22 de abril de 2014

COMPREENDENDO OS "1.260 DIAS" EM APOCALIPSE 11-13

João usa 3 símbolos de tempo ("dias", "meses", "tempos" ) em Apocalipse 11-13 para designar o período quando seria pisada a cidade santa, o tempo das duas testemunhas, da mulher no deserto, e do domínio da besta. Usa a frase "42 meses", "1.260 dias" e "um tempo, e tempos e metade de um tempo", como termos sinónimos que servem como elos vitais entre Apocalipse 11, 12 e 13. É útil fazer uma comparação de dois versículos paralelos de Apocalipse 12:
Apocalipse 12:6 e 14 descrevem ao que parece a mesma mulher e o mesmo tempo de perseguição, com símbolos ligeiramente diferentes. Estas diferenças estilísticas são significativas, porque proporcionam a oportunidade de combinar uma gama mais ampla de modelos do Antigo Testamento, o que não só

11 de abril de 2014

UM GRANDE PODER PERSEGUIDOR

Documentamos de forma irrefutável o tema anterior; no que diz respeito ao título VICARIUS FILII DEI. Pensamos não ser mais material para provar o próprio reconhecimento da Igreja Católica Romana sobre este título. Este título está associado ao poder religioso e temporal detido por esta instituição religiosa e está nos mais antigos documentos .
1.         Qual é o primeiro símbolo da apostasia?
Rª: “E eu pus-me sobre a areia do mar (povos, Apoc. 17:1,2,8, cf. 7:2), e vi subir do mar uma besta (poder) que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfémia.” Apoc. 13:1.
Nota explicativa: “um nome de blasfémia”, blasfémia, que significa “injuria”, “calunia”, ou quando se dirige contra os homens e palavras ímpias, quando se dirige contra Deus. Sem dúvida aqui predomina o último sentido. O homem ou os homens surgem como se tivessem escrito sobre a cabeça. Representam inquestionavelmente os títulos blasfemos usurpados pela besta (ver Dan. 7:25).
2.         Como é essa cabeça mais amplamente descrita?
Rª: “E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão. E o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” Apoc. 13:2.
Nota explicativa: “leopardo… urso…leão. Uma evidente alusão ao simbolismo de Daniel 7. Daniel viu
VICARIUS FILII DEI
três bestas: a primeira era semelhante a um leão; a segunda, a um urso; a terceira, a um leopardo. A besta que João viu tinha características físicas tomadas das três, o que indica, sem dúvida alguma, que o poder representado pela besta do Apocalipse possui características evidentes aos impérios de Babilónia, Pérsia e Grécia. Estudiosos concordam que João alude a estes poderes na ordem inversa na ordem inversa da história, ou olhando a retrospectivamente.
“O dragão deu-lhe poder o seu poder.” O dragão representa em primeiro lugar Satanás, e num sentido secundário, o Império Romano (ver 12:3). O poder que sucedeu ao Império Romano, que recebeu do dragão o “seu poder, e a seu trono, e grande autoridade” foi, claramente, Roma papal. “Das ruínas da Roma política levantou-se o grande império moral na “forma gigantesca” a Igreja de Roma (A. C. Flick, The Rise of the Mediaeval Church – 1900 -, p. 150). Esta identificação é confirmada pelos restantes versículos deste capítulo.
Aliás, é facto histórico que com os últimos imperadores romanos, a partir de Constantino, a religião do governo romano mudou de pagã para papal; que quando Constantino transferiu a sede do seu império de Roma para Constantinopla em 330 A.D., a cidade de Roma foi cedida ao bispo de Roma, que, de Constantino e seguintes imperadores, recebeu ricos presentes e grande autoridade; que após a queda de Roma, em 476 A.D., o bispo de Roma tornou-se o poder mais influente na Roma Ocidental, e por decreto de Justiniano, de 15 de Março de 533, foi declarado “cabeça de todas as santas igrejas,” e numa carta do mesmo ano foi chamado “corretor dos hereges.” Assim Roma pagã tornou-se Roma papal; a sede de Roma pagã tornou-se sede de Roma papal. Como disse o Dr. H.Grattan Guinness, no livro “O Romanismo e a Reforma (em Inglês), p. 152. “o poder dos Césares ressurgiu do domínio universal dos papas.”
