22 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; OS PODERES DAS TREVAS

Em hebraico Har Meghíd·dóhn: Monte de Megido. Em grego αρμαγεδδων: armagedom ou reunião de tropas.
Na actualidade, os acontecimentos dão cada vez mais razão aos prognósticos da profecia. É verdade, o cenário perspectivado pelo Apocalipse parece longe de nós. Mas os milagres que proliferam nos meios espiritualistas e explorados pela Igreja tradicional e tão investigados por especialistas nos Estados Unidos e não só, o número crescente de fenómenos sobre o sobrenatural, as aparições da Virgem e de defuntos, sãos sintomas que revelam uma tendência claramente definida. Mesmo se o acontecimento anunciado parecem desafiar os espíritos mais racionais, as notícias sobre estes temas são cada vez mais frequentes nos jornais e na abertura dos Telejornais, mostram que o diagnóstico do Apocalipse é perfeitamente plausível e razoável.
Independentemente da entidade das rãs e do poder que elas representam, uma coisa é indiscutível, a sua representatividade é de carácter sobrenatural onde entram artifícios de carácter político e retóricos como a sua própria origem sugere (elas saem da boca das três bestas) e o seu zelo de pregar (coaxam), o objectivo visado é o mesmo: seduzir e ter protagonismo “os reis de toda a terra” (Ap. 16:14) para resistir à Vinda e intervenção de Deus que virá do Céu.
O plano não é novo. É um plano que remonta aos tempos antigos da torre de Babel: “Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” (Gén. 11:4).
E, desde então, é sempre a mesma ambição que de forma frenética entusiástica tem motivado os discípulos de Babel: a unir-se para se elevarem até ao céu, a “porta de Deus” (Babel) e tomar o lugar de Deus o Seu governo, não tanto o governo do Céu, mas tomar o lugar de Deus no governo da Terra. Pela primeira vez, no entanto, desde que Babel se tornou um empreendimento, a preocupação tem tomado proporções mundiais. Ainda neste ponto, é “toda a terra” que está implicada neste projecto de usurpação da autoridade divina.
O livro de Daniel tinha anunciado uma tal união, no final do grande conflito, o profeta viu levantar-se de um só lado todos os poderes da terra, o Norte e o Sul, contra “o glorioso e santo monte” (Dan. 11:45) que é o monte de Sião, a Jerusalém do céu.
É a última guerra mundial, e desta vez, ela não opõem os homens entre si, pelo contrário, ela une todos os homens da terra no mesmo combate cósmico conta a sagrada montanha.
O Apocalipse dá um nome em hebreu a esta última batalha: “Armagedom” (Ap. 16:16).

ARMAGEDOM; O LUGAR DAS BATALHAS

Esta preocupação de ordem linguística e semântica, está na linha de estilo dos nomes próprios do Pentateuco, a intenção é revelar pelo nome o sentido profundo deste confronto.
“Armagedom” significa “montanha de Meguiddon”. O paralelo entre a palavra profética de Daniel e esta do Apocalipse sugere uma relação entre esta montanha de Megiddom e Jerusalém, “a gloriosa e santa cidade”.
A única passagem da Bíblia onde encontramos todos estes motivos (montanha, Megiddom, Jerusalém) estão associadas, encontra-se no livro do profeta Zacarias. É também a única passagem onde o monte de Megiddon é empregue sob a forma (com a terminação em “on”): “Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megidom.” (Zac. 12:11).
Duas razões principais explicam esta forma excepcional de “Meguiddon”, no lugar de “Megidom” ou “Megido”.
1- Uma razão de ordem poética: a intenção de rimar “Meguiddon” com “Hadadrimmon”, um uso vulgar na onomástica bíblica (Josué 12:21; 17:11; 5:19; 1ª Reis 4:12; 2 Reis 9:27, etc.).
2- Outra razão de ordem retórica: a intenção de utilizar a forma antiga “Meguiddon” (antes que a forma mais recente “Megido” ) para melhor evocar o acontecimento memorável do passado exarado na tradição (Daniel 1:2).
O profeta do Apocalipse associa no mesmo destino a montanha (har) santa, Jerusalém, e o vale de Megido, e para este efeito faz a combinação Har Meguiddon que significa montanha de Megido. A montanha santa é designada como uma recordação identificada ao vale de Megido. A forma desta expressão é típica na sintaxe hebraica no genitivo de qualidade (complemento do nome). A sua função corresponde ao nosso adjectivo qualificativo. Deste modo, “montanha santa” ou “santo monte” diz-se literalmente em hebraico “montanha de santidade” (Deut. 11:45); do mesmo modo se diz “balança de justa” se dirá “balança de justiça” (Lev. 19:36), etc.
A expressão do Apocalipse “Armagedom” fica ligada aos termos de Zacarias “Hadarimmon” e “Meguiddon” para combinar a sonoridade próxima (paronomásia), uma figura de associação muito frequente nos nomes próprios da Bíblia (deste modo Jizreel é composto de zara (semente) e de El (Deus) para dizer que através deste nome Deus dará da sua semente (Oseias 2:22,23):

