o exemplo por Ele próprio ter descansado. Ele abençoou este dia como
nenhum outro dia. Deus não abençoou o ATO de descansar, Ele abençoou um DIA
específico. Os motivos da criação do Sábado; que Deus
nele descansou, abençoou
e o santificou. As pessoas não têm autoridade
para mudar o que Deus santificou. As pessoas sentem que não faz diferença que
dia deve ser guardado, assim como elas devam então guardar um dia em sete de
uma semana. O Sábado é uma lembrança da criação, vindo a nós do jardim do Éden
antes que Adão e Eva pecassem. Na cruz Jesus tratou com o pecado. Assim o
sábado existiu antes do pecado, não havia em absoluto, maneira alguma pela qual
ele pudesse sem alterado pela cruz.
9. Com que palavra Deus inicia o mandamento do sábado?
Rª: “Lembra-te do dia do sábado,
para o santificar.” (Êxodo 20:8)
NOTA: Deus escolheu a palavra “lembra-te” para iniciar o
mandamento do sábado. A palavra “lembra-te” denota três possibilidades:
I. Você não pode lembrar alguma coisa, se nunca a ouviu
antes. Portanto, a origem do sábado ocorreu antes do Sinai, e não no Sinai.
II. A palavra "Lembra-te" é geralmente usada para
indicar coisas que são de especial importância. Deus escolheu a palavra para
reintroduzir o Sábado no Sinai.
III. A palavra “lembra-te” indica que o homem desprezaria o
fluxo da história e Deus viu que este seria o único mandamento que o mundo
esqueceria. E então Ele nos fala para lembrar dele, e não esquecer este mandamento.
Deus sabia que nunca esqueceríamos os outros mandamentos se nós lembrássemos do
mandamento do sábado, porque este nos ajudaria a desenvolver um relacionamento
com Deus.
10. O Sábado foi dado aos judeus somente?
Rª: “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e
não o homem
por causa do sábado.” (Marcos 2:27)
Nota: O Sábado
existiu muito antes de existir um judeu. Tanto é verdade que eles guardam o
Sábado, pois foram o povo escolhido de Deus. O sábado foi feito para toda a
raça humana.
A PERPETUIDADE DO SÁBADO
11. A raça humana ainda guardará o Sábado na nova terra?
Rª: “Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei-de
fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há-de estar a
vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado
até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR.”
(Isaías 66:22, 23)
Nota: Na nova
terra recriada por Deus, depois do pecado ser removido, as pessoas ainda vão
estar guardando o santo e sagrado sábado de Deus. Que prazer e que alegria será
para o povo entrar no Sábado com os remanescentes de Deus na nova terra onde
poderão ficar e conhecer melhor a Deus do que O conhecem aqui.
12. De quem o Sábado é um sinal?
Rª: “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal
entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o SENHOR que
os santifica.” (Ezequiel 20:12)
Nota: O Sábado é
um grande sinal de santificação. A santificação descreve o processo pelo qual
Deus vive Sua vida no cristão, transformando o cristão conforme a Sua divina
imagem e que ele está reservando tempo para construir uma sólida relação com
Deus.
13. Do que mais o
Sábado é um sinal?
Rª: “E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós,
para que saibais que eu sou o SENHOR vosso Deus.” (Ezequiel 20:20)
Nota: Que clareza
a Bíblia dá ao significado do Sábado. Ele é um sinal especial no qual o povo
conhece Deus. É um sinal que o povo tem um relacionamento com Deus. Para o
cristão, se tornou um dia de prazer e alegria no Senhor. A Bíblias não requer
uma guarda moral do sábado, mas reservá-lo para construir um relacionamento com
Deus. Os cristãos ficam animados no Sábado, porque ele é uma bênção em meio aos
problemas do mundo. O Sábado é muito importante nestes últimos dias e Daniel
nos adverte contra o poder que cuidaria em mudar o dia que Deus nos reserva
para um relacionamento com Ele. Se existiu sempre um tempo na história da terra
quando o povo precisará do sábado, este tempo é hoje. Utilizamos este tempo
especial para construir uma sólida relação com Jesus, para que possamos estar
preparados para as terríveis cenas da história da terra tão breve aconteçam.
MINHA DECISÃO: Senhor
Deus, eu quero ter um relacionamento especial contigo, guardando e obedecendo ao
Vosso quarto mandamento o Sábado.
José Carlos Costa,
pastor
13 de outubro de 2014
Encerramento do Ministério de Cristo no Santuário Celestial
A pregação de um tempo definido para o juízo, na proclamação
da primeira mensagem, foi ordenada por Deus. O cômputo dos períodos proféticos
nos quais se baseava aquela mensagem, localizando o final dos 2.300 dias no
outono de 1844, paira acima de qualquer contestação. — O Grande Conflito, 457.
“Eu continuei olhando”, diz o profeta Daniel, “até que foram
postos uns tronos, e um Ancião de dias Se assentou: o Seu vestido era branco
como a neve, e o cabelo de Sua cabeça como a limpa lã; o Seu trono chamas de
fogo, e as rodas dele fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante
dEle; milhares de milhares O serviam, e milhões de milhões estavam diante d´Ele:
assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” Daniel 7:9, 10.