3.         Como são descritos o carácter, a obra, período de supremacia e grande poder da besta?
Rª: “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfémias: deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” Apoc. 13:5-7.
Nota explicativa: Todas estas especificações são satisfeitas plena e exactamente pelo papado, e identificam a besta aqui descrita com encarnando o mesmo poder representado pela fase da ponta pequena do quarto animal de Daniel 7, e a ponta pequena de Daniel 8, nos seus aspectos principais e essenciais, assim como na obra. Ver Dan. 7:25; 8:11,12, 24 e 25.
Salientemos, a nosso ver, o ponto fundamental deste verso “tabernáculo”. Este poder blasfema do Seu nome, e do seu “tabernáculo”, este é o segundo alvo das suas blasfémias. Este poder pretende estabelecer o seu tempo na terra, desviando assim a atenção do povo do verdadeiro santuário no céu, o “verdadeiro tabernáculo”, onde Jesus ministra como sumo sacerdote (Heb. 8:1-2); procura lançar por terra a obra deste santuário (ver Dan. 8:11-13). O ministério celestial de intercessão de Cristo não se tem em conta e em seu lugar coloca-se o sacrifício da missa na terra.
4.         Que devia ser infligido a uma das cabeças da besta?
Rª: “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte; e a sua chaga mortal foi curada; toda a Terra se maravilhou após a besta.” Apoc. 13:3.
Nota explicativa: essa ferida foi infligida à cabeça papal quando os franceses, em 1798, entraram em Roma e levaram prisioneiro o papa, parecendo, por algum tempo, haver sido abolido o papado. De novo em 1870 foi tomado ao papado o domínio temporal, e o papa passou a considerar-se prisioneiro do Vaticano. Em 1929 a situação alterou-se com o encontro entre o Cardeal Gasparri e o Primeiro-ministro Mussolini, no histórico palácio de S. João Latrão, a fim de terminar uma longa pendência: voltou ao papado o poder temporal, para, na linguagem do The Catholic Advocate, da Austrália (18 de Abril de 1929, p. 16) “curar-se uma ferida de 59 anos.”
A primeira página do San Francisco Chroniccle de 12 de Fevereiro de 1929, trouxe a gravuras do Cardeal Gasparri e Mussolini, que assinaram a concordata, e a legenda: “Curam a ferida de muitos anos.”
5.         Que se diz do cativeiro e queda do papa?
“Se alguém levar em cativeiro, em cativeiro irá: se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto.” Apoc. 13:10. Ver Sal. 18:25, 26; 109:17; Jer. 50:29; Apoc. 16:4-6.
Nota explicativa: “levar em cativeiro,”. A evidência textual revela uma omissão da expressão “levar”,”o que vai para o cárcere, ao cárcere há-de ir”. A ideia pode ser considerada como semelhante à que expressa Jeremias em 15:3 “os que para a morte, para a morte…” O texto assegura aos perseguidos filhos de Deus que os que os perseguem e os condenam ao desterro e à morte sofrerão também a mesma sorte. Um

DUPLA CEIFA DA TERRA - APOCALIPSE 14:14-20

"Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante ao filho do homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu! E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada." (Apoc. 14:14-16).

Esta representação simbólica da segunda vinda de Cristo como Rei e Juiz da terra une duas cenas separadas dos juízos de Deus no Antigo Testamento. As frases, "nuvem branca" sobre a qual está sentado "um semelhante ao Filho do Homem", são frases adoptadas da cena do juízo mencionado em Daniel 7.

O chamado para segar a terra com uma "foice aguda" está tomada diretamente da cena do juízo de Joel 3. A ordem que dá o anjo, "toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu!" (Apoc. 14:15), é uma expansão deliberada de Joel 3:13.