A expressão “monte de Megido” (Armagedom) indica por si só o lugar da batalha. Este lugar porém, não pode ser um vale. A referencia a Megido não significa que seja necessário situar o evento neste lugar, no vale de Jizreel, tendo como causa todas as associações que este lugar representa: a batalha de Baraque contra Sísera (Juízes 5:19) ou a de Jeú contra Acazias (2ª Reis 9:27).
Se Megido está aqui apresentado como “montanha” (har) quando de facto se trata de um vale, também não é para fazer alusão ao Carmelo e evocar o confronto entre Elias e os profetas de Baal (2ª Reis 18:20-40); o monte Carmelo encontra-se a mais de dez quilómetros de Megido.
O profeta fala da “montanha” de Megido (Armagedom) porque ele se refere especificamente a Jerusalém. O lugar da batalha não é o vale de Jizreel, mas sim como o profeta Daniel viu, o “glorioso monte santo” (Dan. 11:45). Todos os reis da terra, todos os poderes serão aqui reunidos, visando um só objectivo: o controlo de Jerusalém.
Não se trata da Jerusalém do moderno Estado de Israel. No contexto particular do Apocalipse onde a linguagem é impregnada de simbolismo, a Jerusalém da qual se trata é de ordem espiritual. No livro de Daniel, o “glorioso monte santo” representa Sião o reino celestial, o reino de Deus. no capítulo 2, no final dos reinos humanos que paulatinamente desaparecem, o profeta vê o Reino de Deus sob a forma de uma montanha (Daniel 2:35,44,45). De igual modo, no fim do capítulo 11, o horizonte da esperança abre-se sob a forma do “glorioso monte santo” (Dan. 11:45).
Amigo/a, não se esqueça que vou postar alguns temas mais sobre o Armagedom, é longo este estudo por essa razão o estamos a dividir em pequenas partes, creio que deste modo facilita a leitura e a compreensão. Creia, que não encontrará nada melhor em termos de suporte bíblico ou teológico. Isto não quer dizer que não aceite as suas correcções ou reparos. Oro para que o Senhor do Monte Glorioso o/a abençoe.

