12 de maio de 2008

PROFECIAS: 23 - O FUTURO ANUNCIADO POR JESUS

Eu tinha na altura 8 anos. Há dois anos que vivia na aldeia da minha mãe, Sobral-Soure, até então tinha vivido na Figueira da Foz. O meu primo tinha 6 anos, e era a primeira vez que nos visitava, veio com o pai e a mãe. Era um mundo novo para ele: via pela primeira vez um curral com galinhas, admirava-se de ver os coelhos aos saltos, olhava com medo e espanto um cavalo no estábulo. Há noite, na primeira noite, estávamos a cear, quando de repente o meu primo entrou na cozinha com os olhos cheios de entusiasmo pegou a mão da minha tia, sem dizer mais nada do que um imperativo “Vem, vem”. Ela deixou-se arrastar até ao pátio, e lá viu como o menino levantava a mãozita para o céu, com uma só palavra: “Olha!”.
Acabava de descobrir as estrêlas, e, mudo como estava diante dessa maravilha, resumia todo o seu entusiasmo naquela admiração, como se acabasse de mostrar com o seu dedito as jóias do tesouro da Rainha de Inglaterra: “Olha!”. Estava tudo dito. Por cima brilhava o céu, que já só se pode ver, nalgumas noite de verão nas aldeias de Portugal.
Condenado a viver na cidade, a deitar-se a horas infantis, o menino ignorava a beleza do céu, e apontava-o agora como um milagre que nunca homem algum havia conhecido. Eu não sei muito bem qual é a razão científica porque nas grandes cidades vemos tão poucas estrêlas. Receio porém que não as contemplaríamos, mesmo que as víssemos, já que parece termos perdido o costume de levantar a cabeça, habituados como estamos a ver só automóveis e montras e essas estrêlas falsíssimas que são os tubos de néon, da publicidade. Não há pior cego do que aquele que não quer ver.
Penso em tudo isto quando leio o que diz León Filipe: “O homem caminha muito além dos seus vermes e da dialéctica materialista. Há estrêas longínquas. E pergunto: caminha…ou devia caminhar? Tenho medo que nós, os homens da nossa civilização, estejamos tão acostumados a ver terra e a comer terra que já tenhamos perdido a possibilidade de sonhar." Gosto da maneira como León Filipe explica a loucura de Dom Quixote: como não podia aceitar a podridão do mundo que o rodeava, decidia não vê-lo como de facto era, mas como devia ser. Naquela venda miserável, gerida por um estalajadeiro grosseiro e ladrão e mulheres que vendiam o próprio corpo, via ele um castelo maravilhoso governado por um amável cavaleiro e umas donzelas Formosíssimas. Se alguém lhe abria os olhos para a realidade, logo ele retorquia que a verdadeira realidade era a que ele imaginava, e que a outra era só aparência falseada por um mau encantador que tudo estragava e emporcalhava. O mundo não era como era porque “não podia ser como era”.
Eu quero sonhar que esta Terra é um lugar aprazível e bom, mas a realidade, à qual não posso furtar-me, traz-me um odor doentio no ar. Poderá ser o cheiro de uma civilização moribunda. Há uma qualidade de vida muito perturbadora. Os nervos estão esfarrapados. Parece que a nossa civilização está a rebentar pelas costuras. O nosso planeta treme com tanto tumulto, crime, imoralidade, cepticismo, ateísmo e os homens desafiam Deus. Somos chamados a enfrentar uma crise após outra. Há conflitos no próprio ar que respiramos. Gritos estridentes de desafio ecoam na selvas verdes dos trópicos e nas selvas de asfalto das grandes cidades da Europa.
Depois de Hiroshima, as pessoas diziam que o mundo ia acabar com uma grande explosão. Depois veio uma outra, ainda mais grave: o problema ecológico começou a ser motivo de preocupação, um grande escritor disse: “Esta é a forma do mundo acabar, não com uma explosão, mas com choro.” A seguir à poluição, uma crise ainda maior: crise económica mundial. Especialista continuamente afirma que o mundo não acabará em consequência da poluição, mas “colapso económico”. Ao olharmos para as décadas passadas, pensamos: “Que virá a seguir?”