A fusão das profecias anteriores de juízo demonstra que João considerava estas predições hebraicas como complementares uma da outra. Com engenho criador em Apocalipse 14, João estrutura o conceito do juízo em torno de Cristo como Juiz de toda a humanidade, que é uma reinterpretação cristocêntrica do juízo que primeiro foi introduzido por Jesus:
"Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e glória. E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu" (Mar. 13:26, 27; cf. Mat. 24:30, 31).

Durante a audiência no tribunal diante do sumo-sacerdote Caifás, Jesus declarou sob juramento que ele era na verdade o Messias e por conseguinte o Juiz final: "Desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu" (Mat. 26:64). O que Jesus predisse está descrito visualmente em Apocalipse 14:14. A frase " como o Filho de homem" (BJ) não é tirada dos Evangelhos, e sim diretamente de Daniel 7:13, o que indica claramente que a visão do juízo de Daniel 7 é o antecedente imediato de Apocalipse 14:14. É um descobrimento de um significado fundamental entender que Daniel 7 e Apocalipse 14 se relacionam entre si como verdade profética e verdade presente! O assunto essencial nesta revelação progressiva é o cumprimento cristológico da profecia messiânica de Daniel (Dan. 7:13, 14; Apoc. 14:14; também 1:7, 13).

Esta declaração de Jesus foi uma afirmação chocante para o sumo-sacerdote (Mat. 26:64) e inclusive para os próprios apóstolos de Jesus (24:30, 31). A visão do juízo de João em Apocalipse 14 confirma a nova revelação de Jesus como uma verdade sempre presente para a igreja de todos os tempos.

A sequência de Daniel dos acontecimentos históricos no capítulo 7 também se repete em Apocalipse 13 e 14: perseguição, juízo, reino messiânico. Assim como o reino de Deus incluía o seu direito a julgar a todos os homens, assim também o reino de Cristo (a "coroa de ouro" real) está unida com o juízo final (a "foice aguda"). João Batista descreveu a vinda do Messias de Israel como uma colheita que separa o trigo da palha:
"Na sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará" (Mat. 3:12).

Esta linguagem figurada indica que o juízo messiânico proporciona redenção aos santos. Serão reunidos como o trigo no celeiro eterno de Deus. J. M. Ford explica a colheita de Apocalipse 14 de acordo com isto: "Portanto, esta colheita [a de Apoc. 14:14-16] é uma colheita de proteção em lugar de destruição e por conseguinte, segue naturalmente depois da exortação dos santos (vs. 12, 13)".1

Apocalipse 14 começou com os 144.000 companheiros do Cordeiro como as "primícias" para Deus (Apoc, 14:4). O capítulo conclui com uma visão da colheita total da humanidade. O anjo indica que "a seara da terra já amadureceu" (v. 15). Uma questão muito importante é: O que foi que causou a maturação mundial de maneira que toda a terra está pronta para a colheita? A resposta pode encontrar-se na proclamação eficaz da tríplice mensagem, habilitado pelo Espírito Santo que iluminará toda a terra, tal como se descreve em Apocalipse 18:1-5. Uma pregação universal do evangelho assim, como a voz de Elias, converterá toda a terra num "Monte Carmelo", num "vale de Josafá" ou "vale da decisão" (Joel 3:12, 15).

Na parábola do joio (Mat. 13:36-43), Jesus ampliou o campo até lhe dar uma extensão universal:
"O campo é o mundo, a boa semente são os filhos do Reino, e o joio são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos" (vs. 38, 39).

Depois Jesus enfatizou a separação final entre os ímpios e os justos com respeito a seu destino eterno:

2 de abril de 2014

Lealdade a Deus no Conflito Cósmico

Existe um grande conflito envolvendo o povo de Deus no tempo do fim. Enquanto Daniel  não dá mais detalhes sobre este conflito, o livro de Apocalipse dá. Examinaremos a seguir como ocorrerá este conflito descrito no livro de Apocalipse.