ARMAGEDOM; OS ESCOLHIDOS PODEM PERDER DE VISTA O REINO

Torna-se necessário dizer que o tema de Jerusalém e do Monte Sião desempenham um papel predominante na formulação da Esperança Bíblica. Deste modo, a Sião da Esperança está situada para além duma montanha simples, ela está no céu (cf. Sal. 47:2. Is. 14:13), é a habitação de Deus (sal. 78:68; 132:13 ), esta cidade tem todas as características do Jardim do Éden (Ez 47:1,2; Joel 5:18; Zac. 13:1; Apoc. 22:1,2).
No Antigo Testamento como no Novo Testamento, Jerusalém é sinónimo da cidade do Céu (Gálatas 4:26), transportando toda a felicidade e esperanças do Soberano Deus (Hebreus 12:22).
É desta Jerusalém que as forças da terra querem tomar de assalto. Como os antigos construtores da Torre de Babel, enguias resultados obtêm para fazer com que a cidade terrena se torne o paraíso dos seus sonhos. A esperança é para ser concretizada aqui, sobre o Deus de Babel com uma exclusão do Deus do Alto.
Uma tal mentalidade não se Criou de um dia para o outro. Para aqui chegar, deliberada e à rejeição definitiva do Reino do Altíssimo, foi necessário, à semelhança de Faraó, diferentes camadas sobrepostas de incredulidade que cobriram o coração. Este é uma ameaça à qual todo o ser humano está sujeito, na medida, em que uma fraqueza do homem não é Reconhecida e subtilmente e de forma progressiva se deixa de ter uma esperança que vem do Alto.
Também o profeta de Patmos, de repente muda de tom. Da mensagem profética que anuncia o futuro, ele volta a lição existencial que nos toca viver aqui neste lugar que se chama Terra e diz: "Eis que venho como ladrão. Guarda e bem-aventurado aquele que vigia, com suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez. "(Ap. 16:15).
A todos quantos se instalam, a todos os burgueses de Babel que Tomaram como hábito de confiar na força do génio, como sendo o único deus. Ressoa ressoa também o aviso que não só para os ateus, materialistas, religiososos, ele no coração da comunidade dos "santos" Constituem Aqueles que "uma semente santa", a Igreja dos últimos tempos. E é extremamente significativa que uma bem-aventurança retoma o conselho dados tão particular aos cristãos de Laodicéia (Ap. 3:18). Até os que se caracterizam pela esperança da Proclamação e se identificam no anuncio da vinda de Jesus, mesmo estes não estão fora de perigo do sindroma de Babel. Germes Reconhecer SO: Cuidados pela Instituição, a estrutura ea Igreja, os números são mais valorizados do que o ministério que o Altíssimo faz em nós e por nós: quando a felicidade eo sucesso imediato substitui o ideal do Reino esperado, o futuro preparado por Deus Deixa de Esperança Ser e isto porque nos tornamos adoradores de outra "coisa". Trabalhando para o Senhor esquecemos o Senhor da Obra. Não devemos, nunca se DEVE excluir, que no meio da multidão apreçada de Babel, se encontram Fiéis de Laodicéia. A profecia interpela-nos directamente e fá-lo com uma certa ironia, por Serem pessoas que imaginam terem alcançado o pleno conhecimento e de nada terem falta "Necessidade de nada" (Ap. 3:17). O apelo da Profecia constrange ea um despertar uma consciência Tomar. Porque não há caso mais desesperado que aquele que adora o Deus de Babel dentro dos muros de Jerusalém. A idolatria Projecta-se aqui no conforto do sentimento da sua própria justiça e da Convicção tão Confortável de estar na verdade.
Através do nome Armagedom, o profeta não se contenta de situar o lugar da batalha, ele dá Igualmente o desfecho. Pela uma alusão Rimon Hadad, Armagedom perfila no Choro um horizonte O, mas choro extraordinário: "... e olharão para aquele a quem trespassaram, eo prantearão como quem pranteia por seu filho único, e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogénito. Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megidom. "(Zac. 12:10,11).
Zacarias anuncia ao seu povo que eles provarão um choro comparável ao de Hadade-Rimom. O profeta hebreu evoca aqui uma velha lenda Cananéia que era dos Israelitas bem conhecida do seu tempo, e que nos chegam Através das Pílulas de Ras Shamra (HHRowley, uma redescoberta do Testamente Velha, 1945, p. 49. Esta história do deus Hadad, deus dos Trovões que chora e se lamenta sobre a morte do seu Filho único, Aleyin, morto pela deusa Mout. No que diz respeito uma Rimom, é conhecido como o deus aramaico Deus (2 Reis 5:18). A sua associação ao Hadad cananeu explica-se pelas relações intensas entre estas duas culturas. Rimom origem Cuja raiz / rmm ao que é referido Trovão Semítica na literatura ocidental (Isaías 33:3) Um e Outro nome de Hadad.
O mito do deus Hadad (Rimom) era o pretexto ao contexto na antiga Palestina onde a morte do deus Baal, deus da vegetação, era Anualmente Chorado pelos Fiéis Cananeus.
Mas mais que esta alusão à mitologia pagã percebe-se no texto de Zacarias Uma outra evocação que se relaciona com uma tradição de Israel propriamente dita. É também no Vale de Megidom de facto que Israel passou por um dos maiores prantos da sua história. Foi aqui neste vale que o rei Josias foi morto pelo faraó Neco II no ano de 609 aC A passagem relata que este episódio encontra-se nos com livros das Crônicas (2 ª Crónicas 35.20-27), aqui se encontra uma série de episódios comuns O nosso texto de Zacarias. Ambos os textos concordam em mencionar um cf participação das mulheres neste choro (2 ª Crônicas 35:25,. Zac. 12:12-14); ligam ambos os textos o choro de Megidom ao de Jerusalém, é o mesmo choro (2 ª Cron. 35:24, cf. Zac. 12:11). São enfim, os únicos textos de toda a Bíblia (Antigo Testamento) um Empregar a expressão "no vale de Megido" (2 ª Cron. 35:22, cf. Zac. 12:11). Esta coincidência literária É um sinal evidente que eo Zacarias autor dos livros de Crônicas se referem ao mesmo evento da morte de Josias.
Devemos dizer ainda um bem de toda a verdade que uma personalidade do rei Josias se prestava a esta memória. É o rei que reina durante mais tempo entre todos os reis, e ao mesmo tempo o maior reformador da história de Israel. Acrescente-se ainda, ele é o único envolvido TER UM todo o País, do Norte ao Sul, numa purificação tão profunda do culto ao Deus do Céu. É uma purificação espiritual de culto, social, política e moral. Por fim e, segundo as Crónicas, O Último Rei uma "Ter feito o que era aos olhos do recto Eterno" (2 ª Reis 22:2). O seu fim trágico político anuncia o fim do reino de Judá.
Este acontecimento é de uma grande dimensão e torna-se compreensível uma comemoração e tal se tenha tornado um costume anual, "até este dia", comenta um século mais tarde o cronista (os livros da Crónicas, escrito no tempo de Esdras e de Artaxerxes , Data do século V aC,; o livro de Zacarias de dados do século VI aC
Se a "Planície de Megido" é de facto uma referência à morte de Josias, uma menção um Hadad-Rimon acentua ainda mais o carácter dramático deste choro. A lembrança de Josias é associada conscientemente ou não, o choro de Hadad-Rimon (Jerónimo de identificação este um nome uma cidade chamada não Maximianopolis seu tempo - em Zacharian, PL 24, col. 1515 - e que se uma situação cerca de 3 quilómetros ao Sul de Megido. Chama-se Presentemente Rummaneh), o "primogénito" do deus; não somente o rei mas também o povo de Israel ea sua esperança messiânica São choradas neste choro.
Amado leitor, estou consciente, que lhe devo dar os parabéns, você é apaixonado por história. São muitos os que lêem este Blog, poucos serão os que chegarão aqui para ler estas linhas finais, tenho pena, mas as coisas são assim! Devo-lhe uma explicação, trataremos o último tema não próximo capítulo, não seria claro e nem teria base para esse tema final sem esta abordagem Apresentar. Se você quiser escrever-me, terei imenso gosto em lhe responder. Deus o abençoe!

20 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A BATALHA FINAL

7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.
8 Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga.
11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias:
15 Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando,
19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada.” (Ap. 18:7-8,11,15,19).