Como poderemos saber? Você e eu podemos prever. Porque há sinais tão preocupantes, no céu, na terra e no mar. tudo indica que caminhamos para um final que para muitos não será um final feliz. Nós podemos saber como vai acabar. Há muitos anos que não leio romances, mas quando era adolescente, li centenas de livros, especialmente romances históricos, prometia a mim próprio ler capítulo após capítulo, porém, à medida que a história passava, começava a sentir um grande desejo de saber como terminava, muitas vezes não resistia a lia o último capítulo. Ainda hoje, quando leio o jornal, começo sempre pelo fim.
Há um livro que conta a história da Terra, o começo, o desenrolar e o fim da história. O livro é a Bíblia e o Autor deste santo livro, é Aquele que conhece o fim desde o princípio. O Senhor da vida e da História inspirou os antigos profetas a escrever como seria o nosso mundo neste ano de 2002, e diz assim: “O grande dia do Senhor está perto, sim, está perto, e se apressa muito a voz do dia do Senhor: amargamente clamará, ali, o homem poderoso. Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia e de indignação, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas.” Sofonias 1:14-15.
A Bíblia diz-nos o que está para acontecer. E nós vemos estes acontecimentos diante dos nossos olhos, como o meu primo viu as estrelas naquela noite. Os adultos riram-se porque o meu primo estava a fazer uma descoberta, hoje, também, há muita gente que se ri quando lemos esta passagem da Sagrada escritura, escarnecem, gozam, criticam, os cépticos tentam refutar. A verdade porém é que toda a criação se aproxima cada vez mais de um grande acontecimento. Não há a mais pequena dúvida de que estamos muito perto em que um conflito Universal terá lugar. Não um conflito entre o Médio Oriente e o Ocidente, mas um conflito cósmico, leiamos o que diz o Salmista: “Virá o nosso Deus, e não se calará; adiante d´Ele um fogo consome…” Salmo 50:3
Um dos antigos profetas que viveu 600 anos antes de Cristo profecias tão actualizadas como o jornal de amanhã. Daniel dá-nos uma história concisa do mundo, perfeitamente exacta e escrita mesmo antes de acontecer. Dá-nos detalhes de acontecimentos futuros, dizendo-nos exactamente quando aconteceriam. No último capítulo deste livro ele conta-nos os acontecimentos finais da história deste mundo. O planeta Terra, que virá a seguir? Vejamos o que diz Daniel: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” Daniel 12:4
Durante seis mil anos a raça humana tem sido o palco central do grande conflito cósmico. Daniel fala do tempo do fim. É o tempo em que os homens correrão de um lado para o outro e o conhecimento aumentará. Já alguma vez pensaste porque é que durante 6.000 anos a velocidade mais rápida que os seres humanos conseguiram atingir foi a velocidade do cavalo. Ainda hoje, a cilindrada dum carro de alta velocidade se referencia por “cavalos”. Há o nosso mundo mudou drasticamente. Há pouco mais de cem anos, alguns cientistas ensinavam que ultrapassar os 25 quilómetros por hora, seria perigoso porque o homem ficaria sem fôlego. Como as coisas mudaram! Tu e eu vivemos na era da velocidade com que os nossos avós sonharam.
Já falei esta noite da aldeia da minha mãe, vou voltar a falar de uma experiência da minha infância. Um dia a minha avó materna ficou doente, recordo a preocupação da minha mãe e das minhas tias, era preciso levá-la ao médico urgentemente. Mas como se o médico distava mais ou menos 10 kms? Rapidamente o meu avô preparou o carro de bois, colocaram uma esteira no carro, este foi o meio mais rápido!
Hoje, estamos realmente a viver o tempo de Daniel. É o tempo do fim, tocamos a fronteira do futuro. É o tempo do fim. É o tempo em que finalmente, Deus ajustará contas com este velho mundo. Muitas invenções científicas vieram melhorar o nosso conforto. Outras vieram ameaçar a nossa segurança. A 7 de Abril de 1869, o famoso químico francês, Pierre Berthelot, fez uma profecia espantosa. Eis o que ele disse: “Prevejo que dentro de cem anos de Ciência física e química, o homem saberá o que é o átomo…cremos que quando a Ciência chegar a este ponto, …Deus virá à Terra com o Seu grande molho de chaves e dirá à Humanidade: ´Meus senhores, é hora de fechar´”
Jesus acreditava nas Escrituras, Jesus acreditava que Daniel era um profeta de Deus, um profeta que falava do fim do mundo, Jesus não tinha vergonha de falar das coisas que se situam no limite do futuro, a tal ponto falava disto, que os discípulos foram impelidos a fazer uma pergunta, você é cristão? Então quer saber que pergunta fizeram os discípulos a Jesus. Se não é crente, no fundo do coração sente que estamos no limite do tempo e também quer saber que pergunta fizeram os seguidores do Nazareno: “E estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a Ele os discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo” Mateus 24:3.