1.      Quais conflitos são encontrados no livro de Daniel?
Rª 1: “E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.” Daniel 3:4-6
Rª 2: “Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.” Daniel 6:7
Nota: Em Daniel 3, vemos uma tentativa de forçar o povo a falsa adoração e desobediência ao mandamento de Deus que proíbe se prostrar para imagens, enquanto em Daniel 6, havia uma ordem que proibia a adoração genuína. A Daniel não foi permitido nem orar ao seu Deus. Na crise que virá ao povo de Deus no tempo do fim, primeiro as autoridades tentarão induzir o povo de Deus a fazer falsa adoração, quando isto falhar, estas proibirão a verdadeira adoração a Deus. Os conflitos no livro de Daniel se repetirão no tempo do fim. O livro de Apocalipse contém os detalhes.

2.      Descreva a besta em Apocalipse 13.
Rª: “E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfémia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” Apocalipse 13:1-2
Nota: Apocalipse 13:1-10 primeiramente descreve o sistema papal que operou durante a época escura. As bestas mencionadas aqui são as mesmas bestas do capítulo 7 de Daniel.

3.      O que aconteceu ao papado no fim da época escura?
Rª: “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.” Apocalipse 13:3
Nota: Em 1798, Berthier, o general francês de Napoleão, levou o papa prisioneiro, infligindo assim, uma ferida mortal na besta.  Depois, o papado renasceu e o mundo inteiro o seguiria. O Apocalipse dá detalhes sobre isso, entretanto, afirma que este poder não ficaria sozinho e que outro poder se uniria com ele, forçando a adoração a primeira besta, o papado.

4.      De onde surgiu a primeira besta que João viu? E o que significa de onde surgiu?
Rª 1: “E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfémia.” Apocalipse 13:1
Rª 2: “E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.” Apocalipse 17:15
Nota: A primeira besta surgiu do mar. O mar representa multidões de pessoas.

5.      De onde surgiu a segunda besta que João viu? Que poder esta besta exerce e o que ela vai causar ao povo?
Rª: “E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.” Apocalipse 13:11, 12
Nota: A segunda besta surgiu da terra e representa a população espalhada nas áreas da terra.
Um cordeiro é o símbolo de inocência e liberdade. No início, esta segunda besta pareceria inocente, uma

25 de março de 2014

Quem é o Povo de Deus nos Últimos Dias?

Daniel 12:1, 2 e Apocalipse descrevem a fidelidade do povo de Deus que estará pronto para encontrar Jesus quando Ele vier num tempo de grande tribulação nos últimos dias. Estas são as pessoas contra as quais o inimigo está intensamente irado e deseja destruí-las da face da terra. Neste estudo veremos como a Bíblia mostra as características do povo (resto) de Deus.

1.      O que acontecerá quando o povo de Deus estiver próximo de ser salvo?
Rª: “E NAQUELE tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.” (Daniel 12:1)
NOTA: O livro de Daniel revela que haverá um tempo de grande angústia ocorrendo no tempo da volta de Jesus. Satanás procurará aniquilar o povo remanescente de Deus. Se ele puder conquistá-los, sua supremacia no mundo será completa. Então ele sairá vencedor na batalha final contra os remanescentes.

2.      Com quem o inimigo está irado?
Rª: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente (resto) da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” (Apocalipse 12:17)
NOTA: O povo de Deus, Sua igreja, é simbolizado na Bíblia por uma mulher. Uma mulher pura representa a igreja verdadeira e uma mulher corrupta, uma falsa ou apóstata igreja.

3.      A mulher descrita em Apocalipse 17 é um símbolo da igreja verdadeira, ou de uma falsa igreja?
Rª: 3  E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfémia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
4  E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição;
5  E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilónia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
6  E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. (Apocalipse 17:3-6)
Nota: Portanto, a mulher de Apocalipse 17 representa uma mulher/igreja


O POVO DE DEUS ATRAVÉS DA HISTÓRIA

4.      Complete abaixo as características da mulher em Apocalipse 12?
Rª: 1 E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
2 E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz. (Apocalipse 12:1-2)
NOTA: O sol é usado como símbolo de Jesus, o Filho da justiça (Malaquias 4:2; Salmos 84:11). A lua não tem luz própria; só reflete a luz do sol. A lua sugere um sistema figurado de cerimónias que apontavam a realidade, que viria em Jesus – um símbolo adequado do sistema do santuário (Hebreus 10:1). A coroa de 12 estrelas representa os 12 patriarcas. O filho de quem a mulher estava grávida é Jesus (Apocalipse 12:5; 19:15, 16; Salmos 2:7, 9).

