24 de novembro de 2009

A QUINTA PRAGA DO APOCALIPSE

“O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas. E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.” (Ap. 16:10,11)

A quinta praga atinge de forma directa o coração do mal. O trono da besta não é poupado. As trevas invadem o cenário. Já na quinta trombeta, as trevas provindas do profundo do abismo, o tehom (o nada) os que negam Deus representado pelo humanismo laico e que deu causa à Revolução francesa, esta por sua vez ataca a sede do que se assenta como se fosse deus (Ap. 9:1,2). Nesta altura, as trevas só ocupavam um terço do espaço (Ap. 8:12); agora, elas cobrem todo o espaço (Ap. 16:10 - logo trombetas e pragas não podem ser a mesma coisa como defendem alguns). Na época, esta negação de Deus era um poder estrangeiro anti-religioso. Presentemente, o centro “blasfemaram de Deus”, faz parte integrante da religião.
Este julgamento deriva directamente da iniquidade. É porque a besta é adorada enquanto sentada no trono das trevas e porque todos os homens estão contaminados com as trevas que daí se originam (doutrinas pagãs, conselhos humanistas, todo o mundo recebe aprovação que dimana deste trono), todos estão contaminados com uma religião morta.
A praga faz lembrar igualmente a nona praga do Egipto, a penúltima praga, aquela que precede a intervenção final e mortífera que vem da parte de Deus contra os primogénitos do Egipto. Da mesma sorte, a quinta taça contém todos os males de todas as pragas precedentes. Sofre-se de úlceras tal como na primeira taça, tal como se sofre as dores que acompanham todas as taças, só a intensidade atinge o seu máximo. O sentimento de Deus desenvolve-se com o mal que este poder fez sofrer os inocentes e as blasfémias que continuamente foram acumuladas. Passou-se da idolatria da primeira praga (Ap. 16:2) à blasfémia contra “o Deus do céu” (Ap. 16:11), o Deus absoluto do Universo. Estas pragas pelo seu contexto são progressivas, mas tal como as pragas do Egipto, num período curto no tempo.
Há claramente tempo suficiente para que os seres humanos realizem o facto de terem sido enganados. Mas há também clara evidência que a sua revolta não é contra estes mas contra Deus. o seu comportamento é em tudo semelhante ao de Faraó no Egipto. Acossado pelas pragas como evidência do poder de Deus, reforça a sua posição e torna-se cada vez mais agressivo contra Deus.
Será este confronto inevitável?
Terão tido os homens tempo suficiente para reconhecerem a misericórdia de Deus?
Terá o coração endurecido ao ponto da revolta contra Deus ser a normalidade?
Bom, evidentemente, que as pragas ainda não começaram a cair, homens, mulheres, jovens e crianças ainda são sensíveis ao apelo e ao amor de Jesus. É este o seu caso? Oro por si. Já não falta muito!
"Bem-aventurado aquele que lê", declara o Senhor, e "os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." Apoc. 1:1 e 3. "Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho." Apoc. 22:18-20. (Atos dos Apóstolos 584, E.G.White)

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