Jesus deu-lhes uma lista de sinais que parecem ser os cabeçalhos dos nossos jornais. Depois, disse algumas palavras que eu acredito serem muito significativas para nós se quisermos sobreviver nos próximos anos: “Mas todas estas coisas são o princípio de dores” Mateus 24:8.
No livro Contagem Decrescente para o Armagedon, Hal Lindsay salienta que a palavra Grega traduzida por dores significa realmente “dores de parto”. Jesus disse: “Todas estas coisas são o princípio de dores de parto” Aqui vê-se a imagem de um homem nervoso, pai pela primeira vez, que controla ansiosamente o espaço de tempo entre as contracções dolorosas da esposa, para determinar a proximidade do parto. A dor em si não é o sinal: somente quando a dor é mais frequente e mais intensa é que ele sabe que o bebé está prestes a nascer.
Esta é a chave dos sinais que Jesus deu. Durante os últimos dez anos estes sinais têm vindo a acelerar de tal forma que estão a ocorrer numa sequência alucinante. Por isso, podemos ver que os últimos dias do nosso sofrimento e o nascimento de um novo mundo está prestes a acontecer.
Há seis mil anos que o ser humano está no centro de um palco em conflito, este conflito está a atingir o clímax. Vejamos alguns sinais: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes e terramotos, em vários lugares.” Mateus 24:6-7.
Somos ainda perseguidos pelos horrores da I e II Guerras Mundiais. Temos na memória a guerra em Angola e em tantos lugares do mundo: A Bósnia, Afeganistão, Israel e a Palestina. Temos o coração ainda a tremer. As pessoas não querem guerras, mas há um remoinho de destruição neste mundo. Há muitas organizações de paz, mas todos os esforços levam à frustração e desalento. Porém o Senhor Jesus levantou o dedo profético e apontou um futuro de violência: “Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo…” Lucas 21:26.
Sempre houve guerras! Mas nunca com a intensidade com que hoje ocorrem. As guerras costumavam matar soldados, mas agora matam mulheres e crianças inocentes. David, um jovem pastor do Israel antigo, foi provavelmente o primeiro a usar mísseis. Provou que um braço forte, uma funda e algumas pedrinhas poderiam vencer um gigante couraçado de lança em punho, a alguns metros de distância. Mais tarde, os romanos construíram as catapultas e venceram muitas batalhas a mais famosa talvez seja aquela de Massada, perto do Mar Morto. Em que grandes pedras eram lançadas contra as portas e os muros da fortaleza. Na I Grande Guerra, canhões enormes disparavam projécteis a uma distância de 32.000 metros. Na II Guerra Mundial esta distância duplicou. Os Alemães tinham uma arma chamada Dora, que tinha um calibre de 80 mm. A cápsula pesava mais de 7 toneladas e conseguia atirar este projéctil a uma distância de 38 quilómetros e meio. Eram precisos 4.120 homens para manusearem esta arma.
Depois, vieram os mísseis V-2. de repente, os metros passaram a quilómetros. O ICBM de hoje “Mísseis Balísticos Intercontinentais, estão programados para atingir alvos que se encontram a milhares de quilómetros. Não há nenhum lugar no mundo que esteja fora do alcance das mortais ogivas atómicas. Recordo quando foi no Afeganistão, os soldados americanos lançavam bombas contra as grutas da Alcaeda, estas bombas perfuravam as montanhas, entravam nas galerias e explodiam. Impressionante!