Assim foi apresentado à visão do profeta o grande e solene
dia em que o caráter e vida dos homens passariam em revista perante o Juiz de
toda a Terra, e cada homem seria recompensado “segundo as suas obras”. O Ancião
de dias é Deus, o Pai. Diz o salmista: “Antes que os montes nascessem, ou que
Tu formasses a Terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, Tu és Deus.”
Salmos 90:2. É Ele, fonte de todo ser e de toda lei, que deve presidir ao
juízo. E santos anjos, como ministros e testemunhas, em número de “milhares de
milhares, e milhões de milhões”, assistem a esse grande tribunal. {CS 109.3}
“E, eis que vinha nas nuvens do céu Um como o Filho do
homem: e dirigiu-Se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele. E foi-Lhe
dado o domínio e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas
O servissem: O Seu domínio é um domínio eterno, que não passará.” Daniel 7:13,
14. A vinda de Cristo aqui descrita não é a Sua segunda vinda à Terra. Ele vem
ao Ancião de dias, no Céu, para receber o domínio, a honra, e o reino, os quais
Lhe serão dados no final de Sua obra de mediador. É esta vinda, e não o Seu
segundo advento à Terra, que foi predita na profecia como devendo ocorrer ao
terminarem os 2.300 dias, em 1844. Assistido por anjos celestiais, nosso grande
Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo, e ali comparece à presença de Deus a
fim de Se entregar aos últimos atos de Seu ministério em prol do homem, a
saber: realizar a obra do juízo de investigação e fazer expiação por todos os
que se verificarem com direito aos benefícios da mesma.{CS 110.1}
Que únicos casos são
considerados?
No cerimonial típico, somente os que tinham vindo perante
Deus com confissão e arrependimento, e cujos pecados, por meio do sangue da
oferta para o pecado, eram transferidos para o santuário, é que tinham parte na
cerimónia do dia da expiação. Assim, no grande dia da expiação final e do juízo
de investigação, os únicos casos a serem considerados são os do povo professo
de Deus. O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre
em ocasião posterior. “É tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se
primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao
evangelho?” 1 Pedro 4:17.{CS 110.2}
Os livros de registro no Céu, nos quais estão relatados os
nomes e ações dos homens, devem determinar a decisão do juízo. Diz o profeta
Daniel: “Assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” O escritor do
Apocalipse, descrevendo a mesma cena, acrescenta: “Abriu-se outro livro, que é
o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos
livros, segundo as suas obras.” Apocalipse 20:12.{CS 110.3}
O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram
para o serviço de Deus. Jesus ordenou a Seus discípulos: “Alegrai-vos antes por
estarem os vossos nomes escritos nos Céus.” Lucas 10:20. Paulo fala de seus
fiéis cooperadores, “cujos nomes estão no livro da vida”. Filipenses 4:3.
Daniel, olhando através dos séculos para um “tempo de angústia, qual nunca
houve”, declara que se livrará o povo de Deus, “todo aquele que se achar
escrito no livro.” E João, no Apocalipse, diz que apenas entrarão na cidade de
Deus aqueles cujos nomes “estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” Daniel
12:1; Apocalipse 21:27.
“Há um memorial escrito diante” de Deus, no qual estão
registradas as boas ações dos “que temem ao Senhor, e para os que se lembram do
Seu nome.” Malaquias 3:16. Suas palavras de fé, seus atos de amor, acham-se
registrados no Céu. Neemias a isto se refere quando diz: “Deus meu, lembra-Te
de mim; e não risques as beneficências que eu fiz à casa de meu Deus.” Neemias
13:14. No livro memorial de Deus toda ação de justiça se acha imortalizada.
Ali, toda tentação resistida, todo mal vencido, toda palavra de terna compaixão
que se proferir, acham-se fielmente historiados. E todo ato de sacrifício, todo
sofrimento e tristeza, suportado por amor a Cristo, encontra-se registrado. Diz
o salmista: “Tu contaste as minhas vagueações: põe as minhas lágrimas no Teu
odre: não estão elas no Teu livro?” Salmos 56:8.{CS 111.1}
Há também um relatório dos pecados dos homens. “Porque Deus
há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja
bom quer seja mau.” “De toda a palavra ociosa que os homens disserem hão-de dar
conta no dia do juízo.” Disse o Salvador: “por tuas palavras serás justificado,
e por tuas palavras serás condenado.” Eclesiastes 12:14; Mateus 12:36, 37. Os
propósitos e intuitos secretos aparecem no infalível registro; pois Deus “trará
à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações.” 1
Coríntios 4:5. “Eis que está escrito diante de Mim: ... as vossas iniquidades,
e juntamente as iniquidades de vossos pais, diz o Senhor.” Isaías 65:6, 7.
A obra de cada homem
passa em revista perante Deus, e é registrada pela sua fidelidade ou
infidelidade. Ao lado de cada nome, nos livros do Céu, estão escritos, com
terrível exatidão, toda má palavra, todo ato egoísta, todo dever não cumprido,
e todo pecado secreto, juntamente com toda artificiosa hipocrisia. Advertências
ou admoestações enviadas pelo Céu, e que foram negligenciadas, momentos
desperdiçados, oportunidades não aproveitadas, influência exercida para o bem
ou para o mal, juntamente com seus resultados de vasto alcance, tudo é
historiado pelo anjo relator. {CS 111.3}
A lei de Deus é a
norma
A lei de Deus é a norma pela qual o caráter e vida dos
homens serão aferidos no juízo. Diz o sábio: “Teme a Deus, e guarda os Seus
mandamentos porque este é o dever de todo o homem. Porque Deus
há de trazer a
juízo toda a obra.” Eclesiastes 12:13, 14. O apóstolo Tiago admoesta a Seus
irmãos: “Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da
liberdade.” Tiago 2:12.