O nome Armagedom tem de forma intrínseca o anúncio do destino que espera os idólatras de Babel: um “pranto” sem precedentes. Um pouco mais adiante, no capítulo 18, o Apocalipse confirma este prognóstico. A queda de Babilónia é de facto, acompanhada de um pranto extraordinário. A palavra-chave, “pranto” é repetida nos textos apresentados no cabeçalho e que pode rever.
Os rituais tradicionais do pranto são observados: em lançando pó sobre a cabeça, choro, lamentos (Ap. 18:9,10,15,19).
No Antigo Testamento, e em particular Adad Rimmon que leva a notícia do choro sobre o primogénito, Armagedom relembra também a décima praga do Egipto (Êxodo 12:29-36). A coincidência é demasiado flagrante para não ser intencional. O choro pelos primogénitos que aflige o Egipto é retido como um acontecimento absolutamente único: “Pelo que haverá grande clamor em toda a terra do Egipto, como nunca houve nem haverá jamais.” (Êxodo 11:6).
Aqui encontramos uma outra lição sobre o nome de Armagedom (via Hadad Rimon); a queda de Babel causara um choro da mesma natureza e intensidade que aquela que afligiu os egípcios no Êxodo. Para os antigos egípcios, a morte dos primogénitos representavam muito mais que a simples perda do que eles tinham de melhor, ou mesmo a ameaça de ver o seu futuro comprometido, pois não haveria mais ninguém para suceder aos pais e aos mestres do reino. Um tal choro significava fundamentalmente o fim da religião, e isto porque no Egipto o primogénito era considerado como a incarnação dos deuses. De forma significativa, o texto do Êxodo interpreta esta praga como o “julgamento contra todos os deuses do Egipto” (Êxodo 12:12).
No contexto da Bíblia, onde a noção do primogénito se aplica ao sacerdote (Num. 3:11-13,40ss; 8:14-18), a Israel (Êxodo 4:22; Jeremias 31.9), ao rei Messias (Salmo 89:27), este choro toma o sentido ainda mais dramático. Ele significa a morte da esperança.
Por um lado, esta evocação da última praga no Egipto é portadora da esperança. É a Pascoa do povo de Deus. Israel, o primogénito de Deus, é poupado. Estão todos de pé, os lombos cingidos, o cajado na mão (Êxodo 12:11). É o dia onde o “dia em que o Senhor tirou os filhos de Israel da terra do Egipto, segundo os seus exércitos.” (Êxodo 12:51). A décima praga significa para o povo de Deus o fim da miséria e a vitória sobre o inimigo, ao mesmo tempo ela sugere num horizonte próximo a terra prometida.
A batalha do Armagedom eclode na sétima praga. Pela primeira vez, o castigo vem do alto, e o seu efeito é definitivo. A voz que proclama vem do templo celeste. É a voz de Deus: “Está feito” (Apoc. 16:17). A expressão é idiomática. É reencontrada no capítulo 21:6, associada ao Deus do começo e do fim, o “Alfa e o Ómega”. O endurecimento dos inimigos de Deus chegou ao seu estado de “plenitude” do mal. Pela primeira vez, os que estão do lado de Babel declaram-se abertamente contra Deus.
As blasfémias contra Deus atingem aqui o ponto máximo, o paroxismo. A quarta praga, os homens blasfemaram contra “o nome de Deus” (Apoc. 16:9), na quinta praga contra “o Deus do céu” (Apoc. 16:11), a progressão na referência a Deus toma uma precisão e uma dimensão cada vez mais universal e absoluta. Passa-se do “nome de Deus”, uma simples abstracção, a Sua reputação, ao “Deus do céus”, do reino distante, de outro espaço, a “Deus”.
Pela primeira vez, a praga afecta a totalidade do universo e não só os homens. A natureza na sua totalidade é convulsionada. Não haverá mais ilhas, nem montanhas (Apoc. 16:20). Podemos ainda reparar num detalhe muito importante, percebemos uma alusão às pragas do Egipto cuja a extensão era também de ordem universal. A quinta era caracterizada pela violência incrível a “saraivada” (Apoc. 16:21; cf. Êxodo 9:22ss). Por duas vezes, o texto do Êxodo sublinha que cai “sobre os homens, os animais e sobre toda a erva” (Êxodo 9:22,25).
A taça da ira de Deus que até agora só se tinha anunciado (Apoc. 14:8,10) para o futuro está agora no seu presente de forma cabal: “e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilónia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.” (Apoc. 16:19).
Como no texto da torre de Babel, Deus desce e é a confusão sobre os todos estes construtores que ofendiam Deus. a unidade sobre a qual eles se fundavam é como que deslocada “e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram.” (Ap. 16:19) as três forças directoras que se tinham unido na mesma visão e sob a mesma bandeira, o dragão (os poderes ocultos), a besta (o cristianismo oficial), e o falso profeta (os Estados Unidos), estão agora em implosão.
Deste rebentamento dos três poderes resulta a queda das nações (Apoc. 16:19). O acontecimento corresponde ao cenário da sexta trombeta quando os três poderes onde os três poderes eram vistos com os três reis da terra (Apoc. 16:13,14).
Esta confusão é o sinal da queda de Babel. Estará longe esse tempo? Esta é uma questão pertinente!Ninguém pode dizer exactamente “o dia ou a hora”, por outras palavras; o tempo exacto. Mas os sinais são cada vez mais, Deus apela ao ser humano a definir a sua posição, e ao seu coração apela para que se coloque do Seu lado, Ele é fiel e justo e estará com todos quantos com Ele façam uma aliança de fidelidade. Já a fez? Faça-a! Procure uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, vai sentir a presença do Espírito Santo aquecer o seu coração e a dar-lhe a paz que vem de Cristo. Amem.

6 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A BELA E O MONSTRO

“Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição.” (Ap. 17:1,2)
Neste contexto de caos, Deus por um instante, mostra a João o que vai suceder à grande prostituta “vem, mostrar-te-ei...”. Não é por acaso que o Seu porta voz é um anjo associado às sete taças (Ap. 17:1). A intenção da Sua revelação é precisamente de justificar o castigo que estas representam.
E este gesto do Grande Juiz é admirável! Deus não se comporta como déspota que “sabe o que faz” e que “tem as suas razões”. Ele ama e respeita suficientemente o ser humano que é Sua criação para lhe dar razões esclarecedoras porque teve que chegar aqui, a este ponto. Esta explicação vai ainda mais longe, ela pretende assegurar-se que os actos são compreendidos e têm a total aprovação dos Seus fiéis.
É a última cena no teatro desta terra. Até ao presente, as pausas entre as grandes cenas na história da salvação, relacionavam-se com os resgatados cuja a salvação ainda estava fora da história, permanecia na esperança (Ap. 7. 10:11-14; 15:1-5), enquanto que Babel fazia parte da história. Nesta terceira e última parte do Apocalipse (capítulos 15 a 22), a visão dos salvos é dada no percurso da história; enquanto as pausas ou intervalos sobre Babel são por sua vez de uma dimensão fora da realidade. O Apocalipse parte da esperança e do julgamento até ao ritmo da aniquilação das causas do pecado, dos que o praticam e das consequências do mesmo.
Neste contexto pode se pensar que Deus é implacável, mas é o acto final da sua misericórdia; a paz e a injustiça não podem conviver. Os ensino de Satanás e os de Deus são antagónicos. A morte e a vida não podem coexistir. As oportunidades foram dadas, cabe ao ser humano de decidir, só você pode decidir, é você que faz a diferença. Imagine uma balança com dois pratos, um representa Satanás o outro representa Deus, o peso está no prato que você se colocar, já tomou a sua decisão em que prato se vai colocar? Deus o abençe.