5.      Quem procurou destruir a mulher e seu Filho tão logo Ele nasceu e quem é ele? (Apocalipse 12:3, 4 e 9)
Rª :1”E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.” (Apocalipse 12:3)
Rª :2  E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão
parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.(v.4) E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.v.9.”
NOTA: Satanás tem usado vários poderes políticos para perseguir o povo de Deus por toda a história. Seria lógico dizer que suas sete cabeças representam poderes através das quais Satanás trabalhou. Neste caso, foi Roma Pagã pela qual Satanás tentou destruir Jesus tão logo Ele nasceu, fazendo com que Herodes mandasse matar todos os bebés daquela época.

6.      Após a crucifixão e a ressurreição de Jesus, o que aconteceu a Jesus e ao inimigo?
Rª :1 “E deu à luz um filho homem que há-de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” Apocalipse 12:5

Rª :2 “7  E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
8  Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
9  E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
10  E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.
11  E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte.
12  Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” (Apocalipse 12:7-12)
NOTA: A profecia retrata a vida e o ministério de Jesus e a Sua ascensão ao céu. Jesus é vitorioso. O inimigo cai. Pela virtude do Calvário, Satanás é um inimigo derrotado. Não mais poderia acusar o povo de Deus no céu. Sua atividade está agora limitada a esta terra.

7.      Quando foi lançado na terra, quem o inimigo começou a perseguir?
Rª: “E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.” (Apocalipse 12:13)
NOTA: Tendo sido negado o seu acesso ao céu pela vitória conseguida por Jesus na cruz, o inimigo se voltou para atacar a igreja que Jesus deixou na terra. Durante os primeiros 300 anos da era cristã, a igreja se manteve pura, apesar da perseguição incessante. Os cristãos foram lançados aos leões na arena de Roma, queimados vivos como tochas humanas, tiveram seus membros puxados das juntas ou tiveram seus olhos vazados, mas ainda sim, foram fiéis a Jesus. Quando o inimigo viu que não conseguiria o seu objetivo perseguindo os cristãos, procurou destruir a igreja pondo corrupção dentro dela. No quarto século, depois da conversão de Constantino, grandes mudanças aconteceram na igreja cristã. Dentre elas, podemos citar:

1) A adoração de santos foi incorporada, tendo lugar a família de deuses do paganismo; 2) Maria, a mãe de Jesus, foi elevada como a deusa virgem maior do paganismo; 3) Festas pagãs se infiltraram nas festas cristãs

12 de março de 2014

A VISÃO DO TRONO DO CRIADOR - APOCALIPSE 4

O Cristo ressuscitado chama agora a João para que suba no Espírito para ter uma nova visão e um olhar dentro do céu (Apoc. 4:1). O Espírito permite-lhe ver através de "uma porta aberta" a sala do trono do Todo-poderoso. Tal privilégio foi concedido só a poucos servos de Deus, tais como Miqueias (1 Reis 22:19-22), Isaías, Ezequiel e Daniel. Enquanto Isaías adorava no templo de Jerusalém viu Deus sentado num trono no céu, rodeado por serafins e anjos. Esses guardiões do trono estavam louvando a Deus cantando: "Santo, santo, santo, Jeová dos exércitos; toda a terra está cheia de sua glória" (Isa. 6:3).

