8 de janeiro de 2013

UM GRANDE PERÍODO PROFÉTICO

1.         Imediatamente após a visão de Daniel 8, que aprendeu Daniel do seu estudo da profecia de Jeremias?

Rª: “NO ano primeiro de Dario … eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.” Dan. 9:1-2.

Nota: "Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de Babilónia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.” (Jeremias 25 : 12)

"Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em Babilónia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.” (Jeremias 29: 10).

A primeira deportação para Babilónia, quando Daniel e os seus companheiros foram levados cativos, ocorreu no ano 606, e os setenta anos da profecia de Jeremias expirariam, portanto, em 536 A.C. o primeiro ano primeiro ano do reinado de Dario foi em 538 A. C., e o período de restauração estava, pois, apenas dois anos distante daquele tempo.

2.         Ao aproximar-se o tempo de libertação do cativeiro, que fez Daniel?

Rª: “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.” Dan. 9:3.

3.         Em que estava o profeta especialmente interessado

Rª: “Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor.” Dan. 9:17.

4.         Ao terminar Daniel a sua oração, que certeza lhe deu Gabriel?

Rª: “Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido. Dan. 9:22.

5.         Que instrução anterior, relacionada com a visão de Daniel 8, estava a ser assim mais amplamente executada?

Rª: “E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, a qual gritou, e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão.” Dan. 8:16.

6.         Porque eram necessárias instruções adicionais quanto a esta visão?

Rª: “E eu, Daniel, enfraqueci, e estive enfermo alguns dias; então levantei-me e tratei do negócio do rei. E espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse.” Dan. 8:27.

7.         Para que dirigiu Gabriel a atenção de Daniel?

Rª: “No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão.”Dan. 9:23.

Nota: há prova abundante de que as instruções contidas no nono capítulo de Daniel suplementam e interpretam a visão do capítulo oitavo. Notem-se os seguintes factos:

1)      Daniel não entendeu a visão acerca do seu povo e do santuário serem pisados a pés, pelos que investigou novamente as profecias quanto ao período do cativeiro.

2)      Ele certamente estabeleceu relação entre o período dos setenta anos mencionados por Jeremias, e os dois mil e trezentos dias da visão, e pôs-se imediatamente a orar com todo o fervor pela restauração da cidade e do santuário.

3)      O anjo Gabriel, que lhe apareceu ao princípio e interpretou toda a visão menos os dois mil e trezentos dias, apresenta-se-lhe agora e dirige-lhe a atenção para a visão.

4)      Os acontecimentos da visão começam com o reino dos medos e persas, a época da restauração dos judeus em sua própria terra. Na ausência de qualquer instrução em contrário, seria este o tempo natural em que se deve localizar o começo do período dos dois mil e trezentos dias; e esse é precisamente o tempo apresentado para o início das setenta semanas, que são, claramente, uma parte dos 2300 dias, e determinam, assim o tempo do seu começo.

5)      As setenta semanas, ou quatrocentos e noventa dias, estendem-se desde a restauração de Jerusalém e do templo literal, até à pregação do evangelho a todo o mundo.

8. Que porção dos 2.300 dias (anos), mencionada na visão, foi determinada aos judeus?
Rª: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade.” Dan. 9:24, primeira parte.

Nota: “Visto como tanto os 2300 anos do capítulo 8, como as ´setenta semanas´ do capítulo 9 começam do período persa da história judaica ou, noutras palavras, como ambos datam da época da restauração, em seguida ao cativeiro babilónico, os seus pontos de partida devem ser idênticos ou estar intimamente relacionados cronologicamente.” Lihgt for the Last Days, por H. Grattan Guiness, Londres, Hodder and Stoughton, 1893, p. 183.
Os 2300 Dias
A LINHA principal representa o período completo dos 2300 dias-anos, o maior período profético mencionado na Bíblia. Começando em 457, antes de Cristo, quando foi emitido o decreto para se restaurar e construir Jerusalém (Esdras 7:11-26; Daniel 9:25) contam-se sete semanas (49 anos) para indicar-se o tempo empregado na obra da restauração. Estas sete semanas são, contudo, parte das sessenta e nove (483 anos) que deviam estender-se até ao Messias, o Ungido. Cristo foi ungido no ano 27 da nossa era, por ocasião do Seu baptismo Mateus 3:13-17; Atos 10:38. No meio da septuagésima semana (ano 31), Cristo foi crucificado, ou “desarraigado.” o que  determinou o tempo em que os sacrifícios e oblações do santuário terrestre deveriam cessar. Daniel 9:26,27. Os três e meio anos restantes desta semana chegam ao ano 34, ou ao apedrejamento de Estevão, e à grande perseguição da igreja de Jerusalém que se seguiu, Atos 7:59; 8:1. Isto assinala o final das setenta semanas, ou 490 anos, concedidos ao povo judeu.

Ora, as setenta semanas fazem parte dos 2300 dias: e como elas chegam até ao ano 34, os restantes 1810 anos do período de 2300 dias-anos devem atingir o ano 1844, em que a obra do juízo, ou purificado do santuário celestial, devia começar, Apoc. 14:6,7. Por este tempo começara os pesquisadores da Palavra de Deus a ter compreendendo especial de todo o assunto do santuário e da obra sacerdotal ou mediadora que Cristo nele executa.

Quatro grandes eventos se acham, portanto, localizados por este grande período profético: - o primeiro advento de Cristo, a Sua crucifixão, rejeição do povo judeu como nação e o início da obra do juízo final.
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José Carlos Costa, pastor

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