3 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A IGREJA PROSTITUTA.

"Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei uma Condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra, e os que Habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. "(Ap. 17:1-2)
Estamos num compasso em que Babilónia é apresentada com o perfil de uma mulher com traços que fazem lembrar a sua antónima, a mulher do capítulo 12 que representa o povo de Deus. Ambas Tem uma dimensão cósmica, ocupam o lugar central no Universo; ambas Associadas ao deserto (Ap. 17:3; cf. 12:6,14) e ao Dragão (Ap. 17:3,7; cf. 12:4, 13SS.).
O contraste entre as duas mulheres é de grande realce. A primeira mulher está vestida de "sol", rodeada de planetas celestes (Ap. 12:1), a segunda mulher está assentada sobre as "águas" e rodeada de réis imorais e descontrolados (Ap. 17:1,2). A primeira mulher foi perseguida e oprimida pelo dragão (Ap. 12:4,13-17); a segunda mulher está unida ao Dragão: "Então ele me levou em espírito um deserto um; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata , que estava cheia de nomes de blasfémia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. "(Ap. 17:3). E oprime o povo de Deus (Ap. 17:6). A primeira está refugiada mulher, escondida em Exílio (Ap. 17:4). A segunda está instalada sobre um trono e vestida como uma rainha (Ap. 17:4). A primeira sofre na solidão do deserto (Ap. 12:6,14), a segunda está em festa na cidade (Ap. 17:4). A primeira é alimentada por Deus (Ap. 12:6,14); uma segunda embriaga-se com o sangue dos santos (Ap. 17:2). A primeira é mãe do Messias (Ap. 12:8) e do "resto" de Israel (Ap. 12:17), a segunda é a mãe das prostitutas (Ap. 17:5). Torna-se claro que a mulher do capítulo 17 é a antítese perfeita da mulher do capítulo 12.
A lição desta Extrair uma comparação Compreende-se à luz da metáfora conjugal. No Antigo Testamento, como já temos realçado, Israel é um Frequentemente comparada uma mulher, esposa de Deus, ea sua infidelidade é assimilada ao adultério e à prostituição (Oseias 5:3; Isaias 1:21; Ezequiel 16:15; 23:1 , etc)
O Apocalipse fala a mesma linguagem. A identidade da prostituta do Apocalipse não bue a mínima dúvida. Não se trata de um poder pagão, nem de um poder político. Na Linha do simbolismo uma infidelidade do povo de Deus, e na perspectiva do Novo Testamento, é uma Igreja que se desviou e comprometeu-se com amantes da terra. Esta prostituição é aliás explicitamente identificada com o poder de Babel. O nome com que é designada, "um grande Babilónia" (Ap. 17:5), releva uma sua natureza religiosa, ao mesmo tempo não traída que seu orgulho e pela sua ambição Deseja tomar o lugar de Deus.
Uma tal revelação tem que nos surpreender. Tanto mais, que esta traição inicia-se nos Começos da era cristã, o profeta é completamente estupefacto "vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi, maravilhei-me com grande Admiração. "(Ap. 17:6).
Tal como a Bíblia em português traduz "Admiração" pode induzir em erro, o sentimento do profeta de Patmos é de tristeza ", nem quero crer".
Hoje, quando olhamos a história desta Igreja e Constatamos uma forma ligeira e irresponsável como Tratou a Palavra de Deus, abolindo, pondo de parte Princípios divinos, nós também ficamos num estado de admiração ". Sim, ela é prostituta! Por isso o chamado: "Sai dela povo meu!"

1 de novembro de 2009

ARMAGEDOM; A BESTA E OS OITO REIS DO APOCALIPSE

"A besta que viste era e já não é, todavia está para subir do abismo, e vai-se para a perdição, e sobre os que Habitam a terra e cujos nomes não estão escritos no livro da vida Desde a fundação do mundo se admirarão, Quando era uma besta e virem que já não é, e que tornará a vir."(Ap. 17:8)

Para resolver o mistério que representa uma prostituta, e responder à perplexidade do profeta de Patmos, o anjo faz uma associação entre o mistério da besta ea mulher à qual está associada. A Fórmula do seu ser é dado como um enigma em quatro tempos:

A 1. A besta que tu viste,

2. Já não existe,

3. ela DEVE subir do abismo

4. DEVE ir para a perdição (Ap. 17:8).

Esta definição da besta é decalcada sobre a definição de que era Deus ", é que é e há-de vir" ( "Aquele que era, e que é, e que há de vir. "AP. 4:8, cf. 1:4,8). Esta coincidência confirma a identidade e ambição deste poder que se toma por" Deus ".