Os submarinos americanos transportam 16 mísseis, cada um dos quais contendo 14 ogivas, cada uma delas, duas vezes mais poderosa do que a bomba que arrasou Hiroshima. O pastor Feyraben, contava a seguinte história: um jovem anjo, distinto, ao ser enviado a este mundo pela primeira vez, tinha como guia um velho-espírito; chegaram aos mares da Martinica, a meio de um longo dia de intensa luta entre as frotas de Rodney e de DeGrasse. Quando viu o tiroteio, o convés coberto de membros mutilados, os corpos mortos ou moribundos, e a destruição, virou-se zangado para o seu guia e disse: “Seu grande estúpido! Encarregaste-te de me conduzir à Terra e trouxeste-me para o inferno.”
“Não, senhor,” disse o guia, “não cometi nenhum erro: isto é realmente a Terra e estes são os homens. Os demónios não se tratam uns aos outros desta forma tão cruel; têm mais consciência daquilo que os homens chamam, inutilmente, bondade.”
Isto era a guerra em 1782. Mas desde então, o homem tem feito tudo o que está ao seu alcance para inventar engenhos mais eficazes para destruir o seu próximo. Sabem qual foi o orçamento para a Defesa, em Portugal? E nos Estados Unidos?
“G8 Procura blindagem antiterrorista” este era o título do artigo no Jornal de Noticias em 28 de Junho de 2002, dizia nessa altura o primeiro ministro do Canadá (a cimeira foi no Canadá) “Temos um acordo sobre a cooperação dos Estados do GI para a segurança nos transportes”, afirmou o primeiro-ministro canadiano, Jean Chrétien, sem fornecer pormenores, Chrétien indicou que, além da questão dos transportes, falaram “de produtos nucleares e químicos que podem provocar uma destruição maciça”, se caírem nas mãos dos terroristas, desinadamente para o fabrico de uma “bomba suja”. Os Estados Unidos comprometeram-se a consagrar 10 mil milhões de dólares ao programa de segurança, enquanto os outros países pareceiros do G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido) contribuirão no seu conjunto com mais 10 mil milhões de dólares, que visa, antes de mais, a evitar que o material das reservas russas de excedente de plutónio militar, caia nas mãos de um terrorista, para o fabrico de uma “bomba suja”.
A meio do artigo dizia-se: “produtos nucleares e químicos preocupam super-potências” e com razão, pois os cientistas russos auferem por mês 75 Euros, insuficientes para alimentar as suas famílias, muitos emigram para trabalhar na construção civil.

As armas maiores, mais sofisticadas e mais dispendiosas e os instrumentos de guerra concebidos pela mente humana estão, neste momento, a ser produzidos ou a ser projectados para, em breve, serem construídos. Em nenhuma área da Ciência trabalham os maiores cérebros, nenhuma outra indústria é mais rentável, que a das armas. Nesta era de destruição em massa, foram feitos esforços para introduzir uma época de paz. Têm sido feitas tentativas de desarmamento. Será que esta é a saída para a paz mundial? Se pudéssemos eliminar as armas nucleares dos arsenais das nações, mesmo assim haveria guerra. Ela seria feita com TNT. Se tirassem o TNT, seria substituído pela dinamite, pelos canhões e metralhadoras. A eliminação destes resultaria, provavelmente, em guerras humanas travadas com pistolas. Se conseguíssemos retirar todas as armas de fogo, os soldados voltariam ao tempo em que se lutava com espadas. Se tirassem as espadas, lutariam com paus. Se tirassem os paus, lutariam com os punhos. Se lhes cortassem os punhos, mesmo assim usariam os dentes e continuariam a lutar.
Outras das dores de parto mencionada refere-se aos terramotos: “Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terramotos, em vários lugares.” Mateus 24:7
(Ver informação sobre terramotos)

Há muitos outros sinais dados por Jesus. O aumento da criminalidade é outra das dores de parto de que a Bíblia fala: “E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” Mateus 24:12.
Paulo disse em II Timóteo 3:1 “Nos últimos dias, sobrevirão tempos trabalhosos.” Os tempos trabalhosos já chegaram. Há terror nas ruas. Assassinos esperam pelas suas vítimas na escuridão. Déspotas totalitários cruéis escravizam milhões, assassinando, atormentando e destruindo aqueles que odeiam.
O crime sempre existiu, mas nunca como no nosso tempo. (ver informação sobre este assunto)

Jesus descreve um mundo violento e imoral nos dias de Noé. E Jesus disse: “E, como foi nos dias de Noé, assim será, também, a vinda do Filho do homem” Mateus 24:37.