Enquanto estava cativo em Babilónia, também foi permitido ao profeta e sacerdote Ezequiel ver os céus abertos. Conta que viu a semelhança de 4 criaturas viventes sustentando o trono de Deus. Esses seres levavam o trono semelhante a uma carruagem para Jerusalém para convocar a cidade apóstata diante do divino Juiz. Descreve os 4 seres como tendo 4 asas e 4 rostos que se pareciam com os rostos de um homem, um leão, um boi e uma águia (Ezeq. 1:5, 6, 10). Sobre as cabeças dos 4 portadores do trono, Ezequiel viu "uma expansão a maneira de cristal maravilhoso" (v. 22) e ainda por cima daquele firmamento, "a figura de um trono" com alguém sentado sobre ele que tinha "a forma de homem" (v. 26). Ao redor do trono viu um arco íris (v. 28). O impacto dessa visão do trono foi tão entristecedora que Ezequiel diz que ao contemplá-la "caí com o rosto em terra" (v. 28, NBE).

Quando João esteve em Patmos descreve a sua visão do trono, usa palavras que fundem as duas visões anteriores de Isaías e Ezequiel. Embora contemple a majestade do Deus de Israel, só descreve a Deus por sua aparência de brilho que resplandecia como o "jaspe" e a vermelha "cornalina" [BJ]. Além disso, vê um

6 de março de 2014

Jesus Cristo no Livro de Daniel

Estudar o livro de Daniel tem sido excitante e foca nossa atenção para o tempo do fim. Para sobreviver aos problemáticos últimos dias, o povo de Deus deve ter vibrante relacionamento com Jesus e deve se sentir dependente do que Jesus lhes proveu na cruz. Daniel também nos dá uma das mais claras previsões da cruz do que qualquer profeta do Antigo Testamento.

1.      Que profecia Daniel deu sobre o Messias e o que aconteceu a Ele nesta profecia?
Rª “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel 9:25-27)
NOTA: Daniel previu a vinda de Jesus e o fim do sistema de sacrifícios pela morte de Jesus na cruz. A profecia aparece no meio do livro de Daniel e indica a centralidade da cruz de Cristo.

2.      Quão central foi a cruz para os escritores do Novo Testamento?
Rª: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gálatas 6:14)
NOTA: A cruz foi o centro do pensamento dos escritores do Novo Testamento. Nos tempos bíblicos a cruz era o meio usado para punir os criminosos de morte. Por que glorificar a cruz? Porque a cruz foi a maneira escolhida por Deus para dar a redenção a humanidade perdida. Hoje, a cruz é um objeto venerado em muitas partes do mundo. Muitas vezes esquecemos seu lado feio, mas a cruz ainda deve ser o centro de nosso pensamento.

AS DOUTRINAS QUE CONFIRMAM A CRUZ

O inimigo sabe quão importante é a cruz para a fé cristã; portanto, ele nunca atacaria a cruz abertamente. Ele trabalha incansavelmente na introdução de teorias e doutrinas que se aceitas anulariam a suficiência do sacrifício de Jesus na cruz e gostaria que pensássemos que não podemos ir ao céu parecendo estar separados de Jesus. Enquanto isso, a mensagem de Deus para os últimos dias, restaura a verdade de que ela confirma a cruz de Jesus, mostrando que o homem não pode ser salvo por si mesmo, mas precisa de Jesus. No sistema de Satanás, o foco é a exaltação própria e a santificação pelas obras do homem. No sistema de Deus, o foco é Cristocêntrico e salvação pela graça, e a santificação pela graça como um presente de Deus.

3. Qual destas doutrinas confirma a cruz de Jesus: A Teoria da Evolução ou da Criação?
A teoria da evolução ensina que toda a vida começou com um organismo unicelular, se desenvolveu para duas células, quatro células, etc., e evoluiu em milhões de anos até que os seres humanos vieram a existir. Isto é um princípio da progressão da humanidade separada de Deus. Se as pessoas evoluíram naturalmente, não precisam da cruz de Jesus, então essas pessoas podem se deixar levar por si mesmas e resolver seus próprios problemas.

A teoria da criação ensina que surgimos da mão do Criador perfeito, nos humilhando e desesperadamente precisando da cruz e do relacionamento com Jesus para afastar-nos do pecado e restaurar-nos de um