Os que no juízo forem “havidos por dignos”, terão parte na
ressurreição dos justos. Disse Jesus: “Os que forem havidos por dignos de
alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos, ... são iguais aos
anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.” Lucas 20:35, 36. E
novamente Ele declara que “os que fizerem o bem” sairão “para a ressurreição da
vida”. João 5:29. Os justos mortos não ressuscitarão senão depois do juízo, no
qual são havidos por dignos da “ressurreição da vida”. Consequentemente não
estarão presentes em pessoa no tribunal em que seus registros são examinados e
decidido seu caso.{CS 112.2}
Jesus, o advogado
Jesus aparecerá como seu Advogado, a fim de pleitear em
favor deles perante Deus. “Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai,
Jesus Cristo, o Justo.” 1 João 2:1. “Porque Cristo não entrou num santuário
feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para agora comparecer
por nós perante a face de Deus.” “Portanto, pode também salvar perfeitamente os
que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Hebreus
9:24; 7:25.
Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em
revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos
que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada
geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso
minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando
alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais não
houve arrependimento nem perdão, seu nome será omitido do livro da vida, e o
relato de suas boas ações apagado do livro memorial de Deus. O Senhor declarou
a Moisés: “Aquele que pecar contra Mim, a este riscarei Eu do Meu livro.” Êxodo
32:33. E diz o profeta Ezequiel: “Desviando-se o justo da sua justiça, e
cometendo a iniquidade, ... de todas as suas justiças que tiver feito não se
fará memória.” Ezequiel 18:24.
Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado
e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório,
tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do
10 de outubro de 2014
A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Apocalipse 1:1
O livro do Apocalipse é destinado a encorajar os cristãos de todas as épocas. Quando foi escrito, a igreja estava entrando em sua terceira geração. João era o último dos apóstolos. A igreja estava perseguida e ensanguentada pelos caprichosos imperadores romanos.
Encontrava-se estremecida por heresias que ameaçavam a integridade e pureza de sua mensagem. Precisava de uma nova visão de Jesus. O Apocalipse, ou “Revelação”, abre as cortinas do santuário celestial aos aturdidos cristãos para garantir que Ele não os havia abandonado. Ainda dirigia seu destino.
O Apocalipse fala, em símbolos, de animais misteriosos, dragão, chifres, ventos, trombetas, selos, águia, cavalos, gafanhotos, escorpiões. O número sete aparece muitas vezes: sete castiçais, sete selos, sete trombetas, sete pragas, etc. É um livro de contrastes. Fala da igreja de Cristo e da sinagoga de Satanás. Fala do fruto da árvore da vida e do vinho da ira de Deus. Do mar de vidro e do lago de fogo. Dos selados triunfantes e da multidão dos perdidos. Do selo de Deus e da marca da besta. Fala da ceia das bodas do Cordeiro e da ceia das aves dos céus.
O livro foi escrito numa época de contrastes para os contrastes de nosso tempo. Contrastes religiosos, sociais e morais. Jesus Cristo é o Revelador do Apocalipse e também o seu grande tema. O perfil da igreja é visto no fundo do quadro. João utiliza números exatos nas referências ao Senhor. Ele usa sete vezes o termo Cristo. O termo Jesus, coincidentemente, é citado o dobro de vezes. As menções cristológicas do livro ressaltam a pessoa de Jesus Cristo em três aspectos distintos: (1) Jesus como o Cordeiro, o Salvador, o antítipo dos holocaustos do Antigo Testamento; (2) Sua assistência constante à igreja ao longo do tempo; e (3) Cristo como vencedor, o vitorioso Rei vindouro. Assim, propositadamente, A Revelação de Jesus Cristo ressalta os três aspectos de Sua obra em favor do homem: o Salvador; o Mantenedor, a mão que ampara a igreja; e Cristo como o Vencedor final.
Você está desencantado com a igreja, preocupado com seu destino final? Não fique. Cristo está em meio aos castiçais. Ele é a Rocha na qual a igreja se ergue. Homens falham, mas Sua igreja permanecerá. Porque Ele não falha.
Fonte: Meditação Diária 2014 - CPB
3 de outubro de 2014
Deus e a Hostilidade Humana.
Nos capítulos 10 e 11de Daniel nos conduz outra vez a uma sequência
para a sucessão de nações pela última vez. A cada sucessão profética são
revelados maiores detalhes, podemos esperar descobrir novas e excitantes
informações sobre o tempo do fim em Daniel 11.
PROBLEMAS EM DANIEL 10
Este estudo rapidamente nos mostrará que o contexto de
Daniel 10 está no contexto de Daniel 11. Daniel 10 revela o grande conflito
acontecendo nos eventos da história do mundo.