Certamente podemos ver o cumprimento desta profecia ao olharmos para a decadência das condições morais do mundo. As coisas hoje estão piores do que estavam nos tempos de Noé. Nos Estados Unidos da América, os departamentos de Saúde, Educação e Segurança Social do Governo chegaram à seguinte conclusão. Dizem que é mais seguro para uma criança de 12 anos estar na esquina duma das piores cidades americanas – Harlem, Las Vegas, Chicago Oriental – do que estar na sala dos alunos de uma escola secundária estatal. Só num ano houve 700.000 assaltos a professores em escolas secundárias oficiais, nos Estados Unidos, mas em Portugal, também conhecemos este fenómeno recente.
O suicídio na América do Norte tornou-se o assassino número dois no grupo etário dos 18 aos 24 anos. Numa altura em que a vida está no seu apogeu, os jovens gritam: “Parem o mundo, queremos sair!”
Os ginecologistas dizem que há um número elevadíssimo de histerectomias entre as raparigas com idades compreendidas entre os doze e os treze anos. Mesmo antes de florescerem para a adolescência e para a maternidade têm de se vender para sustentar o vício da droga. A fome é outro dos sinais que Jesus nos apresenta na Sua lista: “E haverá fomes, e pestes, e terramotos, em vários lugares.” Mateus 24:7
O livro de Tiago faz uma ligação deste sinal aos problemas de trabalho e crises financeiras. O livro do Apocalipse fala de uma crise financeira mundial que causará tremenda miséria no planeta Terra.
Diariamente somos confrontados com a quebra dos valores monetários e aumento das lutas entre capitalistas e trabalhadores. O sofrimento e a fome permanecem, embora pareça estranho, no meio da abundância. Existe o dilema de enormes quantidades de ouro em caves subterrâneas, e montanhas de batatas, toneladas de trigo, manteiga, ovos e outros alimentos a apodrecer, armazenados em contentores, enquanto milhões morrem à fome.
A maior parte de nós tem mais do que necessita para comer todos os dias. Viveríamos melhor se comêssemos menos. Perguntamo-nos a nós mesmos: “Que comeremos hoje à noite?” Mas, em algumas partes do mundo o chefe da casa pergunta: “A que membros da família posso eu hoje dar de comer?” Um homem em Calcutá diz: “Não há dinheiro ou comida que chegue para todos. Não posso dar leite ao meu filho de dois aos e ao meu pai diabético, de setenta e três anos. Um deles tem de passar sem ele e eu tenho de decidir. O bebé beberá o leite.”
Hoje, em pelo menos 32 países da Terra. 700 milhões enfrentam a fome neste preciso momento. Dez mil pessoas morrem de fome a cada semana na Ásia, na América Latina e em África. Daqui a um ano haverá milhões de outras bocas para alimentar. Até hoje, não há soluções práticas para combater esta marcha rumo a uma catástrofe mundial.
Cada minuto, o mundo ganha duas novas bocas para alimentar. A explosão populacional é tão crítica que a fome ameaça muitos países. Dois terços do mundo vão com fome para a cama todas as noites. Cada 7 segundos, alguém morre de fome. Podemos compreender o que Isaías queria dizer quando falava da terra: “…envelhecendo como os vestidos” Pensamos nós, planeta Terra, que virá a seguir?
Jesus disse: “E haverá em vários lugares grandes terramotos, e fomes e pestilências; haverá, também, coisas espantosas, e grandes sinais do céu.” Lucas 21:11
Meteoritos em chamas e outros espectáculos aparecem nos céus com maior frequência. Luzes azuis, laranjas e amarelas são vistas a atravessar os céus. Algumas têm a forma de charuto, outras a de um disco. Sinais na terra! Sinais nos céus! Jesus fala de sinais no sol, na lua e nas estrelas – e são os mesmos sinais que aparecem profetizados no segundo capítulo de Joel, no capítulo oito, em Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21 e Apocalipse 6. Para serem dados tantas vezes, devem ser muito importantes: “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro, como saco de cilício, e a terra tornou-se como sangue; E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.” Apocalipse 6:12-13.