É a mesma besta que surge em Apocalipse 13, "uma besta que vem do mar" que, lembremo-nos, se fazia adorar como "Deus" (Ap.13: 4), ela é ali

Como, blasfemadora um "(Ap. 17:3; cf. 13:6). Ao mesmo tempo, esta" besta de escarlata "(Ap. 17:3) lembra o grande" Dragão Vermelho ", que representa Satanás (Ap. 12:3); ainda, como uma besta que sobe da terra, ela tem como características de um poder político terrestre Cuja uma Função Consiste um Essencialmente APOIAR OS OUTROS poderes de natureza religiosa ou sobrenatural, no caso uma mulher eo dragão (Ap. 17 : 2,12; cf. 13:11,12). Não há dúvida que o dragão uma "besta de seis chifres" do capítulo 12 se identifica também com uma besta que sobe do mar, com dez chifres ", do capítulo 13 , tal como a besta que subiu da terra, ambas falam uma linguagem do Dragão. Por outro lado, esta nova besta do capítulo 17 reagrupa todos os poderes maleficos e inimigos de Deus,

Uma verdadeira coligação.

O enigma do versículo 8 é retomado e precisa-se em duas vagas sucessivas e paralelas durante os versículos 10,11.

"10. São também sete reis: cinco já caíram, um existe, eo outro ainda não é vindo; E quando vier, POUCO TEMPO DEVE Permanecer. 11. A besta que era e já não é, também é o oitavo rei, e é dos sete, e vai-se para a perdição. "(Ap. 17:10,11).

A primeira vaga revela a mesma história em quatro tempos em relação de forma especial com os sete reis:

B 1. Reis "caídos Cinco,

2. um existe,

3. o outro ainda não veio

4. E quando ele vier permanecera por pouco tempo. "

(Apocalipse 17:10)

A segunda vaga Igualmente revela a mesma história em andamento quatro, mas desta vez em uma exposição é composta em uma besta geral Relacionando

(Ap. 17:8) E também são expostos os reis da terra (Ap. 17:11).

C 1. "E a besta que era,

2. que já não existe,

3. Também é o oitava rei,

4. e ela vai para a perdição "(Ap. 17:11).

Um quadro sintético de três paralelos (ABC) facilitará decifrar o enigma:

Para Descodificar uma história representada por esta besta, Convém-nos voltar à descrição que é feita no capítulo 13: A besta de dez chifres cobre o período da História anunciado na visão de Daniel 7. Como só não faz lembrar o quarto animal (a ver esse estudo Daniel 7:7) eo pequeno chifre eo seu comportamento arrogante e usurpador da divindade, Daniel 7:8, mas esta besta Possui Igualmente como características dos animais precedentes, o leopardo, o urso eo leão.

Uma besta dos dez chifres de Apocalipse 13 cobre os 5 períodos da história anunciada em Daniel 7, ou seja uma cronologia de Babilônia, dos Medos / Persas, Grécia e Roma eo chifre pequeno (Roma papal). Aqui estamos na primeira etapa: estes são os cinco reis que fala o Apocalipse 17:10.

A segunda etapa prevê um período de ausência que corresponde a uma ferida da besta (Ap. 17:17). É o tempo do sexto rei. O profeta observa o estado paradoxal deste rei que "existe" apesar da aparência de morte (Apoc. 17:10, cf. 13:3).

A terceira etapa anuncia uma ferida da Cura: uma sobre besta do abismo (Ap. 17:8; cf. 11:7). É o tempo do sétimo rei Cuja uma duração se estende até ao fim, e é a razão de ser qualificado como o oitavo rei (Ap. 17:11), porque o seu reino persegue Para além do ciclo dos Sete. O sétimo rei representa uma Igreja que se restabeleceu e que durará até ao fim.

A quarta etapa projecta uma visão para o tempo do fim com o sétimo oitavo rei () Rei que representa uma Igreja dos tempos do fim e que conhecerá uma "perdição" (Ap. 17:11). O reino do sétimo oitavo () Rei coincide com aquele dos dez Reis; os dois períodos estão Situados Da mesma maneira como um "ainda não" (Ap. 17:12, cf. 17:10) corresponde a "uma hora" dos dez Reis (Apoc. 17:12).

A linguagem é simbólica para significar um tempo muito curto. No capítulo 18, a rapidez do julgamento termina com que o reino de Babilónia é descrito da mesma maneira, "uma só hora" (Ap. 18:10,16,19; cf. 1Tes. 2:17).

Os dez reinos REPRESENTAM Os Últimos Poderes Apresentados em Apocalipse 16 No contexto do Armagedão (16:12); São Apresentados de novo no capítulo 18 e dentro do mesmo contexto que retoma o contexto da batalha do Armagedão (18:9).

Este é um estudo apaixonante! Mas deixe que Apele ao seu coração, não fique pelo intelectual, conhecimento esse conhecimento deixe deslizar para dentro do seu coração e aceite a Jesus como seu Rei e Senhor da sua vida. Se Ele tiver o primeiro lugar desfrutará da Sua presença eterna, mas aqui e agora sentirá o Seu paz e amor.