1. Que fez Daniel por três semanas?
Rª: “NO terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia,
foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome era Beltessazar; a palavra era
verdadeira e envolvia grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e tinha
entendimento da visão. Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas. Alimento
desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com
unguento, até que se cumpriram as três semanas. (Daniel 10:1-3)
2. Quem apareceu a Daniel no final das três
semanas?
Rª: “E no dia vinte e quatro do primeiro mês
eu estava à borda do grande rio Hidequel; E levantei os meus olhos, e olhei, e
eis um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz; E
o seu corpo era como berilo, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus
olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze
polido; e a voz das suas palavras era como a voz de uma multidão. E
só eu, Daniel, tive aquela visão. Os homens que estavam comigo não a viram;
contudo caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se. Fiquei,
pois, eu só, a contemplar esta grande visão, e não ficou força em mim;
transmudou-se o meu semblante em corrupção, e não tive força alguma. Contudo
ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo o som das suas palavras, eu caí sobre
o meu rosto num profundo sono, com o meu rosto em terra. E eis que certa mão me
tocou, e fez com que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das
minhas mãos.” (Daniel 10:4-10)
Nota: Uma comparação do homem desta visão
é aquela que está em Apocalipse 1, mostra que esta pessoa que apareceu a Daniel
não é nenhum outro senão o Próprio Jesus.
3. Por que Jesus não veio ajudar Daniel logo
que ele começou a orar?
Rª: “E me disse: Daniel, homem muito amado,
entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a
ti sou enviado. E, falando ele comigo esta palavra, levantei-me tremendo.
28 de setembro de 2014
Os Estados Unidos na Profecia.
Tudo se pode dizer sobre os Estados Unidos e nem tudo será
certo assim, como nem tudo será errado. Será certo que é um país bom? Será
certo que é um país com sede de guerra? Muitas outras questões poderiam ser colocadas.
No entanto o que parece óbvio é que um país com um sentido religioso muito
forte (bom) e simultaneamente um sentido guerreiro insaciável (mau).
Em 1989 vimos, com assombro os Estados Unidos e o Vaticano
fazerem uma "Santa Aliança" para destruir o poder comunista. Em
consequência disso, o terceiro competidor (comunismo) foi praticamente
eliminado, ficando assim estas duas "superpotências".
Qual das duas conseguirá impor a Nova Ordem Mundial? O que a
Bíblia diz a esse respeito?
"E vi subir da
terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e
falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença,
e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga
mortal fora curada" (Ap 13.11-12)
Essa passagem nos assegura que a primeira besta, cuja ferida
mortal foi sarada, será adorada pelos habitantes do mundo inteiro, o que nos
permite concluir que será o papado que finalmente governará
na Nova Ordem
Mundial. Como esse poder será
conquistado? A profecia diz que isso não será feito
solitariamente; existe outra nação igualmente poderosa que a
apóia e sustenta. Quem a besta representa? Para essa identificação, faremos uma
relação das suas principais características:
É um reino: Assim
como a besta de sete cabeças e dez chifres, essa besta deve representar um
reino.
Surgiu em uma região distante da Europa: Essa besta não
surgiu do mar como as outras, o que é um claro indício de que não é uma nação europeia.
Surgiu de forma
pacífica: Ao falar do surgimento da besta, a Bíblia não menciona mares tormentosos ou ventos
tempestuosos como símbolos das conquistas. Pelo contrário, tanto a sua
aparência como o modo com que se levantou difere grandemente das bestas que já
estudamos. Ela apresenta-se com características tomadas de um cordeiro, animal
que se destaca pela sua mansidão e humildade. Deduzimos, portanto, que
diferentemente das demais, essa nação não surgiu como resultado de revoluções,
guerras ou conquistas.
Surgiu numa região
praticamente despovoada: Essa besta não surgiu do mar, mas da terra. Se
levarmos em consideração que o mar representa "povos, multidões, nações, e
línguas que a terra é um local onde há poucas águas, podemos concluir que esse
reino foi erguido numa região que, até então, se encontrava despovoado.
O território onde essa nação se levantou serviu de refúgio aos
perseguidos da Idade Média: O capítulo 12 do Apocalipse apresenta a perseguição
que os filhos fiéis de Deus tiveram de suportar durante os obscuros anos da
Idade Média, com as seguintes palavras: "E, quando o dragão viu que fora
lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. E foram
dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao
seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora
da vista da serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água
como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar"
Aqui, o dragão
representa Satanás atuando através de Roma; a mulher representa a igreja fiel;
tempo, e tempos, e metade de um tempo é o mesmo que os 1260 anos da supremacia
papal; e a água simboliza a multidão dos povos que se levantaram para a perseguir.
Por outras palavras, essa
24 de setembro de 2014
O SIGNIFICADO DA NOVA JERUSALÉM
"Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a
primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a
nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva
adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis
o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos
de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima,
e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as
primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que
faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são
fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ómega,
o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da
vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será
filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos
assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os
mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a
saber, a segunda morte" (Apoc. 21:1-8).
Esta visão de João continua a série de visões
("Vi") que começaram com a do segundo advento em Apocalipse 19:11.
Alguns inclusive consideram Apocalipse 21:1-8 como "a parte mais
importante de seu livro".