O nosso tempo aqui está claramente definido. Estes acontecimentos, de acordo com Mateus 24, vêm depois de uma tribulação, a alta Idade Média. Este período acabou no fim do Século XVIII. É-nos dito que procuremos um terramoto por esta época. Chegou no tempo certo, no relógio de Deus, o terramoto de Lisboa de 1755. é chamado o Terramoto de Lisboa porque o epicentro foi em Lisboa, mas cobriu uma grande parte da Europa e algumas partes de África. Ainda se podem ver ruínas deste Terramoto, no Carmo.
O outro sinal de que aqui se fala é o escurecimento do dia. Já houve muitos dias carregados e cheios de nuvens ao longo da História. Essa Sexta-feira negra de Maio, de 1789 sobressai de todas elas. A escuridão começou em Connecticut, por volta das 10 horas, vinda de sudoeste. Dali avançou rapidamente em direcção ao norte, passando por vários estados. Cães, galinhas e pássaros viram que alguma coisa se passava fora do habitual. À tarde, muitas pessoas estavam completamente assustadas pensando que o dia do julgamento tinha chegado.
Na noite seguinte, as pessoas ficaram chocadas quando olharam para o céu e viram que a lua estava vermelha como o sangue. Um observador do acontecimento que estava em Nova Iorque, escreveu num dos jornais: “Parece-me que o próximo sinal deveria ser a queda das estrelas. Já vimos o dia escurecer e, embora eu não tenha visto, fui informado de que a lua parecia sangue na noite seguinte.”
Estava absolutamente certo. O sinal que se seguiu foi, de facto, a queda das estrelas. W. B. Fisher, astrónomo da Universidade de Howard, disse: “Na manhã do dia 13 de Novembro de 1833, o povo dos Estados Unidos foi acordado para ver as estrelas caírem.”
Um astrónomo francês, Flamarion, comparou a queda das estrelas à densidade de uma tempestade de neve. Na revista O Telescópio (The Telescope), Peter McMillman calculou que caíram entre 100.000 a 200.000 estrelas por hora. Os Índios a Ocidente do Canadá construíram um calendário ilustrado com os acontecimentos principais dos últimos anos. 1833 está registado como o ano em que as estrelas caíram. Os escravos americanos ficaram tão impressionados com o acontecimento que cantaram um espiritual que perdura até aos nossos dias: “Meu Senhor, que manhã, em que as estrelas começaram a cair” (My Lord, what a morning, when the stars begin to fall).
O sexto capítulo do Apocalipse diz que, a seguir, toda a ilha e montanha será deslocada dos seus lugares. Isto ainda não aconteceu. Os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes Suíços, a Serra da Estrela ainda lá estão. As Bermudas, as Canárias, a Madeira, os Açores ainda estão nos seus lugares.
A segunda vinda de Cristo é um acontecimento que não se encontra apenas mencionado na Bíblia. Se fosse mencionado apenas uma ou duas vezes, ou uma dúzia de vezes, ou cem vezes poderia haver uma desculpa para não falarmos dele. Mas aparece referido nas Escrituras 2.500 vezes. Deus porá um fim na dor, na luta e na angústia deste velho mundo. Para aqueles que estiverem preparados será o acontecimento mais feliz da história. Falando dos sinais Jesus disse: “Ora quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” Lucas 21:28.
Uma família tinha um grande relógio na sala de estar. Alguma coisa de errado aconteceu ao mecanismo. A menina contou as treze badaladas, à medida que o relógio as ia dando. Depois, correu para a mãe e disse:”Mamã, é mais tarde do que nunca”. (encontrar outra história para substituir esta). Amigos, é mais tarde do que nunca. Estamos na fronteira do futuro. Estamos no limiar de grandes e poderosos acontecimentos. É tão importante estamos preparados! Mas não podemos estar preparados se não estudarmos a Palavra de Deus.
Experiência: a viagem de avião entre São Vicente e o Sal. Eu e o meu colega, queríamos avisar, corremos para a cabina de pilotagem, falámos com o piloto. Mas não podíamos fazer nada. Podemos compreender como Deus se sente, Ele deu tantos sinais. Ele vê do Seu trono para onde caminha este Planeta, a catástrofe, estas profecias são gritos de Deus, oh, que o Espírito Santo leve este grito até ao seu coração, para dar direcção certa à sua vida, a direcção à Fronteira Eterna.

Pr. José Carlos Costa

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