28 de outubro de 2009

AS 7 TAÇAS: O ARMAGEDOM

Esta parte da visão retém a atenção do profeta João. Depois de uma breve lua-de-mel durante a qual todos os poderes se unem para governar em conjunto sob a autoridade da besta (Ap. 17:13, a batalha do Armagedão explode (Ap. 17:14). Os exércitos da terra serão vencidos pelo Cordeiro (Ap. 17:14).
É então que num profundo sentimento de frustração, os reis da terra, decepcionados por aquela que eles tinham adulado e coroado (Ap. 17:17,18), revoltam-se contra ela. Foi esta insubordinação dos dez chifres (os reis da terra) mostrada ao profeta de Patmos: “E os dez chifres que viste, e a besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.” (Ap. 17:16).
Curiosamente, não nos é dito nada sobre o seu destino. A profecia concentra-se por instantes sobre o julgamento de Deus sobre estes que se revoltam e que são o alvo do julgamento, conclui com uma simples constatação: “...Caíu! caiu, a grande Babilónia.” (Ap. 18:2). Esta proclamação do anjo faz paralelo, palavra por palavra sobre o anúncio do segundo anjo que tinha gritado sobre a terra no momento em que a história da terra tocava o seu fim (Ap. 14:8). A repetição da mensagem é um sinal que a profecia cumpre-se na terra. Isto não pode ser de outro modo, porque é o próprio Deus que “em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento...até que se cumpram as palavras de Deus.” (Ap. 17:17).
Como no passado e a propósito do endurecimento do coração de Faraó, Deus toma sobre Ele próprio toda a responsabilidade dos acontecimentos – como um desafio irónico à vontade de independência de Babel, mas também para marcar o carácter definitivo desta iniquidade que atinge o seu ponto sem retorno. Esta verdade está registada até no tom da passagem como se fosse uma máquina calculadora, um computador com um programa preciso e irrevogável.
Em contraponto a esta palavra séria e dura, o texto profético está tecido de paradoxos e ironias. A bela, tão vaidosa e pretensiosa dos seus direitos, vestida de vestes extravagantes, ornamentada com ouro e pedras preciosas (Ap. 17:4) “tendo na mão” com toda a elegância e boas maneiras “um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícies da sua prostituição” (Ap. 17:4). Está sentada com pose de rainha sobre uma besta hedionda dela fluem “nomes de blasfémia” (Ap. 17:3) tais: BABILÓNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA” (Ap. 17:5). Esta a “bela e o monstro” funde-se com a própria besta, ou seja, entra a besta e a personagem que sobre ela está sentada não há diferença (Ap. 17:17,18); e portanto, é da parte da besta que ela receberá o golpe fatal (Ap. 17:16). “A bela e o monstro” é também o lugar de Babel. E ao intitular-se “Babilónia, a Grande”, ei-la arrastada no deserto, transformada em deserto completamente devastado (Ap. 18:2).
Na realidade, toda esta linguagem cheia de aparentes contradições traduz uma filosofia bem definida da história. Para além dos imbróglios políticos e das intenções maléficas que têm a sua inspiração no terreno, Deus controla tudo e faz com que termine segundo os Seus desígnios. Pode dizer-se que a história tem um sentido; mesmo sem depender de Deus e contra Deus, ela não se acabará como se fosse um acidente absurdo e trágico. É ao mesmo tempo uma afirmação da justiça de Deus e uma âncora de esperança. Deus o/a abençoe querido/a amigo/a em Jesus.

27 de outubro de 2009

AS 7 TAÇAS: O ANÚNCIO DA QUEDA DE BABILÓNIA

Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas. (Ap. 18:4)

Deus tem sempre dado aos homens advertências dos juízos por vir. Aqueles que tiveram fé na mensagem por ele enviada para o seu tempo, e agiram segundo a sua fé, em obediência aos Seus mandamentos, escaparam aos juízos que caíram sobre os desobedientes e incrédulos.” (D.T.N., 634)

Este apelo já tinha sido registado pelo profeta Jeremias. Visava naquela época os israelitas exilados em Babilónia, para os exortar a deixar a cidade (Jer. 51:45). As razões dadas então, reportavam-se ao futuro e ao presente. Era uma exortação para escapar à cólera de Deus e permitir o retorno ao país (Jer. 50:9, cf. Isaías 48:20); aplicava-se igualmente ao presente, para os proteger da influência nefasta e corruptora da idolatria (Jer. 51:47,52).
O mesmo apelo tinha ressoado por várias vezes durante a história de Israel. Abraão o tinha ouvido em Ur da Caldeia (Gén. 12:1), Lot em Sodoma (Gén. 19:12), os Israelitas no Egipto (Ex. 12:31). No Novo Testamento, os cristãos forma igualmente interpelados (2Cor. 6:14; Ef. 5:11; 1Tim. 5:21). É a mensagem para soltar as estacas e de caminhar para novos horizontes.
O grito do céu, que ressoa sobre a praça de Babilónia, está emprenhado da mesma inquietação e da mesma súplica de Deus. não se trata de abandonar um lugar e imigrar para outro lugar.
Desde a queda de Babilónia histórica, o apelo de sair de Babilónia não é necessariamente acompanhado de se transferir para um outro lugar, de comprar um bilhete de avião e ir para outro país.
Babilónia está em todo o lugar. Trata-se de uma instituição religiosa que marcou com o seu selo gerações de cristãos. Não é o facto de se ter deixado a Igreja católica que se deixou Babilónia. Babilónia, é, está para além dos seus limites físicos, é uma mentalidade, é uma cultura de hábitos e de erros que se transmitiram e se herdaram nos diversos meios religiosos.
Sair de Babilónia significa cessar de fazer da porta de Deus (Babel), de substituir Deus pela organização eclesiástica, e de suplantar a fé por negociações de carácter político/comercial.
Sair de Babilónia, é ao mesmo tempo desembaraçar-se de todos os preconceitos e orgulho. É por exemplo curar-se da crítica aos outros e centrar-se em si mesmo. Sair de Babilónia, é para o cristão lembrar-se das bases fundamentais da fé bíblica.
Sair de Babilónia, é ter a coragem de colocar em causa as suas ideias recebidas das tradições; é ser capaz de abrir-se à verdade eterna de Deus, mesmo se ela entra em conflito com os seus próprios interesses; é correr o risco de crer noutra coisa bem diferente daquela que se recebeu de forma natural pela educação ou nascimento.
Sair de Babilónia, é pois, todo um programa de conversão. Isto é importante, está em jogo a nossa salvação. Sair de Babilónia impõem-se como a única saída possível para escapar ao massacre, mas também para redescobrir a sua própria identidade no país da promessa.
É um apelo à esperança que é lançado nas ruas de Babilónia, quando a cidade ainda se agita com todas as fibras da vida, um apelo que nos concerne a todos.