Apocalipse 20 e 21 estão unidos por muitos elos. Ambos falam
de "céu e terra" (20:11; 21:1), do "mar" (20:13; 21:1), do
"livro da vida" (20:12; 21:17), do "trono" de Deus (20:11;
21:3), da "segunda morte" (20:14; 21:8) e do "lago de fogo"
(20:15; 21:8). Estas conexões confirmam que a visão da Nova Jerusalém é a
culminação da longa cadeia de visões que aparecem em Apocalipse 19:11 a 21:8.
Em outras palavras, a visão de "um novo céu e uma terra nova" (21:1).
Segue à segunda vinda de Cristo (19:11-16) e ao milénio.
A descida da presença constante de Deus sobre a terra
renovada é o propósito do plano de Deus e dos seus juízos sobre a humanidade
pecadora. Por conseguinte, a visão de Deus morando com os homens em Apocalipse
21:1-8 forma o ponto culminante de todas as visões anteriores de João, e a
consumação da esperança dos mártires. A inspiração do Espírito Santo, os dois
últimos capítulos de seu livro [o de João] formam o cântico mais sublime.
Agora João recebe visões repetidas da Nova Jerusalém (Apoc.
21:1-8, 10-27; 22:1-6), que revelam progressivamente o esplendor da cidade de
Deus. O fato de que João volta a ouvir a voz de Deus desde trono ordenando que
escrevesse palavras que são "fiéis e verdadeiras" (21:5) é
significativo. Desta maneira Deus autentica a veracidade do que João viu. As
palavras de Deus estão formuladas nas promessas do Antigo Testamento que eram
familiares ao povo de Israel. João usa estas alusões para enfatizar a
continuidade do pacto de Deus. Destaca o seu compromisso repetindo sete vezes
que Deus e o Cordeiro estão unidos inseparavelmente com a Nova Jerusalém (21:9,
14, 22, 23, 27; 22:1, 3). Dessa maneira, João transmite que as suas visões da
Nova Jerusalém são em essência diferentes da esperança nacional judaica do seu
tempo. A sua esperança futura se centra em Cristo Jesus e no seu povo
universal.
Ao adoptar a linguagem gráfica de Isaías e Ezequiel, João
descreve a realidade indescritível do céu... o quadro mais detalhado que alguma
vez se deu na Escritura da realidade incomparável que Deus preparou para seus
filhos.
O Significado
Religioso de Jerusalém no Antigo Testamento
Os nomes de Jerusalém e o monte Sião são usados em forma sinónima
no Antigo Testamento (ver Miq. 3:12; 4:8; Isa. 10:12). Jerusalém devia a
santidade ao traslado que fez David da arca de Jeová, o símbolo do trono de
Deus ao monte Sião (2 Sam. 6; Sal. 132:13-16). Sião funcionou como o centro da
inspiração, salvação e adoração divinas (vejam-se os salmos 46, 48, 76). O
Salmo 46 não glorifica a Jerusalém em si, excepto como o lugar onde Deus mora:
"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem
presente nas tribulações... Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de
Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será
abalada; Deus a ajudará desde antemanhã" (Sal. 46:1, 4, 5).
O Salmo 46 termina com uma perspectiva escatológica da
majestade de Deus:
"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado
entre as nações, sou exaltado na terra" (Sal. 46:10).
Espraiando-se sobre esta esperança paradisíaca, o salmista
descreve a Jerusalém em termos ideais: "Há um rio, cujas correntes alegram
a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo" (Sal. 46:4). Como
pôde o salmista dizer que Jerusalém tinha um "rio" quando não possui
nenhum arroio, excepto um pequeno manancial perto de Giom? (ver 1 Reis 1:33,
38). Sua visão percebeu o tempo de salvação messiânico.
Vários profetas também descreveram Jerusalém escatológica
como possuindo uma ligação com o marco do paraíso restaurado (ver Isa. 33:21;
35:6, 7; Joel 3:18; Ezeq. 47:1-12; Zac. 14:8). Dessa maneira, a cidade
histórica de David chegou a ser na "teologia de Sião" de Jerusalém um
símbolo da esperança escatológica, um tipo profético do reino messiânico. Dois
profetas fizeram de Jerusalém a parte central do seu panorama futuro e portanto
merecem a nossa atenção.
Ezequiel mostrou que Deus não estava atado
incondicionalmente a Jerusalém, mas que a julgaria por sua apostasia religiosa,
moral e social (Ezeq. 8-11). Deus abandonaria o templo e voltaria só para um
Israel renovado moralmente (36:24-28; 37:26, 27), promessa que se amplia na
descrição do novo templo em Ezequiel 40 a 48. Esse templo da visão de Ezequiel
é de origem divina. É uma realidade celestial criada pelo próprio Jeová e
transplantada para permanecer na terra. Virá à terra só quando o Israel de Deus
seja purificado e quando o Messias tenha vindo a Israel (37:24, 25). A
característica do novo templo será um rio doador de vida fluindo debaixo do
templo (47:1-12). Esta característica forma um elo com o jardim do Éden (ver Gén.
2:8-14).
Isaías viu, na sua perspectiva profética, como os gentios
irão à Nova Jerusalém com a confissão religiosa: "Só contigo está Deus, e
não há outro que seja Deus" (Isa. 45:14; cf. 1 Cor. 14:25). Tudo estará
unido por sua fé messiânica antes que por laços étnicos ou políticos. Isaías
emprega os símbolos das pedras preciosas e jóias resplandecentes para descrever
a beleza de seus muros e portas (Isa. 54:12), desenho que evoca a volta da
opulência paradisíaca (ver Ezeq. 28:11-15; Isa. 51:3). Embora isto assinale uma
qualidade transcendente da Nova Jerusalém, não há indicação em Isaías de que
esta cidade tenha uma origem extraterrestre. A sua glória sobrenatural emana da
presença de Deus. A essência de seu atractivo único não é tanto a sua beleza
externa como a promessa de que Jeová voltará e de novo estará unido ao seu povo
(Isa. 60:1, 2, 19; 62:11).
Portanto, a cidade recebe um nome novo (Isa. 62:2). Já não
necessitará mais a luz do sol ou a da lua, porque "o Senhor será a tua luz
perpétua, e o teu Deus, a tua glória" (60:19; cf. Apoc. 21:23; 22:5).
Isaías mescla seu conceito da Sião do tempo do fim com seu motivo de uma nova
criação usando as cores realistas de um paraíso terrestre (Isa. 65:17-25).
Embora tenha anunciado mais explicitamente que nenhum outro profeta a criação
de "novos céus e terra nova" (v. 17), esta descrição poética da Jerusalém
renovada permanece em continuidade com o contexto histórico (v. 20). Permanece
como uma realidade terrestre embora transformada. Sua bênção mais rica não será
a longevidade ou a prosperidade, a não ser a presença de Jeová para responder
suas orações (v. 24). Mas também estará presente o Messias, porque terá chegado
o jubileu messiânico (61:1-3, 10; cf. Luc. 4:17-21).
Por esta análise breve do panorama profético de Jerusalém
que temos nos salmos, no Isaías e no Ezequiel, sabemos que a cidade de
Jerusalém desempenha o papel de tipo de uma Jerusalém futura e mais gloriosa.
No Apocalipse de João vemos como se cumprirá esta promessa, muito além das
expectativas dos profetas hebreus, na Nova Jerusalém de Apocalipse 21 e 22.
Depois de tudo, a Nova Jerusalém desce de cima, como uma
criação nova de Deus, e por conseguinte será completamente diferente da velha
Jerusalém.
Esperanças Judaicas
Durante o Período Intertestamentário
Muito pouco tempo depois da revoltados macabeus (168-164
a.C.), os "sonhos-visão" do Apocalipse do “profeta” Enoc, escrito por
volta dos anos 165-161 a.C., predisseram que com a aparição do Messias e a
ressurreição dos justos mortos se construiria uma Nova Jerusalém, "uma
casa nova, maior e mais alta que a primeira, e a pôs no lugar da que tinha sido
recolhida" (1 Enoc 90:29).(6) Alguns escritos apocalípticos judeus depois
de 70 d.C. expressaram a esperança de uma Nova Jerusalém "preparada
antes", quando Deus decidiu criar o paraíso (2 Baruc 4:3).7
"Aparecerá a esposa como uma cidade e se verá a terra que está actualmente
oculta... Com efeito, se manifestará meu Filho o Messias com os que estão com
ele, e encherá de gozo os (justos) que sobrevivam durante quatrocentos
anos" (4 Esdras 7:26-28).(8)
Aparentemente, alguns conciliábulos de judeus piedosos
contavam com que Deus tinha "preparado e edificado" (4 Esdras 13:36)
uma Sião ou Nova Jerusalém no céu que desceria à terra com o amanhecer do novo
mundo. O autor do livro Apocalipse Eslavónico de Enoc (2 Enoc 55:2), também
afirmou que a Nova Jerusalém estava situada no céu.
A literatura rabínica não continuou com estas expectativas
judaicas, excepto na época posterior dos Midrash. Os rabinos em general
acreditavam que imediatamente depois do juízo dos ímpios, Deus ou o Messias
edificariam uma Nova Jerusalém sobre a terra.
As portas e as muralhas da Nova Jerusalém seriam construídas
com safiras e com pedras preciosas e as suas ruas com puro mármore branco
(Tobias 13:16, 17). A cidade seria tão grande, que as suas grandes muralhas se
estenderia tão longe como Jope ou Damasco para albergar a "a raça
celestial dos judeus bem-aventurados" no futuro (Oráculos sibilinos
5:250-252).(12) Deus viveria na cidade que levaria o nome de Deus. A
característica central desta Jerusalém reconstruída seria o novo templo. Para o
pensamento judeu, era completamente patente que a Nova Jerusalém não careceria
de templo. A declaração do vidente cristão, 'e não vi nela templo' (Apoc.
21:22) teria sido inconcebível na velha sinagoga.
Esta recapitulação das diversas esperanças no judaísmo
tardio indica que a esperança apocalíptica de João em uma Nova Jerusalém sem um
templo é uma esperança distintivamente cristã, que se centraliza na presença de
Cristo.
A Teologia de Paulo
de uma Jerusalém Celestial
Paulo continuou o ensino de Cristo, de que Jerusalém e seu
templo já não eram o lugar onde Deus habitava (ver Mat. 23:38; Gál. 4:25;
também Heb. 12:22). Paulo escreveu que a igreja apostólica
5 de setembro de 2014
Podemos Crer em Profecias?