25 de outubro de 2009

ARMAGEDOM; LAMENTAÇÕES SOBRE BABILÓNIA

9 E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão virem quando, uma fumaça do seu incêndio;
10 E, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, uma cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento.
11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
12 Mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda e de escarlata, e toda espécie de madeira odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore;
13 E canela, especiarias, perfume, mirra e incenso, e vinho, azeite, flor de trigo e farinha; e gado, ovelhas, cavalos e carros, e escravos, e até almas de homens.
14 Também os frutos que a tua alma cobiçava foram-se de ti; E todas as coisas delicadas e sumptuosas se foram de ti, e nunca mais se acharão.
15 Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando,
16 Dizendo: Ai! ai da grande cidade, da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e Adornada com ouro, e pedras preciosas, pérolas e! Porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas.
17 E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os resultados obtêm que no mar Puseram se de longe;
(Ap. 18:9-17).
Como convencer? A voz no céu continua o seu argumento dissipando toda uma ilusão a propósito do futuro depois da queda de Babilónia. A terra está agora mergulhada no mais completo lamento (Ap. 18:9-19). O período pós-babilónico e perspectivas sem. Os reis da terra (Ap. 18:9), os mercadores da terra (Ap. 18:11), todos os navegantes (Ap. 18:17), tantos quantos sombra aproveitaram para fazer riqueza à / Protecção dela estão agora sem lucros , perderam choram por causa de todas as coisas que. O pior é que eles Próprios estão na causa da queda de Babilónia. Foram eles que levaram até à uma fogueira (Ap. 17:16). Agora qual criança mimada e caprichosa reclama o seu brinquedo depois de o ter partido, os amantes de Babel esforçam-se em vão.
Este comportamento é (inexplicavelmente) irracional. Digo, inexplicavelmente, de facto tem explicação e esta é que os comportamentos equilibrados têm Deus como inspirador. Ora os habitantes da terra continuam por reflexo a adorar Babilónia, apesar da sua ausência. Os seus lamentos conservam um carácter da adoração de outrora. A prova disto está na exclamação "cidade que se compara à grande cidade" (Ap. 18:18). Há aqui o retomar da antiga fórmula de adoração à besta, "Quem é semelhante à besta" (Ap. 13:4); é também sobre um parentese "Quem é igual a Deus" usado pelos Israelitas no Antigo Israel na adoração ao Altíssimo (Êxodo 15 : 11,12; Miquéias 7:18).
Trata-se de um pranto verdadeiramente extraordinário que a palavra Armagedom anunciava: Um pranto sobre um deus, tal como aquele de Hadade Rimon. Com uma diferença, este deus que é chorado não é da mesma natureza que aquele das religiões cananitas, este era um deus da fertilidade. Este que agora é chorado, não está relacionado com o movimento das estações. Este deus não ressuscitará na Primavera.
Contrariamente às lamentações fúnebres tradicionais (Samuel 1:18-27), estas não se manifestam pela revolta ou pelo consolo. Esta história termina de forma trágica e sem esperança. Para representar uma queda da "grande Babilónia" é lançada por um anjo uma grande "pedra como uma grande pedra de moinho", ao mar: "Assim, com ímpeto, será arrojada Babilónia, uma cidade grande, e nunca jamais será achada." (Ap. 18:21).
O profeta Jeremias tinha tido o mesmo gesto para simbolizar a queda de Babilónia histórica. Obedecendo à ordem de Deus ele tinha lançado uma pedra no Eufrates "E acabando tu de ler este livro, atar-lhe-ás uma pedra e a lançarás no meio do Eufrates; e dirás: Assim será submergida Babilónia, e não se levantará, por causa do mal que vou trazer sobre ela; e eles se cansarão. "(Jr 51:63,64). O gesto é a intenção são os mesmos. Só o Objecto lançado É Diferente ". Desta vez, é uma pedra sem nome, uma pedra ordinária que representa Babilónia. O detalhe é importante, porque representa uma pedra com um nome espiritual Babilônia, e isto é também mencionado como um sinal de vida (Ap. 18:22). O facto que seja lançada uma pedra de moinho, demonstra que não haverá mais ninguém para um JAF, não haverá mais vida. A pedra de moinho era tão Necessária que a lei de Moisés proibia que fosse penhorada ", pois se penhoraria, assim a vida." (Deut. 24:6).
Acresce a isto o facto que uma pedra "grande" também é muito mais pesada que uma pedra vulgar. Será preciso um cavalo ou um burro para um virar. Decorre, que é Necessário "um anjo poderoso" (Ap. 18:21). A grande pedra de moinho afunda-se de forma mais profunda nas águas. O anjo comenta mesmo que ela é lançada "com ímpeto" (Ap. 18:21). Notemos por outro lado que é o mar e não um simples um ribeiro que recebe.
Todos estes detalhes convergem para sublinhar o carácter definitivo da queda de Babilónia. O Pranto sobre Babilónia é definitivo.
E nisto reside um Consolação.
Porque não há mais nada temer um, não mais em perspectiva Reincidência. E esta segurança traz nova, se nos lembrarmos que "nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra." (Apoc. 18:24). O Apocalipse recebe este acontecimento com uma emoção intensa. A alegria do julgamento justo mistura-se com a esperança da garantia.
Perguntamos: não porque Deus fez justiça quando o processo começou mal faz? O Apocalipse traz uma resposta, Deus tem o tempo certo para fazer justiça com tudo e da Misericórdia, ambas se beijam. Louvado seja o Altíssimo. Amem.