Este tem sido um dos questionamentos entre estudiosos da situação mundial e dos que comentam os últimos acontecimentos: podemos acreditar em profecias?
Várias pesquisas organizadas por institutos sérios, como a
fundação Gallup, têm mostrado que o número de pessoas propensas a acreditar em
adivinhações, previsões astrológicas e coisas do género oscilam entre 50 e 70%
da população entrevistada. Mas, será que todo tipo de previsão ou profecia
merece nossa atenção? Será que alguma merece?
Para nos ajudar com este assunto posto abaixo uma série de 3
vídeos do doutor em arqueologia bíblica, Dr. Rodrigo Silva. Ele é apresentador
de um programa sobre arqueologia bíblica e autor de livros. Se quiser conferir
mais materiais dele acesse: www.novotempo.com/evidências
Espero que seja de grande ajuda!
Parte 1 de 3
25 de agosto de 2014
Jesus Cristo no Livro de Daniel
Estudar o livro de Daniel tem sido excitante e foca a nossa
atenção para o tempo do fim. Para sobreviver aos problemáticos últimos dias, o
povo de Deus deve ter vibrante relacionamento com Jesus e deve se sentir
dependente do que Jesus lhes proveu na cruz.
Daniel também nos dá uma das mais claras previsões da cruz do que
qualquer profeta do Antigo Testamento.
1.
Que profecia Daniel deu sobre o Messias e o que
aconteceu a Ele nesta profecia?
Rª: “Sabe
e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o
Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e
o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
E depois das sessenta e duas semanas será
cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há-de vir,
destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao
fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma
semana; e na
metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa
das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel 9:25-27)
Nota: Daniel
previu a vinda de Jesus e o fim do sistema de sacrifícios pela morte de Jesus
na cruz. A profecia aparece no meio do livro de Daniel e indica a centralidade
da cruz de Cristo.
2.
Quão central foi a cruz para os escritores do Novo
Testamento?
Rª: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está
crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14)
Nota 1: A cruz
foi o centro do pensamento dos escritores do Novo Testamento. Nos tempos
bíblicos a cruz era o meio usado para punir os criminosos de morte. Por que
glorificar a cruz? Porque a cruz foi a maneira escolhida por Deus para dar a
redenção a humanidade perdida. Hoje, a cruz é um objeto venerado em muitas
partes do mundo. Muitas vezes esquecemos seu lado feio, mas a cruz ainda deve
ser o centro de nosso pensamento.
Nota 2: O inimigo
sabe quão importante é a cruz para a fé cristã; portanto, ele nunca atacaria a
cruz abertamente. Ele trabalha incansavelmente na introdução de teorias e
doutrinas que se aceitas anulariam a suficiência do sacrifício de Jesus na cruz
e gostaria que pensássemos que não podemos ir ao céu parecendo estar separados
de Jesus. Enquanto isso, a mensagem de Deus para os últimos dias, restaura a
verdade de que ela confirma a cruz de Jesus, mostrando que o homem não pode ser
salvo por si mesmo, mas precisa de Jesus. No sistema de Satanás, o foco é a
exaltação própria e a santificação pelas obras do homem. No sistema de Deus, o
foco é Cristocêntrico e salvação pela graça, e a santificação pela graça como
um presente de Deus.
3. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: A Teoria
da Evolução ou da Criação?
Rª: A teoria da evolução ensina que toda a vida começou com
um organismo unicelular, se desenvolveu para duas células, quatro células,
etc., e evoluiu em milhões de anos até que os seres humanos vieram a existir.
Isto é um princípio da progressão da humanidade separada de Deus. Se as pessoas
evoluíram naturalmente, não precisam da cruz de Jesus, então essas pessoas
podem se deixar levar por si mesmas e resolver seus próprios problemas.
Nota: A teoria da
criação ensina que surgimos da mão do Criador perfeito, nos humilhando e
desesperadamente precisando da cruz e do relacionamento com Jesus para
afastar-nos do pecado e restaurar-nos de um estado perdido. As pessoas precisam
de Jesus, isto é salvação pela graça. Ensina que fomos criados de uma nobre
herança a imagem de Deus e que nosso futuro está nas mãos de um amável Salvador
e que podemos ter uma vida correta agora.
4. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma vida
independente de Deus ou uma vida somente pelo relacionamento com Jesus?
Rª: A vida
independente de Deus coloca o homem em pecaminosa rebelião negando a existência
de Deus, Sua soberania e Seu poder. Ao negar que Deus existe, que nos criou, e
que nossos desejos estão acima de tudo, criamos uma lei para nós, nos tornamos nosso
próprio “deus” e juiz. O inimigo está feliz por ignorarmos Deus, Seu clamor e
poder para mudar nossa vida que está pronto para nos ser dado livre e
generosamente. Ignorando isso, nos tornamos escravizados pelas paixões do
mundo, resultando em nossa destruição (I João 2:15-17).
Nota: A vida pelo
relacionamento com Jesus, reconhece Deus, como nosso Criador, Mantenedor, Juiz
e Salvador, resultará a nós um propósito total de vida fora de nosso
imediatismo próprio e confirmará a cruz de Jesus. Reconhecendo nossa vida
somente em Jesus, ela terá um verdadeiro significado, propósito e felicidade
para a vida aqui e no céu por toda a eternidade.
5. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: uma lei
escrita e abandonada ou uma lei eterna que reflete o caráter de Deus?
Rª: Uma lei escrita e abandonada. O inimigo quer que
acreditemos, que os Dez Mandamentos foram abolidos, que não mais precisamos
guardá-los, desta forma, não existiria pecado, não haveria razão para Jesus
morrer e nos salvar do pecado. A Bíblia diz: “pecado é a transgressão da lei”
(1 João 3:4). Esta doutrina destrói a necessidade do sacrifício de Jesus na
cruz.
Nota: Uma lei eterna que reflete o caráter de Deus, mostra
que se não houvesse lei, não existiria
pecado e nem pecadores. Alguém que segue a lei não pode se salvar porque
não tem poder suficiente para guardar a lei, por isso precisa do poder de
Jesus. A doutrina que confirma a lei de Deus enfatiza salvação e santificação
pela graça, enquanto a doutrina que elimina a lei faz pessoas responsáveis por
si próprias e despreza a necessidade de Deus, Sua graça e da cruz.
6. Qual destas doutrinas confirma a cruz: guardar o sétimo
dia – o sábado ou substituí-lo por qualquer outro dia?
Rª: O sábado, o 7° dia é o memorial de Deus e de Sua
criação, redenção e grande dom para a humanidade: um tempo reservado para ter
com Ele um especial relacionamento. Bilhões de dólares são gastos para ganhar
tempos preciosos, e Deus nos dá ele de graça. Somos tão importantes para Deus
que Ele prepara um tempo particular a cada semana em Sua escala só para
entrarmos diretamente em um relacionamento especial com Ele. Guardando o 7°
dia, reconhecemos Jesus como Criador, O reconhecemos como nossa Autoridade,
como Doador da Lei e como nosso Redentor.
Nota 1: Substituindo
o sábado por outro dia da semana, estaríamos negando a Sua obra de Criador, a Sua
17 de agosto de 2014
Lealdade a Deus no Grande Conflito
Existe um grande conflito envolvendo o povo de Deus no tempo
do fim. Enquanto Daniel não dá maiores detalhes sobre este conflito, o livro de
Apocalipse dá. Examinaremos a seguir como ocorrerá este conflito descrito no
livro de Apocalipse.
OS CONFLITOS NO LIVRO DE DANIEL
1.
Quais os conflitos encontrados no livro de Daniel?
Rª 1: “E o arauto apregoava em alta voz:
Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: quando ouvirdes o som da buzina, da
flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a
espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei
Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a
adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.” Daniel
3:4-6
Rª 2: “Todos os presidentes do reino, os
capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um
edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias,
fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja
lançado na cova dos leões.” Daniel 6:7
Nota: Em Daniel 3, vemos uma tentativa de forçar o povo a
falsa adoração e desobediência ao mandamento de Deus que proíbe se prostrar
para imagens, enquanto Daniel 6, havia uma ordem que proibia a adoração
genuína. A Daniel não foi permitido nem orar ao seu Deus. Na crise que virá ao
povo de Deus no tempo do fim, primeiro as autoridades tentarão induzir o povo
de Deus a fazer falsa adoração, quando isto falhar, estas proibirão a
verdadeira adoração a Deus. Os conflitos no livro de Daniel se repetirão no tempo
do fim. O livro de Apocalipse contém os detalhes.
A BESTA DO APOCALIPSE 13
2. Descreva a besta em Apocalipse 13.
Rª: “E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha
sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e
sobre as suas cabeças um nome de blasfémia. E a besta que vi era semelhante ao
leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o
seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” (Apocalipse
13:1-2)
Nota: Apocalipse
13:1-10 primeiramente descreve o sistema papal que operou durante a época
escura. As bestas mencionadas aqui são as mesmas bestas do capítulo 7 de
Daniel.
3.
O que aconteceu ao papado no fim da época escura?
Rª: “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte,
e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.”
(Apocalipse 13:3)
Nota: Em 1798,
Berthier, o general francês de Napoleão, levou o papa prisioneiro, infligindo
assim, uma ferida mortal na besta. Depois, o papado renasceu e o mundo inteiro
o seguiria. O Apocalipse dá detalhes sobre isso, entretanto, afirma que este
poder não ficaria sozinho e que outro poder se uniria com ele, forçando a
adoração a primeira besta, o papado.
4.
De onde surgiu a primeira besta que João viu? E o que
significa de onde surgiu? (e)
Rª 1: “… vi subir do mar uma besta …” Apocalipse 13:1
Rª 2: “E disse-me: As águas que viste, onde
se assenta a
prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.” Apocalipse
17:15
Nota: A primeira besta surgiu do mar. O mar representa
multidões de pessoas.
5.
De onde surgiu a segunda besta que João viu? Que poder
esta besta exerce e o que ela vai causar ao povo?
Rª: “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres
semelhantes aos
de um cordeiro; e falava como o dragão. E
exerce todo o poder da primeira besta na
sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga
mortal fora curada.” (Apocalipse 13:11, 12)
Nota: A segunda besta surgiu da terra e representa a
população espalhada nas áreas da terra.
Um cordeiro é o símbolo de inocência e liberdade. No início,
esta segunda besta pareceria inocente